Maio 03, 2025
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Imprensa

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O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, composto por representantes do banco e das empregadas e empregados, retoma as negociações sobre o plano de saúde nesta terça-feira (30). As negociações estavam paradas desde a aprovação do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trata especificamente do Saúde Caixa.

“Temos diversas questões a serem tratadas, entre elas, a instalação das gerências e das representações regionais de Pessoas (Gipes e Repes) e dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamento, que podem contribuir com a melhoria da qualidade de atendimento do plano, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros do país, onde há uma carência muito grande de algumas especialidades médicas credenciadas no plano”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi pelos colegas de trabalho no banco.

A reunião começa às 16h e será realizada na modalidade remota, por meio de uma plataforma digital de reuniões e videoconferências.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados do banco. A determinação do repasse dos dados está estabelecida na cláusula 3ª do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, celebrado no final de 2023.

O Parágrafo Quarto da Cláusula Terceira do acordo diz que:

“A Caixa apresentará ao GT Saúde CAIXA os dados primários para avaliação do plano trimestralmente, incluindo: base de beneficiários, base de prestadores, base de despesas assistenciais, base de receitas de participantes e base de receitas Caixa, além da posição consolidada dos fundos de reservas, quantidade de beneficiários e prestadores credenciados do plano, idade média, quantidade de procedimentos efetuados, percentual de inadimplência, relação trimestral de credenciamento e descredenciamento dos prestadores, nos moldes dos dados fornecidos para empresa de Consultoria Atuarial contratada pela Caixa, dentre outros, observadas a legislação vigente e as diretrizes contidas na Lei Geral de Proteção de Dados.”

No ofício, a Contraf-CUT também solicita informações sobre a previsão do início das atividades das Gerências Regionais de Pessoas (Gipes) e das Representações Regionais de Pessoas (Repes), assim como a instalação dos comitês regionais de credenciamentos e descredenciamentos.

Desde janeiro estamos cobrando a recriação das estruturas regionais, conforme definido nas negociações do acordo do Saúde Caixa e, agora, com o término do primeiro trimestre do ano, estamos incluindo a cobrança dos dados trimestrais, conforme previsto no nosso acordo coletivo”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, conhecidas por seus colegas de trabalho no banco como Fabi.

“As estruturas regionais de Pessoas são fundamentais para garantirmos a qualidade do atendimento, com a resolução dos problemas dos usuários e credenciados, além do credenciamento de profissionais de certas especialidades e unidades de atendimento de saúde, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos do país, mas também para o acompanhamento dos custos e viabilidade do plano para todos os empregados”, completou.

Leia a íntegra do ofício.

Fonte: Contraf-CUT

 

Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade. O grupo reúne associados da entidade que já fazem parte ou já tiveram experiência na gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), com novos candidatos.

“Agradecemos todas as associadas e todos os associados que participaram desta eleição, independentemente do voto. Nós vamos continuar atuando pelos interesses das trabalhadoras e trabalhadores do BB, da ativa e aposentados, progredindo na gestão e na segurança da Previ. Nossa gestão continuará buscando a proximidade e olhar dos associados e associadas, olhar que trouxe a Previ em segurança nesses seus 120 anos”, declarou o diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, membro da Chapa 1, portanto reeleito ao cargo.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, avaliou que o resultado do pleito mostra que os associados da Previ “votaram pela continuidade da gestão que vem sendo feita nos últimos anos”. Ela ainda lembrou que também é uma vitória a participação dos trabalhadores do BB no processo eleitoral, em si, com a escolha de seus representantes nas diretorias e conselhos.

“O modelo de gestão da Previ é referência para outras entidades do sistema de previdência complementar fechado, por causa da paridade na gestão, ou seja, parte dos diretores e conselheiros são indicados pelo patrocinador e a outra parte pelos associados e associadas. É esta paridade que mantém a Previ segura, porque os representados têm voz nas decisões administrativas, para garantir os seus interesses dentro da entidade”, concluiu.

Veja abaixo os dados da votação

54.512 votos para Chapa 1 (51,77%)
38,679 votos para Chapa 2 (36,73%)
4.847 branco (4,6%)
7.268 nulos (6,9%)

Clique aqui para ver o resultado o site oficial Eleições Previ 2024.

Fonte: Contraf-CUT

O segundo dia do 4º Seminário Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) começou, na quarta-feira (24), com as reflexões sobre contribuição assistencial da procuradora Priscila Moreto de Paula, vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Liberdade Sindical (Conalis) do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Priscila explicou que o empregador não pode interferir, muito menos impedir a relação do trabalhador com o sindicato e que, caso isso ocorra, se configura em prática antissindical e informou que, em maio, o MPT vai lançar uma cartilha de “Combate aos atos antissindicais – Recusa à negociação coletiva prejudica a saúde social” e, mais pra frente, uma publicação em quadrinhos sobre o mesmo tema.

Contribuição assistencial

“Em relação à contribuição assistencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou o entendimento de que é Constitucional, desde que assegurado o direito de oposição em assembleia”, lembrou a procuradora. “Nós, do MPT, entendemos que não é um direito, mas um exercício da oposição. E trazemos um outro elemento, que é inclusão dos não-filiados ao sindicato na definição sobre a contribuição assistencial”, disse. “Ou seja, os editais de convocação das assembleias têm que ser direcionados para toda a categoria, deixando claro que a definição da contribuição assistencial será um dos pontos de pauta”, explicou, ao acrescentar que o MPT vai editar uma nota técnica com as diretrizes a serem seguidas.

O advogado Jefferson Oliveira, assessor Jurídico da Contraf-CUT, lembrou que em 2018, quando a cláusula de contribuição negocial foi incluída da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, a Contraf-CUT enviou uma circular jurídica para todas as entidades que fazem parte do Comando Nacional dando as orientações para a realização das assembleias para a aprovação da contribuição assistencial/negocial por toda a categoria, filiados ou não, de cada base sindical.

Pauta de reivindicações

A segunda mesa de debates do dia debateu sobre a pauta unificada de reivindicações da categoria e a atualização técnico-jurídica da minuta, com contribuições dos advogados Jefferson Oliveira e Lucia Noronha, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Lúcia Noronha abriu as reflexões explicando que a entrega da pauta de reivindicações da categoria à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é o primeiro passo das negociações. “Hoje a minuta de reivindicações tem 133 artigos, separados em cinco blocos: remuneração, emprego, igualdade de oportunidade, liberdade sindical e disposições gerais”.

Alterações

A assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo ressaltou, porém, que apesar de ser referência para outras categorias, a minuta de reivindicações dos bancários precisa passar por algumas alterações e atualizações.

Um dos acréscimos é com relação à jornada semanal de quatro dias. “Mas, enquanto estamos reivindicando a jornada de quatro dias semanais, existem projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que tratam da liberação do funcionamento dos bancos comerciais e da Caixa (Econômica Federal) aos sábados. Além disso, qualquer medida provisória enviada ao Congresso pelo governo anterior, tinha, ou era incluído um artigo liberando a abertura dos bancos e da Caixa aos sábados, domingos e feriados. Essa proposta continua viva e em tramitação no Congresso”.

Outra alteração necessária é com relação à isonomia salarial entre homens e mulheres. “Comemoramos no ano passado a promulgação da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres. Só que a oposição quer revogar essa lei. Para nos resguardar contra essa tentativa de revogação, precisamos pensar o que é mais importante na lei para colocarmos na nossa convenção coletiva”, orientou a advogada.

Lúcia também falou sobre o imposto de renda da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), defendendo que seja dado o mesmo tratamento dado às distribuições de lucros e dividendos aos sócios de empresas, que hoje têm isenção de impostos. “É mais justo com os trabalhadores, que recebem PLR (tributada) e não dividendos (isentos)”, defendeu.

Outros pontos que merecem revisão tratam de:

  • Estabilidade e dispensa imotivada;
  • Terceirização e reconhecimento de vínculo empregatício;
  • As influências das mudanças tecnológicas no fechamento de agências, adoecimento da categoria;
  • Definição e cobrança de metas;
  • Disparidade salarial entre altos cargos e a base da pirâmide salarial.

Teletrabalho

Lúcia destacou ainda a trajetória que levou à conquista da categoria de artigos na CCCT relacionados ao teletrabalho.

“Começamos a discutir a regulamentação do teletrabalho por causa da pandemia, em 2020. Na ocasião tínhamos, na legislação brasileira, poucos instrumentos, dois ou três artigos da CLT, que haviam sido incorporados pela Reforma Trabalhistas. Além de poucos, eram muito ruins. Então, como referência, pesquisamos as legislações estrangeiras, portuguesa e espanhola. E trouxemos, para a nossa convenção, muito da legislação portuguesa, porque atendia bem ao que os bancários tinham respondido na pesquisa sobre teletrabalho, feita pelo DIEESE. Agora, temos que ampliar o rol de direitos, que servem hoje como referência para outras categorias”, defendeu a advogada. “Seguimos ainda atuando na questão do assédio moral e sexual. Temos uma cartilha maravilhosa, que acho que também vai passar a ser referência para outras categorias”, completou.

Revisão da minuta

O advogado da Contraf-CUT, Jefferson Oliveira, encerrou a última mesa de debates do seminário explicando que é preciso fazer uma revisão técnica da minuta de reivindicações, e que, nesta tarefa, as assessorias jurídicas das entidades sindicais têm um papel fundamental.

“É o objetivo do seminário. Mas uma revisão do ponto de vista técnico, implica melhorar redação, dar uma nova disposição ao texto para melhorar a compreensão, relacionar a minuta com a legislação e as jurisprudências específicas. E não conseguiremos fazer isso aqui. Por isso, peço que vocês levem esta tarefa como uma ‘lição de casa’ e nos mandem suas contribuições técnicas para o e-mail que será constituído especificamente para esta finalidade e será divulgado para todas as entidades”, disse.

 

Balanço do evento

O 4º Seminário Jurídico da Contraf-CUT contou com 98 representantes de sindicatos das 11 federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, tanto secretários das entidades, quanto suas assessorias jurídicas.

No encontro, a presidenta e o assessor jurídico da Contraf-CUT, Juvandia Moreira e Lourival Rodrigues, respectivamente, entregaram à procuradora Priscila Moreto de Paula os exemplares das cartilhas “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”.

Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher, lançado em 2023 e conquista das bancárias, na luta contra o assédio no ambiente de trabalho e na sociedade.

Para Juvandia Moreira, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, o seminário “referendou o acerto das políticas orientadas pela entidade, em um momento extremamente nocivo, diante das mudanças inauguradas com a reforma trabalhista, a partir de 2017”, pontuou.

Lourival Rodrigues, complementou a análise, ao concluir que “o seminário representou esforço da Secretaria Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT em garantir a unidade de atuação dos sindicatos frente aos desafios das mudanças pós reforma trabalhista”.

Fonte: Contraf-CUT

 

Se você está fazendo o curso preparatório para o concurso da Caixa, oferecido pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Brasília, fique atento que, em maio, mês de realização das provas, as atividades tira-dúvidas serão intensificadas.

Conforme edital divulgado pela Caixa o certame está agendado para 26 de maio (domingo). Na reta final de preparação, os concurseiros vão contar com aulas ao vivo e simulados.

O conteúdo do curso preparatório está baseado no último concurso da Caixa e em concursos da área bancária realizados nos dois últimos anos. O material utilizado é da X5 Educação e foi desenvolvido por uma equipe de professores da própria Caixa, com temas relacionados à matemática básica e financeira, conhecimentos básicos, redação, legislação específica, marketing, vendas, dentre outros.

Se liga no calendário de tira-dúvidas de maio!

02/05 (quinta-feira)- Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação
04/05 (sábado)- Simulado
06/05 (segunda) e 08/05 (quarta)- Língua portuguesa e Conhecimentos e Comportamentos Digitais
11/05 (sábado)- Simulado
13/05 (segunda) e 15/05 (quarta)- Atendimento Bancário
20/05 (segunda) e 22/05 (quarta)- Como fazer a prova e revisão de véspera
25/05 (sábado)- Simulado

Fonte: Fenae

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, nesta quarta-feira (24), em São Paulo, para debater emprego, fechamento de agências, realocação e distribuição de funcionários e punições referentes à falta de certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O banco apresentou o levantamento do primeiro trimestre de 2024, quando 2.655 trabalhadores foram contratados e 1.861 demitidos. O movimento sindical aponta que as demissões são gerais, mas as contratações estão muito concentradas na área de Tecnologia da Informação (TI). Entre os desligados não estão contabilizados os trabalhadores que pediram demissão.

“A terceirização é outro problema. O banco está passando por um processo que precisa parar. É muito prejudicial aos trabalhadores, pois eles são demitidos e recontratados por outras empresas com salários e benefícios inferiores”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fechamento de agências

O Itaú informou também os números de fechamento de agências. De janeiro a maio de 2024, 127 agências serão encerradas. Dessas, 90 já foram fechadas e 37 estão em processo. Dos trabalhadores contidos neste universo (1.775), 93% foram realocados, 1% pediu demissão e 6% foram demitidos. “É inadmissível termos um número tão alarmante em tão pouco tempo”, indignou-se Jair, ao relatar que questionou os critérios de escolha das agências fechadas. “Eles explicaram que todas as agências pagam suas próprias despesas, e a partir daí é feita a avaliação”, revelou.

Para ele, é preciso ser revisto este método, pois é prejudicial à sociedade e aos trabalhadores. “Uma agência num município do Rio de Janeiro, na divisa com Espírito Santo, por exemplo, está sendo fechada e a população vai ter que percorrer quase 100 quilômetros para ter um serviço bancário. Os funcionários realocados também terão um aumento absurdo no tempo de deslocamento”, completou.

Anbima

O movimento sindical cobrou a revisão das penalidades que estão sendo impostas para os trabalhadores que não conseguiram os certificados necessários. “Apenas cerca de 5% dos funcionários do Itaú não têm a certificação, o que é baixo. Por isso, o banco poderia ajudar mais neste processo”, orientou. “O banco cobra que todos tenham certificado, mas têm muitos funcionários que já os tem e não possuem a carteira comercial”, finalizou. O tema será aprofundado nos próximos encontros.

GERA

O movimento sindical se comprometeu a apresentar uma proposta de mudanças para o banco no programa de remuneração GERA na próxima reunião, marcada para 5 de junho.

Pelo sexto ano consecutivo, a CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública realizarão um ato político nacional unificado no dia 1º de Maio. As centrais sindicais prometem realizar um dia de celebração e reflexão sobre o tema “Por um Brasil mais justo”.

Neste ano, a atividade será no estacionamento Oeste do estádio do Corinthians, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, com transmissão pelo canal no Youtube e redes sociais das centrais sindicais. A presença do presidente Lula no ato está confirmada.

“Por um Brasil mais justo, convido não apenas as bancárias e bancários, mas toda a classe trabalhadora a participar das atividades deste 1º de Maio e cobrar a redução da taxa básica de juros, emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, a valorização dos serviços e das servidoras e servidores públicos, além de igualdade salarial para quem realiza o mesmo trabalho e aposentadoria digna para quem tanto trabalhou para ajudar o país”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, ao mencionar os debates que são propostos pelas centrais sindicais.

Juvandia ressalta que os temas em debate estão conectados e se somam à luta por justiça no país. “Por exemplo, o Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais de todo o mundo. Isso prejudica a economia, aumenta o endividamento das famílias e do Estado e freia a geração de empregos. Só os bancos e os especuladores financeiros ganham com as altas taxas de juros. Toda a sociedade é prejudicada”, disse.

Celebração e reflexão

O ato unificado do 1º de Maio terá dois momentos: a partir das 10h acontecem as falas de lideranças sindicais, representantes do movimento popular, entidades da sociedade civil, parlamentares, lideranças partidárias, ministros e autoridades do Governo Federal.

Após o ato político, começa o “Festival Cultura e Direitos”, com apresentações artísticas e musicais, entre elas: Paula Lima, Quesito Melodia, Afonsinho BV, Pagode dos Meninos, Trio da Lua; Na trilha do Xaxado, Taty Dantas, Dexter, Roger Deff, Bateria Show da Gaviões da Fiel, Afro-X, Arnaldo Tiffu, Almirzinho, Arlindinho, Ivo Meirelles e Doce Encontro.

Ao longo do dia, serão realizadas ações de cidadania voltadas à saúde, orientação jurídica, segurança alimentar, meio ambiente e direitos humanos. Também haverá área para recreação infantil.

Serviço

  • O acesso será pelo portão do estacionamento Oeste;
  • O público passará por pórticos com detectores de metais e revista em bolsas e mochilas;
  • Será proibida a entrada de ambulantes no espaço reservado ao público;
  • Será proibida a entrada de objetos cortantes, perfurantes, rígidos, fogos de artifício, latas, garrafas (inclusive plásticas);
  • As bebidas vendidas serão servidas diretamente em copos (assim como é feito em estádios de futebol);
  • Não será permitida bebida alcoólica dentro do estacionamento.

Fonte: Contraf-CUT

Os representantes dos trabalhadores se reuniram com os representantes do Banco Itaú, na manhã desta quarta-feira (24), para discutir a elaboração de uma cartilha que ofereça orientações aos trabalhadores que precisam se afastar por motivos de doença ou acidente de trabalho.

A proposta, que também está em análise da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), visa auxiliar os trabalhadores que se sentem desorientados durante o período de afastamento em relação ao banco e ao INSS.

Durante a reunião, o banco acolheu as reivindicações dos trabalhadores e apresentou um projeto elaborado a partir das discussões do Grupo de Trabalho (GT). Além disso, foi apresentado um novo projeto destinado às mulheres que retornam da licença maternidade, o qual propõe uma jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. Também foi discutido um novo programa denominado Recomece.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a importância não só da criação da cartilha de orientações, mas também da necessidade de corrigir problemas encontrados no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante o afastamento, e aprimorar o acompanhamento dos funcionários que retornam de afastamentos causados por assédio.

“A prevenção é crucial, mas diante da diversidade de fatores que levam ao adoecimento e ao afastamento, a construção de instrumentos de orientação e esclarecimento nos contracheques se torna urgente”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde do Itaú.

Rosangela Lorenzetti, representante da Fetec-SP, destacou que “os avanços nas discussões só foram possíveis devido à receptividade do banco às demandas apresentadas pelo GT Saúde”.

Uma nova reunião está agendada de forma virtual, com a proposta de finalizar a cartilha até o dia 05 de junho.

Fonte: Contraf-CUT

Roberto Domingos, Coordenador de Administração e Finanças do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, está participando, nos dias 23 e 24 de abril, do 4º Seminário Jurídico Nacional, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, com a presença de representantes de sindicatos de 11 federações.

O objetivo do seminário é aprofundar a discussão sobre questões de interesse das categorias bancária e financiária.

“Cumprindo uma das etapas organizativas da Campanha Nacional dos Bancários, com abordagem de temas relevantes para categoria, como o teletrabalho. E sabendo da dificuldade das negociações com os banqueiros, devido a correlação de forças. Precisamos nos mobilizar, organizar e negociar. Mas sempre otimista em relação ao processo, mantendo e avançando em relação aos nossos diretos.”, declarou Roberto.

Além de Roberto Domingos, pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), estão participando: Nilton Damião Esperança (Presidente), Joanderson Gomes (Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas) e José Renato (representante na Comissão de Organização dos Empregados do Itaú).

Nilton Damião destacou a importância do seminário e das discussões sobre a pandemia, “Isso mostra a importância de termos discutido e termos implementado, nos bancos, o Teletrabalho e falado sobe a reforma trabalhista. Temos que voltar a discutir o modelo atual do Teletrabalho, que ainda existe, e prestar atenção desse impacto na categoria bancária.”

O evento, realizado de forma presencial, no auditório da sede da Contraf-CUT, em São Paulo, conta com 98 dirigentes sindicais e assessores da área jurídica dos sindicatos filiados, ou que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários.

“Muito importante esse seminário. E temos que levar para mesa de negociação a cobrança aos bancos. Falam muito em segurança jurídica mas, no entanto, tomam atitudes totalmente discutíveis como, por exemplo, o fechamento de agências sem uma prévia negociação com o movimento sindical, já que possuímos uma convenção coletiva. Demitem dirigentes sindicais, transferem de base, colocam funcionários para trabalharem nas ruas, retiram portas de segurança e vigilantes, ou seja, tomam várias atitudes unilaterais, sem consulta. Temos que ser firmes na mesa de negociação.”, finalizou Nilton Damião.

CADERNO SOBRE TELETRABALHO

A Contraf-CUT também lançou, durante o 4º Seminário Jurídico Nacional, o caderno “Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária”.

A publicação reúne todas as informações a respeito do trabalho à distância, como direitos conquistados pelos bancários na Campanha Nacional de 2022, cuidados com a saúde, convivência entre as pessoas na residência, controle de jornada e respeito à desconexão, entre tantas outras.

O processo que levou até a construção da cartilha começou a partir de duas amplas pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do movimento sindical bancário.

Acesse aqui o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária.

*com informações da Contraf-CUT e da Fetraf RJ/ES

A Pesquisa do Emprego Bancário (PEB) referente ao primeiro bimestre de 2024, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), aponta uma eliminação de 4.171 postos de trabalho bancário no acumulado dos últimos 12 meses.

Na análise dos dados dos dois primeiros meses de 2024, verifica-se uma abertura de 1.074 postos de trabalho. “O resultado positivo no bimestre é explicado por conta da convocação de aprovados em concurso do Banco do Brasil”, alertou o economista Gustavo Cavarzan, do Dieese. “Basta ver que a ampliação de vagas no período está associada, particularmente, à criação de vagas de ‘escriturário’. Se desconsiderarmos esta movimentação extraordinária, o saldo seria de 543 postos de trabalho a menos neste período”, explicou.

O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, também ressalta o risco da análise de aumento pontual de postos de trabalho bancário.

“A redução de postos de trabalho nos bancos já é uma constante. Em 2023, houve um pequeno aumento apenas no mês de outubro. Em todos os demais, houve redução. Então, apesar da recuperação econômica em andamento no país, e dos repetidos aumentos nos lucros dos bancos, é um erro achar que está havendo crescimento de postos de trabalho bancário”, observou.

Realidade oposta

Mas, ao se analisar o saldo do emprego bancário no ramo financeiro, do qual o setor bancário faz parte, verifica-se uma realidade oposta. Mesmo com o setor bancário puxando o número de vagas para baixo, nos últimos 12 meses, foram criados 20,5 mil postos de trabalho no ramo financeiro, uma média de criação de 1,7 mil postos/mês, com destaque para as cooperativas de crédito e os securitários, que juntos criaram 16,3 mil postos de trabalho no período.

O saldo no primeiro bimestre de 2024, excluindo a categoria bancária, foi de 4.764 postos de trabalho, quase seis vezes mais do que no mesmo período de 2023, novamente com destaque para o crédito cooperativo (+1.949 vagas), que desta vez é acompanhado pelos planos de saúde (+1.062 vagas).

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT