Maio 03, 2025
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Através da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense - juntamente com os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região - realizou uma doação de R$ 14.000 (quatorze mil reais) para o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está mobilizado em ajudar todas as pessoas afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

A doação ocorreu durante a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada no último sábado (18/5), em Guarapari (ES).

Entre as principais ações, estão a distribuição de água, remédios, alimentos, roupas, itens de higiene, material de limpeza, colchões, cobertores e o funcionamento da cozinha solidária. Além, claro, de todo o suporte aos bancários e bancárias que tiverem suas vidas afetadas com a tragédia.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a Chave Pix 51920044245.

Começa nesta terça-feira (21) o período de votação popular dos cinco finalistas do 1º Festival de Música Contraf-CUT. Para conhecer os trabalhos e escolher o melhor acesse o link https://festival-musica-contraf.votabem.com.br/. Mas atenção! A votação começa a partir das 20h de hoje e vai até o meio-dia de 28 de maio. Cada pessoa poderá uma única vez.

Na fase anterior do concurso, entre 13 e 19 de maio, o júri técnico selecionou os finalistas que vão concorrer aos prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil, R$ 1 mil, no caso do primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e R$ 500 para o quarto e quinto colocados.

“Não foi fácil, para o júri técnico, escolher os cinco finalistas dos 41 inscritos, porque recebemos trabalhos muito bons. Alguns, infelizmente, ficaram de fora apenas porque desrespeitaram regras do regulamento. Mas podemos dizer que foi muito importante a participação de todos e todas”, destaca o secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Damarindo.

O resultado final será anunciado durante live no dia 29, às 19h, veiculada no canal do YouTube da Contraf-CUT e com a participação dos finalistas. A organização do festival conta com a participação do produtor musical Rogério Boechat, que também fará a apresentação da live dos premiados.

“Além do Rogério, agradecemos a todos os sindicatos e federações na divulgação do festival, criado para valorização e o incentivo da cultura no meio dos trabalhadores do ramo financeiro”, pontua Damarindo.

Veja a seguir a lista das músicas que agora concorrem na votação popular:

Abra-te – Mano Dáblio, do Sindicato dos Bancários de Brasília

Entre as Sombras e a Luz – Piva, do Sindicato dos Bancários de Brasília

Era Saudade – Vanessa Pinheiro, do Sindicato dos Bancários de Brasília

As Flores que Eu Reguei – Baião de 3, do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região

Jurema – Sylvio Rosa, do Sindicato dos Bancários de BH e Região 

Conheça o júri técnico:

Raquel de Souza Nascimento, que tem formação no Conservatório Musical N. Sra. de Fátima, São Paulo, com habilitação em piano e flauta. Atualmente, Raquel está finalizando licenciatura em música.

Jackson Evaristo Guedes de Lima, que é bacharel em regência e composição pela Unesp. Atualmente é coordenador e professor do Núcleo de Consciência Negra da USP.

Jesum Biasin, com 37 anos de carreira como pesquisador, intérprete, ator e professor de percussão popular, baseado em vários estilos, desde música popular brasileira, até latina, afro-brasileira, jazz, rock, funk e reggae.

Fonte: Contraf-CUT

A cartilha “Atos Antissindicais. O que fazer?”, publicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) é uma excelente ferramenta de prevenção e combate às ações de empregadores e tomadores de serviços, sejam da iniciativa privada, ou de empresas públicas que visem dificultar, ou impedir a organização dos trabalhadores, o direito à sindicalização e a negociação coletiva. Esta é a opinião do secretário de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Lourival Rodrigues.

“Essa cartilha é de grande importância, pois, muitas vezes, os trabalhadores não sabem o que é um ato antissindical. E como é um material didático, de fácil leitura e que dá para ser distribuído massivamente para todos os trabalhadores, podendo, inclusive, ser afixado nos quadros de avisos, vai ser de grande ajuda para o esclarecimento e o combate destas práticas irregulares cometidas pelos empregadores”, disse o dirigente da Contraf-CUT.

O material foi idealizado pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis) do MPT para servir como orientação para que se combata as condutas antissindicais dentro de empresas e instituições públicas.

“Queremos esclarecer conceitos; conscientizar quanto as condutas ilícitas; orientar como proceder diante de uma conduta antissindical; e por fim, explicar as consequências desta prática”, afirmou a coordenadora nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social, Viviann Brito Mattos, em nota publicada no site do MPT.

“As orientações da Conalis podem ajudar os sindicatos na mobilização das trabalhadoras e trabalhadores contra os atos antissindicais e inibir as ações que, muitas vezes, dificultam a sindicalização. Ou seja, a cartilha é muito boa para os trabalhadores e para o movimento sindical de forma geral”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Em seu material, o MPT alerta para diversas irregularidades que podem ser cometidas pelos empregadores, como punições e demissões de participantes de greve; bloqueio de acesso do sindicato à sede da empresa; perseguição contra dirigentes sindicais; discriminação com filiados; e criação de obstáculos para assembleias.

A cartilha também orienta sobre formas de provar as práticas e informa quais as possíveis consequências para quem pratica tais atos.

Para ler e baixar o arquivo (PDF) da cartilha, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

A Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas do Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (20), ampliação das medidas do pacote emergencial para as trabalhadoras e trabalhadores gaúchos, e seus dependentes, atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul.

As novas medidas anunciadas para os trabalhadores são:

1. Auxílio-moradia de até R$ 2.750 por mês, considerando prazo de 90 dias, aos trabalhadores que estejam impedidos de permanecer em suas casas em decorrência da calamidade pública;
2. Prioridade da telemedicina da Cassi aos participantes do Rio Grande do Sul, especialmente àqueles em situação delicada de saúde, que estejam em home care, tenham mais de 60 anos ou realizem tratamento oncológico, por exemplo;
3. Atendimento psicológico prioritário e ativo pelos psicólogos da Cassi também aos funcionários do RS. Essa medida inclui a parceria com a Wellz, para atendimento psicológico por três meses para até dois dependentes maiores de 18 anos;
4. Distribuição de 1.000 pontos no Conexão para todos os prefixos do RS, garantindo o recebimento da PLR integral aos colegas;
5. Suspensão do débito das parcelas de operações de CDC por dois meses, a partir do dia 20 de maio, aos residentes nos municípios em estado de emergência e/ou calamidade. A solução será automática, mas as pessoas que optarem por manter a operação atual, sem a suspensão dos débitos, poderão comunicar o banco;
6. Carência de até 180 dias para pagamento da primeira parcela na renovação e contratação de CDC salário dos funcionários da ativa e aposentados;
7. Previ: a entidade oferece aos participantes do RS a possibilidade de suspender as parcelas de contratos de Empréstimo Simples (ES), vigentes em 30 de abril, nas modalidades ES Rotativo e ES Finimob;
8. Programa Certificação de Negócios: Em relação às certificações de investimentos (CPA 10, CPA 20 e CEA), dos funcionários do Rio Grande do Sul, a Anbima prorrogou automaticamente o prazo de vencimento previsto entre 6 de maio e 6 de setembro para 6 de outubro.

“Entendemos que essas medidas, somadas às que foram anunciadas na semana passada, dão um conjunto importante de ferramentas neste momento de extrema gravidade que colegas gaúchos estão enfrentando. Como movimento sindical, estamos acompanhando de perto a situação de todos”, destaca a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Clique aqui para ver as medidas anunciadas na semana passada.

Quando o BB anunciou as primeiras medidas, o movimento sindical fez um balanço positivo, mas alertou que outras ações seriam necessárias.

“Desde o início, avaliamos que o banco demonstrou boa vontade, para auxiliar os trabalhadores. De pronto, destacamos que seria necessário, entretanto, outras medidas, levando em consideração perdas irreparáveis que sofremos, não apenas materiais, mas também psicológicas. O auxílio-moradia e a garantia da PLR, por exemplo, acrescentados agora no conjunto de medidas, são extremamente necessários aos funcionários”, acrescentou Priscila Aguirres, representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB.

Além dessas novas medidas, o BB anunciou que 17 equipes da Rede Gepes estão mobilizadas para auxiliar os trabalhadores e orientar os que são gestores. As linhas telefônicas disponibilizadas são: 61 4003-5291 (capitais), 0800 88 15291 (outras regiões), além do WhatsApp BB Funci.

Ações voluntárias

O banco também está ajudando na divulgação dos canais de doação, entre eles o PIX Solidário RS (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), organizado pelos trabalhadores em solidariedade aos colegas, sejam funcionários ou terceirizados. As doações para este pix serão aceitas até sexta-feira, dia 24 de maio. A conta está em nome de Nádia Brugnara Soares, gerente geral da Gepes Rio Grande do Sul.

Outra chave pix também divulgada é a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br, criada pelo BB e pela Fundação BB.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira (20), o Comitê de Crise, formado por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), além de membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se reuniu pela quarta vez para avaliar a situação das enchentes que assolam a região. A reunião foi realizada em formato digital.

Os representantes dos bancários destacaram a necessidade de manter medidas de acolhimento aos trabalhadores afetados, apesar do recuo das águas em algumas áreas. Entre as medidas estão o abono dos dias de trabalho para aqueles impossibilitados de comparecer, a não abertura de agências sem água ou luz, a suspensão de metas e a garantia de auxílio moradia até que os bancários possam retornar às suas casas.

Os bancos, por sua vez, apresentaram um panorama das ações implementadas, informando que aproximadamente 150 agências permanecem fechadas e que há dificuldades logísticas na entrega de numerário. Contudo, destacaram que a situação está em processo de melhora. Também foi manifestada a preocupação com o aumento do fluxo de acesso às agências e com os potenciais problemas de saúde decorrentes do contato com as águas contaminadas.

A dificuldade de mapear precisamente os impactos sobre os bancários foi ressaltada, uma vez que o acesso às moradias depende do recuo das águas. Os bancos estão oferecendo atendimento médico e psicológico, cientes das possíveis complicações de saúde entre os funcionários.

Os representantes sindicais enfatizaram a importância de avançar nas medidas de reconstrução, garantindo auxílio moradia, especialmente em casos em que a volta para casa dependerá de reformas significativas ou da necessidade de mudança de imóvel. A redução da pressão por metas até a normalização da situação econômica foi solicitada, assim como o apoio na limpeza das moradias, com a disponibilização de materiais de limpeza, EPIs, e a reposição de móveis e eletrodomésticos.

A comunicação com os bancários atingidos foi apontada como essencial. O movimento sindical reivindicou que os bancos informem os trabalhadores sobre as medidas em curso e os canais de contato com as entidades sindicais.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a entidade está “atenta e solidária aos bancários neste momento difícil. Os sindicatos estão organizados para ajudar quem precisa. Qualquer dificuldade, não vacile, entre em contato com teu sindicato.”

Uma nova reunião do Comitê de Crise está agendada para a próxima semana, com o objetivo de dar continuidade às discussões e avaliar os progressos das medidas implementadas.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG), a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) e a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE) realizaram, de sexta-feira (17) a domingo (19), suas conferências estaduais e interestaduais para definir as prioridades de suas bases a serem debatidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de cada banco, que acontecerá de 4 a 6 de junho, e na 26ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá nos dias 7 a 9 de junho, ambas em São Paulo.

Bahia e Sergipe

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Após dois dias de debates (18 e 19/5), as delegadas e delegados da 26ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe aprovaram, no domingo (19/5), as propostas de reivindicações da categoria nestes estados para a campanha salarial 2024 a serem debatidas em âmbito nacional. A plenária elegeu também os 31 delegados e delegadas que representarão a Bahia e Sergipe na Conferência Nacional.

“Fizemos um debate importante sobre a conjuntura nacional e internacional e, entre outras questões que têm relação direta com os bancários, falamos sobre o adoecimento, as pressões por metas a insegurança da categoria com a relação do desemprego”, disse o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.

Leia mais: 26ª Conferência Bahia e Sergipe define prioridades da campanha 2024

Minas Gerais

Após os debates promovidos na sexta-feira (17) e sábado (18), as delegadas e delegados da 26ª Conferência Estadual dos Bancários de Minas Gerais elencou as propostas do estado a serem debatidas em âmbito nacional. Os debates, que contaram com a participação da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, perpassaram por temas como aumento real, menos metas e o combate aos abusos e precarizações possibilitadas pelo ambiente digital.

Leia mais: Bancários mineiros articulam propostas

Rio e Espírito Santo

Bancários e bancárias do Estado do Rio de Janeiro aprovaram a minuta de reivindicações que serão debatidas na Conferência Nacional, de 7 a 9 de junho, em São Paulo

Também na sexta-feira (17) e sábado (18), ocorreram as conferências da Federa-RJ e Fetraf-RJ/ES.

Nas bases do estado do Rio de Janeiro filiadas à Federa-RJ, as bancárias e bancários, além da pauta de reivindicações e sugestões de estratégias para a campanha salarial que serão levadas à Conferência Nacional, foram aprovadas moções de solidariedade ao povo gaúcho e para a importância de mais responsabilidade com a questão ambiental; de repúdio a posição do ministro da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, que criticou o projeto que inclui o marinheiro João Cândido, líder da revolta da chibata, contra castigos e exploração do trabalho na força militar; e em repúdio ao banco Santander, que entrou com ação judicial contra um dirigente sindical bancário de Campos, no Norte Fluminense, por sua luta e trabalho em defesa da categoria.

“Estamos construindo mais uma campanha nacional da categoria e, com unidade, queremos debater com a sociedade questões sobre a organização dos trabalhadores, no nosso caso, do ramo financeiro”, afirmou a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso.

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Começou a Campanha Nacional dos Bancários

No sábado (18), as bancárias e bancários das bases filiadas à Fetraf-RJ/ES (Angra dos Reis e Região; Baixada Fluminense; Espírito Santo; Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região; e Três Rios e Região) definiram as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários.

“É importante levarmos para a Conferência Nacional reivindicações que possam trazer solução para o fechamento de agências e as demissões, que têm provocado apreensão e o adoecimento da categoria, que está sobrecarregada pela falta de funcionários e pressionada a cumprir metas”, declarou Nilton Damião.

Leia mais: Aumento real e saúde do trabalhador são pautas prioritárias

Rio Grande do Sul

No sábado (18) também ocorreria a conferência da Fetrafi-RS, que foi suspensa devido a calamidade que atingiu o estado.

Leia mais: Fetrafi-RS suspende encontros por bancos e conferência estadual

Fonte: Contraf-CUT

 

O Relatório Anual da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) de 2023 foi aprovado com 87% do total de votos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) havia orientado a aprovação do documento.

“O resultado indica que o Corpo Social concorda que as informações apresentadas refletem a realidade da CASSI no último ano, como atestam os Conselhos Deliberativo e Fiscal e a Auditoria Independente nos pareceres que integram o documento”, destacou a direção da Cassi no texto que anunciou o resultado da aprovação.

“O Relatório é um documento de prestação de contas aos associados, com divulgação e votação previstos no Estatuto Social da CASSI, e que reúne as principais ações da gestão e o resultado econômico-financeiro do ano”, completou a entidade.

A votação ocorreu no período de doze dias e participaram 36.500 associados de uma base de votantes de 160.239. “O relatório anual da Cassi, reflete a realidade financeira atual da entidade. E nossa avaliação é que ocorreram avanços no último período, como os repasses das chamadas ‘reclamatórias trabalhistas’, pelo BB à Cassi. Uma vitória do movimento sindical, que atuou junto ao banco para resolver o problema que se arrastava há 13 anos”, explicou o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Junior.

O relatório permanece disponível para consulta (clique aqui). A direção da Cassi também informa que, mensalmente, serão publicados os resultados da Caixa de Assistência no hotsite Visão CASSI.

Fonte: Contraf-CUT

Na segunda-feira, 20 de maio, às 16h, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realizará uma live para discutir as medidas propostas pela Caixa Econômica Federal e pela Fundação dos Economiários Federais (Funcef) visando a redução do equacionamento. O evento será transmitido pelo YouTube da Fenae.

Faça sua pergunta!

Os participantes dos planos e demais interessados poderão debater e esclarecer suas dúvidas sobre a proposta, bem como sua consequência para o benefício futuro dos participantes. Quem quiser fazer perguntas devem enviar as questões para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre a proposta da Caixa e Funcef

A proposta apresentada pela Caixa e pela Funcef prevê a retirada de direitos dos participantes e o aumento do prazo de pagamento das contribuições extraordinárias. A proposta não cita o contencioso ou a alteração da taxa de juros da meta atuarial, que poderiam reduzir o equacionamento sem prejudicar os participantes.

Entre as medidas propostas, destaca-se a unificação dos três equacionamentos vigentes em um único, com o alongamento do prazo em mais 6 anos, passando de 12 para 18 anos, representando um aumento significativo em relação ao prazo atual. Além disso, a proposta inclui a retirada de direitos dos participantes, denominada pela Funcef como “adequação no regulamento dos benefícios futuros”.

Os direitos que se pretende retirar são a redução da pensão para 50% + 10% por dependente, limitado a 80%, redução da idade limite para recebimento da pensão para os filhos para os 21 anos, fim do Auxílio Pecúlio, atendimento à Lei 3.135/2015 (tabela de temporalidade), e alteração do início de acumulação do benefício saldado no Fundo de Acumulação de Benefício (FAB).

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou neste sábado, 18 de maio, da 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras as do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, no SESC Guarapari (ES).

O evento foi realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, e definiu as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada em São Paulo, entre os dias 4 a 6 de junho.

Além disso, também foi definida a delegação que representará a Fetraf RJ/ES no evento.

Dentre as reivindicações, a Fetraf RJ/ES defende: aumento real de salário; aumento da PLR; aumento diferenciado para o Vale-Alimentação (VA) e Vale Refeição (VR); manutenção dos direitos trabalhistas; combate ao assédio moral; manutenção dos empregos; juros diferenciados para bancários endividados em crédito pessoal e cartão de crédito; e diminuição da Selic como estímulo para economia.

Também foi citada a importância de se eleger candidatos comprometidos com as pautas da categoria bancária para cargos municipais nas eleições de 2024.

Pautas como a volta do Vale-Cultura, manutenção da negociação válida por 2 anos, fechamento de agências e postos de trabalho, demissões, diferença de metas que variam de região pra região, também serão levados para o debate, em São Paulo.

Conferência

A 26ª Conferência teve a participação de 180 delegados representando as bases sindicais do Espírito Santo, Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A mesa de abertura foi composta por Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES; Claudio Vieira, secretário-geral da Fetraf RJ/ES; e Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários/ES. Em seguida houve saudação aos presentes por Gustavo Tabatinga, representando a Contraf/CUT; Elizabeth Paradela, falando pela CUT e Carlos Pereira Araújo (Carlão), pela Intersindical.

“É importante levarmos para a Conferência Nacional as reivindicações da categoria. O fechamento de agências e as demissões têm provocado o adoecimento dos trabalhadores bancários, que estão sobrecarregados pela falta de funcionários e pressionados para cumprir metas”, declarou Nilton Damião.

Rita Lima afirmou receber com alegria a conferência no Espírito Santo onze anos após o último evento realizado no estado. Ela destacou a importância de fortalecer a representatividade do Rio e Espírito Santo na construção da minuta geral. A coordenadora-geral do Sindicato lembrou que a conferência acontece num momento difícil no Brasil. “O rentismo e a especulação continuam prevalecendo independente da miséria do povo. O que vamos fazer para que o presidente tenha lastro popular para abrir caminho em favor dos nossos direitos? Temos responsabilidade como categoria e classe trabalhadora. O espaço da conferência é importante para que possamos fazer bons debates e nos fortalecermos para a luta”, afirmou.

Integrante do Comando Nacional e representante da Intersindical, Carlão afirmou: “Na Conferência Nacional é importante a categoria bancária colocar nos eixos políticos a luta pela redução dos juros, pela saída de Campos Neto [do Banco Central], que sabota políticas do governo com juros alto; apoiar a luta camponesa e dos quilombolas. O desafio enquanto central da classe trabalhadora é unificar as lutas para fazer enfrentamento de massa, para enfrentar o capital, lutar pelas políticas públicas e discutir o papel do sistema financeiro”, afirmou.

Debates

A economista do Dieese Cátia Uehara, que falou na primeira mesa da conferência, mostrou em números o cenário de endividamento das famílias, juros altos, redução do emprego bancário e precarização do emprego no ramo financeiro. Segundo ela, a pandemia da covid-19 gerou ambiente propício para que as instituições financeiras dobrassem a aposta na reestruturação, a fim de reduzir custos e retomar a rentabilidade pré-pandemia.

Essa reestruturação aponta uma maior utilização de tecnologias, redução e externalização do atendimento físico com fechamento de agências e postos de trabalho internos, ao mesmo tempo que ampliam-se estruturas externas de atendimento, como correspondentes ou fintechs. Há um aumento do emprego no ramo financeiro não bancário, inclusive em segmentos não assalariados, como pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Para Fabiana Proscholdt, conselheira de Administração da Caixa eleita pelos empregados, nesse contexto, a defesa das estatais é importante, pois significa o investimento na nação e o controle da concorrência. “Nosso papel é discutir o sistema financeiro que sangra a sociedade. O que nós defendemos é um sistema que dá subsídios para uma sociedade melhor. Temos que ter pessoas na alta administração [dos bancos] para mudar o atual viés. Defender as estatais, fora a questão do emprego, é defender o patrimônio que nós construímos ao longo do tempo”, afirmou.

Ela citou o exemplo da Caixa, reafirmando a posição contrária do movimento contra a transferência das loterias para uma subsidiária. Na sua avaliação, essa medida enfraquece a empresa, pois os investimentos em tecnologia e pessoal não irão mais para a empresa-mãe. Além disso, a subsidiária pode ser privatizada “numa canetada”. Ela também citou o prejuízo para a sociedade, dado que parte do que é arrecadado (cerca de 40%) vai para políticas públicas do governo.

Saúde

A Conferência também contou com a participação dos professores do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo, Roberta Belizário e Thiago Drumond. Eles atuam na área de saúde do trabalhador e integram a equipe que está desenvolvendo a pesquisa Nossa Saúde Importa, sobre saúde mental dos bancários do Espírito Santo.

Belizário falou dos sentidos social, psicológico e subjetivo da atividade de trabalho e como, no mundo contemporâneo, o processo de trabalho tem se tornado motivo de adoecimento. “O trabalho implica numa relação de criação, mas a relação que vem se estabelecendo com o trabalho vem se modificando, com intensa subordinação e alienação”, afirma. Ao se transformar em algo operacional, vira atividade a ser cumprida sem relação com aquilo que importa aos trabalhadores, perdendo o sentido. A partir daí o indivíduo vai perdendo o sentido do trabalho, abrindo caminho para o sofrimento psíquico.

Drumond apresentou alguns dados preliminares da pesquisa Nossa Saúde Importa, que está sendo desenvolvida pelo Sindicato em parceria com a Ufes. Segundo ele, quase 40% dos respondentes já foi trabalhar com atestado médico, 68% fazem tratamento psicológico ou psiquiátrico, mais de 30% usa medicamento psiquiátrico. “É uma população bastante afetada sob o ponto de vista da saúde mental”. Ansiedade em nível grave, depressão e estresse são os males mais citados.

O professor destacou que as ferramentas institucionais de gestão desenvolvidas ao longo dos anos fazem o trabalhador internacionalizar a “submissão voluntária”, de forma que o trabalhador fique disponível para esse tipo de gestão, “dormindo e acordando pensando no trabalho”.

Para a professora Belizário, o grande desafio é pensar como o trabalho pode voltar a fazer sentido e tornar-se significativo para o trabalhador. “O trabalho é possibilidade de saúde. É preciso produzir uma ética do coletivo, ter sensibilidade ao sentimento do outro, compreender que é [sofrimento] de toda uma categoria, que é um sintoma coletivo, não ignorar o adoecimento e não normalizá-lo”, afirmou.

Delegação

Ao final da conferência foram eleitos os delegados para a Conferência Nacional. Confira.

Ayres Carlos Alves de Oliveira (Andra dos Reis)
Pedro Batista (Baixada Fluminense)
Renata Soeiro (Baixada Fluminense)
Solange Viana (Baixada Fluminense)
Ricardo Sá (Baixada Fluminense)
Rita Lima (ES)
Ronan Vieira (ES)
Bethania Emerick (ES)
Igor Chagas Silva (ES)
Vanessa Espindula (ES)
Marcelo Giacomin (ES)
Fabrício Passos Coelho (ES)
Cláudio Merçon (ES)
Priscilla Gomes Pereira (ES)
Carlos Pereira de Araújo (ES)
Hudso Lopes Bretas (Itaperuna)
Paulo Alves Júnior (Macaé)
José Renato Riscado de Carvalho (Macaé)
Luiz Gabriel Almeida Velloso (Nova Frigurgo)
Marcos Vinícius da Silva Oliveira (Três Rios)
Nilton Damião Esperança (Três Rios)

Em negociação ocorrida na tarde de quinta-feira (16), a Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta sobre a reivindicação dos trabalhadores para redução da jornada de trabalho das empregadas e empregados com deficiência, ou que sejam pais, ou cuidadores, de pessoas com deficiência (PcDs). Novamente, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa a considerou insuficiente. Em abril o banco já havia apresentado uma proposta frustrante para esta mesma reivindicação.

“Essa é uma demanda muito importante para um grupo de trabalhadores, que nós estamos debatendo há algum tempo. O banco trouxe proposta que engloba todos os empregados e não o segmento específico. Além disso, têm aspectos que precisam ser esclarecidos e nós solicitamos mais detalhes ao banco e reafirmamos a necessidade de que o retorno a demandas como essa sejam mais ágeis e tragam soluções efetivas”, reforçou Rafael de Castro, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Fenae.

Morosidade é geral

A reclamação sobre morosidade das respostas do banco foi pauta para diversos pleitos. Os membros da CEE pontuaram várias reivindidações que foram apresentados em outras reuniões ou por meio de ofício e que não obtiveram resposta da Caixa.

“Precisamos ter um calendário de negociações para dar andamento às demandas que apresentamos e não nos foram dadas respostas, como os temas relacionados à Funcef (Fundação dos Economiários Federais), volta das designações das funções de caixa e tesoureiros, reestruturação, dentre outros”, destacou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.

Para o representante da Fetrafi/SC, Edson Heemann, é preciso valorizar a importância da CEE na interlocução dos empregados com a empresa. “Estamos aqui para buscar solucionar problemas relativos às condições de trabalho. As entidades são diariamente acionadas pelos colegas para tratar das demandas que não vem sendo solucionadas”.

A morosidade do banco também foi criticada pelo representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto. “Nossa expectativa é que na próxima reunião o banco nos traga propostas para as diversas demandas já apresentadas e ainda pendentes”, reforçou.

Rio Grande do Sul

A CEE também cobrou mais agilidade nas solicitações dos trabalhadores afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A representante do estado na comissão relatou que empregados estão tendo dificuldades em questões como hotelaria (para quem ficou desabrigado) e o adiantamento emergencial em casos de calamidade.

“Recebemos relatos de que alguns colegas não estão conseguindo o adiantamento por conta da margem consignável ou tendo negado pedidos para estender a hotelaria”, relatou Sabrina Muniz.

Os representantes da Caixa anunciaram, na reunião, que nesta sexta (17) será publicada norma dispensando a margem consignável.

Os membros da CEE também reforçaram o pedido para que problemas mais urgentes possam ser solucionados pelo banco, sem esperar que sejam levados para o comitê de crise nacional, formado pela Contraf-CUT e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Gipes

Dentre os pontos pendentes na negociação com a Caixa está a recriação das Gerências de Gestão de Pessoas (Gipes). Segundo o banco, já foi iniciado o processo de implantação de oito Gipes e 20 Representações nos Estados (Repes) e que esse trabalho deve ser concluído até 30 de junho, para elas entrem em operação na sequência, a partir de julho deste ano.

“As Gipes são essenciais para agilizar as soluções para os problemas locais enfrentados pelos trabalhadores. Enquanto elas e as Repes não são recriadas, precisamos buscar soluções mais ágeis para as demandas das empregadas e empregados”, reforçou Rafael de Castro.

A CEE/Caixa cobrou um calendário de negociações com os bancos para tratar de todos as reivindicações pendentes. A Caixa se comprometeu atender a demanda da comissão e uma nova negociação já deve ocorrer na próxima semana.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT