Maio 02, 2025
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Imprensa

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O Banco Mercantil inaugura, nesta semana, seis agências físicas no Nordeste e uma na região Norte. Em julho, serão abertas mais quatro unidades.

Para o coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB), Vanderci Antônio da Silva, é uma boa notícia, mas não significa que funcionárias e funcionários estão sendo devidamente valorizados no banco. “Há muito tempo, o movimento sindical questiona o Mercantil sobre o fechamento de agências em todo o país e o banco parece, finalmente, ter ouvido nossas reivindicações. Desde 2008, o Mercantil passa por um processo de reestruturação que resultou no fechamento de muitas unidades, algo que sempre protestamos contra e que prejudicou a vida de trabalhadores e clientes.”

O Banco registrou lucro recorde de R$ 165 milhões, no primeiro trimestre de 2024, aumento de 142% em 12 meses. “Agora, isto tem que se refletir em valorização”, afirmou Silva.

Entre outros problemas, trabalhadoras e trabalhadores do Mercantil sofrem com a pressão pelo cumprimento de metas, com a alta rotatividade e o medo das demissões, além da retirada de vigilantes em postos de atendimento (PAAs), trazendo insegurança para funcionários e usuários dos serviços do Banco. “Esperamos que a abertura de novas agências represente uma mudança de perspectiva no Mercantil e que ele siga um caminho diferente dos bancos digitais. Com mais unidades, mais emprego e mais valorização dos trabalhadores, respeitando nossos direitos conquistados e oferecendo condições dignas de trabalho para todas e todos”, cobrou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e dirigente sindical.

Fonte Seeb BH

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) defendeu, na quarta-feira (12), durante audiência pública realizada pela Comissão de Direito Econômico da Câmara dos Deputados, o arquivamento do Projeto de Lei 230/2019, que acaba com a exclusividade da Caixa e autoriza instituições financeiras privadas a realizar operações de penhor.
Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, é preciso entender o motivo de o Congresso Nacional ter declarado a exclusividade da Caixa realizar operações de penhor. “Hoje, as taxas médias de juros da operação de penhor na Caixa estão na ordem de 2,19% ao mês. Uma taxa de juros bem inferior ao que o mercado bancário e as fintechs praticam para as operações de empréstimo. Assim, a Caixa gera uma facilidade para o cidadão, que busca uma agência da Caixa com algum bem de valor e consegue um empréstimo de forma simplificada e com uma baixa taxa de juros”, disse o secretário-geral da Contraf-CUT.
Gustavo ressaltou que apesar de a Caixa possuir linhas de crédito com taxas maiores, as empregadas e empregados orientam os cidadãos para taxa de juros mais baixa. “O empréstimo poderia ser dado no crédito pessoal, gerando maior retorno para o banco, mas, por se tratar de banco público, o faz pensando no interesse social. Isso seria impensável em um banco privado, ou fintech”, disse. “Por isso, para o bem do país, não há outra solução que não seja o arquivamento deste projeto e do outro que está apensado a ele”, disse.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, também destacou o caráter social e acessível do serviço prestado pela Caixa e seus empregados, que têm expertise para operar o serviço. “São os únicos do país com essa capacidade e conhecimento técnico constantemente aprimorado para fazer as avaliações e prestar um excelente serviço à sociedade brasileira”, disse. 

Sucateamento da Caixa

Para o secretário de Relações do Trabalho e responsável na Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação de projetos de interesses da categoria, Jeferson Meira (Jefão), o projeto se traduz em mais uma tentativa de enfraquecer a Caixa Econômica Federal. “É mais uma proposta de parlamentares privatistas que defendem o Estado mínimo, que não oferece os serviços adequados à população que mais precisa do auxílio do governo”, disse. “Mas é preciso estarmos atentos, pois transferindo o serviço de penhor pra iniciativa privada há um grande risco de transformar essa atividade, tão segura e bem oferecida pela Caixa, em uma agiotagem desenfreada, além de abrir espaço para criminosos realizarem operações de lavagem de dinheiro”, alertou o dirigente da Contraf-CUT.

Mau exemplo

O secretário-geral da Contraf-CUT disse ter observado que o PL 23/2019 se espelha no modelo dos Estados Unidos da América. “Lá não há uma legislação federal sobre as operações de penhor. Como na maioria das atividades econômicas, há liberdade total e é isso que tá previsto no Projeto de Lei. A empresa pode simplesmente colocar o penhor no seu rol de atividades, sem a necessidade de dar qualquer garantia. Não é como abrir um banco, que precisa ter um capital e respeitar os índices de Basiléia, as resoluções do Banco Central e todo um arcabouço que assegura, inclusive, contra a insolvência”, explicou.
“Outra particularidade do modelo norte-americano de penhor é cobrar uma taxa mensal média de 22% (a Caixa cobra, em média 2,19%), mesmo o país tendo uma taxa básica de juros muito mais barata que a brasileira”, observou. “O avaliador de penhor na atividade privada não avalia o valor do bem, avalia quanto poderá ganhar se vender aquele bem. Então, ele muda a ótica para uma atividade essencialmente econômica, que é sim uma compra e venda mascarada”, completou, ao ressaltar que a esperança de quem opera com o penhor nos EUA é de que a pessoa não apareça para resgatar o bem.

Fonte: Contraf-CUT

A categoria bancária realizará, nesta terça-feira (18), uma série de atos, em várias partes do país, de lançamento à Campanha Nacional dos Bancários, para marcar o início das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, que representa os trabalhadores e trabalhadoras, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na capital paulista, o ato será a partir das 10h, em frente ao Banco Central, na Av. Paulista, para somar forças aos protestos que as centrais sindicais farão contra os juros altos, no primeiro dos dois dias de reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) para definir a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).

Campanha nacional


A Campanha Nacional dos Bancários 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, começará oficialmente também nesta terça (18), com a entrega da minuta de reinvindicações à Fenaban. O documento foi construído a partir de diversas conferências estaduais e regionais, considerando ainda a coleta de dados da Consulta Nacional dos Bancários, realizada com quase 47 mil trabalhadores e trabalhadoras, submetida à validação da 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e, em seguida, de assembleias em todo o país.

Também nesta terça, os representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa também entregarão, aos respectivos bancos públicos, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos de cada banco público. 

Além da entrega dos documentos de reivindicações para a renovação da CCT e das ACTs espeíficas, sindicatos e federações realizarão, em várias cidades, o lançamento da campanha deste ano, sob o slogan “Futuro se faz juntos!”, nas ruas e nas redes sociais – neste último ambiente, está programado um tuitaço, das 9h às 10h, com a hashtag #FuturoSeFazJunto.

Na capital de São Paulo, os atos nas ruas estão agendados para as 10h, em frente ao prédio do Banco Central, no nº 1.804, da Av. Paulista.

"Entre os pontos de destaque da campanha deste ano, além do aumento real do salário, PLR maior e ampliação de direitos, exigimos o fim do assédio no ambiente de trabalho e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas e que, como mostramos em pesquisas de profundidade que encomendamos ao Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), o adoecimento mental é uma triste realidade na categoria”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Juros baixos já!

Diante de mais uma reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central (BC), que acontece terça (18) e quarta (19), para definir a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), os bancários de São Paulo se somam aos protestos das centrais sindicais que realizarão contra a manutenção do índice alto e que traz impactos negativos para o crescimento econômico e geração de empregos.

Na reunião de maio, o Copom reduziu em apenas 0,25 ponto percentual a Selic, mudando o ciclo de cortes de 0,50 que vinha ocorrendo a cada 45 dias, desde agosto de 2023. Com isso, a taxa básica de juro brasileira está em 10,50%, mantendo o país com um dos maiores juros reais do mundo. Agora, o mercado, que influencia a política monetária, aposta que, na reunião desta semana, não haverá nenhum corte.

“A campanha 'Juros Baixos Já!' é uma campanha que nós, do movimento sindical dos trabalhadores do ramo financeiro, também apoiamos e lideramos desde o início de 2023. Em agosto daquele ano, após muita pressão social, o Copom iniciou o ciclo de cortes, ainda muito aquém do que poderia realizar e continuamos os protestos. De lá pra cá, passamos do absurdo de 13,75% ao ano para os atuais 10,50%, que é ainda um juro abusivo para o Brasil”, explicou Juvandia Moreira.

Ela destacou ainda que um dos eixos da Campanha Nacional dos bancários, aprovada 26ª Conferência Nacional, é a redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda.

“Vamos continuar denunciamos à sociedade esse boicote contra a economia do país, praticado pelo Banco Central, e que impacta o crescimento da economia e prejudica a geração de emprego digno. O BC alega que a Selic precisa ser alta para conter a inflação, mas esta segue sob controle e existem outros métodos para conter a inflação que não é esse, que causa prejuízos para todo o país”, destacou Juvandia Moreira. “Outra coisa, quando Campos Neto alega também que essa queda no ritmo de redução da Selic se dá por causa do aumento do emprego (porque o mercado aquecido, supostamente é responsável pela inflação), acaba também entrando em contradição, porque vai justamente na contramão de uma das missões do BC, que é colaborar para que o Brasil alcance o pleno emprego”, completou a dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convida todas as bancárias e bancários para sua Festa Julina, que será realizada em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu.

O arraiá acontece no dia 4 de julho, a partir das 17h, e contará com muita animação, música ao vivo e DJ, além de comidas típicas liberadas! Bebidas à parte.

Até lá e anarriê, meu povo!

 

Feijoadas de junho

Junho 17, 2024

Em junho, as datas das feijoadas do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense já estão definidas:

Dia 21/6 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

Dia 27/6 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15

Não Sindicalizado(a) - R$ 25

Até lá!

 

Os novos eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) tomaram posse na última terça-feira (12), em cerimônia realizada em Brasília. O grupo, formado por nove funcionários da ativa e aposentados do BB, pré e pós 1998, de várias regiões do país, passa a ocupar cargos na Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e nos conselhos Deliberativo e Fiscal da entidade, com mandato até 2028.

A governança da Cassi é composta pelo Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e Comitês, com cargos compartilhados entre os indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil, e eleitos pelos trabalhadores da empresa, em pleitos que são realizados a cada dois anos.

Os empossados

Os novos eleitos, com mandato até 2028, são do grupo “Cassi para os Associados”, apoiado pela maioria das entidades representativas dos funcionários, incluindo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o cargo de diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, tomou posse Alberto Alves Júnior. Para o Conselho Deliberativo: Ana Beatriz Garbelini (titular), Maria das Graças C. Machado (titular), Alessandro Greco Garcia (suplente) e Pedro Carvalho Martins Conselho Deliberativo (suplente). E, para o Conselho Fiscal: Pedro Paulo Campos Magno (titular), Sybelle Natalle Braga Chagas (titular), José Arimatea de Sousa Passos (suplente) e Thiago Noleto de Pádua (suplente).

Fortalecer a Cassi

“Os representantes das trabalhadoras e trabalhadores do BB estarão atuando para fortalecer, dentro da Cassi, a pauta de expansão da Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida como Estratégia Saúde da Família, e da rede credenciada”, ressaltou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e também conselheira da Cassi.

“A participação de todos e todas nas eleições foi muito importante, porque reforça o modelo de gestão compartilhada, para que os associados e dependentes da Cassi tenham voz ativa nas decisões da entidade. Vamos seguir trabalhando para implementar melhorias, que já foram iniciadas dentro da entidade, para alcançar o equilíbrio e fortalecer o associativismo, que é a base do nosso plano de saúde”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Caixa Econômica Federal vai retomar, na segunda-feira (17), as negociações sobre a concessão do direito à redução da jornada para PcD, pais, mães ou responsáveis por pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista (PcD/TEA). A última reunião, que havia sido marcada para o dia 24 de maio foi cancelada pelo banco na véspera da data. A representação das empregadas e empregados cobra a concessão deste direito há mais de um ano.
Nas últimas reuniões sobre o assunto, ocorridas nos dias 16 de maio e 9 de abril, o banco havia apresentado propostas que, além de não atenderem o que vem sendo concedido pela Justiça, inclusive com jurisprudência favorável à reivindicação dos trabalhadores, misturava empregados com deficiência, com aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência, e também com os demais empregados da Caixa.
“Essa é uma demanda muito importante para um grande grupo de trabalhadores, que estamos debatendo há algum tempo. A Caixa colocou na mesa uma proposta que engloba todos os empregados e não o segmento específico. Esperamos que o banco avance em relação ao que havia proposto anteriormente, uma vez que, na ocasião, a CEE já havia considerado como insuficiente”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.
Na proposta do banco há uma redução de apenas 15% da jornada (72min para quem tem jornada de 8h; 54min a menos para quem tem jornada de 6h), mas o banco queria propor uma compensação deste benefício com a transformação das Ausências Permitidas para Tratar de Interesse Particular (Apips) em horas de todo o quadro de pessoal. “Em resumo, o banco queria inserir na proposta algo que não tinha nenhuma relação com o tema”, lembrou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE) na CEE, Emanoel Souza. “Além disso, esperamos que a redução de jornada seja maior”, completou.

Banco de horas e outras questões

Em sua proposta, a Caixa sugeriu o aumento para oito meses no prazo de compensação de horas, com a possibilidade de desconto do saldo negativo com a utilização das Apips. “O desconto de saldo negativo é um problema histórico na Caixa. Da forma como proposto pela Caixa, talvez não seja a melhor solução. É importante, pelo menos, ter uma trava, um limite de horas a ser descontadas”, observou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Cândida Fernandes, conhecida como Chay pelos seus colegas de trabalho na Caixa.
“Também é preciso deixar mais claro como se daria a flexibilização da jornada de trabalho e estabelecer regras para que ela aconteça, para que não fique a critério de cada gestor”, disse o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina, Edson Heemann.
“E não podemos nos esquecer da priorização do trabalho remoto para PcD e para pais, mães e responsáveis pelos cuidados de PcD, que é uma reivindicação já apresentada para o banco há mais de um ano”, lembrou a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEE, Vivian Sá.
Outro ponto levantado para a discussão é com relação aos custos da escola inclusiva para filhos com deficiência de empregadas e empregados da Caixa. Os membros da CEE defendem que os valores devem ser assumidos pela Caixa e não incluídos como despesas do plano de saúde dos trabalhadores, o Saúde Caixa.

Para a Caixa responder

Para agilizar as negociações, além dos tópicos específicos sobre a redução de jornada para pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de PcD, bem como sobre a redução de jornada para empregadas e empregados PcD, a CEE se reuniu e levantou outros pontos de reivindicações das empregadas e empregados deste segmento e enviou para o banco responder no dia da reunião. “A intenção é a de contribuir para que a reunião transcorra mais rapidamente e de forma mais assertiva, trazendo ganho de tempo para ambos os lados, e solução e alento para quem é afetado pelos pontos levantados”, disse o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício para a Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (12), ressaltando a importância da mesa permanente e cobrando que o banco defina um calendário de negociações.

No ofício a Contraf-CUT afirma que “a mesa de negociações permanente entre representantes da Caixa Econômica Federal e dos trabalhadores é um importante instrumento que pode permitir a construção conjunta de soluções para problemas que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e, desta forma, melhorar a relação profissional entre empregados e entre estes e a instituição.”

“Quando as soluções são construídas em conjunto o entendimento da proposta é mais fácil, a aceitação por parte das empregadas e empregados também. E tudo flui da melhor maneira, pois todos entendem que, em uma negociação, cada um acaba cedendo um pouco para que haja uma solução em consenso. É este o princípio das negociações conciliadas”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Para Rafael, a Caixa não pode apenas apresentar as medidas que pretende executar, ou que já colocou em prática sem antes negociar com a representação dos trabalhadores e tampouco a representação dos trabalhadores. “Tudo é preciso ser negociado. De ambos os lados”, observou o coordenador da CEE.

“No entanto, existe uma longa lista de reivindicações dos empregados que vem sendo esquecida pelo banco”, ao acrescentar que as consequências deste descaso é o adoecimento do quadro de trabalho do banco, a precarização do atendimento aos clientes e a perda da oportunidade de negócios. “E isto tem agravado os problemas de relacionamento entre a instituição e os empregados e entre os próprios empregados, causando sérios prejuízos, principalmente aos trabalhadores, clientes e usuários dos serviços da Caixa, mas também ao banco”, ressaltou.

Em seu ofício, a Contraf-CUT diz ainda que “por entendermos que a mesa de negociações permanente é um espaço que pode amenizar estes problemas, pedimos que seja estabelecido um calendário para as reuniões onde a representação das empregadas e empregados possa apresentar estes problemas e, juntamente com os representantes da Caixa, se possa encontrar a solução não para uma fatia pequena de empregados, mas para todo o quadro de pessoal do banco.”

O texto cita diversos problemas já apresentados à Caixa pela representação das empregadas e empregados que estão na dependência de negociação.

“Em posse desta lista, o banco pode estabelecer o calendário já com os temas a serem tratados em cada uma das reuniões, sem o prejuízo de que nossos problemas, que venham a ocorrer no dia a dia de trabalho no banco, se adicionem à lista e, até mesmo, sejam priorizados, conforme a necessidade de urgência na solução” disse o coordenador da CEE.

Soluções pendentes

Saúde Caixa

- Discussão sobre alteração do estatuto do banco para remoção do teto de gastos com a saúde dos empregados;
- Criação e implementação das GIPES/REPES;
- Implementação dos comitês de credenciamento e descredenciamento;
- Fornecimento trimestral dos dados primários do plano à representação sindical das empregas e empregados;

Funcef

- Estudos da proposta apresentada pela Caixa, que trouxe perdas de direitos aos participantes;
- Discutir, com a participação da representação sindical das empregadas e empregados, alternativas para o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan, sem que haja perda de direitos dos participantes;
- A proposta deve considerar que a construção da solução deve ter a participação da representação dos participantes dos planos de pensão, que são os proprietários do patrimônio dos fundos.

Condições de trabalho

- Solução para os problemas de sistema do banco;
Solução para os problemas de estrutura de trabalho para os caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor;
- Solução para os problemas de gestão de pessoas/estabelecimento/cobrança de metas;
- Estabelecimento de uma política de avalição de mérito/pagamento dos deltas, que não dê margem para avaliações subjetivas e assédio moral por parte dos gestores;

Pessoas com deficiência

- Redução da jornada para empregados com deficiência;
- Redução da jornada para pais/responsáveis por pessoas com deficiência.

Emprego: PDV
- Precisamos de informações sobre:
> número total de desligamentos;
> número de desligamentos por estado e cidade;
> lista com os nomes e lotação das pessoas que serão desligadas pelo PDV;
> próximos passos a serem dados por quem será desligado;
> quando serão iniciadas as realocações/transferências solicitadas pelo pessoal da Caixa;
> para readequar o efetivo das unidades onde houve desligamentos;
> quando serão iniciadas as convocações e contratações dos aprovados no concurso público.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), através de sua Comissão de Organização dos Empregados (COE), há tempos cobra do Banco Itaú maior diversidade em seus quadros, especialmente no que diz respeito à representatividade de funcionários negros em cargos de liderança nas agências. Em resposta a essa cobrança, o Itaú anunciou um novo programa de recrutamento voltado para ampliar a inclusão de trabalhadores negros em suas unidades em nível nacional, especificamente no setor Personnalité.

“Sempre destacamos a necessidade urgente de refletir a diversidade da população brasileira nos cargos de liderança do banco. A ausência de funcionários negros em posições de destaque chama atenção”, afirmou Valeska Pincovai, uma das coordenadoras da COE Itaú. O setor Personnalité, conhecido por atender clientes de alta renda, será o foco inicial dessa iniciativa. “Essa medida não só promove a inclusão, mas também contribui para a construção de um ambiente mais diverso e inovador, onde diferentes perspectivas são valorizadas”, acredita Valeska.

A COE Itaú lembra que ainda há muito a ser feito, mas vê nessa iniciativa do Banco Itaú um passo importante rumo à construção de um mercado de trabalho mais justo e inclusivo. “É crucial avançar também em outras frentes da diversidade, abrangendo gênero, orientação sexual, pessoas com deficiência e outras minorias, para que o ambiente de trabalho reflita verdadeiramente a pluralidade da sociedade brasileira. A entidade continuará vigilante, acompanhando de perto a implementação desse programa e trabalhando para que mais avanços sejam conquistados em prol da diversidade e da igualdade de oportunidades”, finalizou Maria Izabel Menezes, a outra coordenadora da COE.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários entregará à Federação Nacional do Bancos (Fenaban), na próxima terça-feira (18), a minuta de reivindicações que servirá de base à Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

O documento foi construído a partir de diversas conferências estaduais e regionais, em todo o país. Também foram consideradas as informações coletadas na Consulta Nacional dos Bancários, realizada entre 17 de abril e 2 de junho, 46.824 com respondentes. A minuta, ainda, foi aprovada por mais de 95% de bancários e bancárias que participaram das assembleias feitas por bases sindicais, em todo o Brasil, na quinta-feira (13). Mas, antes da fase das assembleias, também foi submetida à validação da 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, entre os dias 7, 8 e 9 de junho.

No mesmo dia da entrega da minuta à Fenaban, os representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa também entregarão, aos respectivos bancos públicos, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos.

Entre as prioridades para a categoria, na campanha deste ano, estão o fim de cobranças excessivas para o cumprimento de metas, defesa dos empregos diante dos avanços tecnológicos no setor financeiro e reajuste com inflação mais aumento real de 5% (INPC na data-base).

Veja os nove eixos da minuta de reivindicações:

•Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos
•Fim do assédio e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas
•Representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro
•Defesa dos empregos, considerando os avanços tecnológicos no trabalho bancário
•Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda
•Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR
•Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva
•Ampliação da sindicalização
•Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora na defesa de seus direitos e da democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com as pautas dos trabalhadores

Fonte: Contraf-CUT