Maio 02, 2025
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Imprensa

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Em agosto, como já é tradição, teremos mais uma Festa dos Bancários.

E, em 2024, a data escolhida foi 31 de agosto, alguns dias depois do Dia do Bancário e da Bancária, comemorado no dia 28 do mesmo mês.

A 23ª Festa dos Bancários e das Bancárias da Baixada Fluminense será realizada no já conhecido e tradicional Sítio Mazaropi, localizado em Santa Cruz da Serra, que dispõe de uma grande infra-estrutura com piscinas, salão coberto, campo de futebol, parque infantil, salão de jogos, vestiários, bares, etc.

E também contará com atrações musicais, sorteios e churrasco liberado. (Bebidas à parte.)

Fiquem ligados em nosso site e redes sociais para maiores informações.

Em ofício enviado à Caixa Econômica Federal, na segunda-feira (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressalta a preocupação com boatos sobre uma reestruturação no banco, com mudança de perfil de atendimento de algumas unidades e o fechamento de agências, e solicita uma reunião para debater sobre o tema, “sobretudo no que tange aos direitos dos trabalhadores envolvidos”. Após receber o ofício, a Caixa agendou, para terça-feira (25), uma reunião para tratar do assunto.

Em seu texto, a Contraf-CUT lembra que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente determina que qualquer reestruturação que necessite da movimentação física ou operacional dos empregados, deve ser previamente debatida com os representantes dos trabalhadores.

“Não é aceitável que qualquer destes processos afete negativamente os empregados, sobretudo com relação à remuneração, realocação, plano de carreira e diversos temas construídos individual e coletivamente pelos trabalhadores”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Prejuízo aos clientes, ao comércio e ao país

O coordenador da CEE ressalta que a redução do número de unidades físicas de atendimento pode prejudicar não apenas os empregados, mas toda a população, inclusive o comércio e a economia local das cidades e bairros localizados nas proximidades das agências escolhidas para serem fechadas.

“A Caixa desempenha um papel fundamental, de caráter público e social, que pode ser afetado pela mudança do perfil de atendimento e fechamento de agências”, disse Rafael. “O banco presta um serviço à sociedade, que os demais bancos não têm interesse em prestar, por não lhes trazer retorno financeiro, que é o atendimento à população de baixa renda. Querer equiparar a atuação da Caixa à de bancos que estão abrindo unidades de negócios, sem levar em conta essa característica da Caixa, é desprezar a população atendida e a importância social da Caixa, inclusive para a ampliação do atendimento bancário à população, que é uma obrigação prevista em lei”, reforçou o dirigente da Contraf-CUT.

Texto descritivo da imagem aqui
 

Fonte: Contraf-CUT

 

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá, na próxima quarta-feira (26), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para debater a defesa dos empregos na mesa “Trabalho”, como parte das negociações da Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

“A categoria precisa estar mobilizada para fazermos um bom acordo coletivo”, reforça a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mesmo com lucros bilionários, nos últimos cinco anos, os bancos fecharam 3,2 mil agências em todo o país (88% delas de estabelecimentos privados). No mesmo período, houve uma redução de 20,7 mil postos de trabalho bancário.

Juvandia Moreira, destaca que, somente em 2023, os bancos registraram no Brasil um crescimento de 5%, em comparação ao ano imediatamente anterior, o que significou um lucro líquido de R$ 145 bilhões no período.

Durante a entrega da minuta de reivindicações da categoria à Fenaban, no último dia 18, oficializando o início da Campanha Nacional, a dirigente colocou esses dados diante da Fenaban, ressaltando na ocasião que “os lucros dos bancos são o resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores” e que, por conta disso, “a expectativa dos trabalhadores é de um bom acordo”.

O tema também será debatido à luz dos avanços tecnológicos, especialmente o impacto da Inteligência Artificial. “Acreditamos que é possível que a revolução tecnológica pode ocorrer com a defesa dos empregos. Hoje, o que estamos assistindo, é a redução de postos com o aumento da sobrecarga, por isso, o setor vem registrando também altos índices de adoecimento entre a categoria, pela pressão por metas”, ressalta a dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) vai entregar a minuta específica de reivindicações ao Itaú na próxima terça-feira (25). O documento servirá de base para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco. Os pontos foram definidos no Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú, realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, no dia 6 de junho.

Os principais pontos da pauta são emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, plano de saúde, remuneração, previdência, segurança bancária e diversidade. “Temos muitos desafios pela frente. As mudanças no setor financeiro e o avanço da tecnologia e IA são inevitáveis e esperamos construir saídas para a manutenção dos empregos e a garantia de direitos aos bancários”, afirmou uma das coordenadoras da COE, Valeska Pincovai.

“A gente espera manter nosso canal de negociação com o banco, que apesar de lento, já trouxe alguns avanços. É um canal que a gente quer sempre manter aberto, para conseguir dialogar, reivindicar junto ao banco uma série de problemas que a gente sabe que ocorre na base”, completou a outra coordenadora da COE, Maria Izabel Menezes.

Fonte: Contraf-CUT

 

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, recebeu uma “Moção de Aplausos e Congratulações”, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“A presente moção é um ato de reconhecimento ao árduo trabalho na luta antirracista e em prol dos trabalhadores pelo senhor Almir, que foi presidente do Sindicato dos Bancários [do Rio de Janeiro] durante seis anos, defendendo os direitos da categoria com muita seriedade e afinco, mas sem esquecer a sua luta contra o racismo e a desigualdade”, explicou o responsável pela iniciativa, deputado estadual Andrezinho Ceciliano (PT), durante a homenagem, realizada no auditório do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro (Seeb-Rio).

 

Impactos do racismo estrutural

“No meu primeiro ano de mandato como presidente do sindicato [dos bancários do Rio de Janeiro], num plenário tão cheio como esse, eu fui chamado de macaco, por uma bancária da Caixa Econômica Federal. Tive que entrar com uma ação pra que ela se retratasse, mas esse é o racismo estrutural que a gente vive na nossa cidade, no nosso estado, no nosso país”, lembrou Almir durante a cerimônia, ao completar, em seguida, que o Atlas da Violência, publicado no ano passado, com base em dados de 2022, revelou que dos 47.508 homicídios registrados no último ano do governo Bolsonaro, 71,8% eram pessoas negras, sendo 50,2% desse total crianças e jovens, entre 12 e 29 anos.

Almir destacou ainda outro exemplo dos impactos do racismo estrutural, no cenário político recente, que foi o envio de uma carta do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, à Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, contra o Projeto de Lei nº 4.046/2021, que inclui João Cândido Felisberto, militar negro, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

“Essa atitude de Olsen mostra racismo, porque ele chamou, pessoas como João Cândido, de ‘esses seres abjetos’, e que ‘jamais poderiam ser homenageadas’. Ser abjeto a gente vê nos quadros, nas pinturas dos museus do nosso Brasil: é o Almirante Tamandaré, é o Duque de Caxias, que matou milhares de mulheres e crianças na Guerra do Paraguai. Esses estão sendo homenageados”, rebateu Almir Aguiar, que também é militante do Movimento Negro Unificado (MNU).

Por fim, o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT reforçou a importância da Campanha Voto Negro Consciente, da CONEN. “Segundo o último censo do IBGE, 55,7% do Brasil é de população negra. Agora, no Congresso Nacional, nas câmaras dos Vereadores, nas assembleias legislativas, quando a gente olha, quantos negros têm? Então, a gente precisa ter consciência na hora de votar, avaliar as candidaturas. Porque através da política é que podemos lutar por uma sociedade justa e igualitária “, pontuou.

 
Fonte: Contraf-CUT

 

A reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD) foi encerrada de forma brusca pelo banco, assim que a representação dos trabalhadores questionou sobre “pontos sensíveis da proposta”.

“A Caixa perdeu uma grande oportunidade de chegarmos a uma solução para esta pendência que afeta as colegas e os colegas com deficiência, ou que têm filhos ou dependentes com deficiência sob seus cuidados”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos seus quase 87 mil empregadas e empregados”, completou.

“Quando questionamos pontos sensíveis da proposta e tentamos aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito, a Caixa travou o debate e encerrou a mesa de negociações”, disse a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Vivian Sá.

O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Tesifon Quevedo Neto, informou ainda que a Caixa havia reduzido o grupo de empregados a serem contemplados. “A proposta de redução de jornada se limitava aos pais/mães e responsáveis por PcD. As empregadas e empregados com deficiência não seriam contemplados”, disse.

 

E não era pra todos

A representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Cândida Fernandes, informou que, mesmo assim, não era garantido que todos os pais/mães e responsáveis pelos cuidados de PcD teriam direito à redução da jornada. “A proposta da Caixa impunha uma série de barreiras para a concessão do direito de até 25% da jornada diária. Este era o limite da redução, que poderia ser menor a depender da análise de uma equipe multidisciplinar”, explicou. “Para fazer a análise a Caixa impunha que o empregado fornecesse informações pessoais de todo o grupo familiar. A redução, ou não, da jornada, assim como o percentual de redução, dependeria da avaliação desta equipe, que analisaria se a família, ou ‘grupo de apoio’, poderia ser acionado para ajudar nos cuidados do dependente PcD”, continuou.

 

Banco de horas

Paralelamente, o banco queria regulamentar um banco de horas negativas para todo o quadro de pessoal. “A negociação era para solucionar um problema que afeta os pais e mães, ou responsáveis pelos cuidados de dependentes com deficiência. O banco queria incluir um ‘jabuti’ na negociação”, disse o representante da Feeb-BA/SE, Emanoel de Souza, em comparação à inserção, por deputados federais e senadores, de temas desconexos em projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.

Segundo o representante da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Rogério Campanate, da forma como está, a proposta do banco de horas negativas pode levar à implementação do trabalho intermitente na Caixa. “Já há algum tempo os representantes da Caixa fingem não saber que o banco concede poder ao gestor para que ele dispense o empregado em um dia mais tranquilo para gerar horas negativas e este empregado poder trabalhar além do horário em dias de maior demanda, sem receber horas-extras. Isso é uma característica do contrato de trabalho intermitente. E não vamos aceitar que isso seja implementado na Caixa”, disse.

Para o representante da Fetrafi-SC, Edson Heemann, é uma responsabilidade muito grande que está sendo dada para o gestor sobre o rendimento do empregado. “Muitos negociam até as APIPs (Ausências Permitidas Para Tratar de Interesse Particular) por metas. Quem bate meta é atendido, quem não bate não é. É preciso definir regras para impedir essas práticas”, disse. “Também não dá pra misturar as ausências/horas dos demais colegas para levar seu familiar ao médico com a necessidade específica dos pais/mães de PcD de levarem seus filhos ao médico ou tratamento. São necessidades bem distintas”, completou.

“Além de tentar incluir um tema desconexo na proposta, queriam colocar barreiras para concessão do direito de redução de jornada para PcD e pais/mães de dependentes PcD, mas encerraram a mesa quando propusemos estabelecer regramentos para a ampliação do tempo de uso de horas negativas”, disse a representante da Fetrafi-RS, Sabrina Muniz. “Aceitamos debater na mesa sobre banco de horas. Mas a Caixa queria clausular apenas o acesso ao direito, sem inibir o assédio contra empregados com relação ao banco de horas”, explicou.

 

Home office sem direito

Questionada, a Caixa disse que a redução de jornada não seria disponibilizada aos empregados que desempenham suas funções em home office. A alegação é a de que estes empregados têm horário de trabalho flexível e, por isso, não têm necessidade de ter a jornada reduzida.

 

Sem respostas

O coordenador da CEE lembrou ainda que o brusco encerramento da mesa de negociações pela Caixa gerou outros problemas nas negociações. “A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, observou. “Ou seja, com o encerramento da mesa de negociação, a Caixa deixou assuntos fundamentais sem resposta”, completou. “Cada dia desperdiçado com esse tipo de postura significa mais insegurança para o empregado, que precisa ter suas reivindicações atendidas, e para o banco, que se expõe ao mostrar falta de disposição para negociar”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta última terça-feira, 18 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente no processo eleitoral do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região.

A entidade esteve representada pelos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro, Solange Ribeiro, Elizabeth Paradela e Ricardo de Sá.

A “Chapa 1” foi eleita com 100% dos votos válidos e irá comandar o Sindicato no quadriênio 2024/2028.

Na reunião online desta quarta-feira (19), o Bradesco apresentou o Programa de Saúde Integral, do qual faz parte o Total Pass, antiga reivindicação da Comissão de Organização dos Empregados (COE). O Total Pass é uma plataforma que agrega soluções de saúde física, mental e nutricional. Com esta conquista, os funcionários terão acesso a mais de 15.000 academias e estúdios, incluindo a rede Smart Fit e Bio Ritmo, além de aplicativos como o Queima Diária.

A reunião foi marcada para apresentar a nova diretora de Recursos Humanos, Silvana Rosa Machado. “Recebemos com alegria a notícia que a reivindicação do Total Pass foi atendida. Muito em breve entregaremos nossa pauta específica dos empregados do Bradesco e temos muitos outros pontos a avançar. O banco passa por um momento de muitas mudanças e o movimento sindical tem muito a contribuir”, afirmou a coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira.

No encontro, também foi definido uma nova agenda, presencial, para a entrega da minuta específica dos bancários do Bradesco, nas próximas semanas.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 18 de junho, o Comando Nacional dos Bancários, que representa as trabalhadoras e os trabalhadores da categoria, entregou a minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O documento servirá de base à Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Também foram entregues, pelos representantes dos trabalhadores na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos, aos respectivos bancos.

Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na entrega ao BB.

“Entregamos hoje a minuta de reivindicações à Fenaban, destacando as nossas prioridades, que foram discutidas nas conferências estaduais e na Conferência Nacional, como aumento real, fim do assédio, defesa dos empregos, redução da taxa de juros, entre outras. Entendemos que os grandes bancos, que obtiveram lucros que foram em torno de 145 bilhões, podem atendê-las. Além disso, tiramos um calendário e fazemos questão de manter direitos e a valorização de nossa CCT, que também serve de exemplo para as outras categorias. Saímos com o compromisso de um diálogo aberto, da manutenção da mesa permanente e de uma campanha séria, por parte da Fenaban. A luta não para.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

A minuta entregue à Fenaban seguiu uma série de processos até sua conclusão, passando por conferências regionais e estaduais, foi elaborada com base na Consulta Nacional dos Bancários, que ouviu mais de 46 bancários. O documento foi ainda submetido à aprovação na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e em assembleias realizadas em todo o país, com aprovação de mais de 95% dos votantes.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS, VALORIZAÇÃO SALARIAL E CRISE CLIMÁTICA

Diante da conjuntura ímpar imposta pelas novas tecnologias – com destaque à Inteligência Artificial – e que traz mudanças profundas no sistema financeiro, a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, reforçou a importância da mesa de negociação.

“Esta mesa é um grande exemplo de negociação coletiva, no Brasil, para as demais categorias e esperamos continuar com a ajuda de todos para valorizar esse espaço. Não há de democracia sem sindicatos fortes”, pontuou.

Ela destacou que, somente no ano passado, os bancos tiveram um crescimento de 5%, o que representou R$ 145 bilhões. “Diante deste dado, que é resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores, temos a expectativa de um bom acordo”, ressaltou a dirigente.

Juvandia reforçou na mesa que, além das reivindicações por aumento real de 5% (INPC na data-base), valorização do VA e VR, e aumento da PLR, os trabalhadores pedem a manutenção dos empregos, a igualdade salarial entre homens e mulheres, combate ao assédio (moral e sexual) e saúde, ao lembrar, neste último ponto, que a pressão por metas tem relação com o aumento de casos de adoecimento na categoria.

O papel do sistema financeiro no combate à crise climática também foi apontado por Juvandia: “Os bancos não podem colaborar com empresas ou investimentos sem compromisso ambiental”. Ainda no ponto ambiental, a dirigente reforçou a importância de mesas de negociação para atender os trabalhadores atingidos por catástrofes, como a que ocorreu diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

CATEGORIA UNIFICADA

Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), reforçou a importância da organização da categoria, na consolidação da minuta entregue à Fenaban.

“Essa pauta foi construída a partir de um processo vigoroso de debates e conferências entre nossas bases em todo o país. Foi um trabalho árduo, diante de tantas questões importantes para a categoria, de transformações no mundo do trabalho, com profunda interferência da inteligência artificial, da revolução 4.0 e que impactam todo o cenário político e econômico”, observou.

“Esperamos, nos próximos dias, avançar bastante na defesa do emprego, em condições de trabalho que não sejam adoecedoras, para um mundo mais saudável, e aperfeiçoando os mecanismos de combate ao assédio moral e sexual”, completou.

Carlos Pereira de Araújo, Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e representante da Intersindical, observou que “as inovações devem estar a serviço de todos e, sobretudo, dos trabalhadores”. Nesse sentido, acrescentou que a preservação de empregos é determinante para o futuro da humanidade, dado o papel desta função para a segurança e bem-estar social.

CALENDÁRIO

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações:

• Junho: 26/6
• Julho: 2, 11, 19 e 25/07
• Agosto: 6, 13, 20 e 27/8

REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA 2024

Os nove eixos da minuta de reivindicações, aprovados pela categoria, são:

•Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos
•Fim do assédio e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas
•Representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro
•Defesa dos empregos, considerando os avanços tecnológicos no trabalho bancário
•Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda
•Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR
•Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva
•Ampliação da sindicalização
•Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora na defesa de seus direitos e da democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com as pautas dos trabalhadores

*com informações da Contraf-CUT

Com o lema #ASuaLutaNosConecta, sindicatos de bancárias e bancários de todo o país foram às ruas, nesta terça-feira (18), para lançar a Campanha Nacional da Categoria Bancária 2024. “Nossa pauta é por emprego, por aumento real, por participação nos resultados, mas também é uma pauta pelo país, para que o Brasil tenha crédito mais barato e possa crescer, para que possa ter investimento público, investimento privado, geração de emprego e renda. Porque se não tiver emprego, se não tiver renda, se não combater a desigualdade, também não vamos manter os empregos dos bancários. Nossa luta pelo Brasil é também uma luta pelos bancários e que vai nos trazer sucesso na nossa campanha”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, durante ato de lançamento da Campanha Nacional categoria, momentos antes da entrega da minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). 

Juvandia ressaltou que a minuta de reivindicações da categoria é fruto de construção coletiva, com base em uma série de encontros regionais, pelo país, e na Consulta Nacional, que escutou mais de 47 mil trabalhadoras e trabalhadores.

“O sistema financeiro está indo para uma lógica de mercado que está acabando com as agências físicas, jogando tudo para o banco digital e tem uma série de bancos que nem são bancos, que estão aí dominando o mercado e os bancos estão tentando imitar esses bancos, reduzindo postos de trabalho, precarizando as relações de trabalho, precarizando as relações sindicais e a gente vai discutir tudo isso nessa campanha”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.

Veja quais são as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.

Redução dos juros

Em São Paulo, os bancários somaram forças com trabalhadores de diversas categorias representados pela CUT e pelas demais centrais sindicais na manifestação realizada em São Paulo, na frente da sede do Banco Central, na avenida Paulista, pela redução da taxa básica de juros (Selic). A redução da Selic é um dos eixos de reivindicação da Campanha Nacional dos Bancários 2024, aprovados durante a 26ª Conferência Nacional da categoria, no início de junho.

“Estamos aqui hoje dizendo que mantendo os juros tão altos, o Campos Neto está boicotando a economia brasileira, boicotando o crescimento econômico, boicotando o Brasil”, alertou Juvandia. “O mundo todo tem juros menores do que o Brasil. Não tem cabimento a gente manter essa política de juros, que promove o enriquecimento de 1% da população e inibe a melhoria de vida de 99% da população”, completou.

“O Banco Central age independente da sociedade, independente do Congresso Nacional, mas dependente do sistema financeiro! Pratica uma política de juros altos para favorecer um grupo de super-ricos que domina o poder financeiro e determina quanto é a taxa de juros, para ganhar ainda mais, enriquecer ainda mais com suas aplicações, com seus negócios. Mas, dessa forma, atrapalham o governo de fazer investimento público, de investir em políticas públicas para a sociedade, moradia, transporte, educação, ciência e tecnologia, e uma série de outras coisas que também fazem parte da nossa pauta de reivindicações”, explicou Neiva Ribeiro. “É muito importante que a sociedade saiba que os bancários não estão preocupados só com a questão corporativa, mas também questione esses juros altos, que contribui para o endividamento das famílias, impedem o empreendedorismo”, disse Neiva.

Fonte: Contraf-CUT