Maio 03, 2025
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O Banco do Brasil anunciou um pacote emergencial para ajudar os trabalhadores da empresa, incluindo os terceirizados, e clientes atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul.

Dados iniciais do banco são de que 181 de trabalhadores (107 funcionários e 74 terceirizados) foram impactados pelas inundações no estado. “Mas esses números estão crescendo, a cada dia, então ainda não é possível determinar o número certo”, explicou Priscila Aguirres, representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Esse é um momento muito grave, que os nossos colegas gaúchos estão enfrentando, por causa de uma crise climática sem precedentes na história da humanidade. É muito importante a atuação de todas as entidades, sobretudo do BB, como banco público fundamental ao desenvolvimento”, avaliou a coordenadora da CEBB e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

As medidas anunciadas para os trabalhadores foram:

1. Reforço no atendimento das redes de gestão de pessoas (Gepes), com prioridade aos funcionários do Rio Grande do Sul;
2. Liberação do Programa de Assistência Social (PAS), um mecanismo de crédito do banco, voltado aos funcionários;
3. Flexibilização de antecipação de férias para os trabalhadores do Rio Grande do Sul, em caso de solicitação pelo próprio funcionário;
4. Abono 478, mecanismo interno para justificar as faltas em situações específicas, nesse caso por causa da situação de calamidade pública. Essa proposta também inclui a possibilidade do home office;
5. Flexibilização do trabalho remoto;
6. Adição de funcionários de outras localidades do país como reforço nas dependências do RS;
7. Substituição de todas as funções gerenciais, em dependências do RS, para compor um comitê, com objetivo de estruturar e atender melhor as demandas;
8. Adiantamento salarial, considerando a margem consignável de cada funcionário.

“Para o movimento sindical esse pacote mostra, por parte do banco, boa vontade em responder à situação crítica enfrentada pelos trabalhadores e seus familiares no estado. Nós entendemos que são medidas iniciais e o banco já se apresentou aberto para reformular e ampliá-las, conforme houver necessidade. O que para nós é fundamental é incluir todos, funcionários e terceirizados. Temos colegas que perderam tudo e não terão condições de se reerguer no curto ou no médio prazo”, destacou Priscila Aguirres.

Nessa quinta-feira (9), a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, anunciou que o banco irá alocar mais de R$ 50 milhões em apoio aos clientes, por meio da Fundação Banco do Brasil (FBB). “Essa notícia é muito importante. Mas precisamos também de recursos direcionado para os funcionários e terceirizados, esses últimos estão ainda mais descobertos, porque não têm acesso nem ao PAS”, ressaltou a dirigente do Rio Grande do Sul.

Priscila destacou também que algumas medidas precisarão ser implementadas por um prazo longo, tendo em vista os balanços iniciais de que a população gaúcha levará muito tempo para se recuperar. “A medida 7, por exemplo, de substituição das funções gerenciai para compor um comitê, entendemos como muito necessária, principalmente nos locais com poucos funcionários. Inclusive, deveria ser permanente”, observou.

Além do pacote, que ficará em funcionamento enquanto vigorar no estado o decreto de calamidade pública, o banco adiantou para esta sexta-feira (10) os benefícios alimentação/refeição e cesta alimentação de junho aos trabalhadores do RS.

Comunicação

O banco também apresentou medidas de comunicação interna, que incluem (1) SMS aos funcionários, para divulgação de contatos da Gepes Atendimento; (2) uso do aplicativo do BB como geolocalizador, para divulgação de telefone da Gepes Atendimento aos funcionários do RS; (3) e orientação para administradores de funcionários em férias no RS.

A empresa ainda destacou que manterá os sindicatos do Rio Grande do Sul informados sobre a implementação das ações já anunciadas no pacote e também sobre novas ações que forem necessárias no decorrer do estado de calamidade.

Campanhas de doação

Para dar apoio mais apoio neste momento, as Associação Atlética Banco do Brasil (AABBs) foram mobilizadas: oito delas para acolher os desabrigados e 16 para receber a doação de alimentos, água, roupas e produtos de limpeza na região, entre elas as AABBs de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, São Jerônimo e Ijuí.

O banco também está ajudando na divulgação dos canais de doação, entre eles o PIX Solidário RS (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), organizado pelos trabalhadores para distribuir aos colegas, sejam funcionários ou terceirizados.

Outra chave pix também divulgada é a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., criada pelo BB e pela Fundação BB.

Para clientes

Por fim, o BB anunciou medidas para os clientes do RS. São elas:

1. Carência de até seis meses para a primeira parcela do BB Crédito Consignado ou do BB Crédito Salário;
2. Micro e pequenas empresas atingidas terão acesso a crédito com linhas governamentais próprias, além de renegociação de dívidas com condições diferenciadas;
3. Empresas dos municípios atingidos contarão com linhas de repactuação com prazos de 30, 36 e 48 meses, nas operações convencionais, ou até 72 meses para as contratações via Pronamp.

Fonte: Contraf-CUT

O Comitê de Crise, composto por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), junto com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reuniu-se novamente na tarde desta segunda-feira (13), em formato digital, para avaliar a situação em meio à crise enfrentada pela região.

Depois de atualizar a situação dos locais afetados, o movimento sindical reiterou a importância do suporte aos trabalhadores bancários. Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, destacou avanços desde a última reunião, com a resolução de problemas pontuais em colaboração direta com os bancos. Salles reafirmou a necessidade de tranquilizar a categoria, lançando uma mensagem de tranquilidade aos bancários. Os que não puderem trabalhar, terão o ponto abonado, e não serão obrigados a bater meta. O emprego não está em risco. A qualquer situação diferente, entre em contato com o seu gestor e com o seu sindicato que vão buscar a assistência adequada”. Mauro também voltou a demandar a suspensão da cobrança de metas.

Luciano Fetzner, presidente do SindBancários, expressou preocupação com a previsão de uma nova onda de chuvas, ressaltando a necessidade urgente de numerário para evitar colapsos regionais. “A prioridade deve ser a saúde das pessoas, seguida pela reconstrução de suas vidas”, reforçou.

Raquel Gil, dirigente da Fetrafi-RS, solicitou maior transparência por parte dos bancos, pedindo que as informações sejam compartilhadas com o movimento sindical antes dos anúncios públicos. “É muito importante que aconteça, para a gente ajudar a divulgar o que foi negociado e passar mais credibilidade aos trabalhadores.”

Priscila Aguirres, também dirigente da Fetrafi-RS, destacou a importância da assistência social para toda a população, incluindo os bancários afetados pela crise. Ela ressaltou a necessidade de apoio dos bancos para garantir tranquilidade aos funcionários e à população em geral. “Por isso, eu quero reforçar a necessidade de assistência social para toda a população. Para além de toda uma cidade devastada, nós que somos bancários e contamos com uma instituição, é preciso que tenhamos apoio deles para ajudar os outros. Ter um mínimo de tranquilidade para poder repassar à população.”

A Fenaban informou que já foram destinados R$ 126 milhões em doações para socorro à população. Outro ponto positivo é que não há registro de bancários doentes, desaparecidos ou internados. A Federação garantiu ainda que todos os bancos estão priorizando o tema das metas e estão estudando acomodações para os afetados pela crise.

O Comitê de Crise volta a se reunir na próxima segunda-feira (20). Caso haja necessidade, uma reunião emergencial será marcada no intervalo.

Fonte: Contraf-CUT

No 1° trimestre de 2024, o Mercantil obteve lucro recorde de R$ 165 milhões, com um aumento de 142% em 12 meses. Além disso, a carteira de crédito atingiu R$ 14,9 bilhões, com alta de 22,3% no período de um ano.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, Marco Aurélio Alves, os resultados recordes demonstram o esforço e dedicação das funcionárias e funcionários do banco, que precisam ser cada vez mais valorizados e respeitados. “O bom momento financeiro do Banco Mercantil é reflexo dos esforços dos funcionários para o cumprimento das pesadas metas impostas. Por isso, nossa próxima Campanha Nacional deve ser de muita mobilização e luta, para alcançarmos a valorização ao nosso suor e respeito às normas relativas às boas condições de trabalho e dignidade”, destacou.

Aumento da sobrecarga

Segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o banco abriu 203 novos postos de trabalho em 12 meses, sendo 39 no primeiro trimestre deste ano. Entretanto, o total de clientes do banco cresceu 1,5 milhão em relação ao mesmo período de 2023. Sendo assim, apesar dos postos de trabalho abertos, cresce a sobrecarga de trabalho para funcionárias e funcionários.

Em nota publicada em seu site, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região observa que “apesar dos lucros exorbitantes, o banco mantém uma postura que é, muitas vezes, prejudicial aos funcionários, com uma cobrança excessiva de metas e alta rotatividade. Além disso, recentemente, o sindicato recebeu denúncias relacionadas a possível divulgação de ranking de funcionários, prática que está em desacordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), e a ameaça de retirada de vigilantes dos Postos de Atendimento Avançado (PAAs) de Itaúna e Pará de Minas, o que poderia colocar em risco trabalhadores e clientes.”

“Diante da pressão pelo cumprimento de metas cada vez mais pesadas por parte do Mercantil, é essencial que funcionárias e funcionários se associem ao sindicato. Estamos aqui por você, seja para tirar dúvidas, para prestar orientação sobre seus direitos e garantias, ou combater injustiças e abusos cometidos pelo banco”, ressaltou Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do sindicato.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do Mercantil ou, se preferir, leia análise completa feita pelo Dieese.

Texto: Seeb/BH, com edições da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Para participar do 1º Festival de Música Contraf-CUT os interessados têm até domingo, 12 de maio. O concurso é estendido para todos os trabalhadores do ramo financeiro, incluindo bancários e bancárias, e será totalmente online, com premiações de R$ 5 mil a R$ 500, do primeiro ao quinto colocados.

Para concorrer, é preciso inscrever-se (link aqui) e ler o regulamento (clique aqui).

As regras do festival são a participação com somente um trabalho (o candidato não pode concorrer com mais de uma música), sendo este de autoria ou de coautoria (feita em parceria com outra pessoa) e sem conteúdo impróprio para publicação em redes sociais, racistas, homofóbicos ou com qualquer tio de ofensa a algum grupo ou gênero.

Conheça o júri

Após o fim do período de inscrições, os trabalhos serão submetidos ao júri, formado por três especialistas que irão definir os cinco finalistas, até o dia 19 de maio. São eles:

Raquel de Souza Nascimento, que tem formação no Conservatório Musical N. Sra de Fátima, São Paulo, com habilitação em piano e flauta. Atualmente, Raquel está finalizando licenciatura em música.

Jackson Evaristo Guedes de Lima, que é bacharel em regência e composição pela Unesp. Atualmente é coordenador e professor do Núcleo de Consciência Negra da USP.

Jesum Biasin, com 37 anos de carreira como pesquisador, intérprete, ator e professor de percussão popular, baseado em vários estilos, desde música popular brasileira, até latina, afro-brasileira, jazz, rock, funk e reggae.

De olho nas datas

22 de março – Início das inscrições por meio de formulário divulgado no site e redes sociais da Contraf-CUT
12 de maio – Encerramento das inscrições
13 a 19 de maio – Período de análise da curadoria
20 de maio – Publicação dos selecionados
21 a 28 de maio – Período para a votação popular
29 de maio – Divulgação dos cinco vencedores e entrega dos prêmios

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se uniu à iniciativa da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), para somar esforços e ajudar as vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

As entidades sindicais recolherão, junto aos seus sindicatos filiados e, também, através de bancárias e bancários das bases que compreendem estas entidades, doações em dinheiro que serão centralizadas e enviadas diretamente ao SindBancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está diretamente envolvido e engajado na ajuda aos que mais estão precisando de auxílio neste momento

E mais: a cada real doado, o SindBancários/POA adicionará mais um real, ampliando o impacto de sua generosidade. Estes recursos são essenciais para adquirir e distribuir itens como alimentos, água potável, roupas e produtos de higiene pessoal.

A preocupação gira em torno das vidas da população e com a preservação e o cuidado com os bancários e bancárias que trabalham nas regiões afetadas.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a chave Pix 51920044245.

 

A sua ajuda é FUNDAMENTAL!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quarta-feira (8), um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando o adiamento da prova do concurso da Caixa, para não prejudicar os moradores do Rio Grande do Sul, que estão impossibilitados de continuar sua preparação para a prova em decorrência das inundações que atingem grande parte dos municípios gaúchos.

No texto, a Contraf-CUT observa que a Caixa, sensível à situação enfrentada pelo povo gaúcho, já implementou diversas medidas emergenciais para auxiliar as empregadas e empregados e toda população do estado e pede “que o banco se mostre, mais uma vez, sensível à situação dos moradores do Rio Grande do Sul, que estão impossibilitados de continuar sua preparação para esta prova de grande concorrência, e adie o certame.” A prova do concurso da Caixa está marcada para o dia 26 de maio.

Há mais de 10 dias, grande parte das cidades do Rio Grande do Sul está inundada em decorrência das fortes chuvas no estado e da falta de políticas públicas que impedissem as enchentes. “E a previsão é a de que continuará chovendo nos próximos dias. Isso traz grandes prejuízos aos candidatos, que não têm como dar continuidade aos estudos necessários para fazer a prova”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Pelo mesmo motivo, o governo federal já adiou a prova do Concurso Nacional Unificado. Por coerência, o recomendado é adiar também a prova do concurso da Caixa”, completou.

Números da tragédia

Dos 497 municípios gaúchos, 388 foram afetados pelas fortes chuvas na região. É uma tragédia que já afetou quase 1,5 milhão de pessoas, deixou 362 feridos e causou 90 mortes, sem contar os 131 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, 48.297 desabrigados estão instalados em alojamentos cedidos pelo poder público e 156.056 pessoas estão desalojadas.

As 2.338 escolas da rede estadual estão com as aulas suspensas, afetando 273 mil alunos. Tudo isso, às vésperas do concurso pelo qual a Caixa vai contratar mais de 4.000 novos empregados, com quase 1,6 milhão de inscritos.

Fonte: Contraf-CUT

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal que tenham sido vítimas das inundações no Rio Grande Sul têm direito garantido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) a um adiantamento emergencial de até 10 salários padrão de referência de seu cargo efetivo, desde que o município em que residem tenha decretado estado de calamidade pública. Os valores podem ser devolvidos em até 60 parcelas iguais e sem juros, com valor limitado a 30% do salário.

Esta é uma conquista das negociações realizadas entre o movimento sindical e o banco. “Neste momento, a gente percebe a relevância desta conquista, que garante o auxílio aos colegas que sofrem com a tragédia”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho no banco. “É importante difundir esse direito para que todos saibam dele e possam acessá-lo em caso de necessidade”, completou.

O direito ao “adiantamento emergencial em caso de calamidade” é uma conquista obtida na Campanha Nacional dos Bancários de 2011, definida atualmente na cláusula 53 do ACT.

“CLÁUSULA 53 – ADIANTAMENTO EMERGENCIAL EM CASO DE CALAMIDADE
A Caixa concederá ao empregado, a título de adiantamento, o valor de até 10 salários padrão da referência de seu cargo efetivo, quando for vítima de danos materiais graves decorrentes de fenômeno da natureza, com devolução em até 60 parcelas iguais e sem juros, condicionado a que o município tenha comprovadamente decretado estado de calamidade pública, nos termos do MN RHO01 – Benefícios.”

“É um direito que a gente torce para não ter que reivindicá-lo. Mas como, apesar de ter sido conquistado há 13 anos, a maioria dos colegas não o conhecia, é importante que a gente divulgue e faça chegar ao máximo possível de colegas de nossas bases”, disse o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEE, Lucas Fonseca da Cunha.

Como reivindicar o direito

De acordo com o ACT, o direito é garantido apenas nos casos em que o munício tenha decretado estado de calamidade pública. Mas, em comunicado interno enviado aos empregados, a Caixa anunciou uma revisão no direito e que agora, para solicitar basta comprovar residência em área afetada ou já ter solicitado o Saque Calamidade do FGTS (RH001- Apensado D). Além disso, o empregado tem acesso a até três modalidades de auxílio:

  • Adiantamento de valor de até 10 salários-padrão;
  • Antecipação de até cinco Ausências Permitida para Tratar de Interesse Particular (APIPs) quando não houver saldo; e
  • Antecipação do 13° Auxílio Cesta-Alimentação.

Para reivindicá-lo, a empregada, ou empregado, deve enviar a solicitação para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os empregados podem obter mais informações no sistema interno da Caixa acessando Pessoas.Caixa.

Outras medidas

  • Deslocamento de empregados a unidades mais próximas e trabalho remoto
  • Abono de ponto
  • Compensação de horas
  • Ausência permitida por necessidade imperiosa
  • Abono de ponto de aprendizes e estagiários
  • Exceção nos indicadores de pessoas do Resultado.Caixa
  • Acréscimo da Verba de Relacionamento com o Empregado
  • Prorrogação prazos Incentivos e PSI
  • Programa Saúde Emocional
  • Saúde Caixa: página credenciados RS e criação de atendimento exclusivo com orientações sobre remoção

Fonte: Contraf-CUT

No primeiro trimestre de 2024, o Itaú Unibanco apresentou um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 9,771 bilhões, aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 3,9% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Apesar do lucro recorde, é importante destacar que houve fechamento de postos de trabalho. Ao final do primeiro trimestre de 2024, a holding contava com 85.936 empregados no país, registrando o fechamento de 3.561 postos de trabalho em doze meses.

Segundo o relatório divulgado pelo banco, essas medidas resultaram em uma diminuição de 5,1% dos seus empregados no Brasil em um ano. Além disso, na América Latina, também houve redução dos postos de trabalho devido à venda do Itaú Argentina, que resultou na redução de 1,5 mil trabalhadores a partir de agosto de 2023.

“É inconcebível que, em meio a um cenário de lucros astronômicos, o Itaú Unibanco opte por dispensar trabalhadores, ignorando completamente sua responsabilidade social. Enquanto a empresa comemora seus ganhos recordes, milhares de famílias enfrentam incertezas e dificuldades financeiras. Essas demissões são uma clara demonstração de prioridades distorcidas, nas quais o lucro é valorizado em detrimento do bem-estar dos trabalhadores”, criticou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

O Santander anunciou uma medida emergencial para suprir a ausência de funcionários devido aos temporais que atingiram 345 municípios gaúchos desde a semana passada, afetando a operação da Superlinha, a central de atendimento do banco. A partir desta segunda-feira (6), gerentes do segmento Van Gogh do Rio de Janeiro e de São Paulo serão temporariamente direcionados para atuar na plataforma de atendimento, após receberem treinamento.

A iniciativa visa garantir a continuidade dos serviços essenciais aos clientes, mesmo diante dos desafios impostos pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul. No entanto, a medida não está isenta de preocupações por parte dos representantes dos trabalhadores.

“Exigimos do banco transparência e acesso a todos esses trabalhadores, conforme garantido no ACT Santander. Vamos monitorar de perto para garantir que essa ação seja estritamente emergencial e que nenhum trabalhador seja transferido permanentemente para a empresa do conglomerado responsável pelos atendimentos”, destacou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Trabalhadores gaúchos

Para os trabalhadores no Rio Grande do Sul, a orientação é de que o funcionário que tiver qualquer dificuldade para sair de casa ou para chegar no seu local de trabalho, fique tranquilo. O banco está levantando as particularidades e restrições de cada funcionário e desde sexta atuando para apoiar bancários e familiares que foram impactados pelas chuvas. Está sendo avaliado cada caso como prioridade a pessoa e seu bem-estar.

“O colega que tenha notebook e condições de trabalhar de casa, deverá ficar em casa. As agências de bairros que foram afetados pelas enchentes, desligamento de luz pela distribuidora por segurança não irão abrir”, frisa o diretor do SindBancários Luiz Cassemiro. “O banco tem a Fundação Santander e agora criou um fundo de ajuda humanitária que tem um projeto igual ao do SindBancários, a cada um real doado pelos colegas o banco doará mais um e estará dando toda assistência necessária para os colegas afetados pela triste situação. Este é mais um momento em que a prioridade é cuidar e preservar a saúde física e mental dos colegas. Qualquer dificuldade que souberem de algum colega do Santander podem me acionar que entramos para ajudar”, finalizou Cassemiro.

Fonte: Contraf-CUT

Na última sexta-feira (03), dentro da programação da Conferência Estadual dos Bancários e das Bancárias, foi realizado o congresso específico das empregadas e dos empregados da Caixa (Conecef/ES).

Marcio Wanderley, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e empregado da Caixa Econômica Federal, participou de forma virtual do evento.

A mesa de abertura abordou o tema “Caixa 100% pública sob ameaça: nossa luta continua” e “Condições de Trabalho: reestruturações, promoções, PcDs, teletrabalho, tecnologia, saúde dos empregados, assédio moral, metas e minha trajetória. Sob a mediação dos dirigentes do Sindicato, Lizandre Borges e Ronan Teixeira, as duas primeiras mesas tiveram como convidados Fabiana Uehara, eleita para o CA da Caixa, e Léo Quadros, presidente da Apcef-SP e diretor da Fenae.

Fabiana destacou a importância da Caixa 100% pública. Ele reforçou o papel da Caixa para o Brasil. “A Caixa existe para reduzir as desigualdades. Nosso papel é defender todas as empresas públicas. Essa é uma questão de cidadania”, assinalou.

A conselheira eleita afirmou que a recente aprovação pelo Conselho de Administração (CA) da migração das loterias para uma subsidiária é a nova ameaça que paira sobre a Caixa. Fabiana alertou que essa transferência pode comprometer os investimentos da Caixa em programas sociais que são mantidos com parte da arrecadação das loterias.

A arrecadação das loterias Caixa chegou a R$ 23,4 bilhões em 2023, 39,2% deste total (R$ 9,2 bilhões) foram destinados a programas sociais mantidos pelo governo federal. “É falso que transferir as loterias da Caixa para uma subsidiária irá melhorar e agilizar os processos. Um exemplo disso é a Caixa Seguridade, que agora é administrada por uma subsidiária, tem problemas de sistema que acabam gerando retrabalho para os empregados do banco”, pontuou.

Léo Quadros complementou: “Hoje, em relação à Caixa Seguridade, os executivos do banco vão dizer que a IPO [Oferta Pública Inicial] foi um processo bem-sucedido”. Ele pergunta: “Para quem? Para os parceiros e acionistas que são remunerados”. Léo disse que os empregados têm de trabalhar cada vez mais. “O lucro foi terceirizado, mas o trabalho ficou com os empregados da Caixa”, criticou. “Agora querem fazer o mesmo com as loterias”, alertou. “A sociedade perde para que alguns poucos ganhem”.

“Como foi pontuado aqui pelos nossos convidados, os desafios são enormes. Já enfrentamos diversas tentativas de privatização da Caixa. Agora arrumaram um jeito de comer os ativos do banco pelas beiradas, num processo de desmonte da Caixa”, disse Lizandre.

A coordenadora-geral do Sindicato, Rita Lima, lembrou que desde a década de 1990, sob Collor e FHC, o movimento sindical e as entidades associativas vêm organizando a resistência em defesa da Caixa. Fizemos campanhas históricas para defender o banco. A cada governo aparece um novo modelo de privatização. Talvez seja o momento de organizarmos uma grande campanha nacional em defesa da Caixa”, sugeriu Rita.

Fabiana ponderou que a organização de uma grande campanha em defesa da Caixa tem de conscientizar a população, que precisa entender as implicações da Caixa perder ativos valiosos.

O dirigente Ronan Teixeira fez uma reflexão sobre a ameaça de privatização dos ativos da Caixa. “Não dá para encarar esse processo de privatização com normalidade. Precisamos enfrentar este Congresso com muita força”, disse se referindo aos deputados e senadores que têm empenhados seus mandatos a serviço dos interesses das elites empresariais e contra a classe trabalhadora. O dirigente acrescentou: “Como disse Fabiana, temos que defender a Caixa 100% pública para reduzir as desigualdades. No capitalismo não tem espaço para igualdade social, de gênero, racial. Como esse modelo [econômico] é muito difícil avançar nessas questões”.

Repercutindo a fala de Ronan, Fabiana completou: “Temos que debater que tipo de sistema financeiro queremos. Não queremos um sistema que sangre a sociedade. Quero levar esse debate para o Conselho de Administração da Caixa”.

Condições de trabalho

Ainda no período da manhã, foi debatido o tema condições de trabalho. Fabiana afirmou que os dirigentes precisam ouvir atentamente as empregadas e os empregados para entender as demandas de quem está na ponta do sistema. “Quem é a cara da Caixa? É quem está na estrutura interna ou quem está atendendo a população nas agências? A Caixa precisa valorizar esses empregados [que estão na ponta do atendimento]”, assinalou.

Ela destacou que a troca de informações com os empregados é fundamental para que se possa levar essas demandas à empresa. “Quem navega no Linkedln acha que a Caixa é a melhor empresa do mundo para trabalhar. Todo mundo é feliz. Mas sabemos que não é assim. Temos que discutir questões como as metas, que estão adoecendo as trabalhadoras e os trabalhadores”.

A conselheira eleita também questionou: “Sabem quantos normativos a Caixa tem? Mais de 2 mil. E quantos são obrigatórios que vocês saibam? Todos. Porque tudo será usado contra vocês num eventual processo disciplinar. Os normativos não são feitos para defender os empregados, mas para proteger a empresa”, alertou.

Fabiana falou sobre o drama de empregados que passaram a ter a condição de PcD. Ela afirmou que esses empregados foram submetidos a uma junta da Caixa que decidia se o empregado era de fato PcD. “Depois de muita luta, conseguimos avançar nessa questão e agora a Caixa aceita o laudo que vem de um especialista. Nossa luta é priorizar os colegas PcDs”. Ela também cobrou a redução da jornada de trabalho para empregados que são pais de PcD e a prioridade para serem inseridos no teletrabalho.

A reestruturação da Caixa foi o ponto destacado por Léo Quadros. O dirigente da Fenae criticou o processo de desmonte do governo Bolsonaro e da gestão Pedro Guimarães e sobre a urgência de reconstruir essas áreas. Ele citou como exemplo a Gestão de Pessoas.

Rita Lima registrou algumas denúncias que chegaram ao Sindicato sobre condições de trabalho. A dirigente falou sobre o caso de empregados que foram ameaçados durante o atendimento do programa “Pé de Meia”. “Algum empregados foram agredidos e até sofreram ameaça de morte”. Ela relatou outro caso de uma empregada que adoeceu por enfrentar sérios problemas no atendimento. “Os empregados não têm segurança e garantias no ambiente de trabalho. Considero um tema importante para levarmos para o Congresso Nacional deste ano. A coordenadora do Sindicato falou ainda sobre a importância de garantir destaque às pautas das mulheres na mesa de negociação do Conecef.

A dirigente também denunciou o uso do teletrabalho como moeda de troca pela Caixa. “Alguns empregados têm sido obrigados a voltar para o presencial porque não cumpriram as metas, já aquele que cumpre é mantido. A Caixa está usando o teletrabalho para punir ou premiar. Vamos levar esses casos para a Nacional”, avisou.

No tema saúde, Ronan divulgou a pesquisa que está sendo feita pelo Sindicato em parceria com o Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Ele explicou que a pesquisa está ouvindo a categoria bancária para que o Sindicato possa desenvolver ações de prevenção, acolhimento, encaminhamento e negociação junto aos bancos para recolocar o bancário numa condição digna de trabalho. Ele pediu ajuda dos colegas na divulgação da pesquisa que pode ser respondida online até o dia 31 de maio.

Saúde Caixa

O plano de saúde da Caixa foi novamente um dos temas que despertaram grande atenção dos empregados. Léo Quadros, que falou sobre o Saúde Caixa na Conferência de 2023, retomou o tema este ano. Ele comentou a CGPAR 52 que revogou as resoluções 42 e 49. Com a nova resolução, a participação das empresas públicas no custeio de planos pode subir para até 70% das despesas. Ele explicou que no caso do Saúde Caixa a situação não se altera porque o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) já prevalecia sobre a CGPAR 42, mantendo a proporção do custeio 70/30.

Léo alertou, no entanto, que o grande desafio do Saúde Caixa continua sendo o teto que limita a participação do banco no custeio em 6,5% da folha de pagamento e proventos. Segundo ele, essa trava compromete a sustentabilidade e viabilidade financeira do plano

A CGPAR 52 não excluiu alguns retrocessos impostos pela resolução anterior (42). Foram mantidas as restrições que impedem a incorporação dos acordos futuros à concessão de licença prêmio e abono assiduidade, gozo de férias superior a 30 dias e a incorporação de gratificações de cargos em comissão e funções gratificadas. Foi introduzida ainda uma nova vedação para que sejam concedidos adicionais por tempo de serviço aos trabalhadores das empresas. Esses direitos poderão ser mantidos apenas para as empresas que já tinham acordos coletivos em que eles fossem previstos.

Estratégias e eixos

Rita Lima afirmou que as dificuldades não podem intimidar a pauta de reivindicações dos empregados e das empregadas da Caixa na campanha deste ano. A dirigente destacou alguns eixos centrais: Caixa 100% pública, fim do assédio moral, fim das metas, PLR Social como direito, condições de trabalho, segurança dos empregados em atendimento, valorização dos empregados, revogação do teto de 6,5% do saúde Caixa e retorno das homologações das demissões nos sindicatos.

Os eixos foram submetidos e aprovados à unanimidade pelos presentes e serão enviados ao Comando Nacional dos Bancários. O dirigente do Sindicato Igor Bongiovani enfatizou que as discussões da campanha nacional fazem parte de um jogo político. “O processo de negociação é exaustivo. Somente com muita organização, mobilização e pressão conseguiremos avançar nas cláusulas que estamos reivindicando”, pontuou.

Antes do encerramento da mesa, foram eleitos os empregados e as empregadas (ativa e aposentados) que irão representar a base capixaba no Congresso Nacional dos Bancários 2024, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de junho em São Paulo. Foram eleitos os seguintes membros titulares:

1 – Lizandre Borges (membra nata, integrante da CEE-Caixa)

2 – Ronan Teixeira (Sindibancário)

3 – Edmar Martins André (Apcef-ES)

4 – Fabiano Mazzocco

5 – Rachel Vaillant Amorim de Oliveira

6 – Jackeline Scopel Pereira

7 – Rita Lima (aposentados)

Foram definidos também os suplentes.

*com informações do Sindibancários/ES