Maio 15, 2025
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O orçamento Secreto está produzindo um rastro de destruição em áreas sensíveis do Estado brasileiro, como saúde e educação, já combalidas com a perda paulatina de recursos, em função do teto de gastos. Recursos que iriam para políticas públicas, por exemplo, foram desviados para atender ao apetite por emendas da base aliada do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. No episódio mais recente, o governo Bolsonaro bloqueou mais R$ 2,4 bilhões de recursos que seriam destinados ao Ministério da Educação (MEC) deste ano. A verba vai para parlamentares aliados aplicarem como bem entenderem, em mais uma manobra do chamado orçamento secreto.

A manobra é resultado de um governo fraco, que precisou do Congresso para não investigar seus crimes de responsabilidade que poderiam levar a um impeachment. Desse modo, o Executivo passou a subordinar grande parte do Orçamento da União passou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira coordena o esquema e sentou em cima de mais de 140 processos de impeachment contra o atual presidente. Por meio dessa barganha que fere os princípios republicanos, Lira recebeu somente neste ano R$ 492 milhões em emendas para aplicar nos seus redutos eleitorais. Como resultado, ele viu sua votação crescer mais de 50% nas últimas eleições, na comparação com pleitos anteriores.

Ignorando critérios técnicos, esses recursos são aplicados ao sabor dos interesses dos parlamentares agraciados com as chamadas “emendas de relator”. É possível saber quanto cada parlamentar recebeu. No entanto, não há transparência, e não se pode saber ao certo onde foi aplicado o dinheiro.

“Maior esquema de corrupção do planeta”

De acordo com a senadora Simone Tebet (MDB-MT), “podemos estar diante do maior esquema de corrupção do planeta Terra”. Em entrevista recente ao podcast Flow, a então candidata à presidência – que agora declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno – explicou o funcionamento do esquema.

Ela citou o caso, revelado pela revista piauí, do município de Pedreira (MA). Com 39 mil habitantes, para justificar as emendas recebidas via Orçamento Secreto, a prefeitura informou que realizou mais de 540 mil extrações dentárias.

“Significa ter tirado 14 dentes de cada cidadão da cidade, inclusive do bebê recém-nascido, que não tem dente.”

A mesma reportagem mostra outro município do interior do Maranhão que realizou mais testes de HIV/aids do que toda a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.

“Então posso estar falando de uma nota fria onde digo ‘fiz tal coisa, me paguem’. Não estou falando daquela coisa de levar 10%, não (superfaturamento). Estou falando de uma nota inteira. O dinheiro pode ter saído de Brasília, chegado lá e ter ido para o bolso de alguém. Não tem sentido as menores cidadezinhas do Maranhão receberem os maiores recursos desse orçamento”, criticou Simone.

Para se ter ideia da influência das emendas do orçamento, o Maranhão deu 69% dos votos a Lula, elegeu o ex-governador Flávio Dino (PSB) com 62%, e também o candidato apoiado por ele, Carlos Brandão (PSB), com 51%. Por outro lado, dos 18 deputados federais eleitos pelo estado, 12 são de partidos apoiadores de Bolsonaro no segundo turno. Inclusive os quatro mais votados, dois do PL e dois do União Brasil.

Os “vencedores”

O Orçamento Secreto explica, em parte, porque o Brasil votou em Lula, mas deu ao PL de Bolsonaro a maior bancada de deputados federais.

Além das suspeitas de corrupção e dos desvios de finalidade, o Orçamento Secreto é um dos fatores que contribuiu para o crescimento das bancadas dos partidos do chamado Centrão – como o PL, PP, e Republicanos. O PL, por exemplo, conquistou 33 cadeiras nas eleições de 2018. Com a janela partidária, o partido de Bolsonaro subiu para 76, antes da eleição. Ma no último domingo (2), o partido elegeu 99 deputados para a próxima legislatura.

A votação de Bolsonaro, que teve cerca de 51 milhões de votos no primeiro turno, por si só, não explica o crescimento da bancada do seu partido. Fosse assim, o PT, que elegeu 68 deputados, deveria ter ficado com mais de 100 cadeiras na Câmara. Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve mais de 57 milhões de votos, 6 milhões a mais que Bolsonaro. Assim, uma das causas da diferença do tamanho das bancadas entre os dois partidos é o Orçamento Secreto, que serviu para irrigar candidaturas de aliados do presidente, e não da oposição.

Levantamento do jornal O Globo mostra que dos 13 que receberam de R$ 100 milhões do orçamento secreto neste ano, apenas um não se reelegeu. Outros dez tiveram votações mais expressivas agora do que nas últimas eleições. Arthur Lira, por exemplo, que recebeu R$ 492 milhões em emendas, viu sua votação saltar de 143.858, em 2018, para quase 220 mil votos nessas eleições, crescimento de 52,55% no total de sufrágios.

“Como você se sente ao ver que o Arthur Lira embolsou sozinho MEIO BILHÃO DE REAIS em emendas do orçamento secreto?”, questionou o cientista social Leonardo Rossato. “Não tem discussão de ideias que consiga concorrer com isso”, frisou o especialista. Assim, o orçamento secreto destrói com qualquer princípio de equidade entre os atores que disputam as eleições.

Batalha

A discussão em torno da revogação ou manutenção do Orçamento Secreto deve ser uma das principais batalhas no Congresso no ano que vem. Em caso de vitória de Bolsonaro, pouca coisa deve mudar, com os parlamentares avançando sobre fatias cada vez maiores das verbas da União. O ex-presidente Lula, por outro lado, promete acabar com o esquema, retomando para o governo federal a prerrogativa de decidir sobre a alocação dos recursos federais. O ex-presidente aposta no diálogo com os líderes do Congresso para pôr fim às emendas de relator.

Outro caminho é sepultar o orçamento secreto através do Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra Rosa Weber, que assumiu a presidência da Corte no mês passado, é a relatora de um processo que questiona a legalidade das emendas de relator. O tema entraria em votação após o segundo turno das eleições.

No entanto, caciques do Centrão, como o próprio Arthur Lira, dizem que caso o STF ou o próximo presidente da República decida acabar com o Orçamento Secreto, os parlamentares do Centrão e aliados fariam passar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), oficializando o esquema. Lira ameaça inclusive se antecipar ao próprio STF, colocando a PEC em votação também logo após o segundo turno.

Fonte: Rede Brasil Atual

Funcionários e funcionárias do Banco do Brasil na Bahia, escalados para as atividades do MPE Week, ação que ocorre todos os anos em várias capitais para promover as micro e pequenas empresas, estão sendo coagidos a usarem camisetas amarelas durante todo o evento.

“Nunca foi solicitado que os bancários usassem roupas amarelas nas edições passadas do MPE Week, que acontece desde 2018”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Segundo Fábio Ledo, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, os funcionários estão se sentindo intimidados. “A informação que chega para nós é que a direção do BB está orientando o uso de camisa amarela e que as bancárias e bancários enviem fotos durante a campanha da MPE Week”, disse, ao acrescentar que, para não deixar registros, os gestores estão fazendo o pedido de “boca”, numa tentativa de se fazer campanha eleitoral disfarçada para o atual governo. “O uso da cor amarela é uma tentativa de fazer com que se acredite que os funcionários apoiam Jair Bolsonaro”, completou.

Mensagem política

O doutorando em Comunicação e Semiótica pela Escola de Comunicação da USP, Alexandre Rolin, explica que quando uma empresa realiza uma ação para capitar clientes, por exemplo, não existe nada de errado em pedir para os funcionários usarem determinada cor.

“Mas, isso é feito sempre respeitando protocolos dentro da estratégia de marketing e de forma oficial. Agora, o fato de os trabalhadores do BB estarem sendo coagidos a usar, de forma extraoficial, a vestimenta amarela, aponta para uma conotação de manipulação eleitoral, de uma possível intencionalidade de passar uma mensagem subliminar política”, avaliou Alexandre, que também é diretor de arte da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Distorção do papel do BB

Na corrida ao Planalto, o ex-presidente Lula venceu em 415 dos 417 municípios baianos no primeiro turno. Já o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, venceu em apenas dois municípios. Em todo o estado, Lula obteve 67% dos votos contra 24% do candidato do PL. Enquanto que, em âmbito nacional, no primeiro turno, o atual governante teve cerca de seis milhões de votos a menos que Lula e as projeções apontam para uma derrota do candidato do PL no segundo turno.

“Nos preocupa essa possível manipulação do BB, por parte da direção da empresa, em favor do atual presidente da República, para tentar, a todo o custo, correr atrás da diferença de votos. Um banco público não pode ser instrumentalizado dessa forma”, ponderou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de uma negociação que se estendeu por quase três meses, os financiários conquistaram a garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos. Em negociação realizada na manhã desta quarta-feira (5), de forma híbrida, a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) apresentou uma proposta de reajuste de 9% nos salários e nas cláusulas econômicas e reajuste de 12% nos vales alimentação e refeição, além de reajuste de 11,9% nos valores fixos, teto e parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e Vale Abono de R$ 800,00.

Para 2023, a proposta de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) + 0,3% de aumento real, exceto para PLR que será reajustada somente pelo INPC do período. A manutenção das cláusulas sociais é válida para os dois anos.

“As financeiras colocaram bastante dificuldade nas negociações e as reuniões foram demoradas, mas conseguimos garantir bons índices de reajuste, com ganhos reais nos vales, reajuste pela inflação na PLR, e aumento real nas cláusulas econômicas 2023″, afirmou o dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT, orienta os trabalhadores a aceitarem as propostas. “Numa conjuntura como esta, com um governo que insistentemente tenta retirar direitos da classe trabalhadora, a manutenção de toda a nossa Convenção Coletiva de Trabalho é uma vitória”.

Além das questões econômicas, ficou acertado entre as partes a criação de grupos de trabalho para a discussão de temas relevantes, como a organização do ramo financeiro, a participação nos lucros e resultados, a regulamentação do teletrabalho, entre outros assuntos de interesse na categoria.

Os sindicatos de todo o Brasil devem realizar as assembleias de avaliação da proposta até a próxima segunda-feira (10).

Para votar, os financiários devem acessar o link da Plataforma VotaBem ou link disponibilizado pelo seu sindicato.

Fonte: Contraf-CUT

 

A gestão de pessoas na Caixa Econômica Federal passou por notável processo de modernização e avanços no período compreendido entre os anos 2003 e 2015. Mas, a partir de 2016, tais avanços foram desvalorizados, distorcidos e substituídos pelo foco em diretrizes de gestão empresarial empobrecidas no quesito “orientação a pessoas”. Esta é a opinião da advogada Maria Salete Cavalcanti e da linguista e teóloga Súsie Helena Ribeiro, ambas empregadas aposentadas da Caixa, expressa no artigo “Gestão de Pessoas na CAIXA: uma breve análise dos avanços de 2003 a 2015 e dos retrocessos de 2016 a 2022”.

“O texto é importante para mostrar a diferença entre uma gestão humanizada de pessoas, que valorizava as empregadas e empregados da Caixa, e uma gestão que valoriza o mercado e precariza as condições de trabalho e atua com descaso pelos empregados”, afirmou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil. “Seria muito bom se todo o pessoal da Caixa lesse e mesmo toda a sociedade”, completou.

O texto observa que o retrocesso na gestão de pessoal, “resultou na redução da Caixa à condição de banco de varejo comercial exclusivamente, que em nada se diferencia dos demais bancos comerciais do país, afastando-a da sua nobre missão de agência de desenvolvimento social, tão necessária e urgente diante da desafiadora realidade brasileira de milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza”.

Leia abaixo o texto na íntegra.

Gestão de Pessoas na CAIXA: uma breve análise dos avanços de 2003 a 2015 e dos retrocessos de 2016 a 2022
Por Maria Salete Cavalcanti* e Súsie Helena Ribeiro*

A gestão de pessoas na CAIXA passou por notável processo de modernização e avanços no período compreendido entre os anos 2003 e 2015. Iniciou como resposta necessária diante do movimento de desmonte do banco público nos anos anteriores, em nome de uma suposta eficiência da máquina pública. Foram muitas as iniciativas e as pessoas envolvidas no resgate da identidade de operadora de políticas públicas do Governo Federal e do projeto de futuro da CAIXA.

Como referência histórica organizacional, pode-se localizar o marco originário da trajetória da gestão humanizada de pessoas na CAIXA na criação de uma diretoria de gestão de pessoas, alçada depois ao nível de vice-presidência, que deu relevo ao cuidado com o corpo funcional da CAIXA, ou seja, aos trabalhador@s responsáveis pelas entregas de uma instituição que é, sem dúvida, uma gigante do varejo do segmento bancário brasileiro, cuja missão é, sobretudo, a de viabilizar e realizar relevantes políticas sociais do país, como a de moradia própria e de rede de proteção social, entre tantas, para citar apenas duas.

A CAIXA experimentou avanços contínuos na gestão de pessoas por mais de uma década, em meio a um mundo em transformação digital, econômica, política, geográfica e cultural. Buscaram-se as mais variadas fontes: as vivências nas unidades de ponta pelos noss@s profissionais da rede, consultorias especializadas, acadêmic@s das universidades. Todos esses insumos se delinearam em várias perspectivas, desde a discussão, implantação e vivência exitosa de políticas de acolhimento e respeito à diversidade, passando por programas voltados aos cuidados com a saúde física e mental das pessoas, estratégias de encarreiramento mais justos e democráticos, estruturação de colegiados para a tomada de decisões trabalhistas, capacitação d@s profissionais da CAIXA mensurada por indicadores nacionais de excelência, expansão da força de trabalho por meios de concursos públicos para os diversos segmentos profissionais da empresa, participação em mesas de negociação internas e políticas de incentivo à paridade de gênero em cargos de gestão, dentre vários outros avanços. Essa sensibilidade com as pessoas e a identificação com os muitos desafios da população brasileira trouxe à instituição notoriedade e reconhecimento na sociedade.

Infelizmente, a partir de 2016, tais avanços foram desvalorizados, distorcidos e substituídos pelo foco em diretrizes de gestão empresarial empobrecidas no quesito “orientação a pessoas”. Em lugar da cultura de pertencimento e do orgulho de fazer parte da força que move a CAIXA, o clima organizacional passou a apontar para quadros de adoecimentos, exaustão, desgaste emocional, descrenças, baixa autoestima funcional e corporativa e esvaziamento simbólico da relação de trabalho d@s empregad@s CAIXA.

Evidências gritantes desse inegável movimento de desmonte das políticas e práticas responsáveis, humanizadoras e sustentáveis da gestão de pessoas na CAIXA configuram-se na falta de reconhecimento, relevância ou crédito àquel@s empregad@s que estiveram na linha de frente operacionalizando e atendendo o grande público no recebimento do auxílio emergencial durante a pandemia, e, na reverência aos que se contaminaram e vieram a óbito por COVID19. O silêncio institucional foi ensurdecedor.

Não menos vulnerabilizante e sintomático da escalada da dessensibilização e descaso com as pessoas é a perniciosa e escandalosa ambiência de assédio moral e sexual, que algumas denúncias trouxeram à público, vestígios do muito que têm acontecido, especialmente nos últimos três anos de sucateamento das políticas de valorização e sustentação da relação saudável da CAIXA com suas pessoas. O que foi chamado de “estratégia de fortalecimento da meritocracia, do intraempreendedorismo”, da inovação e a busca da agilidade e velocidade tem se tornado, na realidade, um ambiente de exclusão em que a diversidade é rejeitada e negada, de indiferenciação dos talentos, de redução das pessoas a postos de trabalhos, a recursos descartáveis e com prazo de validade reduzido.

São empregad@s anônim@s para a CAIXA, e mesmo para seus pares e gestores imediatos, empregad@s que existem sob a égide das matrículas e das suas metas. Em nome de soluções omnichannel, não há qualquer possibilidade de humanização. Os contatos com a empresa são pelas centrais e são exclusivamente virtuais. Há que se perguntar em que nuvem ou espaço virtual se perdeu a noção de que a tecnologia tem a função de dar mais espaço para o ser humano ao retirá-lo dos processos mecânicos e burocráticos e o que o objetivo era tornar a comunicação fluida e possível?

Esse retrocesso, em última instância, resultou na redução da CAIXA à condição de banco de varejo comercial exclusivamente, que em nada se diferencia dos demais bancos comerciais do país, afastando-a da sua nobre missão de agência de desenvolvimento social tão necessária e urgente diante da desafiadora realidade brasileira de milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, d@s desfavorecid@s e dessastissistid@s de todas as ordens que não interessam ao segmento bancário.

Olhando para frente, no entanto, para que direção, como e quais ações articular para reposicionar o ambiente de trabalho e de valorização das pessoas na CAIXA, considerando as novas tendências e as boas práticas de gestão de pessoas? Não há soluções mágicas, mas, sim, o caminho de muito trabalho com o resgate das boas experiências e a abertura para disrupção e a inovação. A experiência é uma grande aliada em momentos de crise e de desafios, não porque temos as respostas prontas, mas porque aprendemos que é sempre possível pensar o novo, que é viável construir soluções e que esse povo que se reconhece como empregad@ da CAIXA é resiliente, criativo, disponível e extremamente capaz.

A área de Pessoas está no centro das transformações tecnológicas e das novas tendências e precisa de frameworks e melhores práticas para mover a empresa e engajar as equipes no mesmo ritmo dessas mudanças.

* Maria Salete Cavalcanti é empregada aposentada, advogada e especialista em gestão da produtividade e da qualidade
* Súsie Helena Ribeiro é empregada aposentada, mestre em linguística, doutora em teologia e atualmente estudante de psicologia.

Colaboraram com sugestões Lore Mânica e Zirlana Teixeira, aposentada CAIXA e empregada, respectivamente.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobra do Bradesco explicações sobre o fechamento de 115 agências, anunciado na semana passada.

De acordo com o banco, todos os trabalhadores serão realocados e nem todas agências serão fechadas, boa parte delas serão transformadas em unidades de negócios. Ainda segundo o banco, foi feito um estudo para apontar quais agências podem ser fechadas, levando em conta, por exemplo, o fluxo de clientes, a sobreposição de agências e a migração de clientes para os meios digitais.

A Contraf-CUT, por meio da Coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes, também questionou sobre a mudança na nomenclatura dos cargos, desde o último sábado (1º). Os atuais Escriturários passaram a ser Agentes de Negócios e os Caixas serão Agentes de Negócios – Caixa. Segundo o banco, a mudança ocorreu apenas para adequação da nomenclatura utilizada no mercado de trabalho, sem mudanças em relação a salário e jornada de trabalho. Mas, houve revisão de acesso dos escriturários a alguns serviços. Também houve melhorias na trilha de carreira. As mudanças foram realizadas em todo o país, com exceção do Agente de Negócio – Caixa, que em algumas agências permanecerá a função caixa.

A coordenadora da COE informou que será enviado um ofício com pedido de marcação de uma reunião ainda em outubro. “Nós queremos retomar a discussão da nossa minuta específica de reivindicação e aprofundar o debate de outros temas de interesse dos trabalhadores do Bradesco”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos financiários se reúnem com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), nesta quarta-feira (5), às 11h, para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional 2022.

A pauta de reivindicações da categoria, com data-base em 1º de junho, foi entregue no dia 15 de junho. De lá para cá, apenas duas reuniões foram realizadas. Na primeira, no dia 31 de agosto, a proposta foi de 8% de reajuste nos itens econômicos, para o próximo período de um anoNa segunda, no dia 22 de setembro, a Fenacrefi ofereceu reajuste de 8,5% para salários e outros itens econômicos da Convenção; 9% para os vales alimentação e refeição e reajuste linear pelo INPC em 2023. Os financiários reivindicam um índice próximo ao INPC do período, que é de 11,9%, bem como um acordo que englobe um período de mais 12 meses.

“Esperamos que desta vez os representantes das financeiras tragam para a mesa de negociação uma proposta que atenda os anseios dos trabalhadores sejam atendidos. Já passou da hora de encerrarmos essa Campanha Nacional”, explicou o dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho, avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.

Fonte: Contraf-CUT

Os ingressos do 1° Rodízio de Massas dos Bancários e das Bancárias, promovido pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, estão esgotados.

NÃO HAVERÁ VENDA DE INGRESSOS NO LOCAL.

O evento ocorre na próxima quinta-feira, 6 de outubro, na Sede do Sindicato, em Duque de Caxias.

Até lá!

Entre 2016 e 2020, o câncer de mama foi a principal causa de morte de mulheres no Brasil. O número representa 16,3% do total de óbitos no período, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesse sentido, é possível entender como campanhas de conscientização sobre a doença, como o Outubro Rosa, são extremamente importantes.

A campanha divulga a necessidade da realização de exames nas mamas com frequência, já que há chances maiores de um tratamento bem-sucedido quando o câncer de mama é descoberto logo no início. 

Porém, segundo Larissa Ghermandi, que é médica, existem também outras atitudes que podem e devem ser tomadas para evitar a doença. Afinal, 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

"Para afastar fatores que podem desencadear a doença, é importante cuidar do corpo e da mente de forma preventiva, praticando atividades físicas, mantendo uma alimentação saudável e controlando o peso corporal", afirma Ghermandi.

Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A médica alerta ainda que o autocuidado é também aliado na prevenção e diagnóstico precoce. "Além dos nódulos ou caroços fixos e indolores, deve-se observar alterações e inchaços em toda a região dos seios e axilas, que são sinais de que é necessário investigar", diz.

Caso na família é fator de risco do câncer de mama?

Quando se fala em câncer de mama, uma dúvida muito frequente está relacionada a hereditariedade. Porém, segundo Ghermandi, casos na família representam maior risco de desenvolvimento do câncer apenas para parentes em primeiro grau

"Para estas pacientes, a indicação é que seja feito o acompanhamento anual com exames. Para mulheres a partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento via mamografia a cada dois anos, quando não há sinais ou sintomas", explica a médica.

Fonte: Larissa Ghermandi, médica da família da operadora de saúde Sami.

O Bradesco informou à coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), nesta sexta-feira (30), que promoverá uma mudança na nomenclatura dos cargos a partir deste sábado (1º/10).

Os atuais Escriturários passarão a ser Agentes de Negócios e os Caixas serão Agentes de Negócios – Caixa. Segundo o banco, a mudança ocorrerá apenas para adequação da nomenclatura utilizada no mercado de trabalho, não acarretando quaisquer outras mudanças em relação a salário e jornada de trabalho. Mas, haverá revisão de acesso dos escriturários a alguns serviços. Também haverá mudança no desenho da trilha de carreira, possibilitando atalhos.

As mudanças serão realizadas em todo o país, com exceção ao Agente de Negócio – Caixa, que não existirá em algumas agências.

“Vamos nos reunir com o banco o quanto antes para tratar de outros assuntos de interesses dos funcionários e também para obter mais informações sobre este ponto, mas já deixamos claro que não vamos aceitar que estas mudanças causem prejuízos às bancárias e bancários, seja a título de remuneração, plano de carreira ou riscos de demissões”, disse a coordenadora da COE do Bradesco, Magaly Fagundes. “Esperamos que o banco cumpra o que nos disse com a relação a não haver perdas para os trabalhadores, mas vamos acompanhar a continuidade do processo”, completou.

Magaly disse que tão logo a reunião com o banco seja agendada, os funcionários serão informados.

Fonte: Contraf-CUT

A semana começa com boas notícias!

Nesta segunda-feira, 3 de outubro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco.

Tadeu do Nascimento foi reintegrado na agência 7043, no Centro de Nova Iguaçu, acompanhado dos diretores do Sindicato, Pedro Batista e Renata Soeiro.

Além da demissão ter ocorrido em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram, o bancário estava acometido com doença ocupacional.

O laudo pericial confirmou que a doença decorreu do trabalho.

"Quando os bancários confiam no Sindicato, o resultado aparece. Essa é mais uma vitória dos trabalhadores da Baixada Fluminense.", comentou Renata Soeiro.

IMPORTANTE

Tadeu é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE