Maio 15, 2025
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A covid-19 voltou a preocupar o Brasil, após alguns meses de trégua. Neste terça-feira (8), ocorreu a primeira morte de uma pessoa contaminada pela subvariante BQ.1: uma mulher, na cidade de São Paulo. Desde o início de outubro, a taxa de transmissão do vírus (Rt) e as internações de pessoas com a doença vem subindo. Especialistas começam a alertar para o risco de uma nova onda no período de festas do final do ano.

O Ministério da Saúde abandonou a consolidação de dados em âmbito nacional, no processo negacionista do atual governo em fim de mandato. No entanto, informações sistematizadas pela Info Tracker, uma plataforma das universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) para monitorar a pandemia, mostram que a Rt ultrapassou o valor 1, quando cada contaminado transmite o vírus para mais de uma pessoa. Esse índice indica que a doença está aumentando. Ainda segundo a Info Tracker, as internações no estado saltaram de 80, em 17 de outubro, para 186 em 6 de novembro.

Conforme a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) difundiu pela imprensa, os laboratórios identificaram que os resultados positivos para o coronavírus saltaram de 3,7% em 3 de outubro para 23% na primeira semana deste mês. Essa mesma tendência de alta também já foi identificada pela rede de farmácias do país, e divulgada por meio de sua associação.

Há vários motivos que podem estar promovendo o crescimento da doença, como a chegada da nova variante BQ.1, a redução da imunidade de quem já se vacinou, as aglomerações no período da campanha eleitoral e a procura das pessoas pelas doses de reforço abaixo do ideal, em especial pela quarta aplicação do imunizante.

Para a médica e pesquisadora em Saúde do Trabalhador da Fundacentro e doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP, Maria Maeno, “de fato a variante BQ.1 está se disseminando rapidamente, o que exige que voltemos a deixar de participar de grandes aglomerações e a usar máscara em locais fechados. Já há vacinas que protegem melhor contra as variantes Ômicron, mas elas ainda não estão disponíveis no Brasil, e precisam ser adquiridas”.

Bancárias e bancários

Para o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, “no caso de bancárias e bancários, os cuidados devem ser redobrados, pois suas atividades são sempre em contato com muitas pessoas”. Mauro orienta, ainda, que “todos sigam os protocolos de saúde, conforme a orientação de especialistas, mesmo sem a obrigação legal que vigorou até alguns meses atrás, pois esse é o único caminho para proteger a si mesmo, a família e a sociedade como um todo”.

Cuidados

Conheça as orientações básicas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para se defender do coronavírus:

  • Mantenha distância de outras pessoas de pelo menos 1 metro.
  • Evite aglomerações.
  • Use máscara, especialmente em locais fechados. Troque o equipamento sempre que ele ficar úmido. Não use máscara com válvulas.
  • Prefira locais abertos e ventilados. Abra uma janela se estiver em local fechado.
  • Limpe as mãos com frequência, com sabão e água ou álcool em gel.
  • Mantenha-se em dia com a vacina. Até o momento, todos adultos devem ter tomado a quarta dose.
  • Cubra o nariz e a boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou espirrar.
  • Evite tocar superfícies de locais públicos. Limpe superfícies com frequência.
  • Fique em casa se você sentir indisposição. Os sintomas mais comuns da covid são tosse seca, febre e cansaço.
  • Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar. Se possível, ligue para a unidade de saúde e peça orientações antecipadas.
  • Mantenha-se informado sobre a situação em sua localidade.

Acesse aqui a orientação completa da OMS para se proteger.

Fonte: Contraf-CUT

O crescimento considerável de oferta de crédito que a Caixa Econômica registra nos resultados do terceiro trimestre do ano aponta para a instrumentalização do banco pelo atual governo, na tentativa frustrada de reeleger Bolsonaro. A avaliação é do dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro, com base em números oficiais divulgados nesta quarta-feira (9).

Em doze meses, a Carteira de Crédito Ampliada do banco público teve alta de 16%, totalizando R$ 977 bilhões, com destaque para as operações comerciais com pessoas físicas que cresceram 22,6% e totalizaram R$ 133,6 bilhões.

“No período pré-eleitoral, a Caixa apresentou uma abertura dos cofres muito diferente do observado nos anos anteriores do governo atual. Claro que nós sempre defendemos uma Caixa indutora do desenvolvimento, que empresta mais às classes B, C e D, microempreendedores e pequenos empresários. Mas, a forma como isso ocorreu em tão curto período de tempo e diante da corrida eleitoral, preocupa”, apontou Rafael, que também é funcionário da Caixa e destacou o exemplo do controverso consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil, que atingiu R$ 5,5 bilhões de crédito até novembro, só na Caixa.

Essa movimentação que disponibilizou dinheiro para o mercado em quantidades consideráveis em curto espaço de tempo resultou, inclusive, em uma mudança significativa do Índice de Liquidez de Curto Prazo (RCL) que, em setembro de 2022, foi de 176% ante os 295,6% em setembro do ano anterior, o que aproxima a Caixa do índice registrado pelos maiores bancos privados, de cerca de 150%.

Matemágica

Além da oferta de crédito ampliada em tempo de eleição, Rafael destacou a falta de planejamento da atual gestão. “Durante esse período delicado, onde nos colocamos na linha de frente para não deixar de atender ao país e pessoas que mais precisam, o que contribuiu para que centenas de vidas de bancárias e bancários fossem ceifadas, assistimos representantes do primeiro escalão do banco usando a mídia para se gabar de resultados positivos, conquistados, em grande medida, a pressão exagerada sobre os trabalhadores. Isso é o que chamamos de ‘gestão do banco da matemágica’, termo que faz alusão às frases do ex-presidente [afastado por denúncias de assédio] Pedro Guimarães, sobre ser eficiente, denominando a Caixa como ‘banco da matemática’. Cada dia trabalhado nessa gestão foi um sufoco”.

O dirigente da Contraf-CUT destacou ainda que, apesar dos resultados positivos no balanço recente, as entidades que representam os trabalhadores da Caixa seguem registrando casos “de assédio moral”, onde os bancários trabalham em um estado de “pandemônio diário, sem saber o que a diretoria quer, com alterações bruscas e constantes de metas que extrapolam qualquer nível de tolerância aceitável e de forma jamais vista em nossa história”. Em paralelo a esse cenário, “sistemas não funcionam, computadores e terminais de autoatendimento frequentemente apresentam problemas”.

Outros dados

No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento de crédito comercial nos últimos dozes meses foi de 10,9% em relação ao mesmo período de 2021, totalizando R$ 89,7 bilhões, com relevo para as linhas voltadas às micro e pequenas empresas (R$ 57,5 bilhões). No balanço trimestral da Caixa, ocorre destaque também para o segmento de agronegócio, onde o aumento do crédito foi de 227,4%, totalizando R$ 40,3 bilhões.

As demonstrações financeiras apontam ainda que, nos nove primeiros meses do ano, a Caixa apresentou lucro líquido de R$ 7,6 bilhões, com diminuição de 45,9% em relação ao mesmo período do ano subsequente. Deste total, R$ 443 milhões foram resultado de receitas provenientes do desreconhecimento do passivo de juros e atualização monetária (contrato nº 504/PGFN/CAF), referente a devolução de valores de IHCDs (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida) para o tesouro. Já a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 9,23%, com decréscimo de 10,6 pontos percentuais (p.p.).

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Dedicação dos bancários

Em artigo de análise sobre os resultados recentes, a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, ponderou que “mesmo em meio a ampliação drástica de denúncias de casos de assédio moral e sexual (…) e aumento nos afastamentos médicos na ordem de 45% no mesmo período; (…) mesmo em meio a pandemia, sofrendo pressão de todo tipo; os empregados da Caixa continuam na linha de frente atendendo milhões de clientes e de brasileiros e brasileiras desamparados pela crise social e econômica que o país atravessa. O compromisso com a gestão pública, expertise e dedicação são a marca dos trabalhadores da Caixa, que merecem respeito e valorização”.

“Trabalhar duro nunca foi problema para nenhum bancário da Caixa”, completou Rafael de Castro. “No futuro próximo, esperamos da gestão do banco diálogo, respeito e valorização dos trabalhadores. Queremos ser ouvidos e ajudar na reconstrução da Caixa que o Brasil precisa, porque conhecemos a realidade, as necessidades e as possibilidades de crescimento de fluxos e operações do banco, para apoiar no projeto de fortalecimento das empresas públicas em favor do desenvolvimento do país”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 19,29 bilhões nos primeiros nove meses de 2022, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021. No terceiro trimestre, porém, o resultado foi 21,6% menor, quando comparado a igual período do ano passado. De acordo com o relatório do banco, essa queda se deve ao aumento da taxa Selic, que elevou o custo de captação do banco e ao aumento das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), em função do cenário de maior inadimplência no período. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) do banco ficou em 16,3%, com redução de 2 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses.

A carteira de crédito expandida cresceu 13,6% em doze meses, e atingiu R$ 878,57 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 16,2% nesse intervalo, chegando a R$ 352,67 bilhões, com alta em todas as linhas, com destaque para cartão de crédito (38,8%); crédito pessoal (19%); e CDC leasing veículos (15%). O crédito para pessoa jurídica cresceu 11,9% (R$ 525,899 bilhões). O crescimento do segmento de pequenas e médias empresas foi de 8,2%, e o de grandes empresas, 13,9%.

Houve uma diminuição do ritmo do crescimento nas linhas de crédito em relação aos trimestres anteriores, provavelmente em função da deterioração econômica do país, com estagnação da renda, inflação, aumento do endividamento e da inadimplência. O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,9%, com alta de 1,3 p.p. em comparação ao ano passado. As despesas com PDD cresceram 72,7%, e totalizaram R$ 19,11 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 4,1% em 12 meses, totalizando cerca de R$ 21,23 bilhões. Por sua vez, as despesas de pessoal mais PLR cresceram 11% no período e somaram R$ 16,37 bilhões. Com isso, nos nove primeiros meses de 2022, a cobertura dessas despesas de pessoal pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 129,7%.

Para Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE) do Bradesco, “os números até espantam, pelo tamanho do lucro e das receitas com serviços e tarifas, muito superior ao gasto com pessoal, num momento em que a miséria só cresce no país”.

Agências encerradas

holding encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 88.374 empregados, com abertura de 638 postos de trabalho em 12 meses, sendo 245 no trimestre. Nesse mesmo período foram encerradas 159 agências, enquanto foram abertas 29 unidades de negócio. No final de setembro, a instituição tinha 2.871 agências, 996 unidades de negócios e 76,8 milhões de clientes, um crescimento de 4,3 milhões. “Agências vem sendo fechadas e o atendimento a clientes diminuindo, postura esta que precisa ser revista. Além de prejudicar o atendimento gera redução do emprego”, criticou Magaly.

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

Laís Rodrigues, funcionária da agência 6893 do Banco Itaú, localizada na Rua Cel. Francisco Soares, em Nova Iguaçu, foi sorteada e ganhou um Smartwatch da Yes! Idiomas, parceira do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

ENTENDA

As bancárias e bancários que compareceram à feijoada realizada na Sub-Sede do Sindicato, em Nova Iguaçu, no último dia 21 de outubro, preencheram uma ficha que dava direito a concorrer ao sorteio. 

O sorteio foi realizado e contemplou a bancária, através do convênio entre a entidade sindical e o curso de idiomas.

O CONVÊNIO

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense firmou um convênio com a YES! Idiomas e que beneficia seus associados e associadas.

Bancárias e bancários sindicalizados, além de seus dependentes, tem direito a:

- Isenção de matrícula
- 60% de desconto na mensalidade
- 20% de desconto no material

Para usufruir do desconto, os bancários devem comparecerem à Sub-Sede do Sindicato, em Nova Iguaçu (Rua Enéas Martins, 64), para solicitar uma carta de apresentação, que irá comprovar sua sindicalização.

O Curso YES! fica na Rua Cel. Francisco Soares, 453 - Centro. 

O salário mensal médio de um bancário admitido em setembro foi de R$ 5.521,94, ou 81,5% daquele que foi desligado, que era de R$ 6.772,94. Nesse mesmo mês, o salário médio do trabalhador admitido no emprego formal brasileiro atingiu R$ 1.931,13, o que corresponde a 35% do ganho do bancário. O valor equivale a 1,6 salários mínimos e é pouco superior aos auxílios alimentação e refeição da categoria bancária, que somam R$ 1.813,80 ao mês.

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, “a melhor remuneração e os benefícios recebidos pelo bancário são resultados da luta de uma categoria que historicamente atua de forma coletiva e que há décadas se dedica ao fortalecimento da unidade e da organização sindical”.

Idade e gênero

Como já se viu nos últimos meses, as contratações favoreceram homens, com 117 postos, enquanto as mulheres perderam dois. Essa característica acentua a distorção de oportunidades por gênero no setor.

Houve ampliação de vagas para bancários até 29 anos, com 698 vagas, enquanto aqueles com idade superior a essa perderam 565. Walcir critica que “os bancos mantêm a postura de acentuar disparidades de gênero e de utilizar novas contratações para reduzir a massa salarial”.

Movimentação

O setor bancário registrou, em setembro, a abertura de 115 postos de trabalho. Neste ano, foram criadas 3.413 vagas e nos últimos 12 meses, 6.041. As movimentações mostram que, desde janeiro, 51,5% desse saldo são devidos a bancos múltiplos, com carteira comercial, e 37,4%, à Caixa, pelas contratações de aprovados no concurso de 2014.

Esse saldo positivo está diretamente ligado à tecnologia da informação (TI), pois ao longo dos últimos 12 meses, 10% das admissões e apenas 5% dos desligamentos ocorreram em postos na área. No mesmo intervalo, não ocorreram contratações para primeiro emprego e a reintegração de trabalhadores representou 3,1% dos admitidos em setembro.

Nesse mês, 15 estados tiveram saldo positivo, com destaque para São Paulo (368 postos), Paraná (27) e Sergipe (10). O fechamento de vagas se deu em 11 estados, de modo mais acentuado no Rio de Janeiro (153), Minas Gerais (62) e Ceará (60).

De janeiro a setembro, a maior concentração do saldo favorável também ocorreu em São Paulo, com 66,3% do total. O fechamento de postos se deu em seis estados – Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – o que não se verificou nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

As informações foram sistematizadas na Pesquisa do Emprego Bancário (PEB), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Rede Bancários, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), de setembro de 2021 a setembro de 2022.

Ramo Financeiro

No ramo financeiro, excluída a categoria bancária, o saldo foi positivo em todos os 12 últimos meses, com a geração de cerca de 38,3 mil postos. Entre janeiro e setembro deste ano, foram 29,7 mil novos postos, média de 3,3 mil ao mês. Em setembro, foram abertos 3.442 postos, 28% a menos que o mês anterior. As atividades que mais contribuíram foram crédito cooperativo (867 vagas), holdings de instituições não financeiras (707) e corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde (398).

Cenário

O Novo Caged indica que o emprego celetista no Brasil cresceu em setembro, com 278.085 postos (1.926.572 admissões e 1.648.487 desligamentos). Os cinco grandes grupamentos econômicos tiveram números positivos: serviços (122.562); comércio (57.974); indústria (56.909), concentrado na indústria de transformação (54.123); construção (31.166); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9.474).

Os resultados gerais, de emprego formal e informal, mostram, no trimestre de julho a setembro de 2022, desocupação de 8,7% (9,5 milhões). A subutilização da força de trabalho ficou em 20,1% (23,4 milhões), e os desalentados somaram 4,3 milhões. O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 99,3 milhões, dos quais 47,2% são trabalhadores com carteira assinada ou estatutários, 48,4% não formais (sem carteira ou que atuam por conta própria) e 4,4% empregadores.

Acesse aqui a Pesquisa do Emprego Bancário completa.

Fonte: Contraf-CUT

A 3ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu pedido do Banco do Brasil para suspender, em caráter temporário, decisão que dava à empresa o prazo de 20 dias para conceder aos trabalhadores oriundos do Banco Nossa Caixa (BNC) a possibilidade de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do BB.

“A decisão é desta segunda-feira (7) e ainda será publicada”, destacou a advogada do escritório Crivelli Associados, Renata Cabral, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) que, na ação, participa como amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia com subsídios técnicos.

“Essa ação civil pública pertence ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que, após a decisão anterior, beneficiando os bancários oriundos do BNC, pediu a extensão da sentença aos empregados egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), além de seus dependentes”, explicou Renata.

O argumento apresentado pelo BB para conseguir a suspensão temporária da decisão foi que ainda não houve o trânsito em julgado de recurso feito pelo banco. A empresa também ingressou com embargos de declaração que estão em análise no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na ação de conhecimento.

No despacho proferido nessa segunda, a juíza responsável destacou também que “o pedido do MPT sobre a extensão da decisão [para os oriundos dos outros bancos incorporados] será oportunamente decidido quando do julgamento dos embargos de declaração, opostos na decisão que determinou a execução”, pontuou a advogada Renata Cabral.

Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, afirmou que o movimento sindical continuará observando o andamento desta ação na Justiça. “A nossa prioridade, por outro lado, continua sendo o debate do tema na mesa de negociação com o banco. Temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, assim como os sindicatos e federações a ela associados, enviou um ofício ao banco reivindicando que o mesmo se abstenha de exigir a compensação das horas não trabalhadas durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo 2022. A exigência da compensação foi comunicada pelo banco na semana passada.

No ofício enviado ao banco, a representação dos trabalhadores salientou que, “até o momento, o Santander é o único banco que se manifesta no sentido de compensar, o que, mais uma vez, o diferencia negativamente no sistema financeiro.”

“Mais uma vez o Santander difere dos seus concorrentes negativamente, impondo uma compensação de horas que deveriam ser de convivência coletiva, que poderia inclusive gerar satisfação e portanto mais produtividade”, observou a coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias.

Para Lucimara, compensar as horas trabalhadas, nestas situações, é uma imposição descabida e desrespeitosa com a cultura do país. “Neste período de polaridade, momentos de confraternização e convivência coletiva e pacífica devem ser estimulados por todos, inclusive pelo banco”, disse.

A funcionária da Santander e secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, lembra que a decisão de compensar as horas trabalhadas é rechaçada pelos trabalhadores, que demonstram grande insatisfação com o fato. “Ao manter esta decisão, o banco perde uma grande oportunidade de dialogar com os interesses dos trabalhadores e de estimular um ambiente mais integrativo e salutar no espaço de trabalho”, disse. “Assistir aos jogos precisa ser um momento de lazer e não de preocupação sobre como conciliar agenda pessoal com a compensação das horas”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários de bancos públicos relatam alívio com o resultado da eleição presidencial, por significar o fim do plano de privatização, promovido pelo atual ministro da Economia Paulo Guedes com o aval do governo Bolsonaro, que já entregou ao mercado Eletrobrás e BR Distribuidora, e prometia colocar “na fila” outras empresas públicas, incluindo Petrobras e Banco do Brasil (BB).

“Ao longo do mandato de Bolsonaro, foram inúmeras as declarações de ataque contra as empresas públicas. Por isso, o resultado da eleição teve uma importância especial aos trabalhadores do BB. Há alívio tanto pela perspectiva da manutenção de nossos empregos, quanto pela importância para a população de diversas localidades em que a agência do Banco do Brasil é a única estrutura bancária disponível, e é um instrumento de aceleração da economia local”, destacou a Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do BB, Débora Fonseca.

“Nossa expectativa é que, afastada a trajetória de desmonte em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, entraremos numa fase de fortalecimento das empresas públicas, retomando a missão dessas instituições como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, avaliou ainda o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Em entrevista ao canal TVT, Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, explicou que os bancos públicos atuam, basicamente, em duas pontas, nas mãos do Estado. “Primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país. Quero dizer, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio. E, segundo, os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, pontuou.

Rita destacou ainda que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da silva, disse, por diversas vezes, “que os bancos públicos e as empresas públicas” voltarão a cumprir a função, “como foi em seus governos anteriores, de fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Desafio da reconstrução

Em entrevista recente à rádio CBN, o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, próximo à equipe de transição do governo Lula, declarou que a gestão Bolsonaro deixará um rombo de R$ 400 bilhões aos cofres públicos, fruto de uma política sistemática “violação ao teto de gastos”. O valor, segundo Meirelles, é estimado por entidades independentes que apontam para um número muito superior aos “R$ 150 bilhões que o governo está falando” de dívidas que serão herdadas pelo próximo governante.

Diante desse cenário, Fukunaga afirmou que a gestão Lula precisará lançar mão de muitas ferramentas para colocar o país de volta aos trilhos. “E os bancos públicos terão papel fundamental neste processo”, concluiu.   

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco realizam no dia 21 de novembro a primeira mesa de teletrabalho. “Ao iniciarmos as negociações pelo tema do teletrabalho ainda em novembro, damos mais um passo para o cumprimento do compromisso que assumimos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2024”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Desde o início das negociações que culminaram no novo ACT, os funcionários do BB exigem a ampliação dos dias da semana e do percentual de trabalhadores em home office. A funcionária da BB e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, destaca que existe uma grande demanda entre os bancários pela ampliação do trabalho remoto, “especialmente nos escritórios digitais e nas áreas-meio”.

Pelas regras vigentes, os funcionários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

“O banco já reconheceu, em mesas anteriores, as vantagens do teletrabalho na redução de custos. E para nós, funcionários, existem uma série de vantagens, sendo a principal delas a economia de tempo com o translado de ida ao trabalho”, destacou Fukunaga. “Então, nessa primeira reunião, aguardamos do banco um relatório com uma proposta consistente para que avancemos na ampliação do home office”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira, 7 de novembro, mais um funcionário do Banco Itaú foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Rodrigo Ferreira Nunes foi reintegrado na agência 8019, Via Light.

O bancário, quando foi demitido, estava acometido com doença ocupacional, e obteve o deferimento de benefício previdenciário.

A reintegração foi acompanhada por Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Márcio Wanderley, diretores do Sindicato.

IMPORTANTE

Rodrigo é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE