Maio 15, 2025
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Em novembro, as feijoadas dos bancários e das bancárias, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, ocorrem nas seguintes datas:
 
 
➡️ 18 de Novembro – Nova Iguaçu (sexta-feira)
➡️ 24 de Novembro – Duque de Caxias (quinta-feira)
 
Até lá!

A semana está terminando com boas notícias!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Bradesco.

A reintegração ocorreu nesta sexta-feira, 4 de novembro, na agência Plínio Casado. E foi acompanhada pelos diretores Martins, Ricardo Sá, Roberto Domingos e Elizabeth Paradela.

A bancária Maristela Hecht estava acometido com doença ocupacional, quando foi demitida, e passou por perícia junto ao INSS, onde foi reconhecida a incapacidade laborativa, com o deferimento de benefício previdenciário.

IMPORTANTE

Maristela é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A Caixa Econômica Federal assinou, nesta segunda-feira (31), um contrato para que a Caixa Cartões forneça os Vales Alimentação e Refeição para todos os beneficiários empregados, aposentados e pensionistas do banco.

“A mudança ocorre após muitas reclamações de empregados de algumas regiões, que têm enormes dificuldades para utilizar o Verocard e o Greencard, por exemplo”, explicou o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro. “A própria vice-presidente de Gestão Coorporativa (Vicop), Dani Calazans, reconheceu que os empregados, ‘pela primeira vez, terão a oportunidade de utilizar o benefício com a marca Caixa em uma ampla rede de aceitação’”, completou.

O banco informou que a substituição dos antigos cartões ocorrerá de maneira escalonada. A partir de dezembro os beneficiários residentes no Centro-Oeste, Norte e Sudeste do país (exceto São Paulo) passarão a receber os novos cartões. A troca nas demais regiões começa em fevereiro de 2023.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, publicou nesta terça-feira (1º), o artigo “Fortalecimento dos bancos públicos é fundamental para combater crise e endividamento”, que aborda a importância dessas instituições para a sociedade brasileira após longo período em que o estado democrático de direito tem sido sistematicamente afrontado pelas forças políticas ultraconservadoras.

“Há inúmeros relatos de ataques às instituições democráticas. Foram anos de desmonte trabalhista, previdenciário, precarização do trabalho, desrespeito às mulheres, às religiões de matriz africana, aumento da violência, muitos retrocessos desde o golpe contra a presidenta Dilma, em 2016”, observa em seu texto.

Ivone pontua que “o preço que o Brasil pagou em eleger Bolsonaro foi alto”, e que, no novo momento, “eleger Lula presidente tem uma importância mundial”. No ambiente brasileiro, ela vê nova oportunidade para a classe trabalhadora “de ter um emprego e a valorização do salário mínimo”, como já ocorreu na primeira experiência dos governos populares, de 2003 a 2014, quando a remuneração básica do país “cresceu 76% acima da inflação, ampliando o poder de compra das famílias e contribuindo para melhoria da distribuição de renda”.

A dirigente reafirma a confiança da classe trabalhadora em que, no mandato popular de Lula, “os bancos públicos voltarão a ser protagonistas no desenvolvimento do Brasil” quando voltarão a ser favorecidos o crédito ao “pequeno produtor rural” e às “famílias mais pobres”, “o financiamento das pequenas e médias empresas”, e “programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida”, entre outros.

Leia aqui o texto completo.

Fonte: Contraf-CUT

A brasileira, Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, assumirá a presidência da Juventude da UNI Global Union.

Para Lucimara, o novo cargo dará mais visibilidade para o Brasil, a América e para os bancários, que mais uma vez terão uma representação em uma entidade que atua em nível mundial.

“Neste momento crítico para a economia e para a política do país, todos os espaços são imprescindíveis para denunciar a retirada de direitos e o retrocesso no Brasil e construir ações conjuntas, visando impulsionar as demandas dos trabalhadores”, disse.

“Me sinto honrada em assumir mais esta responsabilidade, representando agora, para além da categoria bancária e do Brasil, os interesses dos jovens trabalhadores do mundo”, acrescentou a dirigente.

A UNI Global Union é um sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todo o mundo.

Fonte: Contraf-CUT

Os diretores da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) eleitos pelo movimento ‘Juntos – A Funcef é dos Participantes’, revelam que a representatividade dos participantes da Fundação está sendo alvo de ataques sistemáticos, de forma a reduzir o poder dos legítimos donos do patrimônio, o que pode afetar direitos que os empregados conquistaram ao longo de décadas de luta.

Atualmente, as decisões são tomadas por três diretores indicados pelo governo e dois eleitos pelos empregados, restringindo a representatividade dos participantes e impondo a vontade do governo.

Segundo os representantes dos participantes, é possível aos indicados a utilização da vantagem temporária, superveniente do Estatuto, como método desequilibrado para o tratamento de questões sensíveis, sem considerar o ponto dos participantes.

De acordo com o diretor de Benefícios, Jair Pedro Ferreira, entre as ameaças colocadas está a retirada de atribuições e áreas dos participantes na gestão da Fundação. “Isso se dá através da modificação das estruturas organizacionais e de cláusulas previdenciárias para retê-las sob controle único e centralizado, podendo torná-las prejudiciais aos participantes e favorável à agenda da patrocinadora”, explicou.

Para o movimento, é evidente o uso da prática antidemocrática para esconder temas sensíveis, em votações que já se sabe o resultado, sem chance de desempate e nas quais não tem sido necessário nem a utilização do “voto de qualidade” que desgastaria os indicados.

Em face destes acontecimentos, os representantes dos participantes reiteram a defesa da democracia e dos participantes e estão estudando, no interesse coletivo, respostas firmes que possam restituir o debate democrático e garantir a defesa dos direitos.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

A delegação com mais de 30 representantes da UNI Global Union, da Progressive International e da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), que ficou no Brasil de quinta-feira (27) a domingo (30) para acompanhar as eleições para a Presidência da República, levarão para seus países experiências luta e resistência dos trabalhadores contra cortes de seus direitos trabalhistas e sociais decorrentes de políticas neoliberais executadas por um governo de inspiração fascista, mas também de organização e solidariedade com a população mais empobrecida. Esta é opinião da secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, que também é presidenta da UNI Finanças Mundial.

“Foi uma experiência extremamente rica porque eles puderam ver qual é o resultado da falta de prioridade às políticas públicas, com congelamento e corte de recursos para as áreas da saúde, educação e habitação, por exemplo, tudo em nome de uma ideologia que prega o estado mínimo e não há qualquer compromisso com a classe trabalhadora e a população mais pobre”, avaliou a dirigente da Contraf-CUT. “Muitos deles já tinham vindo ao Brasil, mas agora eles puderam ver que aumentou muito a quantidade de pessoas morando nas ruas, sem emprego e nem o que comer”, completou.

Exemplos de luta, resistência e solidariedade

Mas, para Rita, além de ver de perto os estragos causados na sociedade brasileira pelo governo Bolsonaro, as reuniões com movimentos populares, visitas às comunidades, acampamentos e escolas de formação possibilitaram que eles pudessem, também ver que é possível se contrapor a estas políticas quando existe organização, resistência e solidariedade entre os trabalhadores.

“Propiciamos a eles o contato com a organização e o trabalho realizado por grandes entidades do movimento sindical e social no Brasil que podem ajudar na reflexão e ampliação da organização para a luta internacional dos trabalhadores contra a expansão do pensamento fascista no mundo”, disse Rita. “Precisamos denunciar para o mundo os estragos causados pela política neoliberal e fascista e também as experiências de luta e organização contra este tipo de política. Mostrar que, como aconteceu no Brasil, é preciso vencê-la, mesmo diante das notícias falsas que eles espalham até que muita gente acredite nas mentiras espalhadas”, completou.

Para a secretária de Políticas Sociais da CSA, Jordania Ureña, as eleições no Brasil são extremamente importantes porque é preciso barrar o crescimento acelerado do fascismo em todo o mundo. “Muitas coisas dependem das eleições brasileiras, como a solidariedade internacional entre os movimentos sociais e sindicais”, disse. “Além disso, percebemos que o povo brasileiro está sedento por democracia, que é o que povo precisa. Vimos constantes violações das estruturas e golpes à própria democracia, que demorou tanto para que muitos de nossos povos a construíssem e, em um piscar de olhos, podemos perdê-la”, disse.

Ela defende que toda a classe trabalhadora se una em prol desse processo histórico que o Brasil vive. “Esta vitória do Lula representa um elo importante no andamento dessa luta contra o ódio, contra o fascismo, contra a misoginia, contra a violência, que são promovidos pelos governos fascistas. Viemos ao Brasil porque acreditamos na unidade dos povos”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores que não conseguiram compensar as horas negativas até esta segunda-feira (31), terão o banco de horas anistiado completamente. A conquista foi negociada entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, em reunião realizada na última sexta-feira (28).

O acordo de banco de horas negativas foi negociado para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou colocados em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de coronavírus.

O acordo de compensação das horas negativas, assinado em fevereiro de 2021, previa que os bancários teriam um período de 18 meses, a partir do mês de março seguinte, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas que faltavam. Este acordo seria revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não conseguissem zerar a dívida de horas.

Para Jair Alves, coordenador da COE, foi um ótimo caminho para solucionar um problema tão grande e inesperado. “Este encerramento mostra como este acordo decisivo foi acertado, ao ser negociado num momento muito difícil para a classe trabalhadora e para todo o mundo.”

Todos os membros do COE salientaram como a boa relação que construíram com o departamento do banco foi positiva para os trabalhadores. “Ainda temos muitos pontos pela frente para negociar, como o parcelamento de dívidas, PCR e teletrabalho”, concluiu Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Economistas avaliam que trabalhadores formais, informais e todos os beneficiários da Previdência Social podem ser impactados negativamente, caso o reajuste do salário mínimo seja desvinculado da inflação. O ministro do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, pretende apresentar essa proposta ao Congresso Nacional, se o presidente for reeleito.

Desde os governos Lula, é obrigatório que o reajuste seja, no mínimo, com base na variação da inflação do ano anterior. A regra tem o objetivo de garantir que o salário mínimo permita condições dignas à população. O que o ministro de Bolsonaro propõe é que o reajuste deixe de ser vinculado à inflação e passe a ser vinculado às metas de inflação.

Um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (USP), demonstrou que, caso a proposta de Guedes estivesse em vigor desde 2002, o salário mínimo, que hoje é de R$ 1212, seria de apenas R$ 502.


Made USP / BCB e Ipeadata

Entenda

Anualmente, é feita uma projeção de inflação para os próximos dois anos. Porém, a inflação tem ficado acima das metas estipuladas. Dessa forma, a proposta de Guedes permite que o aumento salarial seja menor que a inflação real.

“Sabendo que a tendência é que a inflação sempre fique acima da meta, o ministro quer vincular o reajuste do salário mínimo à própria meta, reduzindo o esforço fiscal que o governo terá que desempenhar para garantir a regra de reajuste”, explica Weslley Cantelmo, doutorando do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para defender a proposta, Paulo Guedes argumentou que a desvinculação pode proporcionar um aumento maior que a variação da inflação. Weslley acredita que isso é muito difícil de acontecer.

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“Ele usa um artifício retórico que pode até ser chamado de malandragem. Porque ele pressupõe que a inflação será controlada abaixo da meta. Mas, se pegarmos a série histórica das metas de inflação e da inflação efetiva, isso quase nunca aconteceu”, explica o economista, que também é do Instituto Economias e Planejamento (IEP).

Milhões de impactados

Na avaliação de Valquíria Assis, presidenta do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais (Sindecon), se adotada, a medida diminuirá o poder de compra da população mais pobre e intensificará as desigualdades no país.

“Quando o salário é reajustado abaixo da taxa de inflação, as famílias de baixa renda são as mais afetadas com perda de poder de compra. Consequentemente, cresce também a desigualdade” afirma Valquíria.

Entre os principais afetados estão os aposentados, que tem a sua regra de reajuste do benefício vinculado ao salário mínimo, e as pessoas que têm carteira de trabalho assinada, cujo reajuste salarial também acontece de acordo com a variação do salário mínimo.

Porém, na avaliação de Weslley, indiretamente, até mesmo os trabalhadores informais serão prejudicados. “Impacta todo mundo porque a regra do salário mínimo acaba orientando a valorização dos contratos laborais e, mesmo para quem presta serviço sem carteira assinada, ela é uma das principais referências de precificação do valor do trabalho”, conclui.

Situação já foi melhor

Durante os governos de Lula (PT), além de considerar a inflação do ano anterior, o salário mínimo recebia um incremento da variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.

Por exemplo, se a inflação foi de 10% e a média da variação do PIB foi de 2%, o aumento do salário mínimo do ano seguinte seria de 12%, com crescimento real.

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“Desde o golpe, essa regra de incremento caiu. Durante o governo Bolsonaro, ficou indexado somente à inflação do ano anterior”, enfatiza Weslley.

Enquanto Lula ampliou o poder de compra da população brasileira, durante o governo Bolsonaro, quase não houve crescimento real do salário mínimo e, desde janeiro de 2019, a valorização é de 0,06%.

Para 2023, o presidente manteve a previsão de aumento do salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.294, abaixo da inflação e com perda de 0,35% do poder de compra.

Disputando a Presidência com Bolsonaro, Lula afirmou que, se eleito, retomará a política de valorização do salário mínimo.

“No nosso governo, o salário mínimo vai ser aumentado todo ano, de acordo com a economia. Se a economia crescer 10%, nós vamos aumentar 10%. Se aumentar 2%, nós vamos aumentar dois. Não basta o PIB crescer se ele não for distribuído. Na medida em que a economia cresce, o salário das pessoas também vai crescer”, disse, em live transmitida nas redes sociais.

Fonte: BdF Minas Gerais

Uma delegação com mais de 30 representantes da UNI Global Union, da Progressive International e da Central Sindical das Américas (CSA) chegou ao Brasil nesta quinta-feira (27) e fica no país até domingo (30) para acompanhar as eleições para a Presidência da República. Uma das preocupações é com o aumento do assédio eleitoral e com os riscos ao regime democrático. Além dos sindicalistas, representantes do parlamento britânico também fazem parte da comitiva.

Na tarde desta quinta-feira, a delegação internacional se reuniu com representantes da Central Única dos Trabalhadores e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na sede da CUT, em São Paulo. “É uma honra receber uma delegação internacional tão importante, que foi fundamental para a libertação do Lula, que permitiu que ele disputasse a eleição deste ano”, disse o presidente da CUT, Sérgio Nobre.

Assédio eleitoral

Um balanço do Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta que houve um aumento de 670,3% das denúncias de assédio eleitoral no Brasil na comparação entre as eleições de 2018 (212 denúncias) com a deste ano (1.633 denúncias). Na região Sudeste do país foi registrada o maior número de denúncias (684). O estado onde houve mais denúncias foi Minas Gerais (449). No Sul do país foram registradas 457 denúncias, sendo o Paraná o estado com o maior registro (184) – veja tabela completa por estado e região.

“É um absurdo o que estamos vendo em nosso país em pleno século 21. Empresários pressionando seus empregados a votarem em determinado candidato”, disse indignada a brasileira, secretária de Relações internacionais da Contraf-CUT e presidenta da UNI Finanças Mundial, Rita Berlofa, que recepciona a delegação internacional. “Coagir, ameaçar ou prometer benefícios para que os funcionários votem em determinado candidato é assédio eleitoral. Esta prática se configura como crime e põe em risco o regime democrático”, completou.

Riscos para o Brasil e o mundo

A parlamentar britânica Zarah Sultana (Partido Trabalhista) reforçou a posição da dirigente da Contraf-CUT. “Tudo o que estamos ouvindo sobre os riscos à democracia e a destruição ambiental no Brasil nos deixa muito preocupados”, disse.

Laura Tonis, coordenadora do Projeto Justiça e Paz, uma instituição de caridade da Inglaterra, disse que “é importante mostrarmos o que está aconteceu com Lula e o que está acontecendo no Brasil, após um golpe de lawfare (emprego de manobras jurídico-legais como substituto de força armada) para impedir que isso se repita em outras partes do mundo”.

A secretária-geral da UNI Global Union, Christy Hoffman, observou que o que acontece no Brasil já foi visto nos Estados Unidos, com Donald Trump. “Ele perdeu as eleições, mas convenceu muita gente que ele ganhou. Temos que tomar cuidado para que isso não se repita aqui no Brasil”, disse. “Mas, todo o mundo está vendo o que está acontecendo aqui e sabe que o Lula é um herói”, completou.

A secretária de Políticas Sociais da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), Jordania Ureña, reforçou a posição de Christy. “A vitória do Lula será uma vitória dos trabalhadores do mundo todo”, disse. “E esta nossa visita aqui é um exercício que fazemos hoje para o fortalecimento do movimento sindical mundial”, completou.

Depois das eleições

O presidente da CUT lembrou que é preciso pensar no pós-eleição. “Está sendo um desafio vencer a eleições em uma disputa contra a máquina pública, que liberou bilhões de reais no meio do processo eleitoral. Mas, a vitória precisa ir além para vencermos este pensamento fascista que desrespeita as mulheres, os negros, os trabalhadores e discrimina tantos outros grupos sociais”, disse. “Para isso, é importante que o governo Lula, logo no início, tome medidas para mudar o grave quadro de crise social e econômica que o país vive”, completou.

O deputado britânico Jeremy Corbyn lembrou, também, que é preciso ampliar o movimento sindical. “Em visitas que fizemos a outros países da América Latina, vimos que muitos jovens trabalhadores não sabem sequer onde ficam as sedes das empresas para as quais trabalham e estão totalmente alheios das pautas sindicais e das lutas por seus direitos. Precisamos incluí-los na organização sindical para termos mais força. Além disso, eles são o sindicalismo do futuro”, disse.

Continuidade

A delegação internacional permanece no Brasil até domingo. Entre outras atividades, nesta sexta-feira (28) haverá uma visita à cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, em Santo André-SP, e no sábado a delegação viaja até Guararema, no interior Paulista, onde visita a Escola Nacional de Formação do Movimento dos Sem Terra. No domingo eles acompanham as eleições, até a divulgação do resultado das urnas.

UNI Global Union
Entidade sindical mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores do setor serviços em 150 países. https://uniglobalunion.org/

Internacional Progressista
Organização que reúne entidades e grupos de ativistas progressistas de todo o mundo. https://progressive.international/

Confederação Sindical das Américas (CSA)
A Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) congrega 48 organizações nacionais de 21 países, que representam a 55 milhões de trabalhadores. É a organização regional da Confederação Sindical Internacional (CSI). https://csa-csi.org/.

Fonte: Contraf-CUT