Novembro 24, 2024
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Outubro Rosa: hábitos saudáveis podem ajudar a evitar câncer de mama

Entre 2016 e 2020, o câncer de mama foi a principal causa de morte de mulheres no Brasil. O número representa 16,3% do total de óbitos no período, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesse sentido, é possível entender como campanhas de conscientização sobre a doença, como o Outubro Rosa, são extremamente importantes.

A campanha divulga a necessidade da realização de exames nas mamas com frequência, já que há chances maiores de um tratamento bem-sucedido quando o câncer de mama é descoberto logo no início. 

Porém, segundo Larissa Ghermandi, que é médica, existem também outras atitudes que podem e devem ser tomadas para evitar a doença. Afinal, 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

"Para afastar fatores que podem desencadear a doença, é importante cuidar do corpo e da mente de forma preventiva, praticando atividades físicas, mantendo uma alimentação saudável e controlando o peso corporal", afirma Ghermandi.

Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A médica alerta ainda que o autocuidado é também aliado na prevenção e diagnóstico precoce. "Além dos nódulos ou caroços fixos e indolores, deve-se observar alterações e inchaços em toda a região dos seios e axilas, que são sinais de que é necessário investigar", diz.

Caso na família é fator de risco do câncer de mama?

Quando se fala em câncer de mama, uma dúvida muito frequente está relacionada a hereditariedade. Porém, segundo Ghermandi, casos na família representam maior risco de desenvolvimento do câncer apenas para parentes em primeiro grau

"Para estas pacientes, a indicação é que seja feito o acompanhamento anual com exames. Para mulheres a partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento via mamografia a cada dois anos, quando não há sinais ou sintomas", explica a médica.

Fonte: Larissa Ghermandi, médica da família da operadora de saúde Sami.