Dezembro 15, 2025
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O processo de fechamento de agências da Caixa Econômica Federal, iniciado em 2017 e drasticamente intensificado em 2024 e 2025, vem provocando um conjunto de prejuízos sociais, econômicos e trabalhistas em todo o país. Dados estatísticos compilados pelo Dieese mostram que a rede perdeu 196 agências desde 2017, passando de 3.404 unidades em 2015 para 3.208 ao final de setembro de 2025, com forte aceleração em 2024 (–113 agências) e em 2025 (–50 até setembro).

A redução da presença física da Caixa, responsável pela execução dos principais programas sociais do governo federal, prejudica a população mais vulnerável, desestrutura a economia local de municípios e bairros e penaliza duramente os trabalhadores do banco.

Impactos sociais

A Caixa é o braço operacional de políticas públicas essenciais do Governo Federal, como Bolsa Família, BPC, abono salarial, FGTS, Pronaf e diversos programas habitacionais. Em grande parte do país, especialmente em regiões remotas, pequenos municípios e áreas rurais, ela é o único ponto de atendimento bancário disponível.

O fechamento de unidades nestas localidades obriga famílias a percorrer longas distâncias para resolver questões que, muitas vezes, só podem ser tratadas presencialmente. Milhões de brasileiros que não têm internet, pacote de dados ou smartphone ficam simplesmente excluídos do atendimento.

“Cada agência fechada é uma porta do Estado que deixa de existir para quem mais necessita. O Brasil precisa de mais presença territorial da Caixa, não menos”, afirma o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Comércio e serviços prejudicados

Além de comprometer direitos sociais, o encerramento de agências também afeta diretamente a economia local. Comerciantes, prestadores de serviços e microempreendedores dependem da presença física da Caixa para movimentar seus negócios: receber pagamentos, fazer depósitos, contratar crédito, sacar benefícios e atrair clientes que circulam na região.

Agências bancárias são polos de fluxo de pessoas. Quando uma unidade fecha:

  • Cai o movimento em lojas próximas;
  • Há redução das vendas de pequenos comércios e ambulantes;
  • Estabelecimentos de serviços, como mercearias, farmácias, padarias, papelarias e salões de beleza perdem circulação de clientes;
  • Micro e pequenos empreendedores têm mais dificuldade para acessar crédito e serviços financeiros.

Em diversas cidades, prefeitos e comerciantes têm relatado que o fechamento de uma agência provoca uma espécie de “esvaziamento econômico” do entorno, uma vez que a Caixa costuma funcionar como ponto de atração e circulação diária de centenas de pessoas.

“Não é só o atendimento bancário que desaparece. O comércio sofre, os serviços perdem movimento, e a economia de bairros inteiros fica fragilizada. A Caixa tem papel econômico local que não pode ser ignorado”, reforça Felipe Pacheco.

Perdas para os empregados

A reestruturação da rede também tem provocado prejuízos significativos aos trabalhadores. Embora a Caixa tenha se comprometido em mesa de negociações que nenhum empregado perderia função ou remuneração em decorrência do fechamento de agências, isso não tem se confirmado na prática.

Empregados transferidos para unidades que já possuem profissionais nas mesmas funções (caixas, tesoureiros ou gerentes) estão sendo descomissionados, perdendo gratificações e sofrendo redução salarial.

É inadmissível que colegas com décadas de compromisso com a Caixa tenham suas remunerações rebaixadas por uma decisão estrutural do banco. Isso descumpre o que foi pactuado na mesa de negociação e viola a dignidade desses trabalhadores.

Menos agências, mais sobrecarga e adoecimento
Com o crescimento do número de contas, beneficiários e operações, a manutenção do processo de fechamento aprofunda a sobrecarga, as filas e o adoecimento físico e emocional dos trabalhadores.

“A digitalização não substitui a necessidade do atendimento presencial, especialmente para clientes de baixa renda, idosos e moradores de regiões com pouca tecnologia disponível”, observa a representante da Fetec/PR na CEE, Samanta Almeida. “Fechar agência não é modernização. É abandono. A Caixa não pode se afastar das comunidades e deixar de cumprir sua função social obrigatória de atender a população”, completou.

Fechamentos acelerados

A política de enxugamento, iniciada em 2017, não apenas se manteve, mas se intensificou em 2024 e 2025, justamente em um momento de retomada das políticas públicas sociais do Governo Federal, revelando contradições internas na condução da estratégia do banco público.

As entidades representativas avaliam que o modelo atual sacrifica o papel social e econômico da Caixa em nome de reestruturações que não consideram o impacto nas comunidades e tampouco o papel da Caixa como banco público.

Suspensão do fechamento de agências

O movimento sindical defende:

  • Suspensão dos fechamentos de agências;
  • Recomposição da rede física e presença territorial;
  • Garantia de manutenção das funções e remunerações dos empregados;
  • Fortalecimento do papel da Caixa como motor econômico local e instrumento de políticas públicas.

“A Caixa é o coração das políticas públicas brasileiras e também um motor econômico das comunidades. Fechar agências enfraquece municípios, prejudica trabalhadores e afasta o Estado do povo. Isso precisa parar”, conclui Felipe Pacheco.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convoca todos os bancários de sua base territorial, beneficiários titulares do Saúde Caixa, sócios e não sócios, que prestam serviço para a Caixa Econômica Federal, para assembleia a ser realizada no dia 4 de dezembro de 2025, quinta-feira.

A assembleia ocorrerá, de forma presencial, na Sede do Sindicato, em Duque de Caxias, e irá deliberar sobre Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho Saúde Caixa 2026 com vigência de 1º de janeiro de 2026 a 31 de agosto de 2026.

Importante: A assembleia foi um pedido proveniente de funcionários e funcionárias da Caixa, que entraram em contato com o Sindicato e fizeram esta solicitação.

CHAMADAS

Primeira convocação: 18h
Segunda convocação: 18h30min

ENDEREÇO

Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense (Rua Prof Henrique Ferreira Gomes, 179 - Duque de Caxias)

 
 
 

Nesta terça-feira, 2 de dezembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Itaú.

Thaís de Freitas Braga, da agência de Queimados (6891), foi demitida em agostos de 2025, por dispensa sem justa causa e com projeção do aviso prévio indenizado para setembro do mesmo ano, ocupando a função de Agente de Negócios.

A bancária foi reintegrada em razão de doença ocupacional reconhecida pelo INSS. E teve todos os seus direitos restabelecidos.

Thaís é sindicalizada e teve o suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

"Minha reintegração ao Itaú, pelo Sindicato dos Bancários, marcou o fim de uma fase difícil e o começo de uma nova. Sou muito grata à Renata, que me acompanha desde meu estágio em 2022 e que, no dia do meu desligamento, me recebeu com todo carinho e respeito. Agradeço, também, ao Dr. Luiz Paulo e ao Rubio pelo suporte nos dias mais difíceis, pelas mensagens sempre respondidas com prontidão e pela atenção em cada detalhe. O bom relacionamento e o cuidado de todos fizeram toda a diferença. Sou grata por tudo.", agradeceu a bancária.

A reintegração foi acompanhada pela Diretora Elizabeth Paradela.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

 

 

 

O Comando Nacional das Bancárias e dos Bancários se reuniu, nesta segunda-feira (1), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a negociação "Gestão ética da tecnologia na relação de trabalho".

O encontro foi solicitado pelo movimento sindical para discutir os riscos do uso abusivo de tecnologias como ferramentas de controle, por parte das empresas sobre os funcionários, de forma a violar o direito à privacidade e ao bem-estar dos trabalhadores.

Logo no início da reunião, os representantes do movimento sindical apresentaram propostas sobre o tema, com as seguintes linhas gerais, que poderão fundamentar cláusulas futuras, na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria:

1. Que a aplicação de todas as novas ferramentas utilizadas nas relações de trabalho, seja monitoramento, avaliação ou treinamento, por exemplo, se atenha, exclusivamente, às questões relacionadas ao trabalho;

2. A garantia de que todas as ferramentas tecnológicas, novas ou as que já estão implementadas, sejam negociadas com o movimento sindical, para garantir a transparência de utilização das mesmas;

3. Garantia de intervenção humana e qualificada em todos os processos decisões relacionadas ao uso das tecnologias, para que nenhum trabalhador seja punido ou avaliado de forma automatizada; e

4. Gestão humana na utilização de novas tecnologias de monitoramento e avaliação no teletrabalho, garantindo ao funcionário o direito de questionar o resultado de seus feedbacks (avaliações).

Para a coordenadora do Comando Nacional e também presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, orientar o tema por meio de cláusulas é fundamental para que a tecnologia tenha seu uso limitado às situações do trabalho. "Não tem cabimento aceitarmos que a trabalhadora e o trabalhador sejam submetidos a vigilância intrusiva, que invada sua privacidade, indo além das dimensões do trabalho, retirando-lhes a autonomia. A hipervigilância não é saudável, em sentido algum, seja para a criatividade, seja para o bem-estar, porque impede que o funcionário realize de forma saudável suas atividades", destacou. "Para isso, exigimos a garantia de participação do movimento sindical sobre os tipos e usos de tecnologias, e de que formam impactam o dia a dia dos trabalhadores", completou.

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, completou que a "gestão ética do uso da tecnologia" no trabalho, por parte dos bancos, deve incluir ainda o direito do trabalhador à contestação e informação. "Os trabalhadores têm o direito de saber que tipo de sistemas estão monitorando-os e de que forma são utilizados para a formulação de feedbacks. Também defendemos que nenhum trabalhador seja punido ou avaliado exclusivamente por decisão automatizada. Para isso, é necessária a garantia da intervenção humana e qualificada, especialmente nos processos relacionados ao monitoramento", ressaltou.

A também coordenadora do Comando Nacional e presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, reiterou a importância de que os bancos garantam a transparência em todos os mecanismos de monitoramento. “Este debate é de suma importância para a categoria diante do avanço das novas tecnologias. Não podemos permitir que se repita um episódio recente – no qual o monitoramento digital, do qual trabalhadores não tinham pleno conhecimento e não receberam feedback prévio, foi utilizado como justificativa para demissão em massa. Para isso, é preciso garantirmos a utilização ética das novas tecnologias em todas as etapas das relações de trabalho no setor bancário”, concluiu. 

Uma nova reunião será realizada, ainda sem data prevista, para que as negociações sobre o tema prossigam.

Fonte: Contraf-CUT

Vem aí mais um Karaokê dos Bancários!

E desta vez, será realizado na Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, em Duque de Caxias.

O evento ocorre dia 12 de dezembro, sexta-feira, a partir das 17 horas.

Mais um evento para a categoria bancária confraternizar e se divertir!

A comida é liberada e as bebidas são à parte.

Endereço: Rua Professor Henrique Ferreira Gomes 179 - Centro - Duque de Caxias/RJ. 

Até lá!

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em parceria com a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizou nesta quinta-feira (27/11), um Workshop de Comunicação para dirigentes sindicais dos sindicatos filiados Fetraf RJ/ES. A atividade foi realizada na sede da federação.

As atividades de formação e instrução foram conduzidas por um dos responsáveis pelas redes sociais da Contraf-CUT, Henrique Guilherme Batista. Os participantes puderam aprender, na teoria e na prática, sobre os desafios do dia a dia na comunicação e nas redes.

“O conteúdo trabalhado no workshop vai ajudar os dirigentes e nossas entidades filiadas a ampliar sua atuação nas redes e, principalmente, a levar as informações da categoria sob uma ótica do movimento de representação sindical dos trabalhadores para um número maior de bancários e bancárias”, disse o presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança. “Agradecemos à Contraf-CUT pela contribuição nesta formação”, completou.

Muito além da postagem

“Saber criar um card, um vídeo e um texto é parte importante da atuação nas redes sociais, mas, para atingirmos nosso público-alvo, o trabalho precisa ir muito além da criação e da postagem. É uma tarefa intensa que passa pela definição do objetivo, definição do público, da linguagem (e isso inclui não apenas o texto, mas também a imagem, as cores, tipologia das letras...), e também do acompanhamento após a postagem, com respostas e engajamento com as redes de entidades parceiras”, explicou o Guilherme.

Durante o workshop foram apresentados diversos exemplos e números que mostram a importância de fortalecer a identidade e a unidade interna; tornar visível as reivindicações; ganhar o apoio da sociedade; e atrair novos filiados. Pontos importantes que precisam ter a comunicação como ferramenta estratégica para convencer e alcançar as transformações que as entidades buscam.

“Atendemos com muita satisfação o pedido da Fetraf RJ/ES para colaborarmos com a formação, pois sabemos da importância da atuação nas redes sociais para levarmos os ideais do movimento sindical de representação dos trabalhadores para o maior número possível de pessoas. E, sem abandonarmos a ação presencial nas agências e departamentos bancários, sabemos o quanto as redes sociais pode contribuir com nosso trabalho de mobilização a ação sindical”, disse o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Elias Hennemann Jordão. “Por isso, nos colocamos à disposição da nossa secretaria de Formação e das entidades para contribuir com essa tarefa”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Na manhã de quinta-feira (27), os representantes das entidades que compõem a comissão de negociação da Cassi reuniram-se na sede da ANABB, em Brasília, assessorados por profissionais da Caixa de Assistência, para preparar a reunião agendada com o Banco do Brasil para o período da tarde.

Diante do longo tempo decorrido desde o início das negociações e da necessidade de garantir segurança financeira para que a Cassi honre seus compromissos com os prestadores, as entidades definiram solicitar ao banco o adiantamento de 10 anos do 13º salário, medida que reforçaria o caixa da instituição. Para fortalecer o capital regulatório, também será solicitado que o banco antecipe o valor das despesas administrativas referentes a 12 meses.

No período da tarde, foi instalada a mesa de negociação. No entanto, os negociadores do BB não apresentaram qualquer proposta ou novidade relacionada ao custeio da Cassi, alegando que os resultados apresentados e a conjuntura enfrentada no momento dificultam a formulação de alternativas.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, reforçou o compromisso da representação dos funcionários em construir uma solução perene e sustentável para o custeio da Cassi. “Diante das justificativas apresentadas pelo banco, reiteramos a reivindicação do adiantamento de 10 valores do 13º salário e da antecipação da taxa administrativa referente ao ano de 2026 já para janeiro, como forma de ampliar a margem financeira da entidade”, informou.

Fernanda lembrou ainda que o objetivo central é viabilizar uma proposta responsável para o funcionalismo, e que, portanto, as conversações precisam ser mantidas, com foco na busca de uma solução efetiva.

Os negociadores do banco concordaram com a continuidade das discussões e se comprometeram a encaminhar as solicitações às instâncias decisórias, retornando com a maior brevidade possível com uma resposta.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (26), a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês e estabelece descontos para rendas mensais de até R$ 7.350. A medida marca um passo decisivo rumo a um sistema tributário mais justo e trará impacto direto para milhões de brasileiros e brasileiras.

A Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, participou da cerimônia, em Brasília. 

Com a mudança, cerca de 15 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda. A lei também aumenta a taxação de altas rendas, com novas regras que passam a valer para quem recebe acima de R$ 600 mil anuais.

Entre os segmentos impactados está o dos bancários. Segundo levantamento do Dieese, 30% da categoria ficará isenta ou pagará menos imposto — o equivalente a 54,3 mil trabalhadores. O estudo destaca ainda que 54% dos beneficiados são mulheres, reforçando o alcance social da medida e sua contribuição para a redução das desigualdades.

Para ajudar trabalhadores e trabalhadoras a identificarem quanto poderão economizar com as novas regras, o Dieese disponibilizou uma calculadora especial:

>>>>> Calcule quanto você vai economizar

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, ressaltou a importância política e social da sanção. “A isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil é uma reivindicação histórica do movimento sindical e foi um compromisso assumido pelo presidente Lula durante a campanha. A medida representa uma vitória da classe trabalhadora e vai beneficiar milhões de famílias em todo o país”, afirmou.

Lula acena com redução da jornada de trabalho e isenção da PLR

Durante o evento, o presidente Lula acenou com mudanças na jornada de trabalho e com a isenção total da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A isenção do benefício pago a trabalhadores é uma demanda das centrais sindicais e foi citada antes da fala de Lula por Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores. Hoje a PLR tem cobrança do Imposto de Renda quando superior a R$ 8.214. "A gente não pode continuar com a mesma jornada de trabalho de 1943 [ano da criação da Consolidação das Leis do Trabalho]", afirmou Lula durante o evento. "Os métodos são outros, a inteligência foi aprimorada, essa revolução digital mudou a lógica da produção".

A redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1 são duas das principais bandeiras da esquerda brasileira, recentemente encampadas pelo governo federal. O presidente já criticou o modelo e afirmou que é preciso aprofundar o debate sobre o tema.

*com informações da Contraf-CUT

Nesta quarta-feira, 26 de novembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através do Diretor Fernando Correia de Sá, juntamente com Diego Assunção, da Superintendência Executiva de Varejo da Caixa Econômica Federal, estiveram na Superintendência do banco, em Duque de Caxias.

A visita ocorreu para recepcionar e apresentar para a nova Superintendente da Baixada Fluminense, Anna Carolina, o trabalho e atuação do Sindicato. E, também, deixar o canal de comunicação entre ambas as partes, aberto.

Na reunião foram discutidos os novos rumos da instituição para o ano de 2026, além de questões específicas, como o apoio da entidade aos funcionários da Caixa, na defesa de seus interesses, plano de saúde e condições de trabalho.

Anna Carolina também foi informada sobre a pesquisa que está sendo realizada por esta entidade, em relação à saúde mental e às condições de trabalho dos funcionários.

A Superintendente demonstrou total apoio pelas iniciativas apresentadas.

“Acho que essa parceria, entre nossa entidade e a gestão da Caixa, nos traz mais possibilidades de poder contribuir, cada vez mais, com a categoria bancária. Além disso, encontrar pessoas dispostas a somar com a nossa luta. Isso é fundamental para alcançarmos os objetivos da categoria”, comentou Fernando Correia.

A Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, está participando da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem-viver, nesta terça-feira (25/11), em Brasília.

O evento promete, neste dia, reunir cerca de 1 milhão de manifestantes, que também é conhecido como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

As bancárias, de todo o país, compõem as caravanas que seguiram em direção à capital federal, para esta 2ª edição, que ocorre dez anos após a primeira mobilização, considerada histórica por levar, em 2015, mais de 100 mil mulheres ao Planalto Central.

Naquele ano, o lema foi "Contra o Racismo e a Violência e Pelo Bem-viver", para denunciar o racismo estrutural e o sexismo (preconceito ou discriminação baseados no sexo ou gênero de uma pessoa) que resultam no genocídio da juventude negra e nas formas de violência de gênero que vitimam as mulheres negras de maneira desproporcional.

Em 2025, a Marcha das Mulheres Negras reafirma a luta contra o racismo, discriminação e violência de gênero e raça.

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

*com informações da Contraf-CUT