Abril 29, 2025
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Imprensa

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Seminário Nacional Ampliado
Data: 28 de abril de 2025
Local: Teatro dos Bancários de Brasília
Horário: a partir das 14h

  • Objetivos:
  • debater e fortalecer a pauta dos trabalhadores para a Marcha da Classe Trabalhadora;
  • Visa reforçar a participação nas ações estratégicas da Marcha.

Marcha da Classe Trabalhadora

  • Data: 29 de abril de 2025, em Brasília.
  • Pautas principais:
  • Redução da jornada de trabalho sem redução salarial;Fim da escala de trabalho 6x1;
  • Isenção de imposto para renda de até R$ 5 mil;
  • Outras pautas no texto abaixo.

Entrega da pauta

  • Representantes das centrais sindicais entregarão a Pauta da Classe Trabalhadora ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a Marcha.
  • Entrega da pauta à Câmara dos Deputados e ao Senado.

Leia a íntegra do texto:

O Comando Nacional dos Bancários realiza, nesta segunda-feira (28), no Teatro dos Bancários de Brasília, a partir das 14h, um Seminário Nacional ampliado, para debater as pautas que compõem a Marcha da Classe Trabalhadora e seus efeitos na organização sindical da categoria e dos trabalhadores. A atividade será exclusivamente presencial.

“Uma das pautas de reivindicação deste ano é a redução da jornada, com manutenção dos salários, como uma forma de compartilhar os benefícios dos avanços da tecnologia com toda a sociedade. Outra bandeira de destaque na marcha é a justiça tributária, com o nosso apoio ao projeto de lei que amplia a inserção do imposto de renda para os trabalhadores e cobrança de imposto dos super-ricos”, destacou na abertura a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

A realização do seminário foi definida em reunião do Comando Nacional dos Bancários ocorrida no dia 31de março de 2025, quando foi aprovada a participação nas ações estratégicas para fortalecer e atualizar a pauta dos trabalhadores na Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada nesta terça-feira (29), também em Brasília.

Ao final da Marcha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá receber os representantes da CUT e das demais entidades (Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública e Intersindical) que compõem o Fórum das Centrais Sindicais, que entregarão a Lula a Pauta da Classe Trabalhadora.

A Marcha

A Marcha em Brasília tem como pautas a redução da Jornada de Trabalho, sem redução salarial e o fim da escala 6X1. As centrais defendem ainda a isenção do imposto para quem tem renda até R$ 5 mil; as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras no Serviço Público das esferas municipal, estadual e federal, com a valorização do serviço público, fim do confisco, pela manutenção do RJU (Regime Jurídico Único), pela regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151); a valorização da Agricultura Familiar, o cumprimento da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres, transição energética justa, combate ao racismo e à LGBTQIA+fobia, entre outras reivindicações. 

A Marcha será o ponto alto da Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora, que teve início no dia 9 de abril com um ciclo de debates em parceria com o Dieese em vários estados do Brasil.

Programação

A concentração será às 8h, no estacionamento do Teatro Nacional/Praça da Cidadania. Às 9h, será realizada a Plenária. Às 10h30, a saída da Marcha rumo ao Congresso Nacional, onde a pauta será entregue à Câmara dos Deputados e ao Senado.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da CUT Brasil

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu na tarde da última sexta-feira (25/4) com representantes do banco para mais uma rodada de negociação do Programa Complementar de Resultados (PCR). A reunião teve início com a apresentação, por parte do banco, de uma proposta considerada insuficiente pelo movimento sindical: reajuste de apenas meio ponto percentual acima da inflação de março (IPCA de 5,20%), com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) estipulado em 23%.

“Conseguimos resistir às propostas de diminuição dos reajustes da PCR, desde o começo do ano, e conseguimos avançar um pouco mais em relação ao acordo anterior”, comentou José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e que participou virtualmente da reunião.

Diante da baixa proposta e do aumento do ROE – o que, na prática, dificulta o acesso à faixa mais alta do PCR pelos trabalhadores –, a COE Itaú rejeitou prontamente os termos iniciais apresentados pelo banco.

Após um intervalo de 30 minutos solicitado pela direção do Itaú, o banco retornou à mesa com nova proposta: reajuste de 6,25% (inflação de março mais 1%) e ROE de 22,1%.

Os valores propostos por faixa ficaram assim:

  • Primeira faixa (ROE até 22,1): R$ 3.908,05
  • Segunda faixa (ROE acima de 22,1): R$ 4.096,42
  • O banco também apresentou uma alternativa: aplicar o reajuste da categoria, negociado para setembro, no valor da PCR pelos próximos dois anos, mantendo o ROE em 22,1.
  • Em ambas as propostas, o reajuste do segundo ano seguiria o índice definido para a categoria nas negociações da campanha salarial.

As propostas serão levadas para avaliação da categoria. “Apesar da proposta não ser a que queríamos, os representantes da COE avaliaram que houve um aumento significativo em relação à primeira proposta apresentada pelo banco. Fruto da pressão dos sindicatos, conseguimos avançar na negociação”, afirmou Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú.

*Fonte: Fetraf RJ/ES com informações da Contraf-CUT

A saúde e as condições de trabalho dos bancários e bancárias foram pauta da reunião da Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na manhã desta sexta-feira (25), em São Paulo.

A reunião começou com o debate sobre as Normas Regulamentadoras (NRs), com foco nas NRs 1 e 17. A NR-1, recentemente atualizada pela Portaria MTE nº 1.419/2024, determina que as empresas devem identificar, avaliar e controlar riscos psicossociais, como estresse, assédio moral e burnout. Já a NR-17 estabelece parâmetros para adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, promovendo saúde e bem-estar no ambiente laboral.

O movimento sindical e a Fenaban se comprometeram a fazer uma manifestação pública formal ao Ministério do Trabalho em apoio a NR1, que tem sido questionada por grupos empresariais. Também foi discutida a elaboração de uma cartilha com orientações sobre o que caracteriza o assédio, o que define um ambiente de trabalho saudável e como os trabalhadores podem identificar e reagir a situações de violência organizacional.

Durante a reunião, os bancos informaram que vão apresentar uma cartilha com diretrizes sobre o tema em até 90 dias. O movimento sindical, por sua vez, comprometeu-se a elaborar uma proposta de cartilha com fluxo e orientação para os trabalhadores em caso de necessidade de afastamento por motivos de saúde, além de reivindicar acesso às informações das pesquisas internas feitas pelos bancos, a fim de sugerir medidas preventivas com base em dados reais.

Repúdio a caso de assédio moral

O Comando Nacional também expressou repúdio ao caso de uma executiva do Goldman Sachs que sofreu assédio moral após sua licença-maternidade e, em consequência, desenvolveu uma doença ocupacional. A Fenaban se comprometeu a buscar esclarecimentos junto ao banco envolvido e investigar o ocorrido, além de reforçar a importância do canal de denúncia.

Negação da realidade por parte dos bancos

Um ponto de divergência na reunião foi a postura da Fenaban ao não reconhecer que o ambiente de trabalho nos bancos é fator determinante para o aumento de casos de doenças psicossociais entre os trabalhadores. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, rebateu com veemência a posição dos bancos. “Isso é um absurdo. Os números mostram que os bancários concentram uma parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, especialmente quando se trata de transtornos mentais. As doenças mentais e comportamentais já são a principal causa de afastamento entre bancários. Em 2024, elas representaram 55,9% dos afastamentos acidentários na categoria e 51,8% do total de afastamentos previdenciários”, ressaltou Juvandia.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, é urgente que os bancos encarem a realidade e assumam a responsabilidade pela saúde dos trabalhadores. “O crescimento do adoecimento não é coincidência, é consequência. O ritmo de trabalho, as metas abusivas, a pressão e a falta de apoio têm deixado marcas profundas nos bancários. Precisamos de medidas efetivas e não apenas discursos”, afirmou.

A Fenaban se comprometeu a apresentar o balanço dos canais de denúncias do banco, na próxima reunião.

Fonte: Contraf-CUT

Texto: Fenae

Na tarde desta quinta-feira (24/4), a Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa cobrou explicações da direção do banco sobre a possibilidade das demissões de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país.

Para o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, os empregados foram pegos de surpresa, uma vez que não houve comunicação prévia da Caixa sobre as demissões das telefonistas.

Para a CEE/Caixa, embora as telefonistas não façam parte do quadro de empregados efetivos, as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco. “Encaramos essas demissões como um movimento muito abrupto”.

Além disso, segundo ele, caso essas demissões se confirmem, é fundamental que a Caixa ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades.

Na visão dos representantes dos empregados, sendo a Caixa um banco de cunho social, é inadmissível que realize demissões sem debater e apresentar um estudo prévio e oferecer uma alternativa que trate com dignidade essas colegas.

Muitas dessas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas unidades. Além disso, são arrimo de família. “Temos de cuidar de todos os trabalhadores, mesmo que não sejam bancários”, conclui.

Para a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ainda que não seja uma decisão do CA, é algo que impacta na imagem da empresa e interfere no dia a dia de todas as unidades afetadas.

“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando, até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira.

A saúde e as condições de trabalho dos bancários e bancárias estarão em pauta nesta sexta-feira (25), a partir das 10h, na Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que integra o Comando, terá papel ativo nas discussões, reforçando denúncias e cobrando soluções urgentes para o crescente adoecimento da categoria.

“A Mesa de Saúde é um espaço de diálogo fundamental no processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nesta reunião, em especial, vamos cobrar da Fenaban propostas concretas para garantir condições dignas de trabalho e enfrentar o adoecimento que tem atingido os bancários de forma alarmante”, afirma Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Os dados comprovam a gravidade do cenário. Embora representem apenas 0,8% do emprego formal no Brasil, os bancários concentram uma parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, especialmente quando se trata de transtornos mentais.

Segundo informações da plataforma Smartlab, com base em registros do INSS, somente em 2024 foram registrados 168,7 mil afastamentos acidentários no país. Destes, 2,81% ocorreram na categoria bancária. Já os afastamentos previdenciários somaram quase 2,2 milhões, sendo 1,12% de bancários — o equivalente a 24.079 ocorrências.

Mais do que os números absolutos, chama atenção o tipo de adoecimento que afasta esses profissionais: as doenças mentais e comportamentais já são a principal causa de afastamento entre bancários. Em 2024, elas representaram:

  •  55,9% dos afastamentos acidentários na categoria;
  •  51,8% do total de afastamentos previdenciários.

A situação é ainda mais crítica entre os bancos múltiplos com carteira comercial, que ocupam:

  •  A 1ª posição entre os afastamentos acidentários por saúde mental, com 1.946 registros;
  •  E a 5ª colocação entre os afastamentos previdenciários pelo mesmo motivo, com 8.345 ocorrências.

Outros setores financeiros também aparecem entre os mais afetados. Os bancos comerciais e a Caixa Econômica figuram na 6ª e 7ª posições, respectivamente, em afastamentos acidentários por transtornos mentais, com 269 e 253 casos.

Vale ressaltar que este cenário marca uma mudança significativa em relação a 2012, quando os afastamentos entre bancários eram motivados majoritariamente por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo, que somavam 48,9% naquele ano.

A Contraf-CUT reafirma a necessidade de mudanças estruturais. “Não podemos mais ignorar a saúde mental. Os bancos precisam parar de tratar o sofrimento dos trabalhadores como algo invisível e assumir a responsabilidade sobre o impacto que seus modelos de gestão têm causado na vida dos trabalhadores. A saúde mental e física dos bancários deve ser prioridade. Vamos seguir exigindo políticas efetivas de prevenção e cuidado e pressionar por compromissos reais e não apenas promessas”, conclui Mauro Salles.

Fonte: Contraf-CUT

Como desdobramento das pautas debatidas durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024, o Bradesco acaba de anunciar um programa de treinamento e recrutamento voltado a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é uma conquista dos trabalhadores bancários, fruto da luta coletiva e da pressão exercida pelo movimento sindical por mais inclusão, diversidade e respeito dentro do setor financeiro.

Nesta primeira fase, o programa selecionará 25 aprendizes, sem limite de idade, que atuarão em regime 100% presencial. Os participantes receberão capacitação específica para atuar em áreas administrativas do banco, com um dia de aula por semana. A ação será implantada inicialmente na matriz do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco (SP). As inscrições vão de 14 de abril a 14 de maio.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a iniciativa é um marco no avanço por mais diversidade. “É um primeiro passo importante no caminho da inclusão e no respeito à diversidade. Essa é mais uma conquista, fruto dos intensos debates da Campanha Nacional Unificada. Esperamos que outras instituições sigam esse exemplo.”

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Erica de Oliveira, ressaltou que a ação não se limita aos novos contratados. “É importante salientar que os gestores envolvidos também passarão por treinamento e sensibilização, o que acaba impactando positivamente todo o ambiente de trabalho. E todo mundo ganha com isso. Que venham muitos mais!”

Clique aqui e inscreva-se.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú convocou a Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú) para uma negociação nesta sexta-feira (25), às 15h, com o tema Programa Complementar de Resultados (PCR).

Na última proposta apresentada pelo Itaú, o reajuste do PCR foi limitado à reposição da inflação de fevereiro, o que gerou frustração entre os bancários. A expectativa agora é que o banco apresente uma proposta que, de fato, valorize seus trabalhadores — aqueles que são diretamente responsáveis pelos resultados crescentes da instituição.

“Esperamos que o Itaú traga uma proposta que reconheça o esforço dos trabalhadores e vá além da reposição inflacionária. O lucro do banco cresce ano após ano, mas esse crescimento tem sido sustentado às custas do adoecimento e da sobrecarga de seus funcionários”, afirma a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai.

Fonte: Contraf-CUT

Integrar pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica ao mundo do trabalho é um passo fundamental para que possam conquistar uma renda digna e superar a exclusão social. Nesse sentido, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e as Apcefs, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, desenvolvem projetos sociais com foco na inclusão produtiva de centenas de pessoas, principalmente mulheres, em todo o Brasil.

Selecionados no edital 004 da Fenae, os projetos voltados ao eixo da inclusão produtiva estão sendo desenvolvidos em nove unidades da federação: Alagoas (Mãos que Transformam), Amapá (Criativa Girassol), Ceará (Mulheres Aqui!), Bahia (Empreendaê), Goiás (Mulheres em Ação), Mato Grosso (Costurando com Arte), Rio Grande do Norte (Sementes Urbanas), Rio Grande do Sul (Espaço Cultural Marlon e Marcelinho), São Paulo (Entrelaçando Histórias e Rendas) e Tocantins (Livres para Criar). Os cursos abrangem diversas áreas de formação, que vão desde aulas de artesanato, corte e costura e panificação, até empreendedorismo e captação de novos clientes.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destaca a relevância das ações para a transformação econômica das pessoas beneficiadas.

“Com essas iniciativas, a Fenae e os seus parceiros reafirmam seu papel de protagonismo na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e, acima de tudo, comprometida com o desenvolvimento social do país. Nosso compromisso é continuar expandindo essas ações e oferecer ferramentas educativas para que pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o território nacional possam transformar a realidade em que vivem, com inclusão produtiva e cidadania”, afirma Takemoto.

Costurar novas oportunidades

O projeto Criativa Girassol, desenvolvido em Macapá e no Oiapoque, é uma das nove iniciativas da Fenae com foco na inclusão produtiva selecionadas no edital 004. Desenvolvido pela Apcef/AP, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, o projeto social oferecerá curso de corte e costura básica e criativa para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

As aulas serão ministradas no Instituto Federal do Amapá (IFAP), nos campi Macapá — localizado a cerca de 15 km da sede da Apcef/AP — e Oiapoque, distante 500 km da capital.

Na manhã desta terça-feira (22), foi realizada a aula inaugural do curso no Campus Oiapoque. O evento contou com a presença da pró-reitora de Extensão do IFAP, Alyne Lima, da coordenadora da ONG Moradia e Cidadania, Leila Sampaio, da diretora Sociocultural da Apcef/AP, Joana Lustosa, além das alunas selecionadas para a primeira turma. A proposta é que, ao aprender uma nova profissão, essas mulheres conquistem autonomia financeira e novas formas de gerar renda para o sustento de suas famílias.

A presidente da Apcef/AP, Érika Paiva, reforça o compromisso da Federação e das Apcefs em transformar vida de pessoas em todo o Brasil. “No caso do projeto Criativa Girassol, estamos falando de mulheres em situação de vulnerabilidade. Estamos trazendo para elas uma profissão, acesso à cultura e transformação econômica. A Fenae apoia financeiramente o nosso projeto, e hoje a gente pode dizer que está começando aqui, em Oiapoque — o início do Brasil — levando o nome da Fenae e das Apcefs e transformando a vida dessas mulheres”, reforça Érika.

Joana Lustosa reforça que o curso será dividido em três turmas, com capacidade para 20 alunas cada. A expectativa é de que, em dois anos, 60 mulheres sejam capacitadas na nova profissão.

“Promover a inclusão produtiva dessas mulheres é fortalecer raízes, costurar sonhos e resgatar a força de uma cultura viva. Ao aprenderem a confeccionar roupas de marabaixo, elas não apenas desenvolvem uma fonte de renda, mas também se reconhecem como protagonistas na preservação da nossa identidade Tucuju e na construção de um futuro com mais dignidade e pertencimento”, destacou Joana.

Em Macapá, o curso visa capacitar mais 40 mulheres. Para Leila Sampaio, coordenadora da ONG Moradia e Cidadania no estado, a iniciativa vai além da formação técnica. Segundo ela, o apoio financeiro da Fenae é essencial para o desenvolvimento das participantes, permitindo que a Moradia e Cidadania chegue a comunidades em situação de vulnerabilidade social, como no caso do Projeto Criativa Girassol, que atenderá mulheres de uma região de difícil acesso.

“Através do curso de Corte e Costura e de outros conhecimentos oferecidos, elas enxergam a possibilidade de conquistar uma profissão e transformar suas vidas. A procura tem sido tão grande que já há lista de espera para novas turmas — e, mais do que isso, temos recebido sugestões das próprias alunas sobre temas a serem abordados ao longo do curso. Ideias que foram prontamente acolhidas pelo nosso parceiro IFAP”, ressaltou Leila.

Sobre o projeto

O Criativa Girassol integra o eixo de empoderamento de mulheres e meninas e reforça o compromisso da campanha Fenae com Elas, alinhada ao Ministério das Mulheres por meio da campanha Feminicídio Zero. Além do curso de corte e costura, a iniciativa oferecerá capacitações em artesanato e gastronomia, além de atividades voltadas para o combate à violência doméstica, geração de renda e incentivo ao empreendedorismo sustentável.

Futuro Brilhar

Para fortalecer a campanha e aumentar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e da sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar.   Na plataforma, os doadores têm acesso a informações sobre a campanha, os projetos em andamento e notícias relacionadas.

Fonte: Fenae 

A segunda rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada na terça-feira (22) com a participação das entidades representativas dos associados e da direção do Banco do Brasil. Durante a reunião, a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, reafirmou que o objetivo central dos representantes dos trabalhadores é construir uma solução permanente e sustentável para a assistência à saúde dos funcionários do banco.

Na ocasião, foram apresentadas as premissas aprovadas pelas entidades representativas, com base na recente publicação da Resolução CGPAR nº 52/2024, que permite ao patrocinador assumir até 70% da contribuição para os planos de saúde. A proposta da comissão é de que o Banco do Brasil assuma essa proporção de 70% no modelo de custeio a ser definido, ficando os 30% restantes sob responsabilidade dos associados.

Outro ponto destacado pela comissão foi a retomada da contribuição do banco no período pós-laboral para os funcionários admitidos a partir de 2018, quando passou a valer a antiga resolução CGPAR nº 42 — agora revogada pela nova norma. A mudança, segundo Fernanda, é fundamental para garantir a sustentabilidade do plano também no momento da aposentadoria dos trabalhadores.

A representação dos associados também propôs que o custeio administrativo da Cassi seja integralmente assumido pelo banco. Além disso, sugeriu que o BB considere uma contribuição adicional sobre o lucro líquido da instituição, com a garantia de que tal medida não impacte negativamente o percentual destinado à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores.

A representação do Banco do Brasil reiterou sua disposição para avançar no debate e se comprometeu a realizar simulações com base nas premissas apresentadas pelas entidades.

Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 13 de maio, às 14h.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal informou à Contraf-CUT, nesta quarta-feira (23), que vai acatar a reivindicação da representação sindical das empregadas e empregados e vai suspender o prazo de início da implementação das mudanças no programa Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado (Teia), criado para conduzir a Caixa à transformação digital.

“A suspensão é importante para que o banco explique a vinculação do programa com a renovação tecnológica e de processos de trabalho”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ao informar que será criado um grupo de trabalho para definir a remodelação do programa e a comunicação do programa. “É importante que a representação dos trabalhadores faça parte deste grupo de trabalho”, ressaltou.

Os vice-presidentes de Varejo e de Pessoas da Caixa, Adriano Assis Matias e Francisco Egidio Pelúcio Martins, respectivamente, também assumiram que não haverá retaliações com quem optar por voltar para as unidades de origem.

“Também é importante que os gestores tenham assumido esse compromisso, mas eles podem amanhã, ou depois, não estarem mais no banco. É preciso que a Caixa assuma de forma clara essa decisão”, cobrou o coordenador da CEE. “Já obtivemos avanços nesta negociação, mas ainda esperamos que o banco se comprometa que ninguém será prejudicado”, completou.

“O diálogo mostra a maturidade de ambas as partes. E quem sai ganhando com isso é o banco e especialmente os seus empregados”, avaliou a representante eleita pelos trabalhadores para o Conselho de Administração da Caixa.

Diz aí!

Como estão ocorrendo as mudanças aí na sua célula, no seu time, na sua unidade? Entre em contato com um dirigente sindical da sua localidade e passe seu relato sobre as mudanças no Teia.

Fonte: Contraf-CUT

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