Abril 28, 2025
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Servindo como moeda de troca dos golpistas para pagar as dívidas do golpe, a CLT foi entregue de bandeja. Pagam com nossos direitos os patos e bonecos infláveis.

Mesmo que imposta, este ataque não pode ser considerado uma vitória para os golpistas enquanto o povo ainda seguir gritando o que quer. Nos recusamos a aceitar calados.

No Rio de Janeiro os atos e paralisações acontecerão durante todo o dia com sindicatos, movimentos sociais, entidades civis e manifestantes não organizados que veem a gravidade do momento e irão se inserir em qualquer um dos atos. Ao fim do dia, todos se reunirão na Candelária para uma marcha até a Cinelândia com concentração a partir das 16 horas.

Na Baixada Fluminense o ato será às 10 horas em frente à agência da Caixa da Rua José de Alvarenga, 271. Compartilhe! Até lá!

A negociação com a direção do banco será retomada na manhã de hoje, às 11h

Foi realizada na tarde desta quarta-feira (8), em São Paulo (SP), reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o GT Saúde Caixa para debater os impactos da drástica proposta da direção do banco para alterar o modelo de custeio do plano de saúde, apresentada na negociação ocorrida pela manhã. O debate entre os representantes dos trabalhadores e a empresa será retomado na manhã desta quinta-feira (9), às 11h.

A Caixa concordou em transformar o Conselho de Usuários do Saúde Caixa em deliberativo, mas com um voto de Minerva, e também com a segregação contábil das contas. Outras duas reivindicações da categoria foram atendidas: manutenção dos valores do plano, sem aumento abusivo, e do modelo de custeio, até 31/12/2019. Os trabalhadores ainda garantiram um Grupo de Trabalho para discutir o contencioso da Funcef.

“Apesar da melhoria na proposta da Caixa quanto ao possível acordo, ela ainda é insuficiente como garantia aos empregados. Nossa expectativa é que a direção do banco leve, nesta quinta, a proposta que levaremos à categoria, que já está indignada com a implantação de teto pelo banco em seu plano de saúde e cobra por nenhum direito a menos”, afirma Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Fenae.

Fonte: Fenae

Os empregados da Caixa arrancaram uma proposta melhor, mas ainda insuficiente, durante a reunião realizada na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, e a direção do banco. O encontro foi marcado para a Caixa dar um retorno às cobranças feitas pelos empregados, após a instituição informar alterações no Saúde Caixa, no último encontro da mesa permanente de negociação.

A Caixa concordou em transformar o Conselho do Usuário em deliberativo, porém, com um voto de minerva, e com a segregação contábil das contas. O banco atendeu outras duas reivindicações da classe trabalhadora e informou que garante a manutenção dos valores do Saúde Caixa, sem aumento abusivo, e a manutenção do modelo de custeio, até 31/12/2019. Os trabalhadores ainda garantiram um Grupo de Trabalho (GT), entre empregados e a Caixa, para discutir o contesioso da Funcef.

Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda a questão da incorporação de função dos trabalhadores, garantia de emprego, visto que já houve uma série de demissões em empresas estatais, e a assinatura dos 19 pontos do Termo de Compromisso, entregue no dia 27 de outubro.

“Qualquer garantia que os empregados conquistarem é fruto da forte greve de mais de 30 dias em 2016 e das paralisações pela Greve Geral neste ano”, afirmou Dionísio Reis, coordenador do CEE/ Caixa.

Os empregados voltam a se reunir com a Caixa nesta quinta-feira (9).

Antes do início do encontro, os trabalhadores fizeram um ato em defesa da Caixa 100%, contra os ataques que a Caixa vem sofrendo.

Fonte: Contraf-CUT

Se levarmos em consideração que o acordo é de 2 anos, o valor sobe para 20 bilhões de reais

A Campanha Nacional dos Bancários 2017 injetará R$ 7,9 bilhões na economia brasileira em doze meses, iniciados em setembro. A maior parte deste valor vem da PLR de R$ 6,297 bilhões. O reajuste salarial, que foi de 2,75% – somatória da reposição do INPC mais 1,0% de ganho real – representou um acréscimo anual de cerca de R$ 1,4 bilhões na economia. Além disso, o reajuste de 2,75% que também foi aplicado nos auxílios alimentação e refeição, respectivamente, somam mais R$ 213,6 milhões. Os dados são baseados nos números da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministérios do Trabalho, divulgada em 2016, quando o número de bancários no Brasil era de 485.719.

Só em setembro, data base da categoria, quando acontece o primeiro pagamento com a inserção do índice de reajuste, o impacto foi cerca de R$ 3,065 bilhões na economia.

“É importante que os bancários percebam a grandiosidade da nossa Campanha Nacional e que poderoso instrumento de distribuição de renda ela é. Imaginem que sem a nossa suada Campanha, estes bilhões ficariam concentrados no bolso dos banqueiros. A nossa luta injeta bilhões nos setores da indústria, comércio e serviços desenvolvendo, desconcentrando e gerando empregos. Só a luta nos garante”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Somado ao impacto gerado em 2016, o acordo de 2 anos, iniciativa vanguardista da categoria bancária, gerou um impacto na economia do país que superou a casa dos R$ 20 bilhões em dois anos.

Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores de todo o país se mobilizam nesta sexta-feira (10) contra as reformas Trabalhista e da Previdência

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais convocam os trabalhadores para ir às ruas contra as reformas Trabalhista e da Previdência (PEC 287), do governo ilegítimo de Temer. As mobilizações vão acontecer em todo o país, nesta sexta-feira (10), véspera da entrada em vigor das novas regras.

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, a nova legislação trabalhista pretende acabar com os empregos e tornar ainda mais precários os que se mantiverem. “Essa “deforma” faz parte do golpe para tirar os direitos dos trabalhadores. Nós, os bancários, precisamos nos mobilizar! Só a luta pode derrotar esse ataque aos nossos direitos, ” explica.

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o ato reforça a unidade de todas as centrais sindicais e movimentos sociais, nesta sexta-feira. “O movimento é necessário porque o governo Temer está acabando com todas as possibilidades de o Brasil dar certo”, afirma.

Confira a programação:

São Paulo
9h30 – Concentração na Praça da Sé
10h30 – Caminhada até a Avenida Paulista
14h – Ato dos servidores no Palácio dos Bandeirantes

Rio de Janeiro
16h – Concentração na Candelária e caminhada até a Cinelândia

Belo Horizonte
9h – Ato na Praça da Estação

Porto Alegre
10h às 14h – plenária no auditório da Igreja da Pompeia 
16h – Abraço à Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas
18h – Ato das centrais na Esquina Democrática

Brasília
9h – "Fora Temer e suas medidas", com concentração no Espaço do Servidor e caminhada até Esplanada dos Ministérios

Salvador
11h - Caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal
13h - Manifestação na porta da Previdência Social no Comércio

Fortaleza
9h – Ato na Praça da Bandeira

João Pessoa
14h – Ato no Lyceu Paraibano

Teresina
8h – Ato na Praça Rio Branco, com caminhada pelas ruas do centro

Natal
14h – Ato na Praça Gentil Ferreira, Bairro Alecrim, com caminhada até a Cidade Alta

Belém
8h30 – Ato em frente ao TRT, na Praça Brasil, com caminhada até o Ver-O-Peso

Palmas
9h – Ato em frente à Caixa Econômica Federal, Quadra 105 Sul

 

Fonte: Contraf-CUT e Rede Brasil Atual

O movimento sindical bancário entregou ao deputado Marcos Martins (PT), durante audiência em defesa dos bancos públicos, realizada na noite desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na capital paulista, um pedido para que seja criada uma frente parlamentar em defesa dos bancos públicos na Alesp.

“Não tem sido fácil, deputado, construir esse diálogo pelo Brasil, pois temos encontrado poucos amigos do povo nas casas legislativas do país. Por isso, primeiramente quero agradecê-lo pela abertura deste espaço”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ao abrir sua fala.

O presidente da Contraf-CUT destacou a importância e o papel das audiências que estão sendo realizadas em todo o país. “Elas servem para dar visibilidade e para dialogarmos com a sociedade brasileira sobre o sucateamento dos bancos públicos. Estão demitindo funcionários e reduzindo a capacidade de investimento para dar a impressão de que os bancos públicos não prestam um bom serviço à população e devem ser privatizados para os serviços melhorarem”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O dirigente disse também que existe quem pense que a luta em defesa dos bancos públicos é uma luta exclusivamente corporativista do movimento sindical bancário em defesa do empego. “Nós defendemos o emprego sim. Afinal, estamos falando da metade dos empregos dos trabalhadores do sistema financeiro. Não é pouca coisa. Mas, o mais importante é o debate que estamos fazendo sobre o que é público e o que é privado”, observou. “Se é público é para todos e se é privado é para poucos. É impressionante como isso é claro no sistema financeiro. O que move o banco privado é a rentabilidade, a liquidez, risco, garantias e, principalmente, o local de atuação. Está cheio de banco privado na avenida Paulista, mas na periferia, lá no Jardim Camargo Novo (extremo leste da cidade de São Paulo). Lá só tem a agência da Caixa, que o governo Temer queria fechar, mas nosso movimento de resistência impediu. Corremos o Brasil fazendo esse debate e o que percebemos é que nas pequenas cidades só tem banco público”, completou o presidente da Contraf-CUT, lembrando o movimento pela manutenção da agência da Caixa do Jardim Camargo Novo, no bairro do Itaim Paulista, extremo da Zona Leste de São Paulo.

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lembrou ainda que os bancos públicos devem ter atenção com as questões sociais. “Quando fomos no Jardim Camargo Novo e em outras agências que a gestão da Caixa pretende fechar, ouvimos as pessoas se assustarem com a informação sobre o fechamento das agências. Elas dizem: ‘Como vai fechar!? Essa agência é importante para mim, é importante para minha vida, é importante para o bairro, é importante para o comércio local’. As pessoas que querem fechar essas agências, que querem privatizar os bancos públicos, olham apenas os números e se esquecem que existem pessoas que dependem dessas agências, que dependem desses bancos”, disse Ivone.

O secretário de Imprensa e Comunicação da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Leonardo Quadros, também comentou sobre a reversão da decisão da diretoria da Caixa, que queria fechar a agência do Jardim Camargo Novo. “Só foi possível reverter esse pedido do governo Temer com envolvimento ativo de toda a população e da sociedade organizada contra a medida. A agência era a única para atender uma população de 100 mil habitantes do bairro. Era a única agência porque os bancos privados não têm interesse naquela região, porque não é um mercado rentável do ponto de vista do ‘negócio’. Isso resume um pouco a história e a importância dos bancos públicos. Eles atuam onde os privados não têm interesse em atuar”, afirmou o dirigente da Fetec-CUT/SP, que é funcionário da Caixa.

Atuação dos bancos públicos
“Os bancos privados não são impedidos de fazer o financiamento do Fies. O Fies pode ser financiado por qualquer banco, mas somente o BB e a Caixa optam por fazer isso. Eles também não são impedidos de fazer a administração do ativo do Fundo de Garantia, eles podem fazer financiamento com recursos do FGTS, mas para eles não interessa porque não cabe uma margem de retorno que, para eles, seja interessante”, observou Leonardo Quadros.

Ivone Silva ressaltou ainda o papel dos bancos públicos no fomento aos pequenos e médios agricultores, à habitação e os pequenos empreendedores. “Se fecham o BNB (Banco do Nordeste), ou o Banco do Brasil, imagina o que vai ser da agricultura familiar. Se os pequenos agricultores, que colocam os alimentos em nossa mesa, não tem financiamento, não conseguem plantar. E nós não teremos alimentos em nossa mesa. No centro de São Paulo, por exemplo, prédios que antes estavam abandonados, foram ocupados e viraram moradia graças ao Programa Minha Casa Minha Vida, financiado pela Caixa. O mesmo acontece com as pequenas oficinas de costura, com as cooperativas e outras pequenas empresas. Somente a Caixa aceita abrir essas contas. Os bancos públicos são importantes para o país. Não defendemos apenas os empregados, mas um projeto de Estado que seja para todos, para pessoas, cidadãos que dependem, no seu dia a dia, dos bancos públicos”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Roberto von der Osten também destacou a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento socioeconômico e para a redução das desigualdades regionais. “É fácil perceber que esta ferramenta (banco público) é utilizada para distribuir igualdade de oportunidades, para arrumar a simetria do desenvolvimento setorial e regional. Os bancos públicos servem para corrigir uma falha do sistema do capitalismo. Eu duvido que alguém convença banco privado a atuar nas pequenas cidades do Nordeste, da Amazônia, investir em infraestrutura da maneira como os bancos públicos investiram. Os bancos públicos foram criados para isso, quando os estados precisaram de crédito para se desenvolver, lá nos anos 1920, 1930”, afirmou.

Para ele, o ataque aos bancos públicos é uma questão ideológica e comercial. “A tentativa de retirada dos bancos públicos do mercado é uma parte do neoliberalismo. É uma encomendada dos grandes bancos privados que financiaram o golpe. Eles acusavam os bancos públicos de concorrência desleal porque estes últimos ofereciam crédito mais barato, oportunidades de maneira diferenciada” disse.

Fonte: Contraf-CUT

O projeto de Reestruturação do Banco do Brasil completa um ano neste mês e parece estar longe de acabar. Depois de gerar muita insegurança aos funcionários com os boatos plantados nos corredores e com as mudanças que só pioraram o dia a dia dos trabalhadores, o banco ataca em outras frentes, como a de não reativar as agências explodidas em tentativas de assaltos. Aliado ao fechamento de centenas de agências neste período, o atendimento à população foi atingido diretamente.

A novidade da vez é o projeto de alienação da gráfica, criada em 1944, que vem sendo maturado ao longo do tempo. “Se a gráfica faz um serviço mais barato e de qualidade, nunca gerou um sinistro e ainda mantém um sinistro dos clientes, proque querem trocar?, questiona Carlos de Souza, que acredita haver interesses externos nessa concretização. “A depreciação dos serviços é um dos elementos de fundamentação. Recentemente, inclusive, houve um informe de que os e-mails internos sinalizariam o encerramento das atividades até o mês de dezembro deste ano. Com isso, todos os serviços gráficos sigilosos do banco passarão a ser acessados por empresas externas.”

Os argumentos para o fechamento são que nos demonstrativos de resultados, todas as diretorias apresentam superávit, menos a Diretoria de Suprimentos Infraestrutura e Patrimônio (DISEC). O custo do aluguel do espaço ocupado pela Gráfica é outro problema. Além do de que os serviços gráficos não integram a área de atuação do Banco.

Carlos de Souza lembrou que os custos dos serviços são repassados ao consumidor final. “Temos de considerar que a gráfica não visa lucro, observar que contratar no mercado, os custos são, necessariamente, majorados por custos diversos e a incidência de impostos, o que não ocorre quando prestados pela Gráfica, respeitar as Instruções Normativas (IN) sobre consulta prévia à Gráfica sobre prestação de serviços, antes de contratar no mercado.  O não cumprimento tem levado à subutilização do parque gráfico”, explicou.

Agora, o BB inicia um processo de reestruturação que envolve as agencias Large Coorporate, Coorpate, Empresaria, CSA´s  e a Rede Gecex. A reestruturação visa centralizar o que é parte da preparação da documentação, que envolve contato com o cliente, que sai das agências e passa para uma nova equipe que vai trabalhar junto com os CSA´s e Gecex Operacionais. Para as Gecex Negociais, na prática, significa a perda das bancadas de assessoria. As agências e as Gecex Negociais vão ficar somente com venda do produto. O projeto começa com um piloto em São Paulo, envolvendo tanto as três Gecex Negociais, como as agências empresariais.

Por enquanto, não altera dotação e as pessoas não mudam de prefixo. Mas, depois de junho, essas equipes vão ser incorporadas pela Gecex Operacional e pelo CSA ou serão criados novos prefixos.

Na prática, é um sério problema para os funcionários das agencias empresariais e das Gecex Negociais que não estão em nas capitais de São Paulo, Minas Gerais e Curitiba. Isso porque, parte do seu serviço vai centralizar nessas capitais, o que vai leva-las a perderem dotação. Além disso, a mudança de funcionários de prefixos sempre causa turbulências e normalmente é uma oportunidade para o banco atacar ativistas.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Pan fechou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 111,269 milhões. No mesmo período de 2016, o resultado tinha sido de prejuízo de R$ 12,966 milhões. Segundo o banco, o resultado foi alcançado, principalmente, devido à manutenção da margem financeira em "patamares robustos", das provisões de crédito sob controle e pela continuidade do processo de redução de custos.

“Essa é uma informação importante, pois o banco vinha apresentando prejuízo já fazia uns dois ou três anos. Sair de um prejuízo de anos, faz com que os funcionários trabalhem com mais segurança e animados por saber que a segunda parcela da PLR será melhor do que foi a primeira”, observou Jair Alves, diretor da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da entidade na mesa de negociações com o banco.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, as receitas com a intermediação financeira somaram R$ 1,723 bilhão no período. O valor é 7,3% menor do que os R$ 1,859 bilhão do terceiro trimestre de 2016. O banco também elevou as despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 231,6 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 276,3 milhões no terceiro trimestre deste ano.

A média mensal de crédito no período foi de R$ 1,248 bilhão – abaixo da média de R$ 1,460 bilhão do segundo trimestre de 2017 e também dos R$ 1,818 bilhão do terceiro trimestre de 2016, quando o Pan ainda atuava no financiamento de veículos em concessionárias.

Influenciado pela retração do saldo da carteira de empresas, o saldo da carteira de crédito, que inclui as carteiras de varejo e empresas, encerrou o terceiro trimestre em R$ 18,799 bilhões, mostrando estabilidade em relação ao saldo do mesmo período de 2016, mas 3,5% menor do que o do segundo trimestre.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve no Centro de Magé, em mais um ato da campanha “vermelho de raiva” que protesta contra a decisão do governo de abrir o capital da Caixa para o setor privado, primeiro passo, junto ao processo de desmonte, para a privatização do banco. A manifestação é mais uma atividade em defesa da Caixa 100% pública.

Bancos foram capitalizados para ajudar a combater crise financeira; agora podem ser punidos

Depois de descapitalizar totalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), ao exigir a devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro no ano passado e mais R$ 50 bilhões neste ano, além de mais R$ 130 bilhões para 2018, agora o governo Temer, por meio do Tribunal de Contas de União (TCU) quer que Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB) devolvam ao Tesouro cerca de R$ 39 bilhões recebidos por meio de aporte de títulos nos governos Lula e Dilma.

A Caixa pode ser obrigada a devolver R$ 27 bilhões ao Tesouro, o BB R$ 9,6 bilhões, o BNB e o Basa R$ 1 bilhão cada. O TCU deve determinar a devolução integral dos recursos no mesmo processo que avaliou como irregulares as emissões de títulos em favor do BNDES.

“É a mais acabada apologia ao neoliberalismo. Os bancos públicos ‘concorreram’ com os bancos privados municiados por políticas públicas e recursos destinadas ao fomento do desenvolvimento e às medidas anticíclicas. Agora estão sendo punidos e enquadrados. Pouco importa a este governo se os bancos vão sobreviver. No mundo neoliberal, os bancos públicos são desnecessários. Isso até seria ideologicamente explicável se não tivessem sido eles mesmos (os empresários parlamentares golpistas) que tivessem sido beneficiados”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o TCU, entre 2009 e 2015, a Caixa recebeu R$ 27 bilhões por meio de emissão direta em títulos (e não em espécie), operações classificadas posteriormente como instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD), quando o tomador assume compromisso de pagamento de juros variáveis e não tem prazo para quitar o valor principal. Segundo avaliação do TCU, estas características, as definem como capital, segundo as regras internacionais de solvência bancária.

A medida foi tomada para capitalizar os bancos federais sem impactar o resultado primário das contas públicas. O objetivo do governo foi estimular a concessão de crédito subsidiado e amenizar os efeitos da crise financeira mundial de 2008 e 2009, que paralisara o crédito privado.

Já o BB, recebeu R$ 9,6 bilhões no mesmo período, uma parte via IHCD e outra para financiamento do Plano Safra.

Fonte: Contraf-CUT