Abril 28, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

O Banco do Brasil recebeu mais um questionamento sobre a veracidade das informações sobre uma nova reestruturação no banco divulgadas pela imprensa. Desta vez o questionamento partiu de Fabiano Félix, representante dos funcionários (Caref) no Conselho de Administração (CA) do BB.

Segundo o Caref, nada disso foi pautado ou debatido no CA, órgão máximo de governança do BB, onde se decidem as questões estratégicas do banco. “É no mínimo desrespeitoso com os funcionários e um acinte às boas práticas de governança vazar medidas desta maneira”, apontou Fabiano, que também soube das informações pela imprensa.

Os funcionários foram surpreendidos na sexta-feira (8) pela notícia de nova reestruturação no Banco do Brasil, veiculada pelo jornal Correio Braziliense e replicada em outros órgãos de imprensa. A matéria atribui as informações a “interlocutores ligados ao presidente do BB” e aponta a intenção do banco de aumentar a terceirização, criar novo plano de demissão incentivada direcionada a funcionários próximos da aposentadoria, forçar a transferência de funcionários para outras localidades, implantar remuneração por venda de produtos, reduzir despesas de pessoal, criar mais escritórios digitais, fechar agências ou transformar em postos de atendimento.

A notícia circulou rapidamente nas dependências do banco e gerou um clima de insegurança e grande descontentamento entre os funcionários, uma vez que as medidas podem afetar profundamente suas vidas profissionais e suas relações com o banco.

Não é a primeira vez que medidas estratégicas do banco são anunciadas pelos jornais, negadas pela diretoria da empresa e depois implantadas. No plano de demissão incentivada anterior, o PEAI, aconteceu a mesma coisa.

 

Fonte: Contraf-CUT

Há 69 anos, em 1948, a Organização da Nações Unidas (ONU) adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governo e pessoas. Dois anos depois, em 1950, a entidade instituiu o dia 10 de dezembro como o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Mais do que celebrar, o objetivo era destacar o longo caminho a ser percorrido na efetivação dos preceitos da declaração. “Ainda hoje ainda há muito a se caminhar nesta área”, ressaltou Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Walcir observa que a dignidade da pessoa humana é o princípio primordial que deve reger as relações no mundo do trabalho. “Esse princípio é indispensável para os direitos humanos, encontrando-se no topo das garantias individuais e coletivas. O desenvolvimento e implementação de políticas de saúde dos trabalhadores devem ser norteadas sob a luz dos direitos humanos e dos seus desdobramentos”, explicou.

Um dos direitos fundamentais para a defesa da saúde dos trabalhadores é o direito à participação. “Não mais podemos aceitar que o setor patronal impeça a participação dos trabalhadores e de seus representantes nas políticas de saúde dentro e fora das empresas. A participação é a garantia dos trabalhadores de que não delegarão a sua saúde para os interesses econômicos do empregador. A saúde do trabalhador não pode ser delegada a um terceiro. Ela deve ser defendida pelos seus próprios interessados”, reforçou Walcir.

A Contraf-CUT lançou em julho de 2017, durante a 19ª Conferência Nacional dos Bancários, a campanha nacional “Assuma o Controle – A saúde é Sua”, para informar aos trabalhadores quais são os riscos da atividade profissional na categoria e orientá-los a não se submeter exclusivamente ao médico do trabalho do banco. Um dos materiais da campanha é uma revista que serve de subsídio para dirigentes e para debates nos sindicatos e federações associadas.

“Toda e qualquer política que trate da saúde dos trabalhadores, primeiramente, deve passar pelo crivo dos próprios trabalhadores e de seus representantes. O desenvolvimento de políticas de saúde deve garantir a participação dos trabalhadores e de seus representantes em todas as suas etapas, desde a elaboração, aplicação e avaliação. Questões de processos e organização do trabalho são pautas dos trabalhadores e não uma questão restrita do patrão”, observou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Para Walcir, se não for considerado o princípio fundamental dos direitos humanos, toda política de saúde do trabalhador acabará sendo afetada negativamente. Para ele, a garantia da participação dos empregados, inclusive com poder de decidir, é ponto crucial na defesa da saúde e condições de trabalho, sob o risco de se ampliar a hegemonia do patronato no campo político da saúde dos trabalhadores.

“Em tempos de retrocesso social, com uma reforma trabalhista, que causa efeitos negativos, e a ameaça da reforma da previdência, que dificulta ainda mais o acesso a aposentadoria, falarmos e reforçarmos neste 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, da saúde dos trabalhadores como direito humano fundamental é também uma forma de resistência aos ataques pelo qual passam todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil”, disse.

Fonte: Contraf-CUT

​Sem qualquer negociação e sem dar opção aos empregados, banco determina regras para horas extras e férias, respaldado pela reforma trabalhista de Temer

O Santander já está impondo aos funcionários novas regras descritas na reforma trabalhista promovida pelo governo Temer. Sem qualquer negociação com os representantes dos trabalhadores, o banco apenas comunicou que fará mudanças no acordo de horas extras e no fracionamento das férias. A nova lei permite a negociação direta entre empresa e trabalhador nesses dois temas.

“Só que essa suposta negociação é uma falácia", afirmou Marcelo Gonçalves, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “O empregador é a parte mais forte da relação de trabalho, por isso se julga no direito de impor seus termos ao empregado, que tem como única alternativa aceitar essa imposição sob risco de sofrer prejuízos na carreira ou perder o emprego. O sindicatos, como representantes da categoria, estão sendo excluídos dessa negociação”, resumiu o dirigente.

“Essa é a essência da reforma trabalhista: enfraquecer o poder dos trabalhadores frente aos empregados, e os funcionários do Santander já estão vivendo isso”, acrescentou Marcelo.

Horas extras
O Santander impôs aos bancários um termo individual, através de assinatura eletrônica no Portal RH, que estabelece normas para banco de horas na instituição. É o chamado acordo de horas extras.

“O acordo pressupõe entendimento entre as partes que pode se dar através de negociação coletiva, de forma transparente, democrática. Mas o banco está impondo sua vontade, seu interesse, inclusive utilizando seus gestores para esse fim”, afirmou Marcelo.

Fracionamento das férias
Outra mudança determinada pela reforma trabalhista do governo Temer é a negociação direta entre funcionário e empregador com relação às férias, que poderão ser fracionadas em três períodos, desde que nenhum deles seja menor do que cinco dias.

Este é outro ponto que o banco está impondo aos bancários sem qualquer negociação, de acordo com seus interesses.

Mudança da data do salário
Além dessas duas mudanças, na quinta-feira (7) o presidente do banco, Sérgio Rial, apenas comunicou que a partir de março de 2018 o salário passará a ser creditado no dia 30, e não mais no dia 20, como ocorria desde a época do Banespa.

“Na verdade, o que o Santander quer é lucrar ainda mais em cima da folha de pagamento dos trabalhadores, pois essa mudança permitirá ao banco ter mais 10 dias para fazer aplicações no mercado financeiro com o dinheiro dos salários”, afirmou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Maria Rosani.

Essa é outra mudança que foi imposta. E isso se deu apenas um dia depois de a área de Recursos Humanos do banco se comprometer a negociar esse ponto antes de qualquer implantação, junto com as horas extras e o fracionamento das férias.

“Pra que enviar uma representante do banco com a intenção de negociar conosco só para nos enrolar, se um dia depois o presidente do Santander apenas comunica que essa mudança já foi decidida, de forma unilateral e autoritária?”, questionou Maria Rosani.

Alegação duvidosa
O banco alega que a alteração da data do crédito do salário ocorrerá por causa do E-social, sistema do governo que unificará as informações recolhidas pelos empregadores relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio e informações sobre o FGTS. O E-social está previsto para entrar em vigor em janeiro.

“Essa mudança ainda está em discussão, não está definida, portanto essa justificativa do banco é nula”, afirmou Maria Rosani.

Negociação já!
Essa questão inclusive foi discutida na última negociação para renovação do acordo coletivo, quando a Fenaban levantou o problema e foi dada uma solução que está descrita na Convenção Coletiva de Trabalho.

Está marcada para quarta-feira (13) reunião com o banco para discutir essas questões. “Vamos cobrar a revogação imediata dessas três medidas unilaterais e impostas”, afirmou Maria Rosani. “O banco que prega tanto a transparência e o diálogo ignorou a vontade dos trabalhadores e impôs de forma autoritária essas mudanças sem dar a menor possibilidade de opção e sem qualquer negociação com a representação legítima dos trabalhadores, que não aceitará essas imposições”, acrescentou a dirigente.

Fonte: SPBancários

O Jornal Correio Braziliense publicou matéria nesta sexta-feira (8) com informações não oficiais sobre um novo processo de reestruturação a ser realizado pelo Banco do Brasil. Há cerca de um ano, o mesmo jornal publicou antecipadamente os detalhes sobre a reestruturação que culminou com o corte, descomissionamento e rebaixamento de cargos de milhares de funcionários, com a implantação de um plano de aposentadoria e fechamento de centenas de locais de trabalho.

“Estamos nos antecipando e solicitando ao Banco que dê transparência aos processos em andamento para que tenhamos negociação das condições de trabalho dos funcionários. Não queremos que os funcionários sejam surpreendidos com anuncio do corte de vagas e fechamento de agências pela TV no domingo à noite, como no ano passado”, afirmou Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício ao BB solicitando explicações sobre a matéria e manifestando preocupação com os funcionários, considerando os traumas ainda sentidos pela última reestruturação. O corte de funcionário, rebaixamento salarial e de funções foi objeto de diversas ações sindicais, paralisações e ações judiciais, além de alvo de processo de mediação instaurado no Ministério Público do Trabalho.

“Não podemos admitir que os funcionários sejam informados sobre as ações do banco pela imprensa. Isso já aconteceu no final do ano passado, quando o banco deu início a um grande processo de reestruturação que levou à redução de rendimentos dos funcionários, mudança de locais de trabalho, fechamento de agências, entre outras mudanças. Existem canais de comunicação direta com os trabalhadores e seus representantes. O Banco do Brasil deveria ter uma postura diferente, de diálogo”, criticou Carlos de Souza, secretário geral da Contraf-CUT.

“A Contraf-CUT está atenta a todas as movimentações e publicações e não medirá esforços para defender os funcionários do BB”, completou o coordenador da CEBB, lembrando que recentemente o BB foi obrigado a cumprir decisão judicial de incorporação de função, que beneficia funcionários atingidos pela reestruturação iniciada ainda em 2016.

“Se tudo isso for verdade, trata-se de mais um grande ataque contra os trabalhadores do Banco do Brasil que merecem respostas imediatas”, afirmou Carlos de Souza.

Leia matéria publicada no Correio Braziliense.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense definiu as datas de confraternização de seus associados e associadas.

A entrada é franca, o churrasco é liberado e ainda contaremos com muita música e atrações.

Confira as datas:

14/12 - SubSede da Nova Iguaçu (18 h)

21/12 - Sede de Duque de Caxias (18 h)

Até lá!

​Empregados realizaram paralisação nas unidades da Rio Branco, Centro do Rio; mobilização nacional impediu a abertura de capital da Caixa

Os empregados da Caixa Econômica Federal tiveram êxito na mobilização nacional, que culminou com paralisação e protestos em todo o Brasil, nesta quinta-feira, dia 7 de dezembro. A empresa não será transformada em sociedade anônima. A decisão histórica foi tomada pelo Conselho Administrativo do banco, nesta quinta-feira (7/11), à tarde, em reunião em Brasília. Para o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, a resolução foi uma grande vitória dos empregados da empresa, que têm promovido uma luta nacional, com greves, manifestações e contatos com parlamentares, e que nesta quinta, fizeram uma Dia Nacional de Paralisações e Protestos.
No Rio, os bancários pararam agências da Avenida Rio Branco, no centro financeiro da cidade. Matileti fez questão de ressaltar, além da pressão dos bancários, o papel desempenhado pela representante dos funcionários no Conselho de Administração, Rita Serrano. “Rita foi incansável, percorrendo todo o país, ajudando a organizar os Comitês em Defesa da Caixa nos estados e articulando a defesa da Caixa 100% Pública no Congresso Nacional, nas prefeituras e demais casas legislativas”, lembrou Matileti.

A presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, também comemorou: “Esta é uma data para ser lembrada para sempre. Trata-se de uma conquista histórica. Foi barrado, através da luta, o que seria o início do processo de privatização deste que é o banco social brasileiro, voltado para o desenvolvimento do país, principalmente para o financiamento das micros, pequenas e médias empresas e de programas sociais voltados para os mais carentes”, afirmou.

Não baixar a guarda
O diretor do Sindicato, José Ferreira, comemorou o resultado, que significa, ao mesmo tempo, uma vitória dos trabalhadores e uma derrota do governo Temer e de sua política privatista. “A luta fez o governo recuar de sua intenção de abrir o capital da Caixa, o que seria o fim deste importante instrumento de desenvolvimento do país. Vencemos uma importante batalha, mas temos que continuar atentos a qualquer nova iniciativa que vise acabar com a Caixa pública”, advertiu.

A decisão do Conselho
Em sua reunião, o Conselho de Administração da CEF, decidiu excluir do texto a ser votado, o item que propunha a transformação do banco em S/A. Agora, o texto do Estatuto da Caixa precisa ser aprovado pelos órgãos reguladores. Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho, falou após a votação: “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar com é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”.

Ela destacou como fatores decisivos para a vitória, a mobilização dos empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, além da posição da direção da Caixa que também se opôs à transformação do banco em sociedade anônima. “O embate, vitorioso para toda a sociedade brasileira vem confirmar, ainda, a importância da eleição de representantes dos trabalhadores nos conselhos das empresas, pois mesmo em minoria é possível promover o debate e influenciar decisões”, avaliou.

Histórico da luta
A mobilização para evitar que a Caixa se tornasse S/A vem desde o Projeto de Lei 555 do Senado (PLS 555). À época, uma grande mobilização nacional envolveu empregados de empresas públicas e representantes dos movimentos associativo, sindical e social. O Estatuto das Estatais, ou Lei de Responsabilidade das Estatais, acabou sendo aprovado pelo Congresso Nacional e ainda tem pontos questionados na Justiça, mas a ameaça de transformação em sociedade anônima foi afastada.

No entanto, o tema voltou à pauta recentemente, com a justificativa, pela equipe econômica do governo, de que a alteração melhoraria a governança na Caixa. Essa alteração, porém, desrespeitava a própria lei das estatais, e foi questionada pela representante dos empregados em documentos enviados à direção do banco. Paralelamente, audiências públicas em casas legislativas e discussões nos locais de trabalho e sindicatos já vinham alertando para os riscos de uma Caixa transformada em sociedade anônima, abrindo seu capital ou, ainda, sendo privatizada.

Fonte: Seeb/Rio de Janeiro

Conquista se deve à luta dos movimentos sociais e sindicais para que a Caixa não se tornasse S/A

Pela segunda vez, em pouco mais de um ano, os empregados da Caixa e suas entidades representativas conseguiram afastar o perigo de que o banco se transformasse em uma sociedade anônima. Na reunião do Conselho de Administração (CA), realizada nesta quinta-feira (7), o item que propunha a transformação do banco em S/A foi excluído do texto a ser votado. Agora, a redação final do Estatuto precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, a conquista é o resultado da luta dos trabalhadores e dos movimentos sindicais. “Assim que começaram os rumores de abertura de capital da Caixa, a Contraf-CUT imediatamente articulou com parceiros importantes, como: a Fenae e outras centrais sindicais, um Fórum de Defesa e uma Frente Parlamentar para lutar pela Caixa 100% Pública. Esta não é uma luta só dos sindicalistas ou dos bancários. É uma luta do povo brasileiro”, explicou o presidente da Contraf-CUT.

Na manhã desta quinta-feira, a Contraf-CUT, federações e sindicatos promoveram manifestações em todo o país, para barrar a venda do banco público e defender empregos e direitos dos trabalhadores. “Empregados da Caixa e bancários do país inteiro, junto com os movimentos sociais, fizeram grandes atos no país inteiro para mostrar a importância da Caixa 100% pública para a sociedade. Defender a Caixa é defender o Brasil. A Caixa é o banco do povo”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva da Caixa, Dionísio Reis.

“É importante que os trabalhadores continuem mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa dos bancos públicos. Vencemos uma batalha, mas é necessário ter atenção. Os direitos continuam em risco e é importante que os empregados da Caixa acompanhem as entidades sindicais e as entidades associativas para saber os próximos movimentos da luta”, informou Dionísio Reis.

A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, destacou como fatores decisivos para a vitória, além da mobilização de empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, a posição da direção da Caixa, que também foi contrária a transformação do banco em sociedade anônima. “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar como é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”, disse.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Conselho de Administração da Caixa se reúne nesta quinta-feira (7). Em pauta estará a alteração do estatuto do banco, com uma proposta que possibilita a transformação do banco em uma empresa de sociedade anônima.

Empregados da Caixa e sindicatos dos bancários de todo o país realizam protestos em frente às agências do banco contra a proposta de alteração estatutária.

“Esse é o primeiro passo para abrir o capital da empresa e, desta maneira, a Caixa deixar de ser 100% pública. Abrindo o capital, a Caixa terá que responder aos interesses de acionistas, mesmo minoritários. Investidores privados têm como prioridade o lucro. Não lhes interessa desenvolver políticas sociais, como a construção de casas populares, ou mesmo a manutenção de agências em bairros e cidades consideradas como de baixa lucratividade”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

Presente em São Paulo desde quarta-feira (6) para participar de reunião na sede da entidade, a Diretoria Executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), participou das atividades realizadas na avenida Paulista pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, as políticas de inclusão e desenvolvimento implantadas no Brasil somente foram realizadas porque existem os bancos públicos. O sonho da casa própria somente foi possível devido à existência da Caixa Econômica Federal 100% pública e do programa Minha Casa, Minha vida. O acesso das pessoas mais pobres à universidade se deve à existência do ProUni e do Fies, a distribuição de renda, que proporcionou a redução da fome e da miséria, foi feita pelo Bolsa Família.

“É fundamental a manutenção da Caixa como empresa 100% pública para que políticas como estas continuem existindo. Nada impede que os bancos privados invistam nestas políticas voltadas à população mais carente, mas eles não investem. Para eles, não é interessante. Eles querem investir em coisas mais lucrativas”, disse o presidente da Contraf-CUT. “Com a abertura do capital, consequentemente haverá a abertura do capital da Caixa e, assim o banco deixará de ser 100% público. Toda a sociedade perderá muito se isso acontecer. Os únicos beneficiados serão os bancos privados, que já ganham demais no Brasil”, completou.

Durante os atos, empregados e a população receberam uma cartilha explicando os motivos da necessidade de manutenção da Caixa 100% publica e uma carta aberta informando outros motivos dos protestos, como a não contratação de funcionários, medida que prejudica o atendimento à população, sobrecarrega os funcionários e os leva ao adoecimento, reduzindo ainda mais o quadro de funcionários e prejudicando a população. “A população é quem mais sofre com o desmonte da Caixa promovido pelo governo Temer”, disse Dionísio.



Fonte: Contraf-CUT

​Central não negocia retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, muito menos com um governo golpista, ilegítimo e corrupto

A CUT repudia a má-fé da Folha de S. Paulo que distorce e manipula informações com o claro objetivo de enfraquecer a luta do movimento sindical contra os ataques aos direios dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Uma nota do Painel da Folha insinua que o governo irá liberar recursos em troca de apoio à nova proposta de reforma da Previdência que praticamente acaba com a aposentadoria.

Em minutos a nota virou manchete do UOL, como se fosse uma verdade incontestável.

É mais uma mentira da Folha de S. Paulo!

O governo não está liberando nada. Esse dinheiro pertence à CUT e demais centrais e foi bloqueado indevidamente pela Caixa Econômica Federal.

Temer não faz mais do que a obrigação ao liberar um dinheiro que pertence à classe trabalhadora e vai ser usado na luta contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas patrocinados por esse governo usurpador e corrupto, como afirmou o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

A Folha de S. Paulo repete o que já se tornou tradição no jornal, manipula as informações para induzir o leitor a acreditar que a CUT e demais centrais estão negociando recursos em troca de apoio ao desmonte da Previdência.

A CUT, a maior e mais combativa central sindical do país, reafirma que não negocia direitos dos trabalhadores.

A CUT reafirma também que não negocia nada com o governo ilegítimo e golpista de Temer.

A CUT denuncia a manipulação e a má-fé deste jornal golpista que tem interesse em defender o fim das aposentadorias.

Um aviso à Folha e ao governo: se botar para votar, o Brasil vai parar!

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT

Fonte: CUT

Esta quinta-feira 7 é o Dia D para a defesa da Caixa 100% Pública e dos seus empregados em todo o país. Nesta data ocorre reunião do Conselho de Administração (CA) do banco, na qual pode ser votada mudança estatutária que transforma a Caixa em sociedade anônima (S/A), abrindo portas para a abertura de capital e privatização.

Para barrar a venda desse patrimônio dos brasileiros e defender empregos e direitos, o Sindicato promove também no dia 7, junto aos movimentos de moradia, manifestações nas agências da Av. Paulista e convoca cada empregado a vestir vermelho, simbolizando a raiva com os rumos do banco, ditados pela política neoliberal e privatista do governo Temer.

“Os empregados têm de ter a clareza que, uma vez a Caixa se tornando S/A, seus empregos estão seriamente ameaçados. Já vimos esse processo em outros bancos como Banespa e Banerj, na década de 90. Em negociação, a direção do banco negou garantia de emprego e, no dia seguinte, revogou o RH 151, que assegurava incorporação de função. Estamos na mira desta ponte para o passado representada pelo desgoverno Temer.”, alerta o dirigente e empregado da Caixa, Francisco Pugliesi, o Chico.

A direção da Caixa pretendia votar a mudança do estatuto no dia 18 de outubro, o que só não ocorreu graças à mobilização dos empregados, que promoveram Dia Nacional de Luta na mesma data.

“Nossa luta em Defesa da Caixa 100% Pública é antiga. Estivemos mobilizados e enfrentamos cada ameaça de privatização e redução do papel social do banco. Tiramos do Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016) a exigência de transformação das empresas públicas em S/A. Agora, estamos novamente diante de uma batalha decisiva. O momento exige forte reação dos empregados, movimentos sociais e de todo conjunto da sociedade. Só a luta te garante”, conclama a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.

Fonte: SPBancários