Abril 30, 2025
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A defesa do atual modelo de custeio do Saúde Caixa (70% das despesas assistenciais pagas pelo banco e aos usuários cabendo os outros 30%), a manutenção dos direitos dos empregados, melhores condições de trabalho e defesa da Caixa 100% pública foram os principais pontos da pauta da reunião da mesa de negociação permanente entre a representação dos empregados e a direção da Caixa Econômica Federal, realizada nesta quinta-feira (24), em Brasília (DF).

Os representantes dos empregados registraram um protesto contundente contra o desmonte da Caixa e contra a tentativa de privatizar a gestão do banco por meio de uma maior autonomia do Conselho de Administração em relação ao governo federal. Esse protesto se estendeu ainda para a nova mudança no Estatuto do banco, que, caso seja aprovada, atingirá diretamente as carreiras dos empregados e ameaçará a função pública e social da instituição.

No início da reunião, para marcar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, realizado nesta quinta-feira (24), os representantes dos empregados exibiram cartazes com os dizeres “Saúde Caixa: eu defendo”. O objetivo desse ato foi repudiar as medidas do ilegítimo governo Michel Temer que ameaçam o plano de saúde dos trabalhadores do banco, cujo modelo de custeio vem se mostrando plenamente sustentável.

Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Contraf-CUT e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), lamenta as ameaças e os ataques sofridos pelo plano do plano de saúde dos empregados do banco. “O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas da luta dos empregados. É essencial que todos os beneficiários do nosso plano de saúde encampem a campanha ‘Saúde Caixa: eu defendo’. A mobilização  hoje foi importante para reforçar a campanha e também a mesa de negociação. Juntos somos mais! Juntos vamos manter essa conquista.”

Na ocasião, a Contraf/CUT – CEE/Caixa entregou à direção do banco um abaixo-assinado em defesa do Saúde Caixa, com mais de 26 mil assinaturas colhidas em todo o país. Também foi lido um manifesto no qual a representação nacional dos empregados deixa claro que não irá permitir a extinção do Saúde Caixa. O texto contesta ainda a atual gestão da Caixa, “que vem sucateando nosso plano de saúde e precarizando a estrutura de atendimento aos usuários”.

O manifesto em defesa do Saúde Caixa denuncia ainda que “as resoluções publicadas pelo governo e a recente alteração no Estatuto do banco propõem um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018, em vigor até 31 de agosto”.

“O clima é de indignação entre os empregados do banco, que sofrem com a sobrecarga de trabalho por conta da falta de contratações e do assédio moral, entre outros problemas, e veem ameaçado um direito conquistado com muita luta. Não vamos permitir retrocessos ”, destaca o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis. Ele lembrou ainda que os empregados não ficarão parados enquanto o governo busca desmontar o banco e nosso plano de saúde, envolvendo nessa mobilização setores de toda a sociedade.

Verticalização

A Caixa apresentou o número de gerentes PJ que perderam a função. Informou que eram 2.300 antes desse processo ser implantado, chegando atualmente ao patamar de 1.964. O número de agências que perderam funções PJ foi de 194, de um total de 3.600 unidades. É de 827 o quantitativo dos atuais GAN (Gerente de Atendimento de Negócios) que trabalham com PJ. Existem ainda 130 funções de gerentes de atendimento para serem preenchidas.

Os dirigentes sindicais denunciaram ainda que a retirada de função dos gerentes PJ é um ataque à carreira dos empregados. Outra grave ameaça recai sobre as funções dos gerentes PF, que tiveram redução no número de carteiras, havendo em consequência um aumento da insegurança dos trabalhadores. 

Foi informado pela Caixa que atualmente há 6.061 gerentes PF, existindo apenas 5.969 vagas.

Avaliadores de penhor

Na mesa de negociação, e diante da insistência da Caixa na retirada do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor, a representação dos empregados apresentou ao banco a Pesquisa sobre Condições de Trabalho e de Saúde dos Avaliadores de Penhor, elaborada com base em questionários respondidos por trabalhadores de todo o país.

O relatório alerta que a prática do dia a dia dos avaliadores de penhor, operando caixa, atendendo clientes e realizando outras tarefas, limita ou impede o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs), considerado ineficaz para proteger contra substâncias ácidas. O documento traz ainda relatos sobre equipamentos coletivos e outras evidências que demonstram a persistência de ambientes nocivos e insalubres.

Com base nessa investigação, a conclusão é a de que as condições justificam a necessidade de classificação desses agravos, com definição de uma política específica para o setor e pagamento do adicional de insalubridade.

O debate sobre a situação dos avaliadores de penhor contou ainda com a participação de um diretor da Associação Nacional dos Avaliadores de Penhor (Anacef), para quem fica confirmada que os empregados de penhor da Caixa trabalham em ambiente insalubre, devendo, portanto, continuarem recebendo adicional pela atividade.

Foi reforçada, na ocasião, a urgência de medidas que garantam um ambiente salubre nas unidades de penhor. “A Caixa deveria preocupar-se em melhorar as condições de trabalho dos avaliadores e não em economizar, suspendendo o pagamento do adicional de insalubridade. Contestamos a decisão da direção do banco de retirar esse direito, baseada em parâmetros tecnicistas, desvinculados do que os avaliadores sentem em seu cotidiano”, afirma o coordenador da CEE/Caixa.

Condições de trabalho

Em relação ao aumento do adoecimento dos empregados da Caixa, decorrente das péssimas condições de trabalho, a representação dos empregados voltou a cobrar da direção do banco a instalação do Fórum Nacional de Condições de Trabalho e fóruns regionais, com a gestão da Gipes (Gestão de Pessoas) e apoio das Repes (Representação de Pessoas).

Diante dessa reivindicação, a Caixa propôs um indicativo de data (semana de 11 a 15 de junho) para realizar uma reunião do fórum nacional paritário. A representação nacional dos empregados deixou claro que a redução gradativa da Caixa, passando de 101.000 trabalhadores em 2014 para 86.373 em 2018, sendo que no último PDE saíram 1.307, provocou uma piora ainda maior das condições de trabalho.

Não obstante esse desmonte, o banco tem utilizado novos métodos de gestão que pioram ainda mais as condições de trabalho e dão margem ao assédio moral. Em virtude disso, o número de adoecimento de empregados tem crescido a cada dia.

Diante dessas evidências, a representação dos trabalhadores disse ser importante executar as reuniões do Fórum Nacional de Condições de Trabalho, com igual procedimento para os fóruns regionais.

Contencioso na Funcef

Mais uma vez a representação dos empregados cobrou a formação de Grupo de Trabalho para debater soluções para o contencioso da Funcef, uma vez que é uma dívida decorrente do passivo trabalhista da Caixa, fortemente impactada pelas péssimas condições de trabalho no banco.

Foi denunciado que o tema tem sido discutido no âmbito do jurídico do banco, com os trabalhadores sendo alijados desse debate, situação que foi alvo de forte protesto por parte das entidades representativas. O mesmo está acontecendo em relação ao novo Estatuto, o que é injustificável, dado que os empregados são justamente os principais interessados na solução do problema, cuja responsabilidade é exclusiva do banco.

PCDs

Desde sempre, a representação dos empregados tem-se mobilizado na busca por valorização da pessoa com deficiência no quadro do pessoal da Caixa. Nesse sentido, o esforço é feito para que haja o cumprimento da legislação, a exemplo da lei 8.213/91, que prevê que empresas com mais de 1.000 empregados tenham 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitadas.

Na mesa de negociação, o banco comunicou não ter ainda uma solução para essa demanda. A justificativa para esse procedimento foi o cenário de ajuste fiscal adotado no país pelo ilegítimo governo Michel Temer, que prevê restrição de contratação de mais empregados. A esse respeito, a Contraf/CUT – CEE/Caixa considerou inadmissível mais essa intransigência da Caixa, que simplesmente ignora a legislação sobre o tema.

Caixa 100% pública

Sobre a defesa da Caixa 100% pública, a representação dos empregados questionou a direção do banco sobre o suposto leilão da Lotex. A informação dada pelos representantes do banco é de que a Caixa decidiu não participar do leilão, devido a restrições estabelecidas no edital.

Mais uma vez a representação nacional dos empregados colocou-se contrária a esse processo, uma vez que o leilão abrange uma das partes mais rentáveis da loteria, cujo os rendimentos vão para a questão social.

Remodelagem/Reestruturação

A Caixa informou que, atualmente, existem 86.373 empregados em todo o país, alegando ainda que o processo de acomodação das unidades é um dos objetivos da nova reestruturação, chamada de Programa Eficiência, que mira na redução de despesas em R$ 2,5 bilhões até 2019.

Foi dito ainda que a visão de eficiência é que irá permear o processo de como ficará a Caixa depois de concluídas as mudanças feitas na estrutura do banco.

Diante desses argumentos, a representação dos empregados protestou contra a tentativa de mercantilização do banco e defendeu a manutenção da Caixa 100% pública. Como resultado disso, a meta da Caixa é fomentar uma concepção de um banco mercantil estatal, cujo patrão, diferentemente dos bancos privados, é o Estado. Essa política, em vez de priorizar o desenvolvimento social e econômico do país, fica reduzida à obtenção do lucro.

Time de vendas

Sobre a ferramenta que permite que o empregado visualize sua produção e que o gestor também visualize a produção da sua equipe, a Caixa informou que não orienta a exposição de ranking dos trabalhadores. O banco topou divulgar comunicado e, a respeito da data em que esse procedimento será adotado, ficou de informar a representação dos empregados na terça-feira da próxima semana.

A representação dos empregados lembrou que a cláusula 37 da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária impede que as instituições financeiras publiquem ranking individual de resultados dos trabalhadores. Caso o empregado seja exposto em ranking, a recomendação é para que seja formalizada uma denúncia às entidades sindicais. O sigilo do nome do denunciante é absoluto.

Incentivo à graduação

Até o momento, a quantidade de bolsas para 2018 é praticamente zero, pois a Caixa ainda não disponibilizou o edital. Foi informado que a avaliação das áreas de interesse será de acordo com o planejamento estratégico adotado pelo banco. A previsão é de que a abertura de novas solicitações ocorra apenas a partir de julho. A julgar pelo que vem ocorrendo, a Caixa não cumprirá o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018, em vigor até 31 de agosto.

CPA-20

Em relação ao CPA-20, a principal preocupação das entidades representativas é com a ameaça de descomissionamento arbitrário de empregados. O prazo para validação das certificações, encerrado em 18 de maio, com 426 descomissionamentos, o que corresponde a 3% do total de gerentes da Caixa.

“A exigência de CPA-20 para todos os gerentes de carteira é uma arbitrariedade da gestão. Não é prática dos demais bancos. No nosso entendimento, isso faz parte do escopo da reestruturação da rede, chamada pela Caixa de verticalização. É mais uma estratégia, dentre tantas outras, para viabilizar o descomissionamento em massa. É mais um ataque direto aos empregados do banco”, critica Dionísio Reis.

A questão do pré-requisito é outro grave erro. O curso de CPA-20 se destina a certificar profissionais que atuam na prospecção e venda de produtos de investimento ou na manutenção de carteira de clientes atendidos nos segmentos Varejo Alta Renda, Private Banking, Corporate e Investidores Institucionais.

Fonte: Fenae, com edição Contraf-CUT

No sábado, dia 26/05, foi realizado o o Torneio de Futebol Society dos Bancários na AAFBB, em Xerém, onde a equipe de Plínio Casado sagrou-se campeã, vencendo a final contra a equipe de Piabetá.
Agradecemos a presença de todas e todos e parabenizamos os envolvidos neste grande evento que só tem a unificar e engrandecer nossa categoria. Até o próximo evento!

Confira como foi:

Primeira Fase

Brahmeiros 5 X 0 Bradesco Vilar dos Teles
Piabetá 4 X 1 Itaú Só Canela
Bradesco NI 2 x 2 Itaú Juventus (3-2 pênaltis para Nova Iguaçu)

Semifinal

Brahmeiros 0 X 2 Plínio Casado
Piabetá 2 X 2 Bradesco Nova Iguaçu (3-2 pênaltis para Piabetá)

Final

Plínio Casado 3 X 0 Piabetá

Campeão: Plínio Casado
Vice: Piabetá
Artilheiro: Anderson (Bradesco Nova Iguaçu) e Luan Araújo (Plínio Casado)
Melhor Goleiro: Roberto (Plínio Casado)

Os empregados da Caixa de todo o Brasil se mobilizarama, nesta quinta-feira (24), no Dia Nacional em Defesa Do Saúde Caixa. Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%.  As resoluções publicadas pelo Governo e a recente alteração no estatuto da Caixa propõem um limite correspondente a 6,5% da Folha de Pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Clique aqui para ver a galeria de fotos do Dia Nacional em Defesa Do Saúde Caixa

Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Contraf-CUT e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), lamenta as ameaças e os ataques sofridos pelo plano do plano de saúde dos empregados do banco. “O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas da luta dos empregados. É essencial que todos os beneficiários do nosso plano de saúde encampem a campanha ‘Saúde Caixa: eu defendo’. A mobilização  hoje foi importante para reforçar a campanha e também a mesa de negociação. Juntos somos mais! Juntos vamos manter essa conquista.”

O Saúde Caixa acumulou superávit que chegava a R$ 670 milhões em 2016. Dados mais recentes permanecem restritos à gestão do banco, que não deu ainda a devida transparência ao relatório atuarial de 2017.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa lucrou R$ 3,191 bilhões no 1º trimestre de 2018, com um crescimento expressivo de 114,5% com relação ao mesmo período de 2017. O aumento do lucro foi gerado, principalmente, pela redução de 39% nas despesas de intermediação financeira, com destaque para a redução com despesas de captação de recursos que apresentaram queda de 49% e as despesas de provisão para devedores duvidosos com queda de 28%.

O banco encerrou o ano com 86.334 empregados e fechamento de 4.794 postos de trabalho em relação a março de 2017. Em 23 de fevereiro de 2018, a Caixa lançou um novo PDVE com a expectativa de atingir 2.964 trabalhadores. O banco ainda não apresentou informações sobre qual foi o total exato de adesões a esse plano. Foram fechadas 25 agências, 18 lotéricos e 1.595 Correspondentes Caixa Aqui.

Clique aqui e veja os destaques do Dieese.

A carteira de crédito atingiu, aproximadamente, R$ 700,2 bilhões, com queda de 2,1% em doze meses. A Carteira Comercial Pessoa Física (PF) teve queda de 11,5% em doze meses, atingindo, aproximadamente, R$ 90,8 bilhões. A Carteira Comercial Pessoa Jurídica (PJ), apresentou queda maior (-25,2%), somando R$ 65,0 bilhões. A carteira para habitação cresceu 4,9%, num total de R$ 433,1 bilhões. E a carteira de infraestrutura cresceu 4,7%, totalizando R$ 82,7 bilhões. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,9%, com redução de 0,07 p.p.

As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias cresceram 6,2%, totalizando R$ 6,4 bilhões. Já as despesas de pessoal, considerando-se a PLR, apresentaram queda de 4,6%, atingindo R$ 5,6 bilhões, enquanto que, se excluída a PLR, a queda seria de 12,5% em relação ao primeiro trimestre de 2017. O que explica essa queda é a redução de gastos com salários dos funcionários da ordem de 15% em doze meses. Com isso a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 113,4%.

Fonte: Contraf-CUT

A Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) divulgou nessa quarta-feira (23) uma nota a respeito da política de preços praticada pela companhia. Eles reafirmam e detalham o que já havia sido escrito em um editorial publicado em dezembro de 2017, no qual batizavam a linha adotada pela gestão de Pedro Parente à frente da empresa de “America first! ” – “os Estados Unidos primeiro!”.

A atual política começou a vigorar em outubro de 2016. À época, a empresa explicava que os reajustes seriam baseados na paridade com o mercado internacional e "mais uma margem que será praticada para remunerar riscos inerentes à operação, como, por exemplo, volatilidade da taxa de câmbio e dos preços sobre estadias em portos, e lucro, além de tributos. A Petrobras dizia ainda que a nova política previa "avaliações para revisões de preços pelo menos uma vez por mês".

Na prática, as revisões de preços foram mais frequentes do que "uma vez por mês". Só em uma semana do mês de maio, foram cinco altas consecutivas em função da variação do preço do petróleo e derivados no mercado internacional e da variação da taxa cambial. 

A partir desse contexto, a Aepet faz algumas considerações.

A política de preços de Temer é melhor para a Petrobras?

Os engenheiros da companhia alertam para o que consideram ser uma "falácia", de que a mudança da política de preços atual ameaçaria a capacidade empresarial da Petrobras.

"Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobras pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos", explicam.

"Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito à suposta 'quebra da Petrobras' em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico."

Quem ganha com a atual política de preços dos combustíveis?

Com a adoção de uma política de ajuste de preços atrelada ao mercado internacional, há setores que ganham, em prejuízo do resto da sociedade, segundo a Aepet.

"Ganharam os produtores norte-americanos, os 'traders' multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobras, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de 'America first!' – 'os Estados Unidos primeiro!'.”

A Petrobras ganha com preços mais elevados no mercado interno?

Em 2017, a associação já alertava que a empresa perdia "com a ociosidade de suas refinarias e a entrega da sua participação no mercado brasileiro de combustíveis. Perde a maioria dos brasileiros que consome, direta e indiretamente, os combustíveis com preços majorados. Perde a União e os estados federados com os impactos recessivos e da arrecadação causados por preços elevados dos combustíveis".

Com os preços mais altos, abre-se espaço para a importação por concorrentes. "A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes.  O diesel importado dos EUA, que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil."

FONTE: Rede Brasil Atual

A paralisação dos caminhoneiros nas estradas de todo país é um movimento legítimo da classe trabalhadora que vem tendo seus salários e renda vilipendiados pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP).

Os aumentos nos preços dos combustíveis tornam inviáveis ao trabalhador caminhoneiro prover o seu sustento e da sua família, já que o valor do frete não cobre os reajustes diários e diminui o valor do salário dele.

E não são apenas os caminhoneiros que sofrem. Trabalhadores do setor de transporte e a população como um todo arcam com as consequências desses aumentos, que refletem ainda nos preços do gás, no pão e em outros itens da cesta básica.

“A população precisa apoiar este movimento que não é somente contra o reajuste dos combustíveis, é contra a privatização da Petrobras. O governo está utilizando esses aumentos para defender a venda da estatal”, diz o presidente da CUT Vagner Freitas.

Segundo ele, a greve dos companheiros caminhoneiros deve ser apoiada por conta dos desmandos e sucateamento que Pedro Parente, presidente da Petrobras, faz na estatal, com o intuito de vender a empresa a preço de banana.

“O Brasil tem de extrair o petróleo e refinar aqui, como era feito antes desse governo. Só assim conseguiremos baratear os combustíveis. Hoje, 25% do produto são importados e ainda há a previsão de privatizar quatro refinarias do país. Com isso, milhares de empregos serão perdidos aqui enquanto fora do país são gerados novos postos de trabalho”, declara o presidente da CUT.

Para Vagner Freitas, o governo tem a obrigação de diminuir os preços dos combustíveis e atender as reivindicações dos trabalhadores caminhoneiros.

Por tudo isso, a CUT defende uma Petrobras pública e estatal, o pré-sal e defende que “O Petróleo é do Brasil”.

 

Fonte: CUT

Diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estão percorrendo nesta quinta-feira, dia 24/05, as agências da CAIXA em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, entregando um manifesto em defesa do ´Saúde Caixa´.

No Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde CAIXA é importante o envolvimento de todos os empregados e aposentados em um grande processo de mobilização, que impeça a retirada de uma das mais importantes conquistas dos empregados.

Produtores de cana de açúcar, eucalipto, tabaco, amianto, usinas de todos os tamanhos, indústrias químicas, de alimentos, celulose e de armas, pecuaristas, bancos e seguros de saúde. Esses setores, que dependem dos agrotóxicos em seus sistemas de produção, que os fabricam, que os vendem ou que pretendem ampliar a participação no agronegócio como um todo, estão entre os maiores financiadores de campanha dos deputados que defendem a aprovação do "Pacote do Veneno".

A informação, com todos os números e cifras, é do Mapa do Impeachment,  criado por voluntários do movimento político de direita Vem Pra Rua. A ideia era munir o setor conservador da sociedade de informações capazes de facilitar a pressão sobre os parlamentares para votarem pela derrubada da presidenta eleita Dilma Rousseff.

No entanto, a ferramenta online possibilita o acesso a informações geralmente difíceis de ser obtidas; um banco de dados que reúne no mesmo lugar informações detalhadas sobre os políticos, como os assinantes de cheques de suas campanhas, os bens declarados e o resumo do seu histórico no serviço público.

Sem contar que os dados do Mapa colocam em dúvida o simples acaso no fato de que esses políticos sejam maioria na comissão especial formada para analisar o Projeto de Lei 6.299/02 e outros 26 apensados – daí o apelido do "pacote", que se popularizou. E mesmo de uma possível coincidência de ocuparem a mesa diretora e a relatoria do colegiado, impondo celeridade na tramitação que atropela a sociedade e ignora as advertências de autoridades de saúde, meio ambiente e direitos humanos. Pela agenda, o pacote deverá ser votado no próximo dia 29.

Dos 50 integrantes da comissão, 37 são vinculados ao agronegócio. E quatro deles estão na mesa diretora: a presidenta Tereza Cristina (DEM-MS), o relator Luiz Nishimori (PR-PR) e os dois primeiros vice-presidentes, Valdir Colatto (MDB-SC) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). Coincidência ou não, os três primeiros dirigem também a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Com veemência e sem argumentos sólidos, esses políticos defendem a aprovação de um substitutivo que praticamente revoga a atual Lei dos Agrotóxicos. Em resumo, afrouxa, ainda mais, o registro, fabricação, comercialização e uso desses produtos para aumentar as vendas no país que já é o maior mercado consumidor há anos.

Nome aos bois

Antiga Cosan, a Raízen é a maior produtora individual de açúcar e de etanol do país. Produz o biocombustível distribuído nos postos Shell de todo o Brasil. Apesar da grandeza e importância, a companhia já foi condenada pelo Ministério Público do Trabalho porque seus trabalhadores nos canaviais eram expostos aos agrotóxicos sem a devida proteção. Um trabalho insalubre e inseguro. O MPT chegou a cobrar treinamento e vestimentas adequadas para os trabalhadores desta que é uma das grandes financiadoras da campanha da deputada Teresa Cristina, conforme dados do Vem pra Rua.

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Maior petroquímica da América Latina, a Braskem tem entre seus produtos o chamado plástico verde, obtido da cana. A monocultura é a segunda que maior consumidora de agrotóxicos no Brasil.

A lista de Tereza traz ainda a Fibria. Maior produtora global de celulose de eucalipto, a empresa tem capacidade produtiva de 7,25 milhões de toneladas de celulose por ano em suas unidades de Aracruz (ES), Jacareí (SP), Três Lagoas (MS) e Eunápolis (BA). Ao todo, são 1,056 milhão de hectares de florestas, sendo 633 mil hectares cultivadas com eucalipto.

O "avião amarelo" da pulverização aérea de agrotóxicos da empresa é antigo conhecido de comunidades quilombolas do norte do Espírito Santo, que têm suas pequenas lavouras e casas atingidas pela chuva de veneno. Segundo moradores, morre de tudo: a pimenta-do-reino, a mandioca, as galinhas, as aves e as tilápias criadas em uma represa no Córrego Angelim. 

Doador da maioria dos candidatos, a JBS também contribuiu com a parlamentar. Mas os irmãos Joesley e Wesley Batista têm uma guerra judicial travada por causa de um calote de R$ 4,5 milhões que ela teria dado na J & F Investimentos. De acordo com o blog O Jacaré, os três teriam fechado um negócio quando ela era secretária estadual de Produção do MS. E teria usado a mãe para garantir o faturamento de aproximadamente R$ 1 milhão por ano.

A transação nebulosa, que teria ido parar nos tribunais de Campo Grande envolveria o confinamento de gado montado na Fazenda Santa Eliza, em Terenos, a 23 quilômetros da capital sul-mato-grossense.

E ainda conforme o Mapa do Impeachment, outro destaque nas contas da deputada é a participação do Banco BTG Pactual, que tem entre suas plataformas de investimentos fundos e títulos privados como letras de crédito imobiliário e do agronegócio.

Briga de galo

Primeiro vice-presidente da comissão especial, Valdir Colatto é autor de projetos polêmicos, como o PL 6268/2016, que libera a caça de animais silvestres. Defensor da suspensão da lista de animais ameaçados de extinção, ele quer liberar as brigas de galo, tanto que apresentou o PL 3.786/2015. Outra ideia que causou polêmica foi defender o arrendamento das terras indígenas.

Entusiasta do Pacote do Veneno, Colatto recebeu R$ 619.891,00 para o caixa de campanha. O maior financiador é Claides Lazaretti Masutti, da Agropecuária Masutti, do Mato Grosso. A empresária, que tem ainda cinco empresas no setor, foi prefeita da cidade de Campos de Julio (MT), mas teve o mandato cassado por compra de votos. Ele obteve ainda recursos das exportadoras de tabaco e de madeireira.

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Megaempresário tucano

O segundo vice-presidente, Raimundo Gomes de Matos, tem entre seus maiores doadores o senador e megaempresário Tasso Jereissati (PSDB-CE), que fez a reforma trabalhista passar no Senado. O tucano cearense é proprietário de uma rede de shopping center para a classe A, espalhada pelo país, o Iguatemi. A rede financiou outros ruralistas também.

Chama atenção no Mapa outra fonte de recursos: a Nufarm. Tendo em seu portfólio mais de 20 marcas de agrotóxicos produzidos com 16 princípios ativos, entre eles o 2-4,D, a empresa produz agroquímicos para uso em lavouras de soja, algodão, arroz, cana, eucalipto e diversas frutas e hortaliças. 

Em 2009, o fabricante de agrotóxicos perseguiu pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC). A pedido do Ministério Público estadual e da Procuradoria-geral do estado, fizeram análises do nível de contaminação causado pela empresa em Maracanaú. Professora de Saúde Comunitária, a médica Raquel Rigotto foi ameaçada com medidas judiciais, em uma tentativa evidente de coibir a divulgação dos dados científicos que comprometiam a empresa.

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Raposa no galinheiro

Pela lista do Vem pra Rua, dá até a impressão de que o relator do Pacote do Veneno Luiz Nishimori teve uma campanha até certo ponto modesta. O grosso dos recursos veio do próprio partido. O segundo maior financiador é a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, seguido por outra gigante do setor de alimentos. No entanto, Nishimori tem outras relações pouco conhecidas com o empresariado. Especialmente do setor de agrotóxicos japonês com atuação global.

Segundo a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná (CCIBJ), em agosto passado Nishimori participou do 20º Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, no qual esteve presente Funio Hoshi, do grupo financeiro Sumitomo Mitsui. As relações parecem antigas. No final de 2009, quando o relator ainda era filiado ao PSDB, esteve no Japão em missão econômica. Na agenda, reunião na empresa Mitsui, com o diretor superintendente Takao Omae – que havia presidido a Mitsui no Brasil.

O grupo tem negócios nas áreas de energia, recursos naturais e meio ambiente e agricultura – leia-se agroquímicos e fertilizantes. Filiada ao sindicato dos fabricantes de agrotóxicos, o Sindiveg, a Mitsui tem forte atuação no agronegócio.

Entre outras coisas, é proprietária da Agrícola Xingu, na Bahia. No mês passado, o Ministério Público baiano multou a empresa em R$ 169 mil por armazenar cerca de mil litros de benzoato de emamectina. Comercializado pela Syngenta, o produto foi liberado recentemente pela Anvisa mas tem seu uso controlado porque há fortes suspeitas de causar malformações e ser tóxico ao sistema nervoso.

A companhia japonesa é parceira da alemã Basf, gigante do setor de agrotóxicos e transgênicos, no desenvolvimento de uma nova molécula, o broflanilide. As empresas, que gastam mais de 500 milhões de euros em pesquisas, pretendem lançar o produto até 2.020. Daí a força no lobby sobre parlamentares.

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Em fevereiro passado, Nishimori foi aceito como réu pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Autora da denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o deputado empregou nove funcionários fantasmas quando era deputado estadual no Paraná, entre os anos de 2003 e 2010, desviando R$ 2,8 milhões.

Outros gigantes

O banco de dados do Vem pra Rua inclui no rol de patrocinadores o atual ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP-MT), suas empresas e parentes, que também têm Maggi no sobrenome. Seria coincidência? Quando senador, ele aprovou em 2002 o Projeto de Lei 6.299, que é um dos principais projetos do Pacote e dá nome à comissão especial. 

Gigantes do tabaco, como a Philip Morris Brasil e China Brasil Tabacos, que já tiveram entre seus fornecedores fazendeiros que exploram mão de obra análoga à escravidão. O lucro das empresas que financiam a bancada ruralista vêm também da exposição de trabalhadores aos agrotóxicos usando apenas boné, bermuda e chinelo.

Fabricante de outro veneno cancerígeno, o amianto, a Eternit também marca presença. Maior produtora de telhas e caixas d’água do país a partir dessa matéria prima, a empresa teve em novembro passado reajustado o valor de indenização relativa a uma condenação por danos morais. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro elevou para R$ 50 milhões o valor original, de R$ 30 milhões. Em agosto, a Eternit havia sido condenada, em primeira instância, a pagar R$ 500 milhões por danos morais coletivos por expor pessoas ao amianto na mina de São Felix, em Minas Gerais, por meio de sua subsidiária Mineração Associados (SAMA).

Patrocinadora da bancada da bala, a fabricante de pistolas, revólveres e armas longas para uso particular e das forças armadas, a Forjaria Taurus também participa do financiamento de campanha dos defensores do Pacote do Veneno.  

A lista, imensa, inclui outros bancos privados, como Bradesco e Itaú, que buscam aumentar participação no agronegócio historicamente ocupado pelo Banco do Brasil. A perspectiva é de trazer para sua carteira clientes que desenvolvem atividades lucrativas. 

Empresas processadoras de carne, que no Brasil dependem de pasto, que por sua vez são tratados com venenos agrícolas, também assinam polpudos cheques.

Confira algumas das empresas que financiaram campanhas dos principais integrantes da "Bancada do Veneno":

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FONTE: Rede Brasil Atual

A mesa de negociação da Comissão Bipartite de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada nesta quarta-feira (23), terminou sem avanços para a classe trabalhadora. 
Na tentativa de retomar as negociações, a Contraf-CUT cobrou a continuidade dos debates, realizados na última reunião, sobre a prevenção de adoecimentos e acidentes de trabalho, a suspensão das demissões dos bancários retornados do INSS e, também, sobre as clausulas 45 – que aborda a o retorno ao trabalho – e 57 – que propõe a criação de um programa de acompanhamento das relações de trabalho.

Para o secretário da Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, há uma pressão dos bancos sob os trabalhadores doentes. “Há uma política de discriminação nos bancos contra os trabalhadores adoecidos, não acatando laudos e exames médicos, buscando descaracterizar adoecimento para poder demitir”, disse.

A cobrança do movimento sindical gerou impasse durante a reunião. A Fenaban se recusou a avançar na negociação, porém apresentou dificuldade para se contrapor aos argumentos da Comissão Bipartite de Saúde do Trabalhador. “A Fenaban não deu resposta às nossas demandas, portanto, vamos continuar mobilizados na luta em todas as esferas e apostando no processo negocial”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

De acordo com Mauro, o tema será prioridade na Campanha Nacional dos Bancários 2018.

Fonte: Contraf-CUT

Mais um bancário reintegrado

Os bancários da Baixada Fluminense conquistaram mais uma reintegração, desta vez no Banco Itaú Personnalité, em Nova Iguaçu

A bancária Marcela foi reintegrada hoje, dia 23 de maio, pela Justiça do Trabalho de Nova Iguaçu, por ter comprovado ser portadora de doença ocupacional provocada por movimentos repetitivos relacionados ao trabalho. A bancária terá estabilidade provisória enquanto persistir o problema.

Na foto, Marcela está entre o Diretor Jurídico do Sindicato, Adjalmo Klein, e o Diretor responsável pelo atendimento na área de Saúde e Segurança do Trabalho, Silvio Brandão.

É o Departamento Jurídico e Departamento de Saúde do SindBaixada trabalhando em conjunto e marcando mais um gol de placa!

REINTEGRAÇÕES DO SINDBAIXADA

Nos últimos dois meses, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense já contabiliza cinco reintegrações por motivo de doença ocupacional, o que demonstra o quanto os bancos estão errando na gestão de seus funcionários, provocando cada vez mais doenças de natureza osteomusculares e também de origem emocional.