Abril 30, 2025
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O lucro dos bancos correspondeu a 14,05% do custo do crédito para famílias e empresas, de acordo com dados divulgados na terça-feira (12) pelo Banco Central (BC) no Relatório de Economia Bancária. Além da margem financeira (lucro) dos bancos, os custos do crédito são compostos por inadimplência (38,27%), despesas administrativas (25,55%) e tributos (22,13%). Esses dados são referentes ao ano passado.

Em relação a 2016, o lucro respondeu por 14,41% do custo do crédito para o tomador, a inadimplência por 38,57%, as despesas administrativas, 24,23%, e os tributos, 22,79%.

De acordo com o relatório, a ampliação da concorrência pode tornar os empréstimos mais baratos por meio da redução dos lucros. Segundo o BC, ainda que o lucro tenha menor peso nos custos para o tomador de crédito, ampliar a concorrência é uma “prioridade”. “A instituição [BC] vem tomando medidas para aumentar a disponibilidade de informações às instituições financeiras, adaptar a regulação de acordo com o porte da instituição financeira, fomentar a portabilidade de empréstimos, facilitar o acesso ou mudança de instituição financeira pelos clientes e incentivar inovações financeiras”, diz o BC.

Concentração bancária
Para o BC, maior concorrência entre os bancos não requer necessariamente menor nível de concentração bancária (poucos bancos atuando no mercado). “O Banco Central monitora a concentração do Sistema Financeiro Nacional e está atento aos riscos para o sistema e aos possíveis efeitos sobre o spread [diferença entre taxa de captação do dinheiro pelos bancos e a taxa cobrada dos clientes] bancário e outros preços. Entretanto, a relação entre concentração e spreads não é tão direta quanto o senso comum pode sugerir”, pondera. Para o BC, outros fatores estruturais são importantes para se explicar o custo do crédito: custos administrativos, impostos, margem financeira e lucro.

De acordo com o relatório, em 2016, o Brasil estava no grupo de países com os sistemas bancários mais concentrados, o que inclui Austrália, Canadá, França, Holanda e Suécia.

Crescimento do crédito
No relatório, o BC projeta crescimento de 3% do crédito, este ano. Em março, o BC divulgou projeção maior: 3,5%. O saldo do crédito para pessoas físicas deve crescer 7%, enquanto para as empresas, a previsão é de queda de 2%.

 

Fonte: Agência Brasil

Os bancários estão dispostos a paralisar as atividades para que as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2018 sejam atendidas pelos bancos. Isso é o que mostram os resultados da consulta feita pelo Comando Nacional do Bancários à categoria.

Sindicatos de todo o país colheram as respostas dos bancários de agências e departamentos por meio de formulário físico e pela internet. Os dados apontam que 60% dos trabalhadores vão aderir à greve caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas e as assembleias deliberem pela paralisação.

“É uma prova de que a categoria entendeu que seus direitos estão em risco e, se não se mobilizar, todas as conquistas obtidas em décadas de lutas podem deixar de existir”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Prioridades
A pesquisa também apontou que, para 25% da categoria, a prioridade da campanha deve ser a conquista do aumento real. Outros 23% querem que a prioridade seja a manutenção de direitos e 18% o combate ao assédio moral. A garantia do emprego (15%) e impedir a terceirização (14%) vieram na sequência.

20ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou a reivindicação de um reajuste para repor a inflação (INPC/IBGE) mais 5% de aumento real.

Quem votou não volta
A pesquisa também mostra que, para 73% dos bancários, a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) foi péssima para o trabalhador e que 79% não votará nos deputados e senadores que votaram favorável à nova lei.

O Comando Nacional dos Bancários planeja uma campanha para mostrar aos bancários e à toda a sociedade quais foram os parlamentares que votaram à favor da reforma.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Bradesco entregaram, nesta segunda-feira (11), a minuta reivindicações específicas à direção do banco. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, realizado na semana passada, em São Paulo.

O emprego é uma das questões centrais da pauta. “O emprego nos preocupa muito, queremos saber como o banco vai aplicar esta nova lei trabalhista”, questionou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

Os representantes dos trabalhadores abordaram ainda o fechamento das agências. No último ano, 414 agências foram fechadas. “Nós cobramos contratações de novos funcionários, pois em muitos locais há uma sobrecarga de trabalho. É importante que eles sejam contratados como bancários, pela CLT, e não de qualquer outra maneira permitida pela nova lei.”

O novo diretor de Recursos Humanos informou que até então as contratações têm ocorrido como bancários e que não há nenhuma outra orientação diferente.

Outro tema debatido foi a implantação do programa Smart, no qual o cliente avalia o contato com o banco por meio de SMS.  O banco informou que a ferramenta não veio para punir e sim para apoiar. No caso de Não conformidade (N) só gera impacto no programa de objetivos (POBJ) na segunda vez que acontece. Informou também que a avaliação negativa não impacta no POBJ.

O movimento sindical denunciou ao banco que, na realidade, o Smart está sendo usado para punir e que esta é a sensação dos funcionários e que em alguns locais tem gestor ameaçando demissão e solicitou que o banco reoriente a área comercial.

“O banco confirmou que o bancário não sabe qual cliente deu a não conformidade e que não lhe é dado direito de defesa. O que é muito ruim, pois o bancário pode ter se atrapalhado na hora de informar qual cliente foi contatado. Destacamos a importância dessa questão ser revista”, explicou Juvandia.

Outra questão que os sindicalistas apontaram foi o ranking das não conformidades. “A CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) proíbe qualquer tipo de exposição dos bancários com ranqueamento. Cobramos o banco, que reafirmou que cumpre a Convenção e que os locais onde estiver ocorrendo devem ser apontados ao RH que eles tomarão providências”, afirmou Gheorge Vitti, coordenador em exercício da Comissão de Organização de Empresa (COE) Bradesco. “Tratamos também a situação das pessoas com altas do INSS, após um período de aposentadoria por invalidez; quando de seu retorno e acolhimento ao local de trabalho. Muitos não sabem aonde se apresentar, pois o local de origem está fechado há tempos”. O banco disse que elas podem se apresentar em qualquer agência.

Também participaram da reunião Geraldo Rodrigue, da Fetrafi-MG, Sandro Cheiram, da Fetraf RS, Cristiane Zacarias, da Fetec-PR, Suez Garcia Santiago, da Fetrafi RJ-ES, e Lourival Rodrigues, da Feeb SP-ES.

Os demais pontos da minuta específica serão debatidos na sequência das negociações. A direção do Bradesco ficou de informar as datas disponíveis para as próximas reuniões.

Fonte: Contraf-CUT

Aumento real para os salários e demais verbas, defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com todos os direitos para todos os trabalhadores da categoria; manutenção da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados; dos empregos, com a proibição das demissões em massa. E garantir que nenhum bancário receba PLR menor em 2018.

Essas são algumas das principais reivindicações definidas, no domingo 10, pelos 627 delegados e delegadas eleitos em todo o Brasil, durante a 20ª Conferência Nacional da categoria.

Reação contra o golpe
A pauta da Campanha Nacional Unificada 2018 será entregue à federação dos bancos (Fenaban) na quarta-feira 13. O Comando Nacional dos Bancários levará à Fenaban um pré-acordo para garantir a manutenção de todos os direitos da CCT e dos acordos específicos até a definição das negociações deste ano.

Esta será a primeira campanha da categoria após o golpe, já que em 2016 os trabalhadores garantiram um acordo de dois anos contra a retirada de direitos autorizada pela reforma trabalhista do governo golpista de Michel Temer. Esse acordo é válido até 31 de agosto de 2018. 

Para se defender dessa lei em vigor desde 11 de novembro de 2017, os bancários querem incluir cláusula determinando que contratos de trabalho intermitente, parcial, autônomo, terceirizado, só podem ocorrer se for acordado com o Comando Nacional dos Bancários. O mesmo em relação à contratação de banco de horas ou compensação que deverá ser feita via negociação coletiva.

Também que as homologações realizadas nos sindicatos como forma de defender que os bancários recebam tudo que lhes é devido em caso de demissão.

A pauta também garante que o acordo valha para o trabalhador hipersuficiente. De acordo com nova lei pós-golpe, empregados com nível superior e remuneração acima de duas vezes o teto de benefícios do INSS (que hoje corresponderia a R$ 11.291) negociariam direto com o patrão, correndo o risco de perder direitos como a PLR.

Bancos e a desigualdade
A categoria conta com 485.719 trabalhadores (de acordo com dados da Rais de dezembro de 2016), mas dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged do Ministério do Trabalho, indicam que mais de 40 mil postos de trabalho foram extintos pelos bancos após o golpe.

Isso em instituições que viram o lucro líquido crescer R$ 20,6 bilhões no primeiro trimestre de 2018, crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2017, esses cinco maiores (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) lucraram R$ 77,4 bilhões, alta de 33,5% em 12 meses.

“Isso mostra a centralidade da Campanha Nacional dos Bancários para o país. Os bancos continuam lucrando como sempre, numa das piores crises já vividas pelo Brasil. Um setor que ganha tanto não pode colaborar com o empobrecimento da população brasileira, desempregando tantos trabalhadores, cobrando juros tão altos que inviabilizam o investimento no desenvolvimento nacional”, afirma a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando.

A dirigente lembra que entre 2016 e 2017, mais de 444 mil pessoas voltaram à condição de pobreza, com renda familiar per capita menor que US$ 5,5/dia, entre 2016 e 2017. Mais de 1,5 milhões de pessoas estão na condição de pobreza extrema, com renda familiar per capita inferior a US$ 1,9/dia. “Essa desigualdade é inadmissível!”

Trabalhadores e a sociedade
Diante do quadro pós-golpe, os trabalhadores definiram como pontos centrais da Campanha Nacional Unificada 2018 a defesa dos bancos públicos como BB, Caixa, BNDES, BNB, Basa e das demais estatais (como Petrobras e Eletrobras).

Foram aprovadas resoluções em defesa dessas instituições, a luta em defesa da democracia e das eleições 2018, pela liberdade de Lula que é preso político e seu direito de ser candidato, como pontos estratégicos para os trabalhadores. 

“Será nas urnas, por meio da democracia, que o povo trabalhador poderá alterar os rumos que estão levando o Brasil à ruína desde o golpe. Por isso, orientamos o voto em candidatos a presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais que se comprometam com a defesa dos bancos públicos, a revogação da reforma trabalhista, da PEC da Morte que congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos, da terceirização ilimitada, da reforma da Previdência que acaba com o direito à aposentadoria”, ressalta Juvandia. “O movimento sindical bancário sempre esteve à frente da luta em defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e igualitária. Este ano não será diferente. Estaremos junto com outros trabalhadores e com movimentos sociais em defesa desse país soberano que está sendo vendido e desmontado. Vamos para as ruas e para os locais de trabalho debater a importância do voto para devolver o Brasil aos brasileiros e ao desenvolvimento com crescimento e justiça social.”

Os bancários aprovaram durante a Conferência, a participação no Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais para 10 de agosto. Será o Dia do Basta ao desemprego, ao desmonte do Brasil.

Representantes de órgãos de defesa do consumidor, dos trabalhadores eletricitários, petroleiros participaram da 20ª Conferência Nacional. “Vamos fazer parcerias, luta conjunta contra a retirada de direitos, contra as demissões. Os trabalhadores não podem ficar no isolamento.” 

Contribuição negocial 
Estará na pauta que os bancários entregarão aos bancos a cobrança da contribuição negocial como cláusula da CCT para todos, como mecanismo de participação dos trabalhadores na sustentabilidade dos sindicatos, federações, confederação e central sindical. 

“A luta e toda a estrutura das entidades sindicais precisam de recursos para serem mantidas. Desde os departamentos de comunicação, saúde, jurídico, até a organização e mobilização da base durante as campanhas, nada disso se faz sem recursos financeiros. Diante do fim de todas as outras formas de financiamento, com a lei trabalhista do pós-golpe, os delegados aprovaram a inclusão na pauta de reivindicações da categoria de cláusula prevendo a contribuição negocial. Uma única contribuição por um ano de lutas e conquistas”, ressalta Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

Com o tema “Em defesa das empresas públicas”, a segunda mesa da 20ª Conferência Nacional dos Bancários discutiu a importância das instituições públicas, como: a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Petrobrás e Eletrobrás, para a sociedade e desenvolvimento do país.

O professor associado do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Antônio José Alves Júnior, iniciou o debate com uma análise sobre como os bancos públicos se diferenciam dos privados por sua função social e capacidade de desenvolver a economia do país.  “Na economia que a gente vive, os investimentos de grande porte, como infraestrutura, agricultura, dependem de financiamento, e, muitas vezes, envolvendo atividades arriscadas. O sistema bancário privado entra nessas atividades com o pé atrás e cabe aos bancos públicos ofertar esse financiamento para que haja esse estímulo”, disse.

Uma análise sobre as mudanças ocorridas no sistema público brasileiro alertou sobre práticas do governo que têm como objetivo principal o desmonte das instituições públicas. “As medidas tomadas pelo governo refletem reformas feitas dentro do sistema, mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, mudança de política operacional dos bancos, diminuição de participação dos bancos públicos e redução do número de agências. O Banco do Brasil já adotou a política agressiva de redução de postos de atendimentos e o número se aproximou do perfil do Itaú. A Caixa, de modo mais tímido, por ser mais resistente, conseguiu manter um pouco mais o número de agências. Esse quadro é preocupante, pois, invés dos bancos públicos reagirem, eles fazem o oposto.”

Jair Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), lembrou que, durante o governo Lula, a Caixa chegou próximo a 4 mil agências e postos de atendimentos. Conseguiu dobrar o número de trabalhadores, chegando a 101 mil. De 2014 para cá, já somos apenas 88 mil e as agências não para de fechar.”

Ferreira lamentou que a estratégia colocada pela atual gestão do banco, principalmente no Conselho de Administração, é do enfraquecimento da Caixa para transforma-la em Sociedade Anônima (SA). “O golpe está chegando através do Conselho de Administração. Esse é um grande debate que temos de fazer e não permitir que isso aconteça. Pois as empresas públicas existem para ir nos lugares que ninguém vai. Ajuda a desenvolver estes locais, com liberação de crédito, e tenta acabar com a desigualdade social.”

O Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil, Fabiano Félix, fez uma reflexão sobre o desmanche executado como política de estado no ataque ao patrimônio brasileiro. “Essa roda de destruição por onde passa não deixa nada além de cinzas. Aquele que se propor a pensar criticamente, primeiro tem que se desarmar para enfrentar o assunto. A forma como o governo Lula, sabiamente, utilizou os bancos públicos foi como instrumento de desenvolvimento. Não basta apenas discutir as estratégias de governança da empresa. Tudo isso se torna efêmero se você não envolve a massa. Com todo o êxito que houve na politica de distribuição de credito e fomento da economia do BB, os lucros que o banco conseguiu não foram suficientes.

Fabiano ainda citou que ao falar em empresas públicas, não se deve pensar apenas em lucro econômico. “Esse lucro é importante, mas não só de lucro vivem as estatais, temos que buscar o lucro dos resultados sociais. Temos de erguer essa bandeira e ir à luta!”

Trabalhadores da Petrobrás e Eletrobrás mostram sua força
Em um momento de forte ataque à Petrobrás, na qual os trabalhadores estão se mobilizando contra a privatização e o aumento dos combustíveis, a diretora da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e secretária de Juventude da CUT, Cibele Vieira, iniciou seu discurso dizendo que “para falar da Petrobras, da importância da empresa estatal, preciso dizer que muita coisa que estamos passando hoje é porque a Petrobras é SA. O que é triste, pois é uma empresa que nasceu de mobilização popular. Nem se sabia que se tinha tanto petróleo no Brasil, mas já se sabia que era um bem estratégico. Não é à toa que eles tiveram que barrar a Petrobras, antes de fazer o golpe. Eles tiveram que criar um crime.”

Para ela, a abertura da Petrobras para as empresas certificadoras terem acesso a tudo foi o início da derrocada da empresa. Em seguida, foi a criação do plano de negócios e a mudança da Lei de Partilha, quando tiraram a operação única da Petrobras. “A disputa é para quem tem que servir o petróleo brasileiro? O dono majoritário da Petrobras é o governo, ou seja, o povo brasileiro. Mas, quando se pensa nos bens e nos lucros, só pensam nos acionistas?”

Ela lembrou que, enquanto antes houve um plano de expansão do refino, agora a empresa não usa nem que produz. “Paralelo a isso, o governo colocou os preços dos derivados de petróleo acima dos internacionais. Fizeram isso para a empresas internacionais entrarem no Brasil e se sentirem confortáveis para comprar a refinarias. Não tem explicação isso que está acontecendo, a não ser interesses escusos de desmontar a empresa.”

sobre a Eletrobrás, Esteliano Pereira Gomes Neto, secretário de Administração e Finanças do Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia-CUT), comentou sobre a proposta do governo em querer vender boa parte do patrimônio público, sendo 47 usinas hidrelétricas, 114 termelétricas, 114 eólicas e 1 solar, pelo valor de 12 bilhões. “É golpe! Estão entregando o patrimônio público e, além de vender a energia elétrica, estão vendendo a água. Precisamos impedir a entrega do nosso patrimônio, envolver os trabalhadores na luta e, desta forma, já nos programamos para a greve dos dias 11, 12 e 13 em defesa da Eletrobrás, todas as empresas públicas e pela soberania nacional.”

A 20ª Conferência Nacional dará continuidade aos debates com a mesa “O Sistema Financeiro que Queremos”, às 15h.

Fonte: Contraf-CUT

Reunidos em São Paulo, os delegados do 34º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) debateram na tarde desta quinta-feira (7) os ataques ao banco. O painel “Caixa 100% pública” contou com a participação da deputada federal Erika Kokay (PT-DF); da representante dos empregados no Conselho de Administração do banco e diretora da Fenae, Rita Serrano; e de Felipe Miranda, do Dieese, assessor da Federação. Após o debate, foi lançado o livro “Caixa, banco dos brasileiros“, da Coleção Fenae.

Rita Serrano disse que a política do governo para a Caixa deixa clara a tentativa de desmonte, que se dá com as iniciativas para alterar o Estatuto da empresa. Primeiro, visando a sua transformação em Sociedade Anônima, e mais recentemente com a “privatização” da gestão. Segundo ela, o CA prepara nova mudança estatutária que, se aprovada, atingirá diretamente as carreiras dos empregados e ameaçará a função pública e social da instituição. O colegiado quer acabar com a prerrogativa dos trabalhadores concursados ocuparem Diretorias Executivas, a Diretoria Jurídica e o posto de Auditor Chefe.

Segundo a deputada Erika Kokay, o governo Temer adota com a Caixa a mesma estratégia que vem sendo utilizada com outras empresas públicas. “Usa o discurso de que as empresas públicas são espaços de corrupção ou de ineficiência para justificar a privatização”, explicou. E acrescentou: “a intenção é que a Caixa deixe de ser um banco 100% público e passe a ter a variável, a estratégia de mercado dominando a sua função”.

Felipe Miranda, do Dieese, assessor da Fenae, apresentou números que mostram a importância da empresa para o Brasil. “A Caixa é extremamente eficiente”, enfatizou ele, ao comentar os investimentos em habitação, infraestrutura, dentre outras áreas. “É extremamente importante que a gente defenda o que é público”, disse.

Lançamento de livro

De autoria da representante dos empregados no CA da Caixa, Rita Serrano, o livro “Caixa, banco dos brasileiros“ foi lançado durante o Conecef. A publicação faz parte da coleção Fenae. “Nós decidimos lançar essa coleção para contribuir com a formação política dos colegas, ideia que surgiu a partir da implementação da Rede do Conhecimento, plataforma de cursos da Fenae e das Apcefs”, esclareceu o diretor de Administração e Finanças da Federação, Cardoso. O primeiro livro foi “Bancos Públicos do Brasil”, cujo autor é o economista Fernando Nogueira da Costa.

Fonte: Rede Nacional dos Bancários

Representantes dos trabalhadores do Bradesco de todo o pais estão reunidos em São Paulo para atualizar a pauta de reivindicações específicas que será entregue ao banco. Durante o encontro, realizado nesta quinta-feira 7, os dirigentes participaram de uma análise de conjuntura e de uma apresentação do Dieese sobre os números do Bradesco.

E os números do banco dizem muito a respeito do atual momento pelo qual o país está passando. Mesmo diante de um cenário de profunda crise econômica, com queda de 7% no PIB em dois anos (2015 e 2016), em que os empréstimos – a maior atividade das instituições financeiras – estão em queda, como o Bradesco conseguiu obter o maior lucro da sua história nos últimos anos? E como os trabalhadores e clientes do banco estão inseridos e são afetados por este contexto?

Esses questionamentos foram a tônica da apresentação do Dieese feita pelo economista Gustavo Carvazan. Em 2017, o Bradesco lucrou R$ 19 bilhões, crescimento de 11% em relação a 2016.

Reação à redução dos juros
Gustavo avalia que em 2012, quando a então presidenta Dilma Rousseff tentou implantar um movimento de redução das taxas de juros, os bancos brasileiros reagiram e mudaram sua forma de atuar.

A partir daquele momento, as principais instituições financeiras começaram a traçar uma estratégia de aumento dos lucros diminuindo custos com a redução de postos de trabalho e de agências, empurrando as operações para a plataforma tecnológica (aplicativo e Internet Banking), retraindo a oferta de crédito, e apostando nos ganhos de tesouraria, como aplicações em títulos da dívida e ações negociadas na bolsa.

Nesse movimento, o crédito para empresas ficou cada vez mais escasso, afetando a economia. Em 2008, o banco reservou 28% do crédito para pequenas e médias empresas. Em 2018, esse volume caiu 10 pontos percentuais, para 18%, reforçando que a instituição financeira contribui cada vez menos para o desenvolvimento do setor produtivo, o que aumenta o desemprego e agrava a crise econômica.

Os repasses do BNDES para que o Bradesco faça empréstimos para as empresas caíram quase 20%, o que reforça outro ponto característico da atual era Temer: o desmonte do BNDES como indutor do desenvolvimento da economia produtiva.

Tarifas cobradas dos clientes cada vez mais caras
Em 2017, a única receita do banco que cresceu foi a prestação de serviços e tarifas cobradas dos clientes, atingindo R$ 24 bilhões com elevação de 11,4% em 12 meses. Apenas com essa receita, o Bradesco cobre o total de suas despesas de pessoal e ainda restam R$ 3 bilhões.

Aumento do lucro reduzindo postos de trabalho
Um dos pontos da nova estratégia de aumento do lucro é a redução de postos de trabalho. Em julho de 2017, o Bradesco lançou o Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), no qual aderiram 7,4 mil trabalhadores. O custo do plano foi de R$ 2,3 bilhões, mas o efeito anual estimado é uma redução de custo de R$ 1,5 bi por ano. Ou seja, o banco gastou R$ 2,3 bilhões, mas em um ano e meio já terá coberto essa despesa.

“Os bancos estão inseridos no modelo de organização da sociedade atual em que poucas pessoas ganham muito e o número de pessoas excluídas é cada vez maior. E o padrão de funcionamento dos bancos no Brasil de 2012 para cá reforça essa lógica”, avalia Gustavo. 

1% contra 99%
Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e bancária do Bradesco ressaltou a importância do debate político diante da atual conjuntura em que eleições estão previstas após o golpe de 2016 que resultou na retirada de inúmeros direitos da população e abalou seriamente a soberania nacional.

“A gente alertava que o golpe era contra a democracia, contra o trabalhador e que todo mundo ia perder. E estamos vivendo isso. A crise é de caso pensando. É um modelo de país que eles querem. Não é incompetência. Em 2013, quando o Brasil vivia situação de pleno emprego, o Ilan Goldfajn era economista chefe do Itaú e escreveu artigo publicado no jornal O Globo defendendo o desemprego. E hoje ele é presidente do Banco Central”, disse Juvandia.

“Nós vamos politizar essa campanha nacional, vamos debater a política nos locais de trabalho, porque quem não participa da política vai ser governado por aqueles que participam. E os bancos, os grandes empresários, os grandes meios de comunicação, a elite em geral têm a política na veia. O indivíduo só é cidadão se participar da política. Do contrário, estará alijado dos processos decisórios e da condução dos processos que afetam a sua vida. E não tem jogo. É 1% contra 99%. Se os 99%, se a classe trabalhadora tomar consciência do poder que ela tem, a gente vira o jogo completamente e manda nesse país. Mas sem ódio. E sozinhos nós não vamos conseguir fazer nada”, finaliza Juvandia.

Fonte: Rede Nacional dos Bancários

O primeiro painel do 29º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil norteou as discussões, realizadas na tarde desta quinta-feira (7), com a análise da conjuntura nacional e dos ataques aos bancários e bancos públicos.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, explicou que os bancos públicos são importantes para o desenvolvimento do país e que as empresas carecem de financiamento a longo prazo. “O papel do estado é permitir o financiamento e as oportunidades, o que não acontecerá caso os bancos sejam privatizados. Só é possível criar oportunidades se houver empresas públicas e bancos públicos. Precisamos fortalecer o BB e todos os bancos públicos.”

De acordo com Jair, é preciso fazer um debate com o legislativo e a sociedade para discutir o tipo de congresso que o povo brasileiro quer. “A mobilização é importante, precisamos respeitar as pessoas e as diversidades e um estado que acolha o cidadão e tenha perspectiva de futuro. Não podemos deixar o Banco do Brasil só para o correntismo.”

No segundo painel, a economista do Dieese, Vivian Machado, apresentou uma pesquisa sobre o mundo do trabalho e a representação trabalhista. “Com o avanço da tecnologia, podemos observar que ela destrói mais do que cria. Ela reduz custos e gera menos empregos”, afirmou.

Ela citou o modelo Gig Economy, conhecido nos Estados Unidos, que está se sobressaindo no mundo do trabalho. Com o sistema, os trabalhadores não têm vinculo empregatício, como no regime intermitente, e não tem benefícios. “É um modelo crescente, sem garantias e sem perspectivas", finalizou.

 

Previdência Complementar

O 29º CNFBB promoveu também o debate sobre a Previdência Complementar e sobre a tentativa de aprovação do Projeto de lei nº 268, que visa terceirizar a gestão dos fundos de pensão. “Precisamos entender o que está por trás na tentativa de golpe da Previ. Dentro desse discurso neoliberal está pautada a ideia de que nos trabalhadores não podemos gerir nossos próprios negócios”, disse Paula Gotto, diretora de Planejamento da Previ.

Marcio Souza, diretor de Administração da Previ, exaltou a defesa da governança paritária e do comprometimento com a gestão.  “Não aceitaremos que a representação dos associados seja quebrada. Vamos lutar até as últimas consequências e para isso é fundamental a nossa mobilização para defender a nossa conquista. Defendemos a governança paritária e que a gestão seja correta de cada centavo que está aplicado na nossa entidade", afirmou.

 

Saúde e Condições de Trabalho

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com clientes da Cassi, Humberto Santos Almeida, desmentiu o governo que insiste em afirmar que a Cassi é ineficiente. “A Cassi gasta 8% de orçamento enquanto o mercado gasta 12%. Além disso, é um plano coletivo, que atende todos os estados, oferece programas assistenciais e uma auto-gestão que não visa fins lucrativos”, explicou.

Para ele, as dificuldades pela qual os trabalhadores vêm passando se deve à irresponsabilidade do governo com a sociedade. “Estamos sob a tutela de um governo que, além de reduzir os funcionários, faz com que os brasileiros não tenham assistência.  O banco tem se aproveitado nos últimos tempos em ampliar o seu assédio moral. A meta é fazer com que as pessoas sejam obrigadas a aceitar as propostas do banco", disse.

 

 

 

 

Fonte: Contraf-CUT

Foi aberto nesta quinta-feira (7), em São Paulo, o 34º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), que reúne cerca de 400 trabalhadores do banco de todo o país, entre delegados, observadores e convidados. Logo no início do evento, lideranças sindicais e do movimento associativo ressaltaram a importância de intensificar a mobilização em defesa da Caixa 100% pública e contra a retirada de direitos. Os dirigentes lembraram que o momento é de resistência aos ataques contra a empresa e seus trabalhadores.

“O processo eleitoral vai ditar o futuro da Caixa e das demais estatais. Todos nós empregados e aposentados precisamos estar mobilizados afim de evitar que a Caixa seja desmontada. Os ataques vêm se intensificando e precisamos estar preparados para resistir”, destacou o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

A unidade do movimento sindical e associativo foi outro ponto destacado durante a abertura da Conecef. O próprio slogan do Congresso traduz esse sentimento: “Juntos somos mais”.

“Precisamos atuar com unidade e mobilizados para defender nossos direitos e a manutenção da Caixa 100% pública”, enfatizou Fabiana Uehara, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Os debates do 34º Conecef, que prosseguem até sexta-feira (8), serão marcados pelos seguintes eixos: Nenhum Direito a Menos, Caixa 100% pública, Saúde Caixa e Funcef, Saúde e Condições de Trabalho.

“São mais de 30 anos de muita luta e sairemos desse 34 congresso com uma pauta de reivindicações específicas que traduza as necessidades dos trabalhadores da Caixa, por melhoria das condições de trabalho e contra o desmonte do banco”, resumiu o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis.

Nenhum direito a menos

O primeiro painel do Conecef girou em torno das consequências desastrosas para os trabalhadores das reformas previdenciária e trabalhista. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência nos governos Lula e Dilma, disse que a proposta do governo Temer não é uma reforma, mas um desmonte da Previdência Social. Dentre os pontos negativos do projeto, que tramita no Congresso Nacional, estão a retirada dos direitos das mulheres, dos trabalhadores rurais e o fim da aposentadoria especial.

“Até agora a sociedade brasileira, com a mobilização dos trabalhadores, resistiu ao desmonte da Previdência, mas o governo depois das eleições vai colocar o projeto novamente em votação, o Temer já disse isso”, alertou Gabas. Segundo ele, a Previdência não é deficitária conforme alega o governo. Aponta ainda que despesa previdenciária se mantem estável há mais de uma década e que até 2015 a previdência mantinha superávit na despesa urbana. “A receita caiu absurdamente depois de 2015 devido ao desemprego e a crise econômica aprofundada pelos golpistas”, acrescentou o ex-ministro.

A necessidade de mobilização contra as reformas do governo também foi destacada pelo advogado José Eymard Loguércio, que integra a Assessoria Jurídica da Fenae.  Ele falou sobre os impactos da nova lei trabalhista. “Quando se destrói direitos sociais, está se acabando com a cidadania”, frisou Eymard. Segundo o advogado, os trabalhadores não podem esperar que o Judiciário revise a legislação aprovada em tempo recorde pelo Congresso Nacional, porque isto dificilmente acontecerá.

A reação contra a reforma trabalhista, que teve como principal objetivo retirar direitos e desestruturar a organização dos trabalhadores através dos sindicatos, deve vir da sociedade, apontou Eymard. O advogado revelou que já existem ações na Justiça questionando vários pontos da lei como o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, trabalho intermitente, o acesso à Justiça, entre outros.

Saúde Caixa

Albucacis de Castro, médico e assessor do GT Saúde Caixa, fez uma explanação sobre o histórico e a importância do plano de saúde dos empregados da Caixa. “É importante os trabalhadores defenderem o Saúde Caixa e buscarem melhorá-lo”, afirmou. Ele lembrou que o Saúde Caixa acumulou superávit que em 2016 chegava a R$ 670 milhões. E que os dados referentes ao ano passado ainda não foram divulgados pelo banco.

Um Manifesto em Defesa do Saúde Caixa foi distribuído com os participantes do 34º Conecef. Durante o debate, um ato na plenária marcou o reforço do lançamento da campanha nacional “SaúdeCaixa: eu defendo”, lançada pela Fenae, Contraf-CUT, Fenacef, Fenag, Advocef, Aneac e Social Caixa.

Fonte: Rede Nacional dos Bancários

O Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú reinicia os trabalhos na manhã de sexta-feira (8) com a definição da minuta específica de reivindicações e a apresentação da pauta enviada pelo banco.

“Estamos num ano bastante difícil da história da nossa categoria, na história da classe trabalhadora, na história do nosso país. Por isso, mais do que nunca a Campanha Nacional é importante e a união nela é fundamental. Daí a importância desses encontros por bancos. Nós temos uma responsabilidade muito grande não só com a categoria, mas com toda a população”, explicou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que participou do evento na tarde desta quinta-feira (7).

“Está na hora de irmos para as ruas conquistar e mobilizar à população, conquistar a nossa base para entrar conosco na luta para reestabelecer a democracia. Sem democracia não há direitos. Democracia é soberania popular e não estamos tendo isso com a conjuntura atual. Com certeza os bancários terão um papel importante nas ruas durante a luta para reestabelecer a democracia no país e construir o Brasil que a gente quer”, completou Juvandia.

Nesta quinta, a primeira mesa do evento, pela manhã, foi sobre Saúde e Condição de Trabalho. Maria da Consolação Vegi da Conceição, advogada do Seeb ABC, mostrou como a saúde foi afetada pela reforma trabalhista. “Agora, é necessário o trabalhador estreitar mais a relação com os sindicatos, pois a reforma traz a negociação coletiva de forma muito contundente, já que o negociado valerá sobre o legislado.”

Maria Maeno, médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, explicou o protocolo de intenções entre Febraban e INSS, assinado sem a participação dos trabalhadores com regras para a reabilitação profissional dos empregados que tiveram de se afastar do emprego por causa de doenças relacionadas ao trabalho – como transtornos psíquicos e LER/Dort. O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União em outubro de 2017. Mas seu conteúdo permanece oculto.

O maior risco é que a reabilitação fique por conta exclusivamente dos bancos, avalia Maria Maeno, médica pesquisadora da Fundacentro. “Nós sabemos que não existe reabilitação profissional nos bancos. Os trabalhadores que retornam ao trabalho não encontram condições diferentes daquelas que causaram o adoecimento e os obrigaram a se afastar.”

Ainda durante a mesa, Adma Gomes, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú, fez um informe sobre os andamentos das negociações.

A segunda mesa, ainda pela manhã, foi sobre a Fundação Itaú e Previdência. Os conselheiros participantes da direção fizeram uma apresentação da posição atual da fundação Itaú e os principais planos.

José Sasseron, ex-diretor no Sindicato dos Bancários de São Paulo, ex-conselheiro Fiscal e Deliberativo e diretor de Seguridade da PREVI, ex-presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar) e atual o vice-presidente da Anapar, sendo o titular representante dos participantes no Conselho Nacional de Previdência Complementar, abordou o desmonte da Previdência e as novas regras da Previc.

Antes da abertura dos trabalhos na parte da tarde, Paulo Salvador fez uma apresentação does veículos parceiros dos trabalhadores (Rede Brasil Atual e TVT).

Na sequência, Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, fez uma análise de conjuntura.  “Se nós queremos que a Campanha Nacional neste ano atinja os bancos como queremos, a gente precisa ter a população do nosso lado.”

Para encerrar o dia, a técnica da subseção do Dieese do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Catia Uehara, fez uma apresentação sobre o emprego no Itaú, com os impactos da Reforma Trabalhista e dos avanços tecnológicos. “No geral, o sistema financeiro tem reduzido muitos postos de trabalho. De 2012 para cá, foram mais de 50 mil postos de trabalho. As duas hipóteses para essa redução é a terceirização, com correspondentes bancários, e a digitalização.”

Fonte: Contraf-CUT