Abril 30, 2025
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A seleção brasileira joga por um empate contra a Sérvia, nesta quarta-feira (27), às 15h (horário de Brasília), para garantir a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Para o jogo em Moscou, o Brasil tem dois desfalques confirmados: o lateral direito Danilo, que deu lugar a Fagner no time titular, e o atacante Douglas Costa.

Uma das novidades para o jogo é que o zagueiro Miranda será o capitão da Seleção. "Fico feliz em mais uma vez representar todo o grupo de capitães, todo o grupo da seleção brasileira", disse ele, em coletiva de imprensa ontem (25). Ele é o terceiro capitão diferente na Copa do Mundo. O lateral-esquerdo Marcelo e o zagueiro Thiago Silva foram os outros.

No outro jogo da chave, Suíça e Costa Rica se enfrentam em Níjni Novgorod. Os suíços, com quatro pontos, precisam vencer a partida para garantir sua vaga, sem depender do outro resultado do grupo. Os costarriquenhos já estão eliminados, com duas derrotas. 

O Brasil pode ser eliminado caso seja derrotado e a Suíça vença. Neste caso, a Sérvia se classificaria na segunda posição. Em caso de empate, a time brasileiro só será primeiro da chave se a Suíça for derrotada pela Costa Rica – o Brasil ficaria com cinco pontos e a Suíça, quatro. Se os suíços vencerem, o empate do Brasil deixa o time na segunda posição.

Em caso de empates nos dois jogos do grupo, a primeira colocação será definida pelo saldo de gols, com vantagem brasileira. A Seleção pode ir para as oitavas mesmo com derrota, desde que a Costa Rica – que não marcou pontos, nem fez gols em seus dois jogos anteriores – vença a Suíça pela mesma diferença de gols do tropeço brasileiro.

Outro grupo

Caso as expectativas de resultados sejam cumpridas, poderemos ver Brasil x Alemanha já nas oitavas de final da Copa. Para isso acontecer, basta o México, líder do grupo F, e a Alemanha, segundo colocada, vencerem seus duelos. 

O México joga contra a Suécia, que possui três pontos. Uma vitória sueca pode eliminar os mexicanos do grupo, que venceram seus dois jogos. Na outra partida da chave, a seleção da Coreia do Sul enfrenta os alemães. Os sul-coreanos precisam vencer e torcer para uma vitória mexicana para passarem de fase. 

Alemanha e Coreia jogam em Cazã. México e Suécia, em Ecaterimburgo. 

 

FONTE: Rede Brasil Atual

A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) será realizada na quinta-feira (28). A categoria tem data-base em 1º de setembro e cobra das instituições financeiras aumento real, PLR maior, mais empregos e respeito a todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT.

“Nossa preocupação tem fundamento”, afirma Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando. “Em 2016 assinamos um acordo com validade de dois anos, ou seja, até 31 de agosto de 2018. Mas tão logo a ‘reforma’ trabalhista de Temer foi aprovada, alterando a legislação e retirando direitos, teve banco já abusando. Há situações em que bancários estão sendo dispensados sem a devida homologação feita nos sindicatos, sem saber se estão recebendo tudo que lhes é devido de acordo com nossa CCT, que tem validade nacional para empregados de bancos públicos e privados”, relata a dirigente.

“Assim, vamos para essa primeira mesa reforçar nossa pauta de reivindicações, aprovada por bancários de todo o Brasil, e também cobrar a ultratividade dos nossos direitos, ou seja, que a CCT continue valendo até a assinatura de um novo acordo”, reforça a presidenta da Contraf-CUT. “Mais que isso, queremos assinar nossa CCT este ano, com todos os nossos direitos conquistados em anos de muita luta.”

Bancos podem e devem

Apesar da crise que assola o Brasil, agravada pelo golpe de 2016, os bancos brasileiros seguem ganhando muito, como sempre. A soma do lucro dos cinco maiores (Bradesco, Itaú, Santander, BB e Caixa), em 2017, alcançou a cifra de R$ 77,4 bilhões, crescimento da ordem de 33,5% em 12 meses.

“Não achamos ruim que os bancos lucrem. O ruim é ganharem tanto e sem retorno para a população, com esses juros escorchantes que tiram recursos da sociedade e com demissão de trabalhadores e fechamento de agências. Assim só eles ganham”, ressalta a dirigente, lembrando que, nos primeiros três meses de 2018, esses bancos já lucraram R$ 20,6 bi, aumento de 20,4% sobre o mesmo trimestre do trágico ano de 2017 para a economia brasileira.

“E, mesmo com tanto ganho, o que esses bancos fazem? Demitem”, critica Juvandia. “Somente em 2017, o setor que está entre os que mais ganham no Brasil, extinguiu 17.905 postos de trabalho. E entre janeiro e maio de 2018, já foram mais 2.675 postos fechados. São trabalhadores jogados na calçada da crise por instituições que estão com ótima saúde financeira. Isso é injustificável, é desumano. E é com esse espírito de cobrar dos bancos respeito aos bancários e seus direitos, mas também aos clientes e a toda população brasileira, que vamos para essa primeira rodada de negociação com a certeza de que as instituições financeiras brasileiras podem e devem atender às reivindicações de seus empregados.”

Fonte: Contraf-CUT

Os maiores salários de presidentes de companhias brasileiras foram conhecidos nesta segunda-feira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a divulgação dos valores a partir de hoje, com base na decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que derrubou liminar de 2010 que permitia a dezenas de empresas omitir os valores.

A liminar havia sido obtida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), que alegava que a divulgação dos valores permitiria a identificação dos executivos e representaria uma violação à privacidade e um risco à segurança. No entanto, diversas entidades do mercado financeiro, inclusive a CVM, defendiam um maior nível de transparência na divulgação das informações das empresas, incluindo os salários de seus principais executivos.

Mais de 30 empresas não divulgavam salários de seus executivos, entre elas Bradesco, Itaú, Vale, Vivo e Shopping Iguatemi. 

Confira abaixo os valores dos salários de presidentes de algumas companhias. Os valores referem-se 2017 e correspondem à soma de todos os salários do ano, além de outras vantagens e benefícios, como bônus e participação nos lucros. Entre parênteses está o valor equivalente ao mês. 

- Itaú: R$ 40.918.000,00 por ano (R$ 3.409.833,33 por mês)

- Vale: R$ 19.046.168,46 por ano (R$ 1.587.280,70 por mês)

- Bradesco: R$ 15.952.500,00 por ano (R$ 1.329.375,00 por mês)

- TIM: R$ 8.173.653,71 por ano (R$ 681.137,80 por mês) 

- Iguatemi: R$ 8.086.564,48 por ano (R$ 673.880,37 por mês)

- Alpargatas: R$ 7.336.200,00 por ano (R$ 611.350,00 por mês)

- Vivo: R$ 6.719.912,45 por ano (R$ 559.992,70 por mês)

 

FONTE: UOL

Brasil 247 – Não há dúvida que a tecnologia é mais assertiva para estruturar dados infindáveis de clientes. E os bancos captam esses dados em redes sociais, aplicativos de celular, movimentações de conta, pagamentos no cartão de crédito e, desta maneira, traçam detalhadamente hábitos de consumo e transformam essas informações em capacidade de oferta de produtos financeiros, utilizando softwares de inteligência artificial.

Associado a transações "mais rentáveis", o que está por trás do investimento cada vez maior dos bancos em tecnologia é a certeza de que isso irá proporcionar, em futuro próximo, uma enorme redução de custos para os bancos. Diminuição com locação de imóveis, com segurança, papéis, arquivos, luz, impressão, e principalmente com mão de obra.

O próprio Bradesco em sua apresentação institucional aponta que o custo médio para o banco de uma transação no celular corresponde a apenas 3% do custo médio de uma transação nas agências físicas. Essa enorme economia de custos, no entanto, fica apenas para os acionistas dos bancos, já que em 2017 por exemplo a inflação de serviços bancários foi três vezes maior que a inflação geral. Ou seja, a aplicação de tecnologia nos bancos não se reflete em custos mais baixos de tarifas e juros para a sociedade, pelo contrário, o orçamento das famílias e empresas está cada vez mais comprometido com os bancos.

Desta forma, a estratégia dos bancos é passar o máximo de transações possíveis para os meios digitais e também automatizar processos internos. E vários aspectos das relações de trabalho nos bancos são afetados pelas novas tecnologias.

O primeiro aspecto que pode ser observado é o desemprego tecnológico, na medida em que muitas ocupações importantes do setor, principalmente ligadas às transações financeiras passam a perder importância na medida em que as transações são realizadas na internet ou no smartphone. Por exemplo, de janeiro de 2012 a abril de 2018 os bancos fecharam 56.546 postos de trabalho, o que equivale a uma redução de mais de 10% da categoria.

Outros aspectos como mudanças na jornada, na intensidade do trabalho, nas tarefas exigidas também tem preocupado os bancários e o Sindicato. Por exemplo, nas chamadas agências digitais atende-se muito mais clientes por bancário do que nas agências tradicionais, o que pode gerar uma série de problemas de saúde na categoria como já observamos nos últimos anos com grande quantidade de afastamentos por transtornos mentais, como depressão e ansiedade.

Não somos contrários à tecnologia, mas ela não pode ficar a serviço apenas dos banqueiros. É preciso transações seguras, com a redução do valor das taxas para população (e melhor serviço) e melhores condições de trabalho para a categoria.

Outra questão relevante é que as novas tecnológicas do setor financeiro não atingem a população mais pobre e aquela que vive longe dos centros urbanos, gerando ainda mais exclusão financeira. De 2012 para cá, o número de municípios sem agência bancária passou de 34% para 40% do total de municípios no Brasil.

Os bancos apostam apenas na redução de sua presença física como forma de reduzir custos e competir no mercado. Esquecem, no entanto, que a população quer ser atendida por pessoas e não só por máquinas, principalmente em se tratando das finanças de cada um de nós.

* Ivone Silva é presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Depois da cobrança da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o banco realizou o estorno dos valores, referentes à mensalidade do Saúde Caixa, debitados indevidamente e em duplicidade da conta corrente dos empregados do banco público.

“Além de debitar da conta corrente dos empregados, e não do holerite, a Caixa debitou os valores em duplicidade. Fizemos a cobrança no dia 20 e no dia seguinte o banco reconheceu o erro e realizou o estorno”, relatou o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

O dirigente pede que os empregados confiram suas contas-correntes para verificar se o estorno foi feito corretamente. “A cobrança da coparticipação e da mensalidade é feita por dependente. Portanto, é importante conferir a conta com atenção para verificar se todos os valores debitados em duplicidade foram estornados”.

Dionísio enfatiza ainda que vai continuar cobrando do banco que os empregado que por ventura tiveram prejuízos por conta da cobrança em duplicidade sejam ressarcidos. “Se o empregado caiu no cheque especial por conta de um erro da Caixa, o banco deve estornar também os juros cobrados.”

Defesa do Saúde Caixa

A defesa do Saúde Caixa é uma das reivindicações da pauta específica dos empregados da Caixa na Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2018. “O Saúde Caixa é uma grande conquista dos empregados resultado da mobilização da Campanha Nacional. Existe desde 2004 e é regrado pelo Acordo Coletivo de trabalho específico com o Banco. É um ótimo plano, mas por meio de uma série de medidas nós estamos identificando má intenção da direção do banco em precarizar os serviços e inviabilizar sua manutenção, por isso empregados devem se mobilizar a fim de defender o convênio”, afirmou Dionísio.

Atuação parlamentar

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), empregada da Caixa, protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018) para sustar as resoluções da CGPAR. A parlamentar defende que a resolução viola direitos assegurados em acordos coletivos de trabalho, estatutos e convenções que regulam as entidades de autogestão de saúde.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP

Foi protocolada, no dia 21 de junho, a minuta especifica de reivindicações das trabalhadoras e trabalhadores do Mercantil do Brasil para o ano de 2018. O documento foi construído nacionalmente, com a participação de sindicatos e de bancários em todo o país, sendo consolidado durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Mercantil do Brasil realizado nos dias 7 e 8 de junho em São Paulo.

Dentre as diversas demandas das bancárias e dos bancários, destacam-se a melhoria e a equidade na distribuição dos lucros do programa próprio de PLR, o fim do assédio moral e das metas abusivas, colocar em prática o PCS (Plano de Cargos e Salários), extensão e majoração dos reembolsos no programa bolsa educacional e implementação do auxílio vale combustível para funcionários que residam mais distantes do local de trabalho.

Os trabalhadores também cobram melhores condições de saúde, com a obrigatoriedade do banco de emitir a CAT (Comunicação de Acidente de trabalho) para funcionários que sofrerem ou presenciaram assalto no local de trabalho, extensão dos benefícios de vacinação, sem ônus, para todos os dependentes legalmente cadastrados pelos funcionários, auxílio academia com reembolso de até R$ 70,00 mensais, melhores condições de emprego e vida para os funcionários do Mercantil, dentre outras reivindicações.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, o banco tem plenas condições de atender aos pleitos dos trabalhadores. “Diversas outras empresas com visão progressista e estratégica de negócios sabem da importância de valorização do seu quadro de pessoal, aumentando a qualidade de vida dos trabalhadores, que são um dos maiores patrimônios da empresa. Consequentemente, isto impacta positivamente também nos lucros. Neste caso, esperamos que o Mercantil do Brasil atenda aos legítimos anseios de seus funcionários, até como uma forma de crescimento e perpetuação nos negócios”, ressaltou.

Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil do Brasil e também diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, destacou que a organização dos trabalhadores já arrancou diversos benefícios e direitos para os bancários. “Todos os benefícios dos bancários foram conquistados às duras penas e, esse ano, teremos o desafio ainda maior de mantê-los na nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Queremos avançar ainda mais no Mercantil pois, em relação às reivindicações específicas dos funcionários, o banco vem deixando muito a desejar”, afirmou.

Fonte: Seeb BH

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreu nesta segunda-feira, dia 25, agências dos bancos Santander, Itaú e Bradesco, para conversar com bancárias e bancários sobre a Campanha Nacional dos Bancários 2018, que tem como tema "JUNTOS SOMOS MAIS!".

Esses três bancos acumularam, em 2017, resultados recordes de lucratividade. O Banco Itaú, por exemplo, teve uma alta de 12%, o Bradesco teve um aumento de 11,1%, e o Santander acumulou 35,6%, no mesmo período.

Em contrapartida, o emprego bancário teve uma curva descendente a partir dos anos de 2013/2014, com uma queda de 5,3%.

Em 2018 essa tendência segue firme. Somente no primeiro trimestre de 2018, o crescimento do lucro desses três bancos foi:

- Bradesco 9,8%
- Itaú 3,9%
- Santander 25,4%

Por esse motivo, o SindBaixada convoca a todas as bancárias e bancários para nos mantermos unidos, firmes e fortes, para que seja possível a manutenção da Convenção Coletiva dos Bancários e aumento real de salário.

Ao invés de cobrar no holerite dos empregados, a Caixa debitou a mensalidade do Saúde Caixa do mês de junho na conta corrente dos bancários. Além disso, efetuou a cobrança em duplicidade.

A Contraf-CUT entrou em contato com a Caixa para cobrar a restituição imediata desses valores, e a não cobrança de juros dos empregados que estão com saldo negativo e outros prejuízos acarretados pela cobrança errada.

“Os empregados da Cauxa precisam se mobilizar e continuar juntos na defesa do Saúde Caixa”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Esse problema ocorreu na mesma semana em que os empregados mobilizados pelo movimento sindical deflagraram protestos em diversas cidades do país em defesa do Saúde Caixa e contra mudanças prejudiciais planejadas pelo governo Temer nos planos de saúde dos empregados de empresas públicas que, dentre outros pontos, impõem mais custos aos associados, limitam a cobertura dos aposentados por meio de carências e excluem dependentes.

“O Saúde Caixa é uma grande conquista dos empregados resultado da mobilização da Campanha Nacional. Existe desde 2004 e é regrado pelo Acordo Coletivo de trabalho específico com o Banco. É um ótimo plano, mas por meio de uma série de medidas nós estamos identificando má intenção da direção do banco em precarizar os serviços e inviabilizar sua manutenção, por isso empregados devem se mobilizar a fim de defender o convênio”, afirma Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos empregados. (CEE/Caixa).

Fonte: Contraf-CUT

Diretores indicados pelo banco na Cassi estão encaminhando ao Conselho Deliberativo proposta de mudar a governança para implantar o voto de minerva a favor do banco no Conselho Deliberativo e criar uma gerência com status de diretoria, que será na prática mais uma indicada pelo patrocinador. Com isso, o banco passa a controlar as decisões do Conselho e da Diretoria e poderá aprovar tudo o que for de seu interesse, à revelia dos associados.

 
A proposta não foi aprovada na Diretoria da Cassi e foi encaminhada ao Conselho Deliberativo atropelando todas as normas regimentais e estatutárias da Caixa. Com um procedimento que não foi adotado nem pela ditadura militar, o banco pretende rasgar o estatuto da Cassi e destituir o Corpo Social de seu poder soberano de aprovar ou rejeitar alterações estatutárias.


Ao mesmo tempo, os indicados pelo banco querem aprovar a toque de caixa aumento na coparticipação em consultas e exames, entre quatro paredes e à revelia dos associados. Resta saber se os recém-eleitos para a Cassi vão colaborar com o banco para tirar mais dinheiro dos associados. Os prepostos que querem onerar os associados sempre foram gastões: as duas diretorias indicadas pelo banco têm nove gerências para cuidar de TI e assuntos internos, enquanto as duas diretorias eleitas têm cinco gerências para cuidar da atividade-fim, a saúde dos funcionários.


Fica cada vez mais explícito porque o banco foge da mesa de negociação. A Comissão de Empresa e as entidades representativas nunca aceitariam propostas deste tipo. Com estas iniciativas o banco quer atropelar os associados e aplainar o caminho para reduzir as contribuições patronais, implantar cobrança por dependentes, excluir os futuros aposentados da Cassi e aumentar as contribuições dos associados.


Faraco colabora com o banco – O presidente do Conselho Deliberativo Sérgio Faraco, eleito pelos associados, tem colaborado com o banco. Convocou reunião extraordinária de caráter informativo, esperou a saída de uma das conselheiras para colocar em votação assuntos de interesse do banco, como a constituição de grupo para elaborar a proposta que agora está sendo encaminhada ao Conselho. Com atitudes como esta Faraco vai facilitando a vida do banco.


Congelamento salarial e gastança na Cassi – Nesta quinta-feira, 21 de junho, os funcionários da Cassi trabalharam de preto, em protesto contra a decisão da presidência de congelar seus salários e benefícios, acabar com substituições e implantar a lateralidade. Ao mesmo tempo, o banco quer criar uma nova gerência com status de diretoria, pelo menos mais oito cargos de gerentes executivos e gerentes de divisão. Impõem sacrifícios aos associados e aos funcionários que têm remuneração inferior ao mercado e criam altos cargos para gastar dinheiro com uns poucos.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos fecharam 2.675 postos de trabalho no Brasil, nos cinco primeiros meses de 2018, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desde janeiro de 2016, em apenas 4 meses os saldos foram positivos (janeiro de 2016, julho e novembro de 2017 e janeiro de 2018).

São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná foram os estados com maiores saldos negativos. Foram, ao todo, 11.283 admissões e 13.958 desligamentos no período. Somente em maio, os bancos fecharam 328 postos de trabalho pelo país

“Mesmo com os lucros exorbitantes, os bancos continuam demitindo. Isso é um absurdo. É uma falta de compromisso com o Brasil, no momento em que o país tem um nível de desemprego de quase 29 milhões de pessoas, somando desempregados e trabalhadores com empregos precários. Os bancos deveriam contratar, pelo lucro que tem”, declarou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

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Os reflexos da Reforma Trabalhista já ficaram claros. As demissões sem justa causa representaram 53,4% do total de desligamentos no setor bancário entre janeiro e maio de 2018. As saídas a pedido do trabalhador representaram 38,8% dos tipos de desligamento. Nesse período foram registrados, ainda, 24 casos de demissão por acordo entre empregado e empregador. Essa modalidade de demissão foi criada com a aprovação da Lei 13.467/2017, em vigência desde novembro de 2017. Os empregados que saíram do emprego nessa modalidade apresentaram remuneração média de R$ 8.898,58.

São Paulo registrou 57,9% das admissões e 52,6% do total de desligamentos, apresentando o maior saldo negativo no emprego bancário no período analisado, com 814 postos fechados no ano. Rio de Janeiro e Paraná foram os estados que mais fecharam postos, depois de São Paulo. Foram fechados, respectivamente, 605 e 366 postos. O Pará apresentou o maior saldo positivo (107 postos).

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os “Bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 1.557 postos nos cinco primeiros meses do ano, como mostra a Tabela 1. No caso da Caixa, devido, em grande parte, ao “Programa de Desligamento de Empregados”, lançado em 22 de fevereiro, o fechamento foi de 1.191 postos no período.

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas 4.142 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, -6.817 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 3.521 postos no período.

Desigualdade entre Homens e Mulheres

As 5.474 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e maio de 2018 receberam, em média, R$ 3.398,39. Esse valor corresponde a 71,5% da remuneração média auferida pelos 5.809 homens contratados no período. Constata-se a diferença de remuneração entre homens e mulheres também nos desligamentos. As 6.878 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.636,42, o que representou 75,2% da remuneração média dos 7.080 homens desligados dos bancos.

Fonte: Contraf-CUT