Abril 28, 2025
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Feijoada de Agosto

Agosto 15, 2024

Confira a data da feijoada do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense em agosto:

Dia 23/8 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15

Não Sindicalizado(a) - R$ 25

ATENÇÃO:

Em virtude da proximidade com a Festa dos Bancários (31/8), NÃO TEREMOS Feijoada em nossa Sede de Duque de Caxias, neste mês.

Esperamos vocês!

Os funcionários do BNDES entregaram, na manhã desta quinta-feira (15), a pauta específica de reivindicações, aprovada em assembleia dos trabalhadores realizada no dia 8 de agosto, à direção do banco.

Mesmo com a entrega, o banco de desenvolvimento ainda não definiu as datas das reuniões de negociação. “Cobramos do BNDES um calendário para darmos início às conversações. Já estamos no meio de agosto e essa definição é urgente!”, lamentou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que representa a entidade nas negociações com as empresas do sistema BNDES.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados do BNDES vão entregar, nesta quinta-feira (15), a pauta de reivindicações aprovada em assembleia dos trabalhadores realizada no dia 8 de agosto.

“Com a entrega da pauta, vamos cobrar que o banco nos apresente um calendário para darmos início às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos empregados do sistema BNDES”, explicou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que representa a entidade nas negociações com as empresas do sistema BNDES.

A reunião com a direção do banco será nesta quinta-feira, a partir das 11 horas.

“Na pauta econômica, buscaremos seguir o que for negociado com a Fenaban e os bancos públicos”, completou Vinícius, ao lembrar que a categoria bancária está em campanha para aprovação da sua Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal trouxe algumas respostas, nesta quarta-feira (14), para as reivindicações das empregadas e empregados, apresentadas anteriormente pela Comissão Executiva de Empregados (CEE) em reuniões de negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do pessoal da Caixa.

“Embora a Caixa tenha sinalizado convergências em relação às premissas de algumas das propostas que apresentamos, ainda precisa avançar na definição destes pontos e nos trazer respostas para os demais temas apresentados”, avaliou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro.

“Avaliamos como positiva a devolução que a Caixa nos trouxe, mas esperamos que na próxima reunião sejam trazidas redações sobre estes temas e sobre os demais que já foram apresentados anteriormente”, completou a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Saúde do trabalhador

Já há muitos anos, o movimento sindical cobra que a Caixa revise seu Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e desenvolva, com recursos próprios e com a participação das entidades sindicais, campanhas para zelar e promover a saúde e a qualidade de vida do conjunto de seus empregados. 

A ideia é que a participação dos trabalhadores na construção dessas campanhas e programas aconteça por meio do GT de Saúde do Trabalhador, do GT de Condições de Trabalho e da reativação dos Fóruns Regionais de Condições de Trabalho. “Nos fóruns regionais pode-se apresentar os problemas, para que se busque a solução sem a necessidade de estes serem levados até a matriz, porque pode ser coisa que dá para ser resolvida localmente. Os GTs são os canais para se resolver aquilo que não se pôde resolver localmente e para pensar estratégias de prevenção de acidentes de trabalho e doenças de trabalho, decorrentes da atividade profissional (B91) e até de suicídio”, explicou Rafael de Castro.
 

A Caixa disse que, em atendimento ao movimento sindical, está revisando seu PCMSO, para que seja mais efetivo na prevenção. Além disso, que tem realizado muitas ações de promoção à saúde do seu pessoal e pediu o auxílio do movimento sindical para a ampliação dos empregados nos programas implementados e nos cuidados com a própria saúde. O banco disse também que está reestruturando as equipes internas de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e está aberto a discutir com o movimento sobre a reformulação do PCMSO e dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes de trabalho.
 

“É importante essa reestruturação do SESMT, que havia sido terceirizado na gestão passada, para a prevenção de acidentes e doenças adquiridas no trabalho, que são responsáveis pela elevação do absenteísmo (ausência ou o afastamento do trabalho)”, observou Eliana Brasil. “Também é significativa a importância da aceitação, pela Caixa, da participação das entidades de representação sindical no desenvolvimento de projetos para a melhoria da saúde e do ambiente de trabalho. Pois temos muito a contribuir para a qualidade de vida e de trabalho na Caixa”, completou.
 

“Concordamos que o empregado precisa participar dos programas e ter cuidado com sua saúde. Mas isso não pode redimir a Caixa de sua responsabilidade e de fazer sua parte para acabar, ou pelo menos reduzir, o adoecimento”, reforçou o coordenador da CEE, ao lembrar das cobranças abusivas de metas e de sua relação com o aumento do adoecimento da categoria.
 

Rafael também ressaltou que a saúde das empregadas e empregadas e o Saúde Caixa são indissociáveis. “Por isso, apesar de termos um acordo específico para o plano de saúde, com vigência até o final de 2025, precisamos direcionar a discussão para não deixarmos tudo a ser debatido no ano que vem”.
 

Para o representante da Federa-RJ, Rogério Campanate, “a Caixa poderia aproveitar que vai promover uma mudança em seu estatuto e fazer mais uma para retirar o teto de gastos com a saúde de seus empregados”. A mudança que a Caixa fará a qual se refere Campanate é a mudança para definir que sua diretoria e vice-presidência sejam compostas por, pelo menos, 30% de mulheres.
 

Igualdade de oportunidades

Além da inclusão no estatuto da cota mínima de 30% de mulheres nas diretorias e vice-presidência, a Caixa disse que, apesar de já existir uma norma sobre as comissões regionais de diversidade, vai incluir esta regulamentação também no Acordo Coletivo de Trabalho, garantindo a participação das entidades sindicais de forma representativa, restando apenas definir a redação da cláusula, para que ela não impeça a criação de novos eixos temáticos conforme for ocorrendo alterações no perfil do quadro de pessoal.
 

Com relação à ampliação das pessoas nos cargos de chefia das unidades, a meta é que até 2028 a chefia das unidades seja composta por 45% de mulheres e 27% de pessoas pretas, pardas ou indígenas.
 

“É importante que a cota de 30% seja respeitada em cada nível de direção, para que não haja mulheres concentradas nas diretorias e não haja representatividade nas vice-presidências. Da mesma forma, não adianta ter mulheres nas vices se não houver também nos níveis inferiores”, disse.

PSI e diversidade

Os empregados sugeriram que haja diversidade na composição da banca do Processo Seletivo Interno, como forma de combater preconceito e discriminação, barreiras de ascensão de carreira. Também sugeriram que sejam pensados programas para mudança cultural e redução do preconceito no banco, voltado principalmente às empregadas e empregados que tenham poder de decisão sobre a carreira e gestão de pessoal.
 

A Caixa se propôs a aprofundar a questão e que este é um ponto viável de ser implementado, uma vez que já existe uma ação formatada com foco no público LGBTQIA+ para ser implementada pelas gerências regionais (Gipes) e representações regionais (Repes) e que já existe uma cota de diversidade no edital do programa de incentivo para mestrado e doutorado.
 

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, representante da região Norte no Comitê de Diversidade da Caixa, Tatiana Oliveira, é importante que a cláusula não se feche apenas nos eixos hoje existentes no comitê. “Eles devem ser citados para que não haja perdas do que já foi construído. Mas não devemos nos amarrar a estes eixos. O foco deve ser na política de diversidade”, disse. “Temos estes eixos e podem ser criados outros. O importante é garantir que os representantes sindicais e da Caixa façam parte dos respectivos segmentos de diversidade”, completou.
 

Rogério Campanate, da Federa-RJ, ressaltou a importância da realização de um mapeamento das pessoas LGBTQIA+ e dos mais diversos segmentos de empregados, para que ajude nos debates. “Pode-se aproveitar as ações que serão realizadas nas Gipes para que este mapeamento seja feito”, sugeriu.
 

Horas de estudo

A representação sindical das empregadas e empregados lembrou que a cláusula 59 do atual ACT diz que “os empregados deverão dispor de 6 horas mensais para estudos na metodologia a distância (EAD), junto a Universidade Caixa dentro da jornada de trabalho, em local apropriado na unidade”, mas que é preciso melhorar.
 

“É preciso que haja efetividade desta cláusula. Estas seis horas precisam ser respeitadas e o empregado precisa ter condições de ter este tempo para sua formação”, disse a representante da Fetrafi-RJ/ES, Lizandre Borges. “Se for presencial melhor, pois é possível haver trocas de experiências com colegas de outros lugares”, completou.
 

Rogério Campanate ressaltou que “é preciso que haja, de fato, desenvolvimento de pessoas, que o estudo não seja mais uma obrigação de cumprimento de metas”, disse, ao ressaltar que a modalidade remota permite que o sistema seja burlado, dando a impressão de que a formação foi realizada, mas que, na realidade, foi apenas para cumprir a meta de capacitação estabelecida para o pessoal.
 

A Caixa aceita debater sobre o tema para promover mudanças na cláusula.

Acesso e comunicação com os empregados

A representação sindical cobra melhorias no acesso e no fluxo de comunicação com os empregados, para mantê-los informados sobre as atividades de interesse dos trabalhadores.
 

A cláusula 43 do atual ACT, permite a utilização dos malotes da empresa para circulação das publicações e comunicados das entidades sindicais. “Hoje a comunicação é eletrônica. Precisamos atualizar esta cláusula para melhorar a forma de comunicação das entidades com os trabalhadores que elas representam”, disse Coordenador da CEE.
 

A Caixa disse que pode auxiliar na criação de um banco de dados pelo sindicato, de acordo com o interesse de cada empregado e que, além disso, pode avaliar outras formas de acesso aos empregados que não firam a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Cobrança de metas e respeito à jornada

A CEE mostrou preocupação com o uso abusivo do WhatsApp e do Teams nos celulares dos empregados.
 

“O celular é pessoal e temos que estabelecer regras para que não se extrapole o uso, inclusive fora do período de expediente, por meio do Teams e de outros aplicativos de comunicação, como o WhatsApp”, observou a representante da Fetec-SP, Vivian Sá.
 

A representação dos empregados alega que estes aplicativos têm sido utilizados para cobrança de metas, mesmo fora da jornada de trabalho.
 

Com relação às metas, a CEE também ressaltou que elas são estabelecidas e alteradas para cima, durante o período de seu cumprimento. “Não podemos deixar que haja aumento de meta antes da data que foi inicialmente estabelecida para ser cumprida. É preciso que haja perenidade e que, em caso de descumprimento sazonais, não haja prejuízo ao desenvolvimento da carreira do trabalhador”, observou o coordenador da CEE.
 

“Além disso, não podemos ser obrigados a vender um serviço, um produto, a um cliente que não precisa dele. Apenas para que a meta seja cumprida. Isso tem adoecido nosso quadro de pessoal”, completou.
 

“A Caixa pode ser, mais uma vez, protagonista no setor bancário, ao atuar pela redução do adoecimento da categoria”, observou o representante da Fetrafi-MG, Lívio dos Santos.
 

A CEE também reforçou o pedido para que o “Agiliza” (locação de empregados fora das agências para triagem dos clientes) seja revisto. “A Caixa não pode agir como banco privado. Ao impedir a entrada para a realização de certos serviços nas agências, ela promove a segregação. Somente tem acesso ao interior da unidade os clientes que podem gerar algum rendimento financeiro para o banco”, disse a representante da Fetrafi-NE, Chay Cândida.

Teletrabalho

Em atendimento às reivindicações do movimento sindical, a Caixa está estudando mecanismos para garantir o respeito à desconexão e à jornada de trabalho e sugeriu que a proposta seja debatida e elaborada na próxima de mesa de negociações, que será realizada em 21 ou 22 de agosto.
 

“Com relação ao teletrabalho, queremos discutir o público-alvo, as prioridades, os critérios, se é permanente, ou rotativo, a questão da estrutura para o trabalho, a ajuda de custo e que deixe de ser uma moeda de troca nas mãos de gestores que liberam, ou não, para o teletrabalho como forma de prêmio, ou um castigo”, disse Rafael de Castro.
 

Taxas e isenções


A cláusula 17 do ACT em vigência até 31 de agosto, estabelece isenção aos empregados da anuidade de dois cartões de crédito. O movimento sindical reivindica que a isenção seja para todos os cartões.
 

A cláusula 18 trata sobre os juros do cheque especial e enquadra os empregados na “faixa 5”, exclusivamente na conta em que eles recebem seus salários e/ou proventos. “Sabemos que outros grupos de clientes têm taxas menores do que a oferecida aos empregados. Queremos que aos empregados seja concedida a menor taxa que o banco pratica”, disse Rafael.
 

O movimento sindical também reivindica que sejam mantidas as isenções de tarifas de serviços bancários a todos os empregados.

Sinistro de sequestro

O movimento sindical reivindica que, em caso de sequestro que atinja ou vise atingir o patrimônio da empresa, a Caixa custeie todas as assistências (médicas, psicológicas e jurídicas), previstas na cláusula 35 do atual ACT, não apenas aos dependentes, mas também às demais pessoas que estiverem na residência no momento.
 

"Tratamos da questão dos riscos de sinistros que bancários estão expostos, por exemplo, sequestros e roubos. Estamos comprometidos em garantir que, nos casos concretos, o acolhimento seja estendido a todos os presentes no momento do ato criminoso, independentemente do vínculo familiar”, disse o representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto. “Além disso, é fundamental que a Caixa ofereça apoio psicológico integral, tanto para os empregados quanto para os terceirizados que estejam trabalhando na agência onde o crime venha a ocorrer.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira, 14 de agosto, em São Paulo, o Banco do Brasil apresentou respostas a algumas das reivindicações da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) durante a sétima rodada de negociaçãoespecífica da Campanha Nacional 2024, focada na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

No entanto, as respostas geraram grandes frustrações por serem classificadas como insatisfatórias.

Bethania Emerick, Diretora de Cultura e representante em exercício da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na CEBB, representou a entidade na reunião.

“A expectativa era que o BB trouxesse sinalização de avanços em alguns temas, que são muito caros ao funcionalismo. Infelizmente, saímos frustrados com as poucas devolutivas trazidas. Esperamos que a próxima mesa seja mais produtiva.”, declarou Bethania.

Entre os temas discutidos, um dos pontos centrais foi o assédio moral e a desconexão. O banco propôs a utilização de uma nova ferramenta, chamada Slack, que teria controle de jornada e salvamento de conversas, substituindo o uso do WhatsApp para questões de trabalho, que será proibido.

Outro ponto abordado foi o banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid. Atualmente, 5.233 funcionários ainda possuem horas devedoras. Desses, 4.707 têm até 360 horas negativas, algo que, segundo o banco, seria possível de zerar até o prazo estabelecido, em maio de 2025. No entanto, 566 funcionários enfrentam uma situação mais complicada, com uma média de 1.034 horas devedoras, sendo que 239 destes têm mais de 60 anos de idade. Como proposta, o Banco do Brasil sugeriu anistiar as horas de quem tem mais de 60 anos e pais com filhos com deficiência que possuem redução de jornada, além de iniciar um programa de incentivo ao pagamento das horas restantes. A comissão reforçou o pedido por anistia a todos funcionários. “Nós não queremos chegar em maio do ano que vem e temos de debater este tema novamente. Está na hora de deixarmos a pandemia para trás”, afirmou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.

Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco negou a possibilidade de eliminar o teto existente, frustrando uma das expectativas dos funcionários. Em relação à revisão de cargos, o banco ainda não deu nenhuma devolutiva, alegando que a questão ainda está em debate interno.

A comissão também cobrou um retorno sobre o programa Perfoma, plano de cargos e salários, e sobre as metas impostas aos funcionários. “A rede varejo continua nos cobrando muito, pois os funcionários continuam adoecendo com essa cobrança enlouquecedora por vendas. Era importante a gente sair daqui com um retorno,” destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Outro ponto que ficou sem resposta foi a questão da saúde e previdência dos incorporados, assim como a reposição de funcionários após o desmonte que o Banco do Brasil sofreu nos últimos governos federais. A comissão também ressaltou a importância da ampliação da licença parentalidade. “A gente esperava sinalizações positivas para que avançássemos para a renovação do acordo,” concluiu Fernanda.

Durante a reunião, o banco também anunciou que todos os funcionários da rede, agências e escritórios serão migrados para uma nova plataforma digital de concorrência a partir desta quinta-feira (15), deixando o sistema antigo obsoleto. “Consideramos positiva a migração do TAO para o DIGITAO, pois garante maior transparência nos processos de concorrência e ascensão”, afirmou Fernanda.

A próxima reunião foi marcada para o dia 22 de agosto, às 15h, em Brasília.

*com informações da Contraf-CUT

Apesar de os representantes dos financiáriosterem aberto a reunião cobrando das financeiras responsabilidade com a mesa de negociação e a proposta global para um acordo, os representantes das empresas não levaram nada a sério.

Trouxeram para a reunião, realizada nesta quarta-feira, 14 de agosto, uma proposta de reajuste para salários e demais verbas de 80% do INPC. Ou seja, abaixo da inflação e sem nada de aumento real.

Além disso, para a PLR a proposta foi de pagamento de até 5% do lucro e com teto de 1,8 salário, o que rebaixaria os ganhos de quem tem salários mais baixos e trabalha muito.

O Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Max Bezerra, participou da reunião, ocorrida em São Paulo, representando a entidade.

“Nossa data base foi 1º de junho, entregamos nossa pauta em 9 de maio. E depois de seis rodadas de negociação, e mais de três meses, vieram com uma proposta tão ruim que tivemos de rejeitar imediatamente, na mesa desta quarta-feira”, afirma a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes. “Ganho real é muito importante. Não aceitaremos retirada de direitos ou rebaixamento nos ganhos dos financiários”, avisa.

“Praticamente nada do que foi reivindicado teve algum retorno positivo das financeiras”, critica o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves. “Tem como melhorar essa proposta, com certeza”, ressalta.

Os trabalhadores reivindicam um acordo de dois anos, com reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC (3,34%), de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Para vales alimentação, refeição e auxílio-creche babá aumento real de 7%.

Razões para rejeitar

A proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), de aumento de 80% do INPC, representa reajuste de apenas 2,67% para salários e demais verbas. O índice imporia aos trabalhadores perda de 0,65%.

“Não tem sentido apresentar uma proposta que sequer repõe a inflação para os financiários. Nossa reivindicação é de aumento real”, frisa Magaly. “O pedido de reajuste maior para vales alimentação e refeição, auxílio creche-babá foi ignorado.”

Além disso, a proposta de PLR representaria perdas de R$ 1.729 para quem ganha o piso de R$ 2.940. “Os salários até R$ 4.500 perderiam com essa proposta de 5% de distribuição do lucro líquido com teto de 1,8 salários para a PLR”, explica Jair.

Também não houve retorno por parte dos representantes das empresas sobre a proposta de dois anos. Nem sobre a alteração da data base (atualmente em 1º de junho) para se adequar ao tempo que as financeiras levam para apresentar propostas.

Dados dos financiários

A Fenacrefi ressaltou a importância da discussão mais abrangente realizada até agora, inclusive para o setor patronal. A pesquisa sobre Rosto dos Financiários, com dados fundamentais sobre a categoria, reivindicada pelos trabalhadores, deve finalmente ser feita.

Os negociadores das financeiras se comprometeram com a realização do combate à violência contra a mulher: treinamento, cartilhas e compromisso efetivo no combate, disseram.

Sobre o assédio moral, a Fenacrefi se comprometeu com ações de combate. “Também já existem ações nesse sentido, mas vamos trabalhar em cima disso, além de cuidados de promoção à saúde de uma forma geral”, informaram os negociadores das financeiras.

Uma nova rodada de negociação está marcada para 22 de agosto, em São Paulo. E os trabalhadores cobram respeito e uma proposta defensável que represente o esforço dos financiários.

*com informações da Contraf-CUT

A Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal está reunida com o banco, neste momento, para dar continuidade às negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do pessoal da Caixa.

A expectativa é que a Caixa traga respostas para as reivindicações apresentadas em reuniões anteriores.

Fonte: Contraf-CUT

A 7ª rodada de negociações para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, que aconteceu nesta terça-feira (13/8), começou com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não trazendo nenhuma proposta às reivindicações das cláusulas econômicas: aumento real dos salários, melhorias na PLR e demais remunerações, incluindo vales alimentação e refeição (VA/VR).

“Nossa expectativa é que tivessem apresentado uma proposta completa, diante de todas as informações que trouxemos nas mesas anteriores, defendidas com dados sobre a realidade do setor e capacidade dos bancos, que é o setor com maior geração de lucros no país”, destaca a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e também presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O argumento apontado pelos representantes da Fenaban foi a competitividade no setor. O que foi prontamente rebatido pelos trabalhadores, que relembraram que os bancos seguem com presença segura no mercado financeiro do país. “Dos 8.809 setores no país que fizeram negociações salariais, neste ano, 86% tiveram aumento real. Vários deles convivem com concorrência e tem lucros e rentabilidade muito inferiores aos dos bancos, a exemplo de comercio, agropecuária, serviços médicos hospitalares e energia elétrica”, destacou Juvandia, com base em dados levantados pelo Dieese.

Devolutivas sobre outras reivindicações

A Fenaban trouxe algumas devolutivas de reivindicações da categoria, em sua maioria, relacionadas às cláusulas sociais:

1 - Criação de cláusula de combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho.

Já existe mecanismo de combate a esses tipos de violência, conquistado pela categoria na CCT. A novidade trazida pela Fenaban é a inclusão do termo "assédio moral".

"Pela primeira vez os bancos concordam em incluir o termo assédio moral, uma reivindicação nossa. Os bancos sempre tiveram resistência em incluir a frase ‘assédio moral’ na convenção. Com isso, há um reconhecimento dessa forma de violência no trabalho e que precisa ser combatida", observa Juvandia Moreira. “A ideia é reforçar e aprimorar o canal de denúncia e dar visibilidade ao tema por meio da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho)”, completa.

Os trabalhadores destacaram que a cláusula sobre assédio deve estar atrelada à garantia de anonimato para as vítimas e denunciantes. E, ainda, que os bancos devem garantir prazos acelerados de apuração para pessoas que estiverem sob risco iminente. Os bancos concordaram também com o acompanhamento na negociação setorial sobre o tema.
 
2. Saúde mental dos bancários

A Fenaban não trouxe retorno efetivo sobre o tema, mas sinalizou propostas que foram criticadas pelos representantes dos trabalhadores. Por conta disso, ficou de remodelar o texto, que será entregue na próxima negociação.

Sobre saúde, os trabalhadores cobraram respostas na gestão por metas abusivas e sua relação com o aumento do adoecimento na categoria, que, atualmente, responde por 25% dos afastamentos acidentários por saúde mental no país.

“A resposta da Fenaban foi que não vão tratar o tema metas. O que é um absurdo, porque o regime de metas, do modo como é implementado, normaliza o abuso de cobranças no setor, com impacto na saúde da bancária e do bancário”, pontua Juvandia Moreira. “Vamos continuar insistindo neste tema”, completou.

3. Contratação de mulheres na TI

Também atendendo ao pedido do comando, os bancos apresentaram propostas de formação de mulheres para a área de Tecnologia da Informação (TI), a partir da contratação de duas entidades especializadas em trazer mulheres para este mercado.

Os trabalhadores e os bancos combinaram de marcar uma nova reunião para que essas empresas se apresentem e falem sobre o trabalho que realizam.

Inicialmente, a proposta foi apresentada pela Fenaban para atender a comunidade e bancárias desligadas. Mas o Comando Nacional cobrou que as bancárias em atuação sejam atendidas também. “Nós pedimos a requalificação, porque temos dados de que quem mais está perdendo espaço nas vagas nos bancos são mulheres, o que estaria atrelado à ampliação tecnológica no setor”, explica Juvandia.

Sobre a proposta de requalificação às bancárias, os bancos ficaram de trazer uma proposta mais aprimorada.

4. LGBTQIA+, com atenção especial às pessoas transgênero  

- Criação de cláusulas de repúdio à discriminação, com canais de apoio.
- Respeito ao nome social, em todos os sistemas do banco, antes da obtenção do registro civil de retificação de nome para pessoas transsexuais.
- Garantia do uso do banheiro conforme o gênero que a pessoa se reconhece.

Esse ponto inclui trabalho de letramento em toda a categoria para o combate à discriminação.

5. Mudanças climáticas

Cláusula de garantia de criação de Comitê de Gestão de Crise, sempre que pedido pelo Comando Nacional dos Bancários, por meio da Contraf-CUT, em casos de calamidade.

O comitê terá autorização prévia para tomada de decisões necessárias aos bancários atingidos por calamidades, como as que foram necessárias nos casos recentes do Rio Grande do Sul e Petrópolis. Entre essas ações estão a liberação de teletrabalho e de banco de horas.

“Essa cláusula é um avanço importante. Mas cobramos que os bancos não fechem permanentemente as agências nas localidades afetadas, como tem ocorrido. Mas esse pedido foi negado, demonstrando total insensibilidade, por parte dos bancos, aos trabalhadores e às comunidades atingidas”, completou Juvandia Moreira.

6. Combate à violência contra a mulher

Outra reivindicação atendida é o reforço ao programa de apoio às bancárias vítimas de violência doméstica, previsto em cláusulas na CCT.

“A mesa de igualdade de oportunidade tem que ter acesso amplo e periódico aos dados e medidas tomadas, como quantas mulheres foram atendidas e qual percentual de instituições financeiras fizeram esses atendimentos. São respostas que precisamos para aprimorar o programa voltada às bancárias vítimas de violência doméstica”, ressalta Juvandia Moreira.

7. Igualdade salarial entre gêneros

Para atender às obrigações da lei federal de igualdade salarial entre homens e mulheres, reivindicadas também pela categoria bancária, a Fenaban disse que irá melhorar a divulgação do relatório de transparência salarial do setor. Os representantes dos bancos também afirmaram que estão trabalhando um plano de ação para alcançar a igualdade.

8. Censo da Diversidade da categoria

Inicialmente, a Fenaban disse que não há necessidade da realização do censo, e que existem bancos que já levantam e compartilham dados sobre diversidade no setor.

Os bancários rebateram e cobraram a realização do censo, sendo que o último foi divulgado em 2019, além de ser um compromisso firmado na CCT. “Esse censo da diversidade do setor é muito importante para termos construção de políticas assertivas”, completou Neiva Ribeiro.

Após essas ponderações, a Fenaban disse que irá reavaliar a realização do levantamento.

O que faltou

O Comando Nacional cobrou outros pontos que os bancos não trouxeram retorno, como as reivindicações de pais de PCDs, o combate ao endividamento dos bancários, respeito ao direito à desconexão, combate à terceirização, garantia dos empregos, jornada de quatro dias, ampliação do teletrabalho, além do aumento real da remuneração.   

Os trabalhadores exigiram que, na próxima reunião, em 20 de agosto, a Fenaban traga respostas.

A entidade sinalizou que irá trazer as propostas apresentadas na reunião desta terça, mas não garantiu que trará respostas sobre as demais reinvindicações, e isso inclui as econômicas (aumento salarial real e melhorias nas demais verbas).

“Nós aguardamos uma proposta completa e global, inclusive sobre as questões econômicas, que são imprescindíveis para a categoria. Entregamos a pauta em 18 de julho, há quase dois meses. E ao longo desse período discutimos cada item”, pontua Juvandia Moreira. “Na negociação de 2022, a proposta foi apresentada no dia 19 de agosto. Diante da incerteza, o Comando Nacional está chamando mobilização para o dia 15, para cobrar proposta completa”.

Um dia antes da próxima negociação, em 19 de agosto, a categoria também realizará um dia nacional de luta por proposta digna.

Calendário

Dias nacionais de luta:
- 15 de agosto
- 19 de agosto

Próximas mesas:
- 20 e 21 de agosto

O Banco do Brasil apresentou lucro de R$ 18,80 bilhões no primeiro semestre de 2024. O valor significa crescimento de 8,5% em relação ao primeiro semestre de 2023. No segundo trimestre, o BB apresentou resultado de R$9,50 bilhões, 2,2% maior do que o apresentado no primeiro trimestre do ano, quando o lucro foi de R$ 9,30 bilhões.

O retorno sobre patrimônio líquido (PSPL), indicador financeiro também conhecido como ROE e que mede a capacidade de a empresa em agregar valor, teve aumento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) em doze meses, chegando a 21,7%, exatamente o mesmo percentual apresentado na divulgação dos resultados do primeiro trimestre deste ano.

Segundo o BB, o resultado foi influenciado pelo aumento das receitas de crédito e tesouraria, combinado com a queda nas despesas financeiras e que resultou no crescimento de 16,4% da margem financeira bruta.

“O lucro do BB é fruto direto da dedicação de todos funcionários. E, por isso, nós estamos cobrando valorização real nos salários e aumento na remuneração, incluindo PLR, para que o banco valorize devidamente aos trabalhadores e trabalhadoras”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Agências e clientes

Dados divulgados no relatório produzido pela equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os recentes resultados do BB mostram que, no final do semestre concluído em junho, o BB contava com 87.130 funcionários – aumento de 2.099 postos de trabalho em 12 meses. A entidade destaca, entretanto, que enquanto o número de funcionários cresceu apenas 2,5% o de estagiários cresceu 28,7%, totalizando 485 no final do semestre.

No mesmo período, o BB abriu mais uma agência tradicional, ficando com um total de 3.172 unidades, além de 13 agências digitais, passando a ter no país 826 estruturas deste perfil. Por outro lado, em doze meses, houve a redução de 40 postos de atendimento bancário (totalizando 1.530 unidades) e aumento de 1,64 milhão de clientes, alcançando 83,29 milhões em junho de 2024.

“Existe um movimento no setor bancário do Brasil de redução de vagas e fechamento de agências no setor, mesmo diante do crescimento de lucros. Então, esse dado do BB, de aumento de 2.099 postos e praticamente manutenção de agências formais mostra a importância dos bancos públicos para o setor, com perspectiva de abertura de novos concursos públicos”, avalia Fernanda Lopes.

O BB está no grupo dos quatro maiores bancos do país, ao lado de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Enquanto o banco público apresentou crescimento no número de vagas, na variação entre o primeiro semestre de 2023 e primeiro semestre de 2024, todos os demais reduziram: Itaú em -1.785; Bradesco em -573 e Santander em -80. No total, os bancos esses privados fecharam no país 2.438 vagas de emprego.

Carteira de crédito

A concessão de crédito cresceu 13,2% em 12 meses e 3,9% no trimestre, totalizando R$ 1,18 trilhão, em junho de 2024. O Agronegócio, que representa um terço de toda a carteira da instituição, foi o que mais cresceu: 14,9%, em um ano, totalizando R$ 335,45 bilhões.

No mesmo período, a carteira Pessoa Física cresceu 5,7% (R$ 317,24 bilhões) e a carteira Pessoa Jurídica expandiu 10,9% (R$ 323,81 bilhões).

Inadimplência e despesas com PCLD

O BB afirma que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 3,00%, aumento de 0,27 p.p. em relação a junho de 2023, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,20%).

Já as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), também chamada de provisões para devedores duvidosos (PDD), cresceram 56,1%, em doze meses, totalizando R$ 19,96 bilhões no primeiro semestre de 2024.

A título de comparação, em março, o BB havia divulgado crescimento de 145,3% na PDD, totalizando R$ 10,15 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Esse aumento significativo na provisão havia sido reflexo do agravamento do risco nos segmentos large corporate (grande empresa) e agronegócio.

“No 2º trimestre, houve redução na PDD, porém, poderia ter caído mais, porque o BB não sofre com uma inadimplência significativa e, por mais que a carteira de crédito tenha crescido, não foi de maneira tão significativa, quando consideramos a evolução em 12 meses”, avalia a economista da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vivian Machado.

Ela explica que a PDD é uma reserva importante, que é feita para que o banco se proteja de uma futura perda em relação aos inadimplentes, entretanto essa despesa impacta negativamente no lucro. “Ou seja, quanto maior a PDD menor o resultado o que, por sua vez, impacta, por exemplo, na distribuição do Participação nos Lucros e Resultados (PLR), aos funcionários. Se o BB tivesse reduzido em R$ 1,5 bi, o lucro apresentado no semestre teria superado ao do banco Itaú”, completa.

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados do BNDES aprovaram, nesta quarta-feira (8), com 75% dos votos favoráveis, a pauta de reivindicações a ser apresentada ao banco e demais empresas do sistema (BNDES, Finame e BNDESPAR). Os votos contrários à proposta somaram 11,06% e as abstenções 13,94%. No dia anterior (07/08), houve uma live para debate das propostas e informações aos empregados.

“A categoria bancária está em campanha para aprovação da sua Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Agora, esta pauta de reivindicações será apresentada ao BNDES para iniciarmos as negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos empregados do BNDES”, explicou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que representa a entidade nas negociações com as empresas do sistema BNDES.

Os empregados também elegeram dois representantes para compor a Comissão de Negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026. Os eleitos foram Fernando Henrique de Araújo Goes Newlands, que recebeu 41,83%, e Breno Berbert Coulamy, com 26,92%.

Além dos dois eleitos, Juliana Souto de Noronha obteve 19,47%; Carlos Frederico Siqueira de Azevedo, 5,53%; Gustavo André Pereira Guimarães, 4,33%; e Alberto Zanini Caixinhas, 1,

Fonte: Contraf-CUT