Abril 28, 2025
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Imprensa

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Nesta segunda-feira (5), dia em que foram empossados, as gerentes, os gerentes e representantes regionais de pessoas da Caixa Econômica Federal receberam, um ofício do sindicato local, no qual a entidade se coloca à disposição para contribuir com a gestão humanizada do banco. Os sindicatos também solicitaram a rápida instalação do comitê regional de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa e o agendamento de uma reunião para dar início as atividades do comitê.

“Em várias localidades do país, a rede credenciada do Saúde Caixa é muito precária. Perde-se um dia inteiro, ou mais, de trabalho para se fazer uma consulta médica. Isso gera prejuízo para o banco e para os empregados e ainda atrapalha o funcionamento da unidade, uma vez que os demais empregados ficam ainda mais sobrecarregados”, explicou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “É preciso, o quanto antes, ampliar a rede credenciada para resolver este problema”, completou.

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Mobilização

Seguindo orientação da CEE, os sindicatos também fizeram atividades em diversas agências da Caixa de todo o país para informar aos empregados sobre a reabertura das Gipes e das Repes e explicar que a reativação das estruturas pode ajudar a solucionar problemas regionais, destacando que se trata de uma conquista da luta dos trabalhadores organizados por suas entidades de representação sindical.

Nas atividades, os dirigentes se revezavam ao microfone para passar informações da Campanha Nacional dos Bancários 2024, sobre andamento das negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e com a Caixa e para mobilizar as empregadas e empregados para as atividades sindicais.

“Estamos entrando em um momento muito importante da Campanha Nacional dos Bancários 2024. Nesta semana já começam as rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban sobre as cláusulas econômicas. A categoria reivindica o aumento real de 5% (INPC+5%) nos salários, aumento dos vales refeição e alimentação e da PLR”, explicou a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil. “As negociações sobre nosso acordo coletivo, específico da Caixa, também entram em um momento decisivo. O banco começará a trazer as respostas sobre as reivindicações aprovadas no 39º Conecef e apresentadas à Caixa. Todas e todos têm que ficar informados e mobilizados para a campanha”, completou Eliana.

Boletim Avante

Durante as atividades, os sindicatos entregaram às empregadas e empregados um boletim com informações sobre as negociações com a Caixa. O arquivo do material foi enviado pela Contraf-CUT a todas as entidades que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários e está disponível na área restrita do site.

Fonte: Contraf-CUT

No 1º semestre de 2024, o Banco Bradesco obteve um Lucro Líquido Recorrente de R$ 8,927 bilhões, representando uma alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023. No segundo trimestre de 2024, o lucro foi de R$ 4,716 bilhões, com um crescimento de 12,0% em comparação ao 1º trimestre, quando o lucro registrado foi de R$ 4,211 bilhões.

Ao final de junho de 2024, o Bradesco contava com 84.711 empregados, uma redução de 573 postos de trabalho em doze meses e de 923 postos comparado ao trimestre anterior. Em doze meses, foram encerradas 277 agências e 78 transformadas em unidades de negócio, totalizando 2.510 agências e 809 unidades de negócios. No trimestre, foram encerradas 194 agências e 7 foram transformadas em unidades de negócios. O número total de clientes do banco cresceu em 0,9 milhão no semestre, atingindo 72,9 milhões de clientes.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco, Erica de Oliveira, destacou: "Estamos em plena Campanha Nacional dos Bancários e esperamos que o banco reconheça a dedicação dos bancários do Bradesco, sempre comprometidos com o cumprimento de suas responsabilidades. Continuaremos atentos e protestando contra o fechamento de agências e contra a redução dos postos de trabalho. Os números do balanço são claros quanto a isso e só reforçam a percepção que temos no dia a dia."

Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o lucro do banco.

Fonte: Contraf-CUT

 

No entanto, desde a semana passada, os funcionários estão sendo surpreendidos com advertências, mesmo aqueles que realizaram a prova e não foram aprovados.

“O Itaú precisa avaliar cada caso individualmente, considerando as dificuldades de aprovação, problemas de saúde e outros fatores que possam interferir na obtenção da certificação”, afirmou Valeska Pincovai, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

A COE, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviou um ofício ao banco para solicitar a suspensão dessas advertências e uma reunião com o banco. O Itaú alega que já houve tempo suficiente para os funcionários obterem a certificação, que atualmente é obrigatória para todos os que trabalham com clientes, independente das regras do Banco Central.

"Acreditamos que essa medida é muito injusta, pois cada caso deve ser avaliado individualmente. Trabalhadores com problemas de saúde ou em licença-maternidade não podem ser punidos!", reforçou a coordenadora da COE.

A COE Itaú alerta os trabalhadores para que fiquem atentos, pois três advertências podem levar a uma demissão por justa causa. “A orientação é que os funcionários procurem os sindicatos caso estejam enfrentando essa situação, para que medidas jurídicas sejam tomadas, caso necessário, e para garantir que não haja injustiças”, finalizou Valeska.

*com informações da Contraf-CUT

 

A Previ e a Cassi uniram forças para disponibilizar uma CliniCassi na sede da Previ, no rio de Janeiro. A sala de atendimento foi inaugurada na última quarta-feira (31) em uma solenidade que contou com a presença das diretorias das duas entidades. A nova unidade, uma extensão da CliniCassi Copacabana, está destinada ao atendimento dos funcionários cedidos e seus dependentes, funcionando das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Bethania Emerick, Diretora de Cultura e representante em exercício da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), participou da reunião.

“É muito significativa essa parceria entre as entidades, no sentido de cuidar da saúde dos funcionários, aposentados e familiares, de maneira integral e estratégica.”, comentou Bethania.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, lembrou que a abertura de unidades da Cassi nas dependências de maior concentração de funcionários do BB é uma antiga reivindicação do movimento sindical. “Por isso estivemos presentes e parabenizando as direções da Cassi e Previ pelo avanço. Os que defendem a Cassi entendem a importância de aproximar e aprofundar cada vez mais o cuidado integral com a saúde das funcionárias e dos funcionários.”

Expansão da parceria

A nova parceria visa também levar o atendimento da Previ para dentro das CliniCassi. O presidente da Previ, João Fukunaga, ressaltou a importância desta sinergia: “Essa parceria vem pra gente ampliar horizontes, mudar nossa mentalidade e olhar a saúde laboral e a aposentadoria como coisas complementares. Uma não faz sentido sem a outra. Por isso, esperamos que, em breve, possamos ampliar essa parceria e oferecer atendimento previdenciário nas CliniCassi de todo o país.”

Na semana anterior, durante a mesa de negociação, o Banco do Brasil afirmou que os prédios da Cassi estão à disposição para que a parceria ocorra com a Previ. “Iremos cobrar que a estratégia seja ampliada. É salutar que os associados da Cassi e seus familiares tenham acompanhamento constante e através de médicos da família”, declarou Fernanda Lopes.

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

Na mesma data, foram entregues as pautas referentes à Previ e a Previdência à diretoria da Previ.

No primeiro semestre de 2024, o banco Santander alcançou um Lucro Líquido Contábil de R$ 6,18 bilhões, crescimento de 46,9% em relação ao mesmo período de 2023. Apenas no segundo trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 10,6% em relação ao trimestre anterior, que registrou R$ 2,9 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado do banco ficou em 15,5%, crescimento de 4,3 pontos percentuais em doze meses. Mais uma vez, a unidade brasileira do banco espanhol contribuiu significativamente, representando 18,8% do lucro global de € 6,059 bilhões, que teve um aumento de 16% em doze meses.

Apesar dos resultados financeiros positivos, a holding Santander encerrou o primeiro semestre com 55.091 empregados, uma redução de 80 postos de trabalho em doze meses (-119 no trimestre). Além disso, a base de clientes aumentou em 3,9 milhões em relação a junho de 2023, totalizando 67,2 milhões. Em contrapartida, foram fechadas 380 agências e postos de atendimento (-81 no trimestre).

Para a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz, os dados mostram uma clara contradição: enquanto o lucro do Santander cresce significativamente, a força de trabalho diminui e muitas agências e postos de atendimento são fechados. “Isso é reflexo da implementação da multicanalidade, uma política de redução de custo do banco. Com isso, os funcionários enfrentam incertezas e reduções no quadro de pessoal, apesar do aumento expressivo nos lucros do banco. Isso levanta questões sobre as prioridades da instituição financeira e as consequências para seus empregados e clientes”, declarou.

Fonte: Contraf-CUT

Na próxima quarta-feira (7), o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a comissão de negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), desta vez, para reivindicar aumento real nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos vales refeição e alimentação. O encontro será a 6ª rodada da Campanha Nacional dos Bancários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“O aumento real de salário, o aumento da PLR e o aumento nos vales alimentação e refeição (VA/VR) são, respectivamente, as três primeiras prioridades da categoria, segundo a Consulta Nacional dos Bancários, que contou com a participação de quase 47 mil pessoas, neste ano. Isso mostra que as bancárias e bancários têm consciência e querem que os bancos sejam justos em reconhecer os direitos da categoria, diretamente responsável pelos recordes de lucros registrados por essas empresas”, destaca a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Em 2023, o lucro líquido dos bancos foi R$ 145 bilhões, alta de 5% em comparação a 2022. No primeiro trimestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país teve crescimento de 15,2% e alcançou R$ 29,2 bilhões, em relação ao mesmo período de 2022.

Recomposição salarial

A reivindicação da categoria bancária é que o reajuste salarial corresponda à reposição da inflação, pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%.

Levantamento do Dieese mostra que, entre 2003 e 2023, os maiores bancos do país tiveram aumento do lucro líquido real de 169%.

No mesmo período, a rentabilidade média dos bancos (capacidade de obterem retorno financeiro a partir de investimentos, em relação ao patrimônio) também foi significativamente superior à inflação, mesmo durante a pandemia, quando a média ficou 2,5 vezes acima. Em 2023, enquanto a inflação no ano foi 4,62%, a rentabilidade média dos bancos no Brasil foi 15%.

Já a remuneração média da categoria bancária, entre 2003 e 2022, teve crescimento de apenas 16%. Neste mesmo período, os ganhos reais previstos na Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários e bancárias foi de 21%.

“Essa diferença entre o que foi estabelecido na CCT (21%) em relação à remuneração média real no período (16%) se deve à rotatividade entre bancários demitidos e admitidos, que acabou levando a remuneração média para baixo, porque os bancários admitidos, geralmente, têm salários de ingresso inferiores aos demitidos”, explica o economista do Dieese, da subseção da Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan. Em 2023, os bancos fecharam mais de 600 agências e demitiram mais de 2 mil funcionários no país.

“A reivindicação para que os bancários tenham direito a uma remuneração justa e que corresponda aos seus esforços, no seu dia a dia, nessas empresas é uma questão de justiça social. Também é de extrema importância contra a concentração de renda e para a economia. Em 2023, por exemplo, somando o reajuste nos salários, reajuste nos vales e a totalidade da PLR, a campanha da categoria bancária injetou aproximadamente R$ 10,9 bilhões na economia do país”, pontuou Juvandia Moreira.

Participação nos Lucros e Resultados

O Dieese alerta que os percentuais de distribuição da PLR dos bancos caíram ao longo dos últimos anos, mesmo após reajustes, introdução da parcela adicional e mudanças de parâmetros dos cálculos de distribuição. Além disso, a distribuição da participação nos lucros não vem acompanhando o crescimento dos lucros no setor.

Entre 1997 e 2023, por exemplo, a PLR do cargo de caixa teve aumento real de 137%, entretanto, no mesmo período, o crescimento real no lucro dos bancos foi de 337%, ou 2,5 vezes superior ao aumento real que a PLR paga para esses trabalhadores.

Na campanha salarial deste ano, a categoria quer a garantia de que todos os empregados, independentemente de faixa salarial e incluindo aposentados e afastados por motivos de saúde ou acidente, tenham participação nos lucros da empresa, a partir do pagamento de três salários-base, mais as verbas fixas de natureza salarial, reajustadas em setembro de 2024.

O movimento sindical também reivindica que as empresas paguem, a título de parcela adicional, o valor fixo de R$ 15.400,07, corrigido pelo INPC-IBGE, acumulado no período entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%.

Outras exigências das entidades que representam os trabalhadores são que os bancos não descontem da PLR (seja regra básica, seja parcela adicional) outros pagamentos feitos por planos próprios e de remuneração variável e, ainda, que as empresas sejam transparentes sobre as regras usadas para calcular e pagar a PLR.

“Essas regras de pagamento da PLR precisam ser objetivas e claras. Atualmente, tem bancos que não discriminam no holerite o que é programa próprio e o que é a PLR”, explica Juvandia Moreira.

A também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, ressalta que, “por refletir o lucro das empresas, a PLR é fruto do esforço de toda a categoria”. “Portanto, quando defendemos a distribuição justa da PLR, estamos defendendo a valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores bancários”, pontuou.

Auxílio alimentação e auxílio refeição

Em relação ao auxílio alimentação, a categoria reivindica aumento dos atuais R$ 835,99, pagos mensalmente, para R$ 1.412,00.

Enquanto que, em relação ao auxílio refeição, a reivindicação é de aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,39.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (6), a categoria bancária realizará mobilizações nas agências de todo o país pedindo reajustes na remuneração. As ações ocorrerão um dia antes da 6ª rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na Campanha Nacional dos Bancários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A orientação é que, nos locais de trabalho, as entidades trabalhem os materiais em cima do mote “Se tem lucro, tem que ter valorização” e, quando forem postar as ações nas redes sociais, utilizem a hashtag #JuntosPorValorização, sempre marcando a Contraf-CUT (@Contraf_CUT).

Além das mobilizações de terça-feira, no dia seguinte, quarta-feira (7), das 9h às 11h, a categoria é chamada a participar de um tuitaço, repetindo a hashtag #JuntosPorValorização.

Um e-mail foi enviado nesta segunda (5) às entidades sindicais, com materiais para o dia nacional de mobilização e para o tuitaço.

Dados

O aumento real de salário, o aumento da PLR e nos vales alimentação e refeição (VA/VR) são, respectivamente, as três primeiras prioridades da categoria na Consulta Nacional dos Bancários que, neste ano, foi respondida por quase 47 mil pessoas.

As principais reivindicações nestes três pontos, incluídas na minuta aprovada durante a 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, são:

Recomposição salarial

– Reajuste que corresponda à reposição da inflação, medida pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%.

Participação nos Lucros e Resultados

– Pagamento de três salários-bases, mais as verbas fixas de natureza salarial, reajustadas em setembro de 2024;
– Parcela adicional, o valor fixo de R$ 15.400,07, corrigido pelo INPC-IBGE, acumulado no período entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%;
– Que os bancos não descontem da PLR (seja regra básica, seja parcela adicional) outros valores pagos em planos próprios e de remuneração variável;
– E que todos os empregados tenham a PLR, independentemente de faixa salarial e incluindo aposentados e afastados por motivos de saúde ou acidente.

Vales alimentação e refeição

– No vale alimentação (VA) a reivindicação é aumento dos atuais R$ 835,99, pagos mensalmente, para R$ 1.412,00;
– No vale refeição (VR), aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,39;
– Além disso, um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação para compensar a alta inflação dos alimentos.

“São as bancárias e bancários que constroem, com muito trabalho, os resultados dos bancos. E nossa pauta de reivindicação reforça essa demanda, por aumento real nos salários, na PLR e VA/VR”, pontua a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Ela lembra ainda que, entre 2003 e 2023, os maiores bancos do país tiveram aumento do lucro líquido real de 169%. No primeiro trimestre deste ano, o lucro desses mesmos bancos teve crescimento de 15,2% e alcançou R$ 29,2 bilhões, em relação ao mesmo período de 2022.

Entre 2003 e 2023, a rentabilidade média de todos os bancos do país (capacidade de obterem retorno financeiro a partir de investimentos, em relação ao patrimônio) também foi significativamente superior à inflação, mesmo durante a pandemia, quando a média ficou 2,5 vezes acima. Em 2023, enquanto a inflação no ano foi 4,62%, a rentabilidade média dessas instituições financeiras foi 15%.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 1º de agosto, bancárias e bancários da Baixada Fluminense, e de todo o país, realizaram o Dia Nacional de Luta por Saúde, com o objetivo de pedir por mais saúde na categoria.

E, também, em resposta à Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban) que, na última mesa de negociação, no âmbito da campanha nacional de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), relatou que não existem dados suficientes que comprovem que casos de adoecimento mental estão ligados à atividade de trabalho.

Além do tema de metas e saúde, foi explicado sobre as reivindicações da minuta entregue à Fenaban, para a campanha de renovação da CCT.

Afastamentos na categoria

Na Consulta Nacional dos Bancários que, neste ano, ouviu quase 47 mil trabalhadoras e trabalhadores, de todas as regiões do país, quando foi perguntado se utilizavam medicamentos controlados (antidepressivos, ansiolíticos, estimulantes), nos últimos 12 meses, 39% afirmaram que sim.

Nessa mesma pesquisa, quando questionados sobre quais são os impactos da cobrança excessiva pelo cumprimento de metas à saúde, podendo escolher múltiplas respostas, os resultados foram:

- 67% - preocupação constante com o trabalho
- 60% - cansaço e fadiga constante
- 53% - desmotivação, vontade de não ir trabalhar
- 47% - crise de ansiedade/pânico
- 39% - dificuldade de dormir, mesmo aos finais de semana

Só em 2023, os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 108,6 bilhões. Mas, apesar do montante, nesse mesmo ano fecharam mais de 600 agências e demitiram mais de 2 mil funcionários.

 

Nesta quinta-feira, 1º de agosto, inicia-se o Mês do Bancário, um período especial que culmina no Dia do Bancário, celebrado em 28 de agosto. Esta data é marcada pela celebração de lutas e conquistas históricas, destacando a importância vital da profissão para a população e reconhecendo o valor inestimável de cada bancário para a sociedade. Para comemorar, a Contraf-CUT realizará diversas ações e publicações em seu site e nas redes sociais. Nos acompanhe e comemore conosco.

Além das celebrações, agosto é um mês chave para a manutenção dos direitos e para a obtenção de novas conquistas, uma vez que a data-base da categoria é 1º de setembro e as negociações estão em andamento. Este período é crucial para garantir avanços significativos nas condições de trabalho e remuneração dos bancários.

Os bancários desempenham um papel fundamental para a classe trabalhadora. A categoria é referência mundial em organização e combatividade. Como resultado dessa força coletiva, os bancários brasileiros desfrutam de uma convenção coletiva de trabalho com validade em todo o território nacional, considerada modelo em todo o mundo. Esta conquista é fruto de décadas de luta sindical.

História de lutas e conquistas

A data de 28 de agosto foi escolhida em homenagem à greve de 1951, quando os bancários paralisaram suas atividades por 69 dias. Naquela época, a Lei de Greve, apesar do nome, não garantiu o direito de greve e impôs severas restrições e mecanismos de controle pelo governo. No entanto, os bancários heroicamente conquistaram um reajuste salarial de 30%, superior aos 20% oferecidos pelos bancos.

Essa mobilização histórica não só garantiu melhorias salariais, como também fomentou a criação de sindicatos de bancários em várias regiões do país. Outro legado significativo foi a contestação dos dados oficiais de inflação do governo da época, o que levou à criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese nasceu com a missão de fornecer aos trabalhadores dados estatísticos confiáveis e independentes dos órgãos governamentais, fortalecendo a luta por direitos justos.

O dia 28 de agosto também marca a fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983, ainda sob o regime militar. Esta data é, portanto, especial não apenas para os bancários, mas para toda a classe trabalhadora brasileira.

Parabéns, Bancários!

Neste mês do bancário, celebramos a história de luta, perseverança e conquistas que moldaram a categoria. É um momento para reforçar a importância do trabalho dos bancários para a sociedade e para reconhecer seu valor inestimável. Parabéns a todos os bancários e trabalhadores que, com dedicação e coragem, continuam a lutar por um futuro mais justo e digno para todos!

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho sobre o Saúde Caixa, composto por representantes do banco e dos trabalhadores, se reuniu nesta quarta-feira (31) para analisar números do plano e debater sobre soluções para a melhoria da rede de atendimento aos usuários.

“Esperamos que, com o retorno de estruturas regionais de gestão de pessoas, seja possível fazer os acertos necessários no plano, para melhorar a rede de atendimento e, desta forma, o Saúde Caixa preste um serviço com mais qualidade aos usuários”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Também queremos que, administrativamente, haja transparência nas informações, com o fornecimento de dados e de custos, de forma que possamos analisá-los para buscar a redução das despesas e o consequente barateamento das mensalidades pagas pelos usuários”, completou Rafael.

Segundo os responsáveis do banco pelo Saúde Caixa, está em andamento um processo de fortalecimento da rede credenciada, com atuação direcionada para regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldade de formação de rede.

“Mas, de acordo com os dados apresentados, o maior número de credenciamentos ocorreu nas regiões onde já há uma maior quantidade de prestadores. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, foram realizados 18 e 23 credenciamentos, respectivamente. Na região Sudeste, 148”, observou a representante da Fetec-CUT/SP, Vivian Sá. “Não estou dizendo que não há necessidade de credenciamentos direcionados onde há maior escassez, no entanto não está bom também onde a Caixa parece avaliar que há ‘rede saturada’. Ao contrário, aqui na região os usuários têm trazido informação de que cada vez mais profissionais e clinicas saíram do plano. É preciso haver credenciamento aberto de forma constante, não é razoável essa estratégia por edital que a Caixa defende”, completou a representante da Fetec-CUT/SP, ao observar que apesar de ter havido 828 novos credenciamentos, houve 659 descredenciamentos, o que significa que são apenas 169 profissionais a mais na rede. “É muito pouco para suprir a falta de médicos credenciados na rede de forma geral”, continuou.

Um exemplo citado pelos trabalhadores foi o da cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, onde não há nenhum médico da rede credenciada para prestar o atendimento. “Os empregados precisam se deslocar por cerca de 90 quilômetros, até Angra dos Reis, ou Ubatuba, no estado de São Paulo, para serem atendidos na rede credenciada. Ou então passar por um profissional não credenciado e solicitar o reembolso do valor”, disse o representante da Federa-RJ, Serginho Amorim. “Isso encarece o serviço e faz com que o empregado perca um dia de trabalho para passar em uma consulta. É prejuízo para o banco e duplamente para os empregados, que ficam com a equipe desfalcada e mais sobrecarregados e ainda têm que arcar com os custos de deslocamento de uma cidade para outra, ou com os custos maiores de um atendimento particular”, completou o representante da Federa-RJ. “Se existe este problema aqui na região Sudeste, imagina nas demais regiões!”, observou Serginho.

Os representantes do banco disseram que há maior dificuldade para credenciamento em certas regiões devido à concentração de médicos na região Sudeste e, no máximo, em algumas capitais de estados de outras regiões.

Comitês de credenciamento e descredenciamento

O banco confirmou que vai atender a reivindicação do movimento sindical para que os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento voltem a operar. “Se as Gipes e as Repes (gerências e representações regionais) tiverem estrutura física e de pessoal adequada, pode ser a solução mais apropriada para a melhoria da rede. As pessoas responsáveis pelo credenciamento e descredenciamento serão da própria região e atenderão as demandas regionais. Isso lhes dará mais condições de saber, de fato, quais especialidades precisam ser credenciadas para a melhoria do atendimento local”, explicou Serginho Amorim.

“Esperávamos que estas estruturas e a definição do formato nos fossem apresentadas hoje, e é muito ruim que ainda não se tenha a oficialização do comitê. Aguardamos isso para os próximos dias”, completou Vivian.

Outros pontos

Os trabalhadores questionaram a inclusão dos custos do PAMS, o antigo plano de saúde dos empregados, nos déficits do Saúde Caixa e voltaram a pedir a abertura dos dados de custeio dos afastamentos para tratamento de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho (B91), para impedir que os mesmos sejam custeados pelo Saúde Caixa e não pelo banco, como devem ser.

Os representantes do banco que administram o Saúde Caixa também informaram que será iniciado um processo de integração das informações de saúde das empregadas e empregados, de forma que o Saúde Caixa possa realizar a medicina preventiva. As medidas fazem parte do processo de melhoria do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), uma reivindicação antiga da representação sindical dos trabalhadores.

Teto de custeio com saúde

A representação dos trabalhadores reafirmou para os representantes do banco a necessidade de se acabar com o teto de gastos da Caixa com a saúde das suas empregadas e empregados, definido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. O teto de custeio impede que o banco cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Hoje, segundo números apresentados na reunião, a Caixa paga apenas 52% dos custos do Saúde Caixa e os usuários do plano pagam 48%.

Fonte: Contraf-CUT