Maio 16, 2025
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A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, deu uma entrevista para a Rádio Brasil Atual, no Jornal Brasil Atual, programa também transmitido pela TVT, na manhã desta terça-feira (1). Juvandia falou para o jornalista Glauco Faria sobre a campanha da categoria, que se encerrou na segunda-feira, com a aprovação do acordo negociado pelo Comando Nacional d@s Bancári@s com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos.

Para ver a entrevista, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e sindicatos de bancários e financiários de todo o país realizam, nesta quinta-feira (3), assembleia específica dos funcionários do Banco Santander, que são chamados a apreciar os acordos coletivos do banco de horas negativas do período da pandemia de Covid-19 e os aditivos do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), tanto o do banco quanto o da financeira.

Para votar, basta acessar: https://bancarios.votabem.com.br/

A votação será por meio eletrônico, das 8h às 20h, e também estará disponível em nosso site.

O Sindicato e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orientam a aprovação dos acordos.

Banco de horas

“As negociações não foram nada fáceis. Mas, conseguimos chegar a um acordo que traz tranquilidade para que os bancários que tiveram que usar o banco de horas negativas possam fazer a compensação durante todo o ano de 2021 e permite que 10% das horas negativas não precisem ser compensadas”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

“Queríamos que o banco concedesse o abono total das horas, por se tratar de um afastamento devido a uma questão de saúde pública. Mas, vivemos uma conjuntura adversa em nosso país e não conseguimos avançar neste sentido. Vamos continuar lutando para que nenhum funcionário seja penalizado caso não haja possibilidades de compensação total das horas”, destacou o dirigente da Contraf-CUT.

100% da regra básica da PLR

O acordo permite que o Santander antecipe para 30 de setembro o pagamento da regra integral da PLR. Ou seja, caso o acordo seja aprovado, já no dia 30 os bancários receberão a parcela referente à regra básica da PLR: 90% do salário, mais parcela adicional de R$ 2.457,29, mais parcela fixa de 2.457,29 (correspondente ao lucro do primeiro semestre de 2020), com o teto de R$ 13.182,18.

Pelo acordo, o Santander efetuará o pagamento até 3 de março de 2021 do PPRS, mais a diferença nas parcelas adicionais e fixas correspondente ao lucro do segundo semestre.

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) estão empenhados em derrubar a Medida Provisória 995/2020, que privatiza o banco público. Na noite desta segunda-feira (31), a Contraf/CUT protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a MP. No texto, a entidade pede, com urgência, uma medida cautelar para suspender os efeitos da Medida, já que ela passou a vigorar no ato de sua edição, no dia 7 de agosto, permitindo que a Caixa prossiga com o fatiamento da empresa pública.

De acordo com a peça, a Medida Provisória foi elaborada como “artifício para o fatiamento da empresa estatal” a partir da criação de subsidiárias, sob o risco de esvaziamento da empresa-mãe, “ferindo de morte uma série de garantias previstas na Constituição Federal”.

“A MP nº 995/2020 pode levar à descaracterização da CAIXA e de suas subsidiárias, com possível esvaziamento econômico da empresa estatal, e ainda o faz de maneira unilateral, sem a participação do Legislativo, transbordando, assim, limites Constitucionais”, diz o texto da ADI.

As garantias constitucionais apontadas pela ADI, burladas pela edição da MP 995, são - a ofensa à separação dos poderes (Art. 2º), o descumprimento do princípio de legalidade, no que se refere à criação de subsidiárias (Art.37º) e a falta de relevância e urgência para a adoção de Medida Provisória (Art. 62º).

A Contraf/CUT questiona a escolha de uma Medida Provisória como instrumento para vender as subsidiárias da Caixa. Segundo a ADI, a relevância e a urgência são requisitos para lançar mão deste documento e a privatização do banco não se encaixa nesta prerrogativa.  “O pressuposto constitucional de urgência significa que, para a edição de medida provisória, é imprescindível que exista algum tipo de perigo na demora”, analisa o documento da entidade.

Para reforçar o argumento, a peça citou o entendimento do próprio Supremo ao julgar outra Ação Direta de Inconstitucionalidade  - “O que justifica a edição dessa espécie normativa, com força de lei, em nosso direito constitucional, é a existência de um estado de necessidade, que impõe ao poder público a adoção imediata de providências, de caráter legislativo, inalcançáveis segundo as regras ordinárias de legiferação”, foi a análise do Supremo.

Para o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, a adoção de uma MP é uma clara tentativa do Governo de vender partes da Caixa antes de ser, sequer, analisada pelo Congresso. “Este não é, evidentemente, o caso da privatização das subsidiárias da Caixa. Ela não é relevante para o momento, não é urgente. Portanto, fica muito claro que o Governo adotou essa medida como manobra para burlar a Constituição, o STF e o Poder Legislativo, de uma só vez, para fazer prevalecer a sua sanha privatista. O Poder Executivo quer dar a ele próprio a autorização para entregar o patrimônio público para o mercado privado”, avalia.

“Essa MP é uma forma de o governo escapar da discussão sobre os prejuízos que o desmonte dos bancos públicos traz para o país. É uma forma mal disfarçada de fatiar os bancos para poder vender. O pior é que o governo quer vender partes lucrativas dos bancos públicos, como as loterias”, opina a presidenta da Contraf/CUT, Juvandia Moreira.

Como exemplo da finalidade da Medida Provisória com objetivo de distorcer o entendimento do STF e burlar a Constituição, a ADI citou as Loterias da Caixa. A Caixa teve sua criação autorizada pelo Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto de 1969. Em seus termos, uma das finalidades do banco público é “explorar, com exclusividade, os serviços da Loteria Federal do Brasil e da Loteria Esportiva Federal nos termos da legislação pertinente”. Com a edição da MP 995, a Caixa poderia repassar as atividades de exploração das loterias federais para uma subsidiária, para, então, abrir o capital desta subsidiária na bolsa de valores, perdendo efetivamente o controle sobre a atividade lotérica. Tudo isso sem autorização do Poder Legislativo.

“Ora, o Legislativo decide que é do interesse coletivo a exploração de determinada atividade econômica, e, portanto, somente o Legislativo poderá afirmar, em determinado momento no futuro, que o exercício de alguma atividade econômica deixou de ser interesse coletivo – justificando, portanto, a privatização ou extinção de determinada empresa pública”. Ou seja, o Poder Executivo não pode, unilateralmente, sem participação do Legislativo, decidir que não existe mais tal interesse coletivo.

Medida Liminar contra os efeitos da MP 995 – No documento ajuizado no STF, a Contraf/CUT pede a intervenção do Supremo para garantir o cumprimento da Constituição e suspender os efeitos da Medida. Como passa a valer a partir da sua edição, a venda das subsidiárias da Caixa pode se concretizar antes o Congresso tenha tempo hábil para avaliá-la.  “E mais: após a alienação de ativos, haverá situação de irreversibilidade, mesmo que a MP não seja convertida em lei – o que justifica a intervenção excepcional do STF, por meio de medida liminar, para o fim de garantir a constitucionalidade nos procedimentos de desinvestimentos da Caixa Econômica”.

Além da suspensão da Medida e, após análise do STF, a ADI pede a intimação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, para prestar informações sobre o ato do Executivo.

Confira no site da Fenae o espaço sobre a MP 995. Clique aqui.

Fonte: Fenae

A Comissão de Organização dos Empregados do Santander negociou com o banco na segunda-feira (31) os aditivos de banco de horas negativas da pandemia e para o adiantamento de 100% da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) da regra básica da Fenaban.

PLR

banco pagará o total dos valores referentes à PLR no dia 30 de setembro, juntamente com o salário (já reajustado), assim como os vales refeição e alimentação.

“O adiantamento é importante neste momento de pandemia. Não é o caso dos bancários, mas muitas categorias sofreram cortes de salários. A renda familiar de alguns bancários pode ter sido afetada, pois pessoas de outras categorias ajudam a compô-la”, observou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Banco de horas Covid-19

Em razão do estado de calamidade pública, as horas não trabalhadas entre 01.04.2020 e 31.12.2020 serão acumuladas em um banco de horas negativas. Estas horas serão submetidas a um regime especial para compensação válido até 31.12.2021. Sobre o saldo de horas negativas será aplicado um redutor de 10% e o empregado poderá utilizar até 1/3 do período de férias regulares para compensar eventual saldo negativo do banco de horas.

A compensação de horas somente será realizada mediante acordo prévio entre o empregado e o gestor, com o objetivo de atender as necessidades do banco e do empregado. O empregado não poderá trabalhar mais do que duas horas a mais por dia. O banco não poderá impor aos gestores metas de compensação.

Se o empregado for desligado, por iniciativa da empresa sem justa causa, ou se desligar por aposentadoria e, por estes motivos, ficar impossibilitado de compensar as horas devedoras até o término do prazo previsto neste acordo, nenhum valor será descontado.

“Queríamos que as horas não trabalhadas em decorrência da pandemia fossem totalmente abonadas, como o banco faz na Espanha. Mas, entendemos que o acordo é satisfatório, uma vez que dará tranquilidade aos trabalhadores que fazem parte de grupos de risco, que poderão fazer a compensação durante todo o ano de 2021 e com desconto de 10% sobre o saldo de horas não trabalhadas”, disse a coordenadora da COE, Maria Rosani.

Funcionários demitidos

A representação dos trabalhadores reivindicou, ainda, que os valores descontados de funcionários demitidos neste período sejam ressarcidos. O banco informou que, não houve descontos para os demitidos até julho, devido às negociações que estavam em andamento com a COE. Disse que os valores descontados dos demitidos a partir de 1º de agosto serão ressarcidos.

“A restituição dos valores descontados e a informação de que não haverá descontos das horas não compensadas é um alento, mas nossa reivindicação é para que o banco pare de demitir. Com a atual situação de desemprego no país, já há dificuldade para a recolocação no mercado de trabalho. Com a pandemia esse problema se agravou. É, no mínimo, desumano demitir trabalhadores neste período”, disse Mario Raia.

Assembleias

Os aditivos de adiantamento de 100% da PLR e do banco de horas negativo, referente às horas afastadas em decorrência da pandemia serão levados para a aprovação em assembleias específicas dos funcionários na próxima quinta-feira (3). Para os sindicatos que optarem por usar a plataforma disponibilizada pela Contraf-CUT, a votação será por meio eletrônico, das 8h às 20h. Um comunicado com as instruções jurídicas para a convocação e realização da assembleia já foi enviado aos sindicatos e federações.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, será entrevistada nesta terça-feira (1), logo mais às 8h30, na Rádio Brasil Atual. Juvandia vai falar sobre o acordo que foi aprovado na noite desta segunda-feira (31) por sindicatos da categoria bancária de todo o país e que foi negociado pelo Comando Nacional d@s Bancári@s com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos.

Para ouvir a entrevista, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

Por ampla maioria, em todo o país bancári@s aprovaram a Convenção Coletiva de Trabalho Nacional (CCT) que garante direitos para os bancários de norte a sul do Brasil. A categoria aprovou a proposta final negociada pelo Comando Nacional d@s Bancári@s com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Também foram aprovados os acordos coletivos dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, Banrisul e Banco do Nordeste).

O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos. O resultado da negociação foi positivo para a categoria bancária de acordo com a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

“Na conjuntura que a gente fez a campanha, de pandemia, de crise econômica, desemprego, de um governo de extrema direita e que ataca direitos, o resultado dessa campanha é muito bom. A categoria manteve todos os direitos. Isso se dá graças à nossa organização nacional”, avaliou Juvandia, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, que negociou com a Fenaban.

Para 2021, o acordo garante a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR. A proposta prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos de bancos públicos por dois anos.

Apurados os votos de 89 sindicatos da categoria, que fizeram a votação pelo sistema digital Votabem, a proposta acordada entre o Comando Nacional e a Fenaban obteve aprovação de 93%. As assembleias também apuraram a aprovação dos acordos específicos firmados na negociação com os bancos públicos. Funcionários do Banco do Brasil registraram índice de 83,68% de aprovação. Na Caixa Econômica Federal, a aprovação foi de 70,82%; no BNB, de 88,86% e no Banrisul, de 94,44%.

Todos ganham

O acordo vai ajudar a economia brasileira. Reajustes de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terão um valor total de R$ 8.098.464.934,10, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60.

Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação. “Quando o trabalhador ganha, toda a sociedade ganha. Com esses valores, os bancários vão consumir, o comércio vai vender, vão reformar suas casas, vão pagar suas dívidas. Ganha a economia e ganha o governo, que arrecada mais, quando a economia gira”, afirmou a presidenta Contraf-CUT.

Leia mais

Resumo das negociações com a Fenaban

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira (31), sindicatos de bancári@s de todo o país realizam assembleias para decidir sobre a proposta negociada pelo Comando Nacional da categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta final foi negociada na madrugada de domingo (30) e garante reajuste salarial e abono em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos. O Comando Nacional orienta a categoria a aprovar o acordo.

Inicialmente, a Fenaban propunha reajuste zero para a categoria. Depois de 15 rodadas de negociação, o Comando Nacional conseguiu arrancar para este ano um aumento de 1,5% para salários, com abono de R$ 2 mil. E ainda a reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para as demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá. Caso a proposta seja aprovada nas assembleias desta segunda, o abono será pago até o final de setembro.

Para 2021, o acordo, caso aprovado, garante, para todos, a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR.

A proposta prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos de bancos públicos por dois anos, o que dará segurança para a categoria em meio a um cenário de retirada de direitos dos trabalhadores.

Participe da assembleia em seu sindicato. Fique por dentro da campanha pelas nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, explica a proposta de acordo com o Banco do Brasil e orienta a aprovação nas assembleias que ocorrem de domingo (30/8) a segunda-feira (31/8).

“É importante que os funcionários tenham em mente que vivemos em um período conturbado da nossa história. Os direitos dos trabalhadores estão sob forte ataque. E o funcionalismo é recriminado. Querem nos impingir a pecha de marajás. Sabemos que isso não é verdade, mas utilizam esse argumento para tentar reduzir nossos rendimentos e direitos”, disse Fukunaga.

“Foi isso o que o banco tentou fazer no início das negociações. Queria reduzir o percentual a ser distribuído a título de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) do programa próprio de 4% para 2% do lucro líquido. Isso traria uma redução de 47% no valor a ser recebido pelos funcionários”, explicou. “Mesmo nesta conjuntura adversa, conseguimos barrar essa tentativa de redução da PLR, de modo que não haverá alteração na regra”, concluiu.

Ciclos avaliatórios da GDP

O banco também queria reduzir de três para apenas um ciclo avaliatório do Programa de Gestão de Desempenho (GDP) o período necessário para poder tirar a comissão de função dos funcionários que sejam mal avaliados. “Atualmente, o funcionário tem chance de se recuperar de um possível período ruim. A mudança que o banco queria implantar não permitiria a recuperação. Na prática, facilitaria o descomissionamento e, sabemos o que isso significa no Banco do Brasil, onde todos os funcionários têm cargo de escriturário e a ascensão na carreira se dá em processos internos de comissionamento de função. O descomissionamento pode reduzir a renda pela metade, ou mais”, explicou. “Também conseguimos impedir a redução do ciclo avaliatório da GDP. Nada será alterado neste ponto”, completou.

Vídeo explicativo

O coordenador da CEBB gravou um vídeo explicando a proposta. De forma resumida, em cinco minutos, ele trata da proposta da mesa única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e de pontos específicos do acordo com o BB. Além dos pontos acima, ele também explica as propostas para o intervalo intrajornada, para os abonos, para as folgas para aqueles que trabalham nas eleições e sobre a pausa para os funcionários que trabalham no teleatendimento.

Fonte: Contraf-CUT

 

A proposta acordada este final de semana entre o Comando Nacional d@s Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vai ajudar a economia brasileira. Reajuste de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terá um valor total de R$ 8.098.464.934,10, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socieconômicas (Dieese).

Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60.

Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação.

Negociações

As negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban terminaram na madrugada deste domingo (30). Ficou definido um reajuste de 1,5% para salários, com abono de R$ 2 mil. E ainda a reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá.

O reajuste de 1,5% nos salários + abono de R$ 2.000,00 para todos estes anos garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários. Isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS. Para 2021, a proposta é de reajuste integral do INPC e aumento real de salário de 0,5%. A orientação do Comando Nacional d@s Bancári@s é pela aceitação da proposta nas assembleias que estão sendo realizadas neste domingo.

 

Proposta inicial: Fenaban propôs reajuste ZERO.

Proposta final para 2020: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos. Garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). INPC sobre VR, VA, auxilio creche/babá, valores fixos e tetos da PLR.

Proposta final para 2021: Reposição da inflação + 0,5% de aumento real para salários e demais verbas, como VA, VR, auxílio-creche, valores fixos e tetos da PLR.

  • PLR

Como começou: Fenaban queria redução da PLR em até 48%

Proposta final: Mantida a regra atual da PLR como está e corrigidos os valores fixos pela inflação (INPC 2020).

Exemplo: na primeira proposta um caixa ganharia, em média, R$ 9.950,62. Após a negociação ganhará, em média, R$ 10.888,19

  • Auxílios

Auxílio-refeição: de R$ 807,40 para R$ 829,52(INPC). Proposta inicial: zero reajuste.

Auxílio-alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52(INPC). Proposta inicial: zero reajuste

Cesta de Natal: de R$ 636,17 para R$ 653,52(INPC). Proposta inicial: extinção

Auxílio creche/babá: de R$ 488,61 para R$ 502,00(INPC) Proposta inicial: zero reajuste

  • Gratificação de função

A gratificação de função seria rebaixada de 55% para 50%. Conseguimos derrubar e manter a redação de 2018.

  • Home office

Todas os direitos previstos na CCT por dois anos também valem para esses trabalhadores que estiverem em teletrabalho.

Compromisso de que quem está em teletrabalho hoje permanecerá enquanto a pandemia perdurar.

Não conseguimos evoluir para uma cláusula especifica na Convenção sobre os demais pontos que reivindicamos, mas conseguimos compromisso de alguns bancos de negociar o home office com garantia de respeito à jornada; móveis adequados; fornecimento de equipamentos; ajuda de custo etc. Em breve anunciaremos.

  • Quando vem a PLR e o abono?

O pagamento de ambos deverá ser feito até em 30/09/2020.

 

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Fonte: Contraf-CUT