Maio 17, 2025
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A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comnando Nacional dos Bancários, participa nesta quinta-feira (8), de uma live sobre a Campanha Nacional dxs bancárixs, durante e após a pandemia e demissões nos bancos. A participação ao vivo será às 19h, na página no Facebook do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região (bancariosnit).

A live vai tratar da campanha que mobilizou quase meio milhão de bancárixs e manteve as conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Além da campanha salarial, também será destacada a campanha que o movimento sindical da categoria tem feito para denunciar a quebra de compromisso das instituições financeiras com as demissões. O Santander demitiu mais de mil bancárixs em 2020. Outras 400 demissões foram feitas pelo Itaú e o Bradesco anuncia que também vai demitir. No primeiro semestre deste ano, os bancos se comprometeram em não demitir durante a pandemia.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Banco do Brasil oriundos da Nossa Caixa (BNC)Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) definiram uma pauta de reivindicações para a mesa de negociações com o banco específica sobre bancos incorporados, que deve ter sua primeira reunião ainda neste mês de outubro, ou início de novembro.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, explicou que a mesa temática sobre bancos incorporados já estava prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Banco do Brasil, mas sua continuidade é resultado da recente campanha nacional da categoria.

“No ACT anterior, que perdeu a vigência no dia 1º de setembro, já havia a previsão da criação da mesa sobre os direitos dos funcionários de bancos incorporados. Nas negociações deste ano fizemos questão de destacar a necessidade de urgência da implantação da mesa”, disse o coordenador da CEBB.

Reivindicações específicas dos Funcionários da Nossa Caixa:

  • Considerar, para todos os efeitos, o tempo de serviço e o histórico profissional dos funcionários egressos do Banco Nossa Caixa, desde sua posse naquela instituição, principalmente para pontuação nos sistemas de concorrências internas do Banco para ascensão profissional (TAO);
  • Isonomia de direitos e benefícios, inclusive quanto ao pagamento de PLR, programas próprios de remuneração variável e outras premiações internas do Banco, e quanto aos sistemas de concorrência e promoção internas no Banco do Brasil, principalmente para os bancários egressos da Nossa Caixa que não aderiam ao Regulamento de Pessoal do BB;
  • Assegurar o direito à utilização das garantias contidas Cláusulas 38º (PAS Auxílio), 20º (Auxílio Funeral) e 39º (Adiantamentos) do ACT BB CONTRAF para todos os funcionários egressos do Banco Nossa Caixa, notadamente àqueles que não aderiam ao Regulamento de Pessoal do BB;
  • Assegurar o direito de migração para Cassi de todos os funcionários do BB egressos do Banco Nossa Caixa e/ou afiliados ao Economus, sejam funcionários da ativa ou todos os aposentados, na mesma forma do regulamento atual da Cassi, retroagindo para cômputo dos direitos estatutários desde a incorporação dos funcionários egressos em 12/2009;
  • Efetuar a migração de todos os planos de previdência do Economus (A, B, C e PrevMais) para administração da Previ, respeitados seus respectivos estatutos atuais vigentes, no melhor formato que vise atingir a segurança financeira e previdenciária dos bancários egressos do Banco Nossa Caixa;
  • Cassi e Previ para todos os funcionários egressos de bancos incorporados.

Reivindicações específicas dos funcionários do Besc

Relações de Trabalho

Para quem aderiu a carreira do BB:

  • Cômputo do tempo de serviço prestado no Besc para fins de enquadramento na carreira do BB

Para quem não aderiu a carreira do BB:

  • Prêmio assiduidade de 5 dias por ano.
  • Cômputo do tempo de serviço para todos os fins.
  • Isonomia de direitos e benefícios, inclusive quanto à PLR e aos salários.
  • Habitualidade para todos escriturários e caixas que exerciam a carga horária de 8 horas.
  • Intervalo de 30 min ou 1 hora para quem tem habitualidade.
  • Aplicação do Regulamento do Banco incorporado (BESC) no que se refere as promoções de mérito e
    antiguidade.

Durante a pandemia: Pagamento integral da habitualidade para quem tem jornada reduzida.

Saúde e Previdência

Cassi:

Garantir a todos o direito de opção de adesão à Cassi nas mesmas regras dos atuais funcionários do BB.

Previ:

  • Realizar estudo a fim de possibilitar mecanismos de adesão à Previ.
  • Garantir os mesmos direitos, nível de contribuição e benefícios oferecidos aos funcionários do BB no plano Previ Futuro, inclusive para os funcionários com idade igual ou superior a 60 anos.
  • Disponibilização de sistema para realização das votações por meio eletrônico através da plataforma SISBB ou intranet para os funcionários da ativa e Terminais de Auto Atendimento (TAA) para todos os participantes assistidos pela Fusesc.
  • Inclusão da Contribuição Adicional no Plano de previdência da FUSESC (PIP) e implantar forma de recomposição/compensação de contribuições não realizadas.

Ação na Justiça pede Cassi e Previ para todos

Simultaneamente à mesa de negociações específica para debater a situação dos bancários incorporados, corre na Justiça uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Brasília pleiteando que seja garantido aos trabalhadores incorporados ao banco por fusões tenham os mesmos direitos dos demais trabalhadores com relação à Cassi Previ. Os sindicatos de São Paulo e Brasília participam como assistentes simples.

Em 1ª instância, foram condenados Banco do Brasil, e subsidiariamente a Cassi e a Previ a garantirem aos empregados egressos do BNC, BESC e BEP, e seus dependentes, o direito de associação aos Planos de Saúde (Cassi) e de Previdência Complementar (Previ) em igualdade de condições aos empregados originariamente vinculados ao Banco do Brasil, mediante opção, que importará renúncia aos planos de saúde e previdenciária das instituições financeiras incorporadas, e ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 10.000.000 (dez milhões de reais), a serem revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Em face de recurso ordinário movido pelo Banco do Brasil, pela Previ e pela Cassi, o TRT reconheceu a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho em relação aos pedidos relacionados à migração para o plano de previdência complementar, e julgou improcedentes os pedidos iniciais de filiação à Previ, mantendo a sentença em relação à Cassi.

Dessa forma, o banco e o MPT interpuseram recursos de revista, negados em agosto de 2017. Atualmente está pendente o julgamento de agravos de instrumento, com o ministro Walmir Oliveira da Costa, do TST. O processo foi retirado da pauta do tribunal do dia 30 de setembro, porque a Previ alegou que não pôde exercer seu direito de defesa. O julgamento ainda não tem data para ocorrer.

Fonte: Contraf-CUT

O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reverteu uma demissão por justa causa, ocorrida em julho de 2015.
 
Fatima Cristina Fernandes, ex-funcionária do antigo Banco HSBC e com 32 anos de serviços prestados, foi demitida por justa causa, sem qualquer razão plausível.
 
Após procurar atendimento do Sindicato, recebeu todo o suporte e orientações.
 
A esperada decisão final, da 3 ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho de Nova Iguaçu, chegou no dia 25/05, com a demissão por justa causa sendo revertida.
 
“Gostaria de compartilhar com todos a minha gratidão e reconhecimento com os colaboradores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e seus advogados, pelo apoio e profissionalismo no momento mais difícil da minha vida profissional, onde foi me dado todo o suporte jurídico e humano (emocional). E, graças ao empenho e dedicação, após 5 anos de luta, a justiça foi feita e tive a garantia de todos os meus direitos trabalhistas ganhos contra o Banco Bradesco SA (reversão da justa causa).
Quero deixar claro o quanto é importante a nossa contribuição com o sindicato, pois este, sem sombra de dúvida, irá dar o suporte necessário sempre que os momentos profissionais mais difíceis ocorrerem. Meu muito obrigado a todos” - Fatima Cristina.
 
Bancária e bancário, defenda seus direitos conte com os serviços disponibilizados pelo seu Sindicato.
 
Sindicalize-se e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos bancários e bancárias!

O Ministério Público do Trabalho divulgou recentemente protocolo com 17 recomendações para o chamado home office ou trabalho remoto. Segundo o MPT, uma das preocupações é a “com a compatibilização das necessidades empresariais” e a “vida familiar” na elaboração de escalas. E preciso separar serviço e descanso, declarou o procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro.

De acordo com o Ministério Público, o documento – destinado a empresas, sindicatos e administração pública – inclui medidas como respeito à jornada contratual, direito à desconexão e ergonomia para trabalhadores de teleatendimento e telemarketing. “A instituição também defende a adoção de etiqueta digital em que se oriente toda a equipe, com especificação de horários para atendimento virtual da demanda, assegurando os repousos legais e o direito à desconexão, bem como medidas que evitem o bullying no ambiente de trabalho.”

Saúde mental

Já existente no mundo do trabalho, o home office passou a ser mais adotado devido à pandemia. Acordos específicos começaram a ser discutidos, como no caso dos funcionários do Bradesco. Segundo o IBGE, a prática é utilizada por mais de 8 milhões de pessoas no país, exigindo mais atenção à modalidade e suas consequências. Inclusive do ponto de vista da saúde mental.

O documento cita a Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), do Ministério da Economia, com regras de ergonomia para o setor de teleatendimento e telemarketing. “O MPT destaca que a NR-17 prevê períodos e procedimentos adequados de capacitação e adaptação a novos métodos ou dispositivos tecnológicos que alterem a rotina de trabalho dos profissionais, além da garantia de pausas e intervalos para descanso, repouso e alimentação.”

Confira aqui a integra do documento.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicatos de bancários de todo o país estão em campanha contra as demissões pelos bancos. Na sexta-feira, um tuitaço contra as demissões pelo Itaú esteve entre os assuntos mais comentados da rede. Com a hashtag #ItaúNãoDemitaMeusPais, o protesto procurou mostrar não apenas que o banco descumpriu o compromisso de não demitir funcionários durante a pandemia, mas também que a responsabilidade social pregada pelo Itaú em suas peças publicitárias nem sempre e colocada em prática por ele mesmo.

Em uma só tacada, o banco demitiu 130 funcionários na área de Veículos, além de outras que ocorram em agências bancárias.

“O banco teve lucro líquido de R$ 28 bilhões no ano o passado e nos seis primeiros meses de 2020, mesmo com a pandemia, lucrou R$ 8 bilhões. Mas, ao mesmo tempo de desenvolveu campanha publicitária para mostrar seu lado humano, demite funcionários durante a maior crise sanitária vivida pelo país nos últimos 100 anos. Tamanha incoerência não pode ficar oculta. Numa hora dessa, o banco precisa mostrar sua responsabilidade com as pessoas, com o país,” afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Itaú.

Banco acusa o baque

Na própria sexta-feira o banco divulgou um comunicado interno aos seus funcionários falando sobre a atuação pessoal nas redes sociais. Para Jair, trata-se de uma tentativa de intimidar os funcionários e reduzir a participação dos funcionários nas ações dos sindicatos.

“Nossa ação de sexta-feira foi muito boa. As demissões pelo Itaú foram um dos assuntos mais comentados nas redes. Com a desculpa de que está pregando o respeito à diversidade de gênero, cultura, raça, condição social, religião, idade e até convicções políticas e filosóficas, o banco ameaça com o código de ética que deve ser cumprido pelos funcionários com as postagens em redes sociais que possam afetar a imagem do banco”, observou o dirigente. “Mas, o banco tem que tomar cuidado com suas atitudes. Além das demissões em plena pandemia, um comunicado como esse, enviado aos funcionários bem no dia de um tuitaço, pode manchar a imagem do banco bonzinho, responsável socialmente que é transmitido em suas peças publicitárias”, disse Jair.

Campanha continua

O coordenador da COE do Itaú disse, no entanto, que a campanha contra as demissões continuará, com um novo tuitaço na próxima sexta-feira (9).

“Queremos que o banco cumpra com o compromisso de não demitir durante a pandemia. Reveja estas demissões e realoque estes funcionários. Vamos continuar a campanha e contamos com a colaboração dos trabalhadores. Mesmo que, para evitar perseguições, tenham que criar perfis alternativos para não serem identificados”, ressaltou, lembrando que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e federações da categoria orientam os funcionários a não utilizarem computadores e celulares dos bancos para atividades de uso pessoal.

No tuitaço da próxima sexta-feira os sindicatos usarão uma outra hashtag: #ItauPareDeAmeçarMeusPais.

Outros bancos

Além do Itaú, o Santandero Bradesco e o Mercantil do Brasil também estão demitindo funcionários em plena pandemia. “Todos estes bancos, haviam se comprometido em não demitir funcionários durante a pandemia. Mas, mesmo tendo lucros bilionários, desrespeitaram esse compromisso e colocaram mães e pais de família na rua da amargura, em plena pandemia”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Com as demissões, os bancos contribuem para o aumento do desemprego no país, que já era alto, e dificultam a recuperação da economia”, concluiu Juvandia.

Fonte: contraf-CUT

Uma reportagem da CNN Brasil informa que o Ministério Público investiga diversas irregularidades que teriam ocorrido na gestão de Rubem Novaes no Banco do Brasil. Novaes e sua diretoria são acusados de interferir na auditoria interna, evitar apurações sobre assuntos sensíveis, não atender recomendações dos auditores, além de interferir irregularmente em nomeações para a Previ, o bilionário fundo de pensão do banco.

O procurador Lucas Furtado usou uma ampla documentação para embasar a representação que apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU), na qual, dentre outras medidas, pede a readmissão dos auditores demitidos e a apuração de eventuais irregularidades. A denúncia foi apresentada pouco mais de um mês depois que o Conselho de Administração do banco dissolveu a sua auditoria interna.

A Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref), Débora Fonseca, explicou que boa parte dos fatos ocorridos chegaram ao conhecimento dela não pelo Conselho de Administração do Banco, mas pela imprensa, fato que também ocorreu com o questionamento feito pelo Ministério Publico.

“Dos itens citados como possíveis irregularidades, como a retirada da campanha publicitaria ‘Selfie’, sequer houve relato no Conselho sobre a orientação de ‘não se realizar auditoria’, dada, segundo o MP, pelo presidente do conselho, o senhor Hélio Magalhaes, disse Débora. “Isso torna a denúncia ainda mais grave, pois, se comprovada, mostra que o presidente do conselho determinava medidas sem sequer nos consultar”, disse.

Projeto Sirius

Débora informou, também, que sobre o caso do Projeto Sirius (associação entre o banco e a empresa suíça UBS Group AG), quando foi pautado para aprovação no CA, não houve menção à preocupação demonstrada pela auditoria sobre o aspecto negocial, com possibilidades de perdas financeiras para o banco. “Obviamente, se uma informação como essa tivesse vindo ao conhecimento do conselho, poderia ter resultado na alteração de forma do negócio proposto, ou mesmo seu cancelamento”, afirmou.

Débora explicou que a nomeação de Claudia Kakinoff, para o cargo de Auditor Geral, foi apresentada na reunião do Conselho como uma medida temporária, para que se apurasse uma ocorrência dentro da Auditoria, sem entanto dizer sobre qual assunto ou qual tipo de irregularidade. “Só posteriormente tive conhecimento da ocorrência, também através da imprensa, que noticiou sobre a demissão do Auditor Geral, e outros membros da auditoria”, disse. “E quando questionei sobre a ocorrência no Conselho, informaram que não poderiam me dar detalhamento sobre o tema por envolver outro funcionário do banco, e que assim sendo, eles consideravam que haveria ‘conflito de interesses’ de minha parte”, completou.

Débora disse ainda que, afirmaram que o Conselho havia conduzido a ocorrência conforme mandam os tramites internos e externos ao banco, mas que, aparentemente, não foi o que ocorreu, de acordo com o que foi relatado pelo MP.

BTG Pactual

Com relação a operação junto ao BTG Pactual, a Caref informou que a transação foi tratada apenas no âmbito do Conselho Diretor e também nunca mencionada no Conselho de Administração a intenção de auditoria do caso.

Gravidade das denúncias

“São denúncias muito graves que merecem muito mais do que apuração. Havendo comprovação, os responsáveis devem responder não apenas administrativamente, mas também na Justiça Comum, como previsto no Estatuto do Funcionalismo Público”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Temos que garantir o direito de defesa dos envolvidos, mas, havendo culpados, não pode haver impunidade”, completou.

Fukunaga cita um trecho da denúncia (leia a íntegra) que diz que o vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, desde sua chegada, implementou ações pouco alinhadas aos objetivos estratégicos do banco, as quais foram questionadas pela auditoria. A mesma que foi afastada.

O trecho da denúncia citado por Fukunaga diz que, entre as “ações pouco alinhadas aos objetivos estratégicos do banco”, implementadas por Cantizani Barbosa, estão “direcionar contratos para aquisição de software, hardware e prestação de serviços em TI; abrir os códigos-fonte de sistemas corporativos fundamentais aos negócios (core), expondo-os a programadores externos ao banco (open source), sem regras e procedimentos de proteção a riscos e violações de segredos de informação e de negócios, apesar das resistências do Diretor de Tecnologia (não sabemos se teve êxito); opor-se ao ex-Vice-presidente Marcelo Labuto para ter sob sua responsabilidade direta as Diretorias de Meios de Pagamento e de Negócios Digitais, o que de fato aconteceu em dezembro de 2019, garantido maior área de influência e ‘oportunidades negociais’ para ele e seu grupo.”

“Cantizani é sócio fundador da Stone Meios de Pagamentos. Por si, isso é conflito de interesses”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários de todo o Brasil realizaram nesta sexta-feira (2) um novo tuitaço em protesto contra as demissões que o banco Itaú vem realizando em plena pandemia. O protesto começou às 11h e a hashtag #ItaúNãoDemitaMeusPais esteve entre os assuntos mais comentados do Brasil.

A ação faz parte da campanha #ItaúNãoDemitaMeusPais, lançada na semana passada, para denunciar os desligamentos, que contrariam o compromisso da direção do Itaú de não demitir durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). Foram 130 demissões somente na área de Veículos, além de outras que ocorrem nas agências. O Itaú é um dos bancos, junto com o Santander, o Bradesco e o Mercantil do Brasil, que desrespeitam acordo firmado com o movimento sindical no primeiro semestre, de que não haveria demissões durante a pandemia.

As demissões contrariam a imagem que o banco tenta divulgar, de que é uma empresa com lado humano. O lucro do banco em 2019 foi de R$ 28 bilhões e de R$ 8 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, criticou as demissões que estão sendo promovidas pelos grandes bancos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus. “Esses bancos estão em boa situação financeira, muito melhor do que outras empresas, mais atingidas pela crise sanitária, e mesmo assim passaram a demitir, eliminando postos de trabalho. Fazem isso depois de firmarem um acordo de não promoverem demissões durante a pandemia. Só que a pandemia ainda não acabou”, afirmou Juvandia. A Contraf-CUT e o movimento sindical têm feito campanha para denunciar a quebra de compromisso das instituições financeiras.

“Essas demissões estão acontecendo porque o governo Bolsonaro não tem compromisso com os trabalhadores. Em outros países, o governo federal não deixa que as empresas lucrativas demitam”, criticou a presidenta da Contraf-CUT. Desde o início da pandemia, o Santander demitiu mais de mil bancárixs. Outras 400 demissões foram feitas pelo Itaú e o Bradesco anuncia que também vai demitir. Nesta segunda-feira (29), o Bradesco enviou aos funcionárixs comunicado no qual informa que irá conceder um benefício adicional no desligamento sem justa causa. O documento alertou xs bancárixs para demissões.

“O Bradesco foi a companhia aberta com os maiores lucros da América Latina nesse primeiro semestre. Foram mais de R$ 7 bilhões; o Itaú é a marca mais valiosa do Brasil avaliada em R$ 24,5 bilhões e o Santander tira do Brasil seu maior lucro no mundo”, lembrou a presidenta da Contraf-CUT.

Marketing

Um dos grandes bancos que descumpre o acordo firmado no começo da pandemia é o Itaú. Foram cerca de 400 demissões, principalmente no setor de Veículos. “Depois que a gente fechou a campanha nacional dos bancários, o Itaú começou a demitir. O banco doou 1 bilhão na pandemia, mas demite. Isso era só marketing? Como fica sua imagem sabendo que a marca Itaú é a mais valiosa do país e está demitindo?”, questiona Juvandia.

O campeão das demissões em 2020 é o Santander. Foram cerca de mil bancárixs demitidxs desde maio, quando o banco começou a escalada de demissões. O lucro do banco no país representa 32% de todo seu lucro mundial. O Santander fez uma reserva de R$ 10,4 bi, para cobrir possíveis calotes que reduziu o lucro de R$ 7,749 bilhões para R$ 5,989 bilhões. Sem as provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), a queda no lucro do Santander viraria crescimento de 8,8%. O Banco Central havia liberado as PDDs, mas mesmo assim os grandes bancos provisionaram. “Não existe qualquer justificativa econômica para as demissões nesses bancos. São instituições com comprovada saúde financeira”, avalia a presidenta da Contraf-CUT.

Eficiência?

Nos balanços financeiros, os grandes bancos divulgam o chamado “Índice de Eficiência Bancária”, que resulta da divisão entre as despesas não decorrentes de juros, entre as quais se destacam as despesas com pessoal e tributárias e as receitas auferidas pelos bancos, entre elas, a receita de prestação de serviços. Por exemplo, um banco com índice de eficiência de 41% é aquele que, para obter uma receita de R$ 100,00, gasta R$ 41,00. Na lógica do Índice de Eficiência Bancária, esse banco deverá obter os mesmos R$ 100,00 com menos despesas.

Entre os grandes bancos que estão desrespeitando o acordo da pandemia, o atual campeão das demissões, o Santander, de acordo com os balanços de junho de 2020, tem o índice de 35,7%, considerado no setor o de melhor desempenho. Itaú vem em segundo lugar, com 45,4%, em seguido está o Bradesco, com 47,8%. “Esse capitalismo financeiro chama de eficiência não o bom atendimento à população, menores taxa ou melhores serviços. Chama de eficiência um termo técnico para dizer apenas que ganham mais gastando menos, empregando menos, com menos retorno para a sociedade”, avalia Juvandia Moreira.

Luta contra as demissões

A Contraf-CUT cobra a suspensão das demissões e continua com a campanha para denunciar a quebra de compromisso dos bancos de não demitir durante a pandemia, articulando as várias campanhas contra as demissões que já vem ocorrendo em cada banco. Serão organizadas manifestações e ações pelas redes sociais para mostrar que demissões não combinam com os bons resultados financeiros dos bancos em 2020.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao Banco do Brasil exigindo o cumprimento da cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, que define que os bancos, no monitoramento de resultados, não exporão publicamente o ranking individual dos seus funcionários. A cláusula 39ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária também proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários.

Mas, em descumprimento ao ACT e à CCT em vigência, o banco expõe os nomes de seus funcionários no sistema de Classificação do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), alerta o ofício.

“A exposição do ranking individual dos funcionários deve ser corrigida de imediato”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Os nomes e classificações dos funcionários são expostos nas telas do sistema, acessível a qualquer funcionário. Conquistamos essa proibição na Campanha Nacional (dos Bancários) de 2011 para reduzir o assédio moral e cobranças excessivas aos funcionários, que acabam levando ao adoecimento. E vamos continuar defendendo saúde e melhores condições de trabalho para os funcionários”, disse o coordenador da CEBB, ao exigir que o banco responda formalmente o ofício, indicando a responsabilização pela determinação do procedimento.

Fonte: Contraf-CUT

Conquista da Campanha Nacional 2020, os empregados com jornada de 8h já podem negociar com o seu gestor sobre a diminuição do intervalo de descanso/alimentação para 30 min. A implantação do intervalo flexível estava prevista para março de 2021 e foi antecipada para agora.

“A possibilidade de fazer intervalo de descanso/alimentação de 30 min é uma reivindicação dos colegas, inclusive, para poderem antecipar o cumprimento de sua jornada e consequentemente sair mais cedo. Esperamos que de fato os empregados possam usufruir desse direito. Pedimos que, da mesma forma, a Caixa antecipe também a possibilidade de parcelar as férias em três vezes, pois a implementação está prevista para março de 2021”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT