Maio 17, 2025
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O Banco do Brasil emitiu um comunicado aos seus funcionários, na segunda-feira (19), abrindo a possibilidade de retorno ao trabalho presencial daqueles que se declaram como pertencentes a algum grupo de risco para a Covid-19.

Em seu comunicado, o banco diz que “considerando a situação de declínio das contaminações do novo coronavírus no País, aqueles funcionários que se autodeclaram pertencentes ao Grupo de Risco e que, voluntariamente desejarem voltar ao trabalho presencial, cuja condição não faça parte do rol definido pela Portaria Conjunta nº20, de 18/06/2020, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e Ministério da Saúde, poderão solicitar uma avaliação documental para a equipe de saúde ocupacional da Gepes/Sesmt.”

O banco adianta que “neste momento, não terão o retorno ao trabalho presencial autorizado: funcionários acima de 60 anos, com diabetes de qualquer tipo, com obesidade grau 3 (IMC igual ou maior que 40), portadores de doenças crônicas graves e/ou gestantes.”

“Não avaliamos que este é o momento para o retorno ao trabalho de pessoas dos grupos de risco. Já vimos em outros países e mesmo aqui no Brasil que a retomada intempestiva das atividades pode provocar uma nova onda de contaminações e mortes”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB lembrou, ainda, que o direito ao afastamento de funcionários que se autodeclarassem como sendo de algum grupo de risco foi uma conquista dos sindicatos no início da pandemia no país.

Conquistamos este direito que pode ter preservado muitas vidas e ele ainda está valendo. Mas se algum funcionário que esteja afastado por ter se autodeclarado como sendo de algum grupo de risco tiver interesse no retorno, esta é uma decisão que cabe a ele. Queremos apenas que o banco garanta que não haja pressão por parte de gestores para o retorno ao trabalho destas pessoas. A decisão precisa ser voluntária”, completou ao orientar que se algum funcionário se sentir pressionado deve procurar pelo seu sindicato e fazer a denúncia do ocorrido.

Procedimentos

O banco informou, ainda, que o funcionário que tiver interesse em retomar o trabalho presencial deve enviar seu pedido, por e-mail, ao departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) de sua jurisdição.

O médico do Sesmt analisará o pedido e poderá solicitar parecer do médico assistente liberando para o trabalho presencial, outros laudos médicos e prescrições pertinentes ao caso. Segundo o banco, toda a documentação será avaliada utilizando como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedade médicas de infectologia no Brasil e no Exterior.

“Aquele que desejar pode encaminhar seu pedido ao Sesmt, mas não abrimos mão que o banco exija o laudo do médico particular antes de fazer a análise. É um procedimento que pode resguardar a vida do próprio funcionário, de seus colegas de trabalho, clientes e de toda a sociedade”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Na ultima sexta-feira, dia 16, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se reuniu com representantes da Caixa Econômica Federal, a pedido dos funcionários do banco.

O Coordenador-Geral Alcyon Costa representou o Sindicato. Já a Caixa, se fez presente pelo responsável da área de Duque de Caxias, Fernando, e pelo Superintendente da Rede da Região Metropolitana, Sergio Sales.

Primeiro a falar, Sergio Sales se apresentou e, em seguida, deu um panorama da atuação do banco na região de Duque de Caxias. Informou que é a região que mais paga auxílio emergencial em todo o país, que durante a pandemia procurou escutar as preocupações e necessidades dos gestores e demais colegas das agências, que neste período de pandemia da Covid19, houveram poucas internações e que os colegas que foram internados, se recuperaram bem.

Sales também elogiou o acordo coletivo deste ano, já que estava preocupado com a possível greve, com os trabalhadores e como isso poderia afetar o atendimento junto ao público em geral.

Por fim, apresentou a reestruturação nas Superintendências Regionais do Rio de Janeiro. A Baixada Fluminense ficou dividida em três áreas:

 

1- Área de Magé - Sob a responsabilidade do SEV Túlio;

2- Área de Duque de Caxias (compreende os municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo) - Sob a responsabilidade do SEV Fernando;

3- Área de Nova Iguaçu (compreende os municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita e Queimados) - Sob a responsabilidade do SEV Fábio. 

 

Fernando falou do interesse da Superintendência de Rede em manter sempre um canal de diálogo com o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, quando surgirem dificuldades, principalmente, no período de pandemia.

 

Assessorado pelo Diretor do Sindicato e funcionário da CEF, Marcio Wanderley, encaminhamos alguns temas para ser apresentada aos representantes da CEF:

1- Aumento de metas na pandemia ;

2- Mais concursos para a Caixa, afim de repor os companheiros que se aposentaram, ou que virão a se aposentar;

3- Programa de demissão voluntária (PDV) para os aposentados, ou próximos disto;

4- Manutenção do home office para aqueles com doenças pré-existentes ou do grupo de risco. 

 

Sergio Sales também respondeu aos questionamentos do Sindicato: 

Metas: "Em março foram suspensas todas as metas, retornando sem cobrança, em junho e julho.  Em agosto retornou o sistema com um controle melhor para o empregado avaliar como estava a sua produção. Que eles têm conseguido entregar as metas com o atendimento social. Que as duas superintendências de Nova Iguaçu e Duque de Caxias tem entregue resultados maravilhosos. Tudo com muita ética e transparência."

Concursos: "Não existe previsão de novos concursos. Do último concurso foram contratados nove concursados. Foram contratados novos atendentes e vigilantes para suprir as necessidades nos pontos de vendas."

Programa de Demissão Voluntária: "Não chegou pra nós detalhes sobre o tema, que é discutido pelo Conselho Diretor."

Home Office: "100% do grupo de risco encontra-se em home Office. Que é necessário o funcionário informar que é do grupo de risco, em documento próprio. Existe um número de colegas que se voluntariaram para ajudar os que estão nas agências. Mas que está sendo tomado todo o cuidado quanto a isso."

Protocolo: "Em relação aos cuidados da Covid19, na CEF, os protocolos são maiores do que os exigidos pelo Ministério da Saúde."

Horas extras: "Nunca foi paga tantas horas extras como agora, inclusive as realizadas aos sábados."

 

 

Coordenador Geral do Sindicato, Alcyon Costa, aproveitou a oportunidade para registrar que bancários e bancárias possuem uma relação de confiança com o Sindicato. E, mesmo na pandemia, essa relação foi mantida. O Sindicato seguiu em contato com o bancário na agência, e se certificando que o protocolo necessário para proteger o bancário e o cliente fosse adotado.

Alcyon agradeceu a oportunidade e espera que esta interlocução ocorra em outras oportunidades, já que é um excelente canal de comunicação para esclarecimentos.

 

Funcionários e clientes do Banco Mercantil do Brasil foram mais uma vez surpreendidos com a falta de compromisso e a truculência do banco, que demitiu dezenas de trabalhadoras e trabalhadores, pais e mães de família, nesta quarta-feira (21), em plena pandemia.

“Temos que expor para a sociedade a conduta desumana destas instituições financeiras, que seguem lucrando bilhões em meio à crise causada pelo novo coronavírus, mas que não se importam em demitir trabalhadores em um momento tão delicado pelo qual o país está passando”, disse coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Marco Aurélio Alves, ao lembrar que o lucro do banco atingiu o montante de R$ 74 milhões no primeiro semestre de 2020. “Tudo isso em cima do sofrimento e desalento das centenas de trabalhadores desligados pelo banco e o descontentamento de clientes e usuários, que sofrem com a precariedade no atendimento, sendo obrigados a enfrentar longas filas, que devem ficar ainda maiores por conta das recentes demissões”, completou.

Campanha contra as demissões

Sindicatos de todo o país vem denunciando essa postura do Mercantil do Brasil, através de intervenções junto ao Ministério Público do Trabalho, que conquistou indenizações adicionais aos trabalhadores deligados, além da CCT, da mobilização nas redes sociais, intervenções urbanas em prédios e locais públicos, atos e paralisações nas agências e diálogo junto aos clientes com orientações contra as vendas casadas de produtos e direitos de melhor atendimento bancário.

As mobilizações são nacionais e visam denunciar as demissões também em outros bancos, como, por exemplo, o Santander, o Itaú e o Bradesco.

“Nossa intenção é questionar onde está a responsabilidade social do Mercantil do Brasil e dos demais bancos, que seguem demitindo em plena pandemia, mesmo tendo registrado lucros bilionários. O Mercantil e os demais bancos mostram que não têm compromisso com o bem estar das pessoas”, disse Marco Aurélio. “Conclamamos a todos participarem das mobilizações nas redes sociais com as hashtags #QuemLucraNãoDemite e #MercantilSemCompromisso. Além das outras hashtags específicas de cada um dos bancos”, concluiu o coordenador da COE do Mercantil.

Fonte: Contraf-CUT

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já possui mais de 14 milhões de desempregados.

E, mesmo nesse momento de crise econômica, agravada pela crise sanitária, o setor bancário foi um dos setores que mais lucraram.

Mas isso não foi suficiente para que a ganância falasse mais alto: desrespeitando o compromisso com o movimento sindical de não-demissão durante a pandemia, os grandes bancos começaram a demitir em massa, bancárias e bancários. Fazendo, assim, com que o número de pessoas sem trabalho no país aumentasse. E muito.

As demissões, além  de provocar um verdadeiro caos na vida dos trabalhadores bancários e seus familiares, também causa um grande transtorno na vida de clientes e usuários.

É inadmissível que uma categoria, que está desde o início da pandemia na linha de frente do combate ao coronavírus, sofra com demissões e os bancos continuem lucrando tanto.

IMPORTANTE: ao ser informado de sua demissão, PROCURE COM URGÊNCIA SEU SINDICATO.

Exigimos respeito e responsabilidade social dos grandes bancos privados brasileiros.

BANCOS, PAREM DE DEMITIR.

#QuemLucraNãoDemite

Fonte: Fetraf RJ/ES

As negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados do Sistema BNDES (banco, Finame e BNDESPAR) continuam até quarta-feira (21). A prorrogação do prazo para o término das negociações foi autorizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) após pedido de mais tempo feito na sexta-feira (16) pela representação dos trabalhadores e patronal.

Na semana passada, seguindo encaminhamento da mediação pelo TST em 7 de outubro, foram realizados quatro encontros virtuais entre as partes nos dias 13, 14, 15 e 16 (um a mais do que estava previsto). Segundo a Comissão dos Empregados, a negociação avançou na reunião de sexta-feira (16), mas as partes precisavam de mais tempo para finalizar a discussão.

“Desde a Assembleia Geral Extraordinária que aprovou a pauta de reivindicações dos empregados, já se passaram dois meses e meio e a negociação ainda não terminou. Mas, agora, estamos esperançosos de que encontraremos um caminho comum para atender a expectativa do funcionalismo do BNDES”, afirmou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção. “Nossa luta não está sendo fácil e ela ainda não acabou. Precisamos permanecer mobilizados e atentos”, completou.

Cláusulas em debate

Estão em debate as cláusulas pendentes que foram levadas à mediação no TST: “Despedida de Empregados das Empresas do Sistema BNDES”, “Liberação de Representante Sindical”, “Repasse das Mensalidades Associativas”, “Informação sobre Plano de Saúde” e “Informação sobre Estatuto e/ou Regulamento Previdenciário da FAPES”.

Em comunicado divulgado na noite de sexta-feira (16), a Comissão dos Empregados informou que a representação do Banco solicitou que não houvesse divulgação do teor das rodadas de negociação realizadas esta semana, com o que concordou os representantes dos funcionários “de forma a propiciar um ambiente que levasse à celebração do Acordo Coletivo de Trabalho de 2020”.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos de todo o Brasil realizam assembleias virtuais entre às 15h desta quarta-feira (21) e às 18h de quinta-feira (22) para decidir sobre a proposta renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos negociada entre a Comissão de Organização dos Financiários e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).

A Comissão de Organização dos Financiários orienta pela aprovação dos termos que preveem, para 2020, 1,13% de reajuste nos salários e nos salários de ingresso (que corresponde a 55% do INPC do período), abono de R$ 1.000,00 e reajuste de todos os benefícios com o índice integral do INPC, isto é, correção de 2,05%. Já para 2021, reajuste nos salários, inclusive os de ingresso, pelo INPC integral do período, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.

Sobre a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), a proposta para 2020 é de manutenção, na íntegra, das regras já estabelecidas na PLR-CCT vencida. Aplicando sobre os valores fixos e teto o valor integral do INPC para 2020. Para 2021, será criado um grupo de trabalho para discutir eventuais alterações no modelo atual de PLR.

“Esta proposta deve ser considerado uma vitória, pois conquistamos nosso objetivo de manter a Convenção Coletiva intacta, sem qualquer perda de direitos. Por isso, é fundamental a participação dos financeiros nas assembleias do seu sindicato”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

Fonte: Contraf-CUT

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, participa nesta quarta-feira (21), às 16h, do “Diálogos Sobre o Trabalho Seguro II – Cenário pós-pandemia”, organizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região do Rio de Janeiro.

A ideia é aprofundar o diálogo com a sociedade em temas que demandam necessário enfrentamento visando um mundo do trabalho mais saudável.

O debate será mediado pela doutora Barbara Ferrito, juíza do Trabalho 1ª Região, e contará com a participação de Wallace de Almeida Corbo, professor Fundação Getúlio Vargas.

Para assistir ao evento, entre no canal do TRT RJ no Youtube.

Fonte: Contraf-CUT

Durante todo este mês, inúmeras entidades e movimentos sociais chamaram a atenção da sociedade sobre o Outubro Rosa, uma campanha anual realizada mundialmente para alertar sobre a importância de se fazer o diagnóstico precoce do câncer de mama. O objetivo é divulgar ao máximo as informações e destacar a importância se de lutar pelo direito à saúde, por atendimento médico e o suporte emocional.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa dessa campanha para encorajar mulheres a realizarem seus exames preventivos. A informação é fundamental para a prevenção. Também é importante que as mulheres façam o autoexame, para detectar possíveis alterações na mama. A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis, destaca a importância do autoexame. “A conscientização das pessoas e os cuidados para a prevenção podem salvar vidas”, ressalta Elaine. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.

Cura

A prevenção aumenta muito as chances de cura e 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Daí a importância da mamografia, o principal método para o rastreamento da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o que mais causa morte entre mulheres no país. A OMS constsata que é o quinto câncer que mais mata no mundo, vitimando anualmente mais de 600 mil mulheres.

A Organização Pan americana de Saúde destaca que, nas Américas, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, sendo a segunda principal causa de morte entre esse público. Dados do Instituto Nacional de Câncer estimam neste ano o registro de mais de 60 mil casos de câncer de mama no Brasil.

Como nasceu o Outubro Rosa

O Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença. No Brasil, a primeira iniciativa marcante ocorreu em São Paulo, no dia 2 de outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa.

A partir de então, a campanha cresceu por todo o país. Dados do Ministério da Saúde mostram que o sucesso da campanha Outubro Rosa é tão grande que aumentou em 37% o número de mamografias realizadas no país.

Fonte: Contraf-CUT

Tanto na Baixada Fluminense, quanto nas demais regiões do país, o Banco Bradesco vem desrespeitando o compromisso de não-demissão, firmado com o movimento sindical, durante a pandemia. Os desligamentos vem ocorrendo desde o início do mês de outubro.

Nesta terça-feira (20), por exemplo, diversos bancários estão procurando e comparecendo em nossa sede (Duque de Caxias) e sub-sede (Nova Iguaçu), para informar sobre suas demissões, e receberem os devidos atendimentos.

IMPORTANTE: ao serem comunicados de suas demissões, PROCURE IMEDIATAMENTE o Sindicato.

É absurda e inadmissível a postura do banco que, ao contrário de outros setores da economia, obteve lucro mesmo na pandemia. Colocando bancárias e bancários entre os milhões de brasileiros sem trabalho durante a combinação de uma crise sanitária com uma econômica.

O Bradesco, que diz e faz propaganda que é o banco do futuro, demite seus funcionários quando eles mais precisam, ou seja, quando estão mais perto de suas aposentadorias.
Que funcionário ingressa no banco, sabendo que será demitido?

QUEM LUCRA NÃO DEMITE!

A empresa BRPec, ligada ao banco BTG Pactual, é a maior desmatadora do Pantanal. Em 2018, ela foi multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em R$ 57.999.500. Foi a maior multa já registrada por devastação da vegetação do bioma pantaneiro.

O ranking das maiores autuações na região, que foi divulgado nesta terça-feira (20), faz parte de matéria de Leonardo Fuhrmann, na série de De Olho no Desmatamento, do site De Olho nos Ruralistas. Foram computadas infrações ambientais desde 1995.

As multas por devastação da flora são calculadas pelo Ibama com base na área desmatada. Com sede em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, a BRPec foi a única a ser autuada em mais de 50 milhões por danos ambientais no Pantanal. Em segundo lugar, na mesma cidade, aparece a mineradora MMX, do empresário Eike Batista, multada em R$ 15,2 milhões.

A atividade principal da BRPec é a produção de gado para corte. Ela tem entre os sócios Marcelo Del Nero Fiorellini e Antonio Carlos Canto Porto Filho, que ocupam cargos no conselho de administração do BTG. Considerado o maior banco de investimentos do país, o BTG Pactual tem entre os seus fundadores o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Atualmente, o banco é presidido por André Esteves, um dos dez maiores bilionários brasileiros, segundo a revista Forbes. Em 2014, ele doou R$ 300 mil para a campanha a deputada federal de Tereza Cristina (DEM-MS), atual ministra da Agricultura do governo Bolsonaro.

Em nota, o BTG afirmou, “que a BRPec é uma empresa controlada por um fundo gerido pelo banco e pratica as melhores e mais modernas técnicas de manejo sustentável de suas fazendas, com o objetivo de manter o equilíbrio e o manejo correto das pastagens, dos rebanhos e dos recursos naturais”.

Confira a íntegra da matéria

Fonte: Rede Brasil Atual