Maio 07, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (30) o projeto de lei que combate a diferença salarial entre homens e mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma função na empresa. O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), tinha sido aprovado anteriormente pela Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para estabelecer multa de até cinco vezes o valor das diferenças salariais constatadas durante o período de contratação. O valor da multa seria revertido em favor da trabalhadora alvo da discriminação.

Para o autor do projeto, é importante estabelecer mecanismos que ajudem a modificar a situação de desigualdade atual. “Em 2019, na média, as mulheres receberam 77,7% da remuneração dos homens” destaca Paulo Paim.

Luta de décadas

Para a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, o projeto é importante para combater uma situação histórica para as trabalhadoras brasileiras, inclusive as bancárias. “As bancárias lutam há décadas contra essa desigualdade. Conseguimos grandes avanços, mas as diferenças perduram. Um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que no ritmo atual, as mulheres bancárias levarão 88 anos para que seus rendimentos se equiparem ao dos colegas homens”, ressaltou a secretária.

Elaine Cutis lembra que neste mês de março de 2021 o Coletivo de Mulheres da Contraf se reuniu com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar a permanência da desigualdade salarial no setor. “Com a sanção desse projeto, não tenho dúvidas que terremos uma importante ferramenta para cobrar ainda mais a igualdade salarial entre bancárias e bancários”, afirmou a secretária da Mulher da Contraf.

Fonte: Contraf-CUT

Será nesta quinta-feira (1) o tuitaço contra as medidas de reestruturações no Banco do Brasil. A atividade faz parte de um calendário de mobilização dos funcionários do banco. O objetivo é mostrar a rejeição ao desmonte da instituição e também para informar à sociedade sobre os riscos que o desmonte traz para o Banco do Brasil, uma instituição pública a serviço do desenvolvimento nacional.

O tuitaço vai começar às 11h. A proposta é que, além dos funcionários do BB e de toda a categoria, outros setores sociais defendam o banco público ameaçado. A proposta é que todos se manifestem nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.

Fonte: Contraf-CUT

Os problemas com o pagamento da PLR de 2020 continuam. Ao realizar o crédito a Caixa, ao contrário dos anos anteriores, não publicou CE detalhando o cálculo. No holerite, a empresa também não discriminou as parcelas que compõem a PLR, como fez até ano passado. As entidades questionaram a falta de transparência do banco, cobraram esclarecimentos e solicitaram que o Dieese avaliasse o valor pago.

O Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) identificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o ACT.

Na segunda-feira (29), o banco publicou em sua intranet uma tabela de indicadores dizendo que o banco não atingiu integralmente seus valores, que haviam sido propostos em fevereiro de 2020, e que, desta forma, o pagamento da PLR Social teria que ser reduzido. De acordo com a Caixa, o pagamento da forma como foi feito, seria para atender a uma demanda da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

As metas desumanas aplicadas pela Caixa durante a pandemia foram usadas como desculpas. Segundo a direção do banco, os empregados não atingiram as metas em sua totalidade e isso justificaria a utilização do percentual de 3% ao invés de 4% na PLR Social. Na tabela apresentada pelo banco, houve itens em que a meta superou 100%, mas a Caixa travou a apuração em 100%. Com essa análise, resultou no índice total de 93,88% e indicando o pagamento em 3% do lucro.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) explica que o texto do ACT é o mesmo de anos anteriores, e o que mudou foi a postura da empresa, neste que foi o primeiro ACT negociado no atual governo. “Nunca tivemos problemas com o texto do ACT, que é o mesmo desde 2016, e a redação era necessária justamente para justificar para o governo o pagamento desta parte da PLR, e não para limitá-la. Cadê a boa-fé da direção da CAIXA na mesa de negociação durante a Campanha Nacional ocorrida em julho do ano passado? Negociamos com o compromisso do pagamento da PLR Social total, tanto que nosso debate ficou em torno da questão da limitação das 3 RBs. Isso só pode ser uma provocação dessa gestão aos empregados. Considerando o momento vivenciados pelos colegas, que mais uma vez cumpriram o papel social do banco fazendo o atendimento à mais da metade da população em 2020. Mais do que nunca é um absurdo a empresa não efetuar o pagamento do quantitativo total da PLR Social. E vamos tomar todas as atitudes cabíveis para preservar este direito, duramente mantido na negociação”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Indicadores injustificáveis

Na segunda-feira, a Caixa apresentou aos empregados uma justificativa considerando sete indicadores para o pagamento da PLR Social – Produtividade per capta, Conquiste Caixa, IEO, IC, ROE, Margem Operacional e Programas e Governo. A CEE reforçou que esses indicadores não constam no Acordo Coletivo de Trabalho, não foram negociados com as entidades sindicais, bem como não foram divulgados previamente pelo banco.

“Desde o início, quando conquistamos a PLR Social, está previsto que o pagamento dela está condicionado ao desempenho da Caixa em programas sociais. Na negociação, a Caixa assumiu o compromisso de distribuir os 4% de seu lucro líquido. É importante reforçar que até a retórica usada pela direção para tentar justificar seu erro tem falhas. Mesmo que esta tabela, que jamais foi apresentada ou discutida para condicionar o pagamento da PLR fosse aplicada, os itens que superaram o esperado na tabela divulgada compensam aqueles que não superaram, respeitando os respectivos pesos. A explicação do banco não para em pé“, explicou o representante da CEE e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Ações

Para ampliar a luta na defesa do cumprimento do acordo com o pagamento dos 4% da PLR Social para os empregados, a CEE está definindo um calendário de ações.

Confira abaixo:

Quarta-feira: tuitaço, às 14h. Em defesa da PLR Social e contra o desmando da Caixa.

Quinta-feira (1º de abril): Live sobre a PLR Social e o julgamento pelo TCU no próximo dia 7 de março Ação Civil Pública do concurso 2014 da Caixa. Às 19 horas.

Terça-feira (6): tuitaço, às 14h. Em defesa das contratações.

Quarta-feira (7): atos/manifestações nas unidades

Histórico

No início da semana, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2 no contracheque dos empregados.

O motivo foi o pagamento da PLR identificado no contracheque dos empregados em uma única rubrica, o que impedia a análise do valor, item a item.

Fonte: Contraf-CUT

Devido à antecipação de feriados em diversos estados do país, a comissão eleitoral divulgou novo calendário das eleições para a Fundação Itaú Unibanco. A nova data da eleição será entre os dias 5 e 13 de maio. Com a alteração, o mandato da diretoria atual, também será prorrogado para mês de agosto de 2021, seguindo orientações da Previc (superintendência nacional de previdência complementar). A posse dos eleitos será no dia 2 de agosto.

“É o nosso futuro que está em jogo, portanto temos que ficar atentos ao novo calendário e às regras do processo, que será de maneira virtual. Como houve alteração na forma de votação, chamamos a atenção do participante, para que ele possa ter tempo hábil para cadastrar sua senha junto à Fundação Itaú Unibanco, caso ainda não tenha uma senha”, ressaltou a dirigente da Fetec-CUT/SP Erica Godoy, atual conselheira deliberativa da Fundação.

Contraf-CUT apoia a Chapa 1

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) acredita que os representantes eleitos devem ser comprometidos com os interesses dos trabalhadores, por isso, apoia a Chapa 1 – “Fundação para todos, o futuro é nosso”, por seu compromisso com a transparência, maior representatividade dos participantes, e melhorias nos planos.

“Os participantes da Fundação Itaú-Unibanco têm uma grande responsabilidade em suas mãos, pois vão eleger os conselheiros deliberativos e fiscais e os representantes nos Comitês de Gestão de cada um dos planos de benefícios. E sabemos que a Chapa 1 é formada por uma ampla representatividade, comprometida com a luta de um futuro melhor para todos”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fiquem por dentro

Poderão votar os bancários ativos e assistidos, que sejam participantes da Fundação Itaú e estejam alocados em um plano.

A votação será virtual, somente pelo site: www.fundacaoitauunibanco.com.br, com o participante utilizando sua senha cadastrada junto à Fundação.

A apuração será dia 13/05 e a divulgação dos eleitos do dia 14/05 ao17/05.

Para a votação nos conselhos, o participante vota na chapa. Já para a eleição dos Comitês de Gestão de Planos, o voto é individual.

Chapa 1 – Fundação para todos, o futuro é nosso

Confira, abaixo, a composição da Chapa 1.

•             Para o Conselho Deliberativo: Carlos Damarindo (diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo) e Mauri Sérgio (efetivos); e Erica Godoy e Kelly Fernanda, como suplentes.

•             Para o Conselho Fiscal: Onisio Paulo Machado e Liliane Oliveira (efetivos); e na suplência por Adriano Campos Rodrigues e Antonio Augusto B de Borges.

Os candidatos aos Comitês de Gestão dos Planos da Chapa 1 são:

•             Ativos: Marcelo Abraão (PAC 3); José Geraldo Martins (Prebeg); Maikon Azzi (Futuro Inteligente e Itaubank-Ativos); Marco Antonio Pereira (Itaubanco CD – Ativos); Denia Almeida (Itaulan, Franprev, outros)

•             Assistidos: Maria Helena Francisco (Itaubanco CD); Roberto Alvez de Souza (Itaucard); Clarice Torquato (Futuro Inteligente); Carlos Gouveia, o Carlinhos (Pac).

Para a votação nos conselhos, o participante vota na chapa. Já para a eleição dos Comitês de Gestão de Planos, o voto é individual.

Os candidatos formam uma chapa ampla, com representantes de várias regiões do país.

Veja as principais propostas da Chapa 1

•             Previdência para todos: queremos um fundo de pensão privado fechado para todos os funcionários que ainda não possuem um plano de previdência fechada.

•             Para aproximadamente 21 mil participantes do plano Itaubanco CD, debater sobre a distribuição de saldo excedente em 2020 do fundo previdencial.

•             Criar alternativas para os participantes do Franprev num modelo semelhante ao Itaubanco CD.

•             Queremos que os participantes tenham direito a uma vaga na diretoria da Fundação.

•             Queremos, no Futuro Inteligente, fazer revisão das condições atuais do plano, introduzindo o Benefício Mínimo e análise do valor da UP.

•             Reabertura da migração do PAC para o Itaubanco CD.

•             IJMS – mais transparência.

 

Fonte: Contraf-CUT

Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.

Nesta segunda-feira (29), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da AAFBB, ANABB e FAABB se reuniram com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

“Continuamos o debate sobre a coparticipação e a Limac. Não é algo simples e há resistência por parte dos diretores da Cassi. Mas estamos abertos ao debate, ao diálogo. No entanto, temos preocupação por conta que uma das entidades da mesa ainda está em processo eleitoral, que é a ANABB. Por isso é difícil ter um consenso e unidade nessa discussão. Houve algumas divergências entre as entidades, mas estamos colaborando para construir um consenso sobre o debate”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representante da Contraf-CUT na negociação, João Fukunaga.

Os representantes das entidades manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora. “A Cassi não conseguiu apresentar respostas, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades. Também a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. Lembramos, no debate, que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento, mas não de proibir ou coibir o atendimento, dado o elevado custo que isso acaba tendo. Do jeito que está, nos patamares de valores atuais, está elevado o custo para associados. Por isso que defendemos a volta dos patamares anteriores”, completou o coordenador da CEBB.

Estratégia de Saúde da Família

Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.

Abaixo-assinado

Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.

A Contraf-CUT e demais entidades dos associados da Cassi sempre se manifestaram contrárias ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. A Contraf-CUT e as entidades apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), irá avaliar no próximo dia 7 de abril, o julgamento da Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho que trata da contratação dos concursados da Caixa de 2014. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica (Fenae) atuam como Assistentes do MPT, que é o autor da ação.

Em julgamento recente, o Tribunal de Contas da União considerou ilegais as admissões de colegas de Caixa que ingressaram na empresa por intermédio de ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho. Por conta disso, no dia 24 de março, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, reivindicou por ofício, que a Caixa se pronuncie sobre o posicionamento do TCU.

Segundo o documento, os empregados estão amparados por sentenças da Justiça do Trabalho, somente se poderia cogitar de desligamentos caso essas sentenças venham a ser modificada pela própria Justiça.

A Contraf-CUT e suas entidades filiadas, juntamente com a CEE Caixa, esperam por um julgamento justo, que mantenha o que foi decidido na 1ª instância. “Estamos vivendo momentos de apreensão e de incertezas, devido à crise humanitária do país. A situação se torna ainda mais aflitiva visto que alguns empregados estão recebendo ofício do TCU. Por isso, cobramos a manutenção da decisão na 1ª instância, reconhecendo a negociação coletiva e prestigiando a dignidade dos empregados da Caixa”, destacou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/ Caixa.

Confira aqui a nota na íntegra.

O Tribunal de Contas da União em julgamento recente considerou ilegais as admissões de colegas de Caixa que ingressaram na empresa por intermédio de ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho, com assistência da Contraf-CUT e da FENAE.

A Justiça do Trabalho prorrogou o prazo de validade dos concursos e determinou a contratação de 2000 novos empregados (obrigação assumida pela Caixa no acordo coletivo, posteriormente descumprida).

Alguns desses novos empregados estão recebendo ofício do TCU comunicando a decisão de nulidade das contratações, o que tem gerado receio de que possam ocorrer desligamentos de uma hora para outra.

Entretanto, como os empregados estão amparados por sentenças da Justiça do Trabalho, somente se poderia cogitar de desligamentos caso essas sentenças venham a ser modificada pela própria Justiça.

É por isso que o TCU diz, nos ofícios enviados, que a Caixa deverá acompanhar a tramitação das ações e, somente se for desconstituída a sentença favorável aos empregados, deverá providenciar os desligamentos.

A CEE Caixa oficiou à empresa em 24/03/2021, requerendo uma manifestação oficial, que possa tranquilizar os empregados, diante da apreensão causada pelas notificações do TCU e do receio de desligamento repentino do trabalho.

O Diário da Justiça de 25/03/2021 publicou a inclusão do caso na pauta de julgamento do TRT/10ª Região do próximo dia 07/04/2021, sendo que a Contraf-CUT e a FENAE atuam como Assistentes do Ministério Público do Trabalho, que é o autor da ação.

A contratação dos novos empregados tem lastro em absoluta necessidade de serviço, foi pactuada em mesa de negociação coletiva e devidamente inscrita no acordo coletivo. Além da necessidade de serviço, a contratação atende inegável interesse público.

A Contraf-CUT e suas entidades filiadas, juntamente com a CEE Caixa, esperam por um julgamento justo, que mantenha o que foi decidido na 1ª instância, prestigiando a negociação coletiva, o valor social do trabalho, a dignidade da pessoa humana, para que a Caixa possa continuar prestando seus relevantes serviços ao povo brasileiro.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz parte, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício, nesta sexta-feira (26), à direção do banco público cobrando esclarecimentos quanto ao pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) Fenaban e PLR Social aos empregados.

Após apuração do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), que assessora a Contraf-CUT, se verificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, o que gerou uma perda que pode chegar até R$ 1.593,00, dependendo do empregado.  Ainda segundo o Dieese, na primeira parcela da PLR Social, a Caixa fez o cálculo correto, utilizando o valor de 4% do lucro do semestre.

“Um erro lamentável. Visto que após um ano de intenso trabalho dos empregados da Caixa, que se mostraram mais uma vez essenciais ao Brasil, fazendo o pagamento do auxílio emergencial à população, os trabalhadores se deparam com esse desapontamento. É absurdo o que está acontecendo com os empregados. Mesmo diante do grande esforço e empenho no atendimento à população, cumprindo o papel social da Caixa, os colegas se deparam com esta falta de reconhecimento”, contestou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Falta clareza na discriminação dos valos da PLR

De acordo com o ofício, os empregados reivindicam a discriminação dos valores da PLR Fenaban e PLR Social da mesma forma como ocorria até o ano passado e o imediato pagamento correto da PLR Social aos empregados.

Vale ressaltar que no dia 22 de março, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR (PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2), visto que no contracheque dos empregados o pagamento foi feito numa única rubrica, o que impedia análise item a item.

“É impressionante o presidente da Caixa, o Pedro Guimarães, falar que a Caixa é o banco da matemática e errar algo como esse cálculo. E ainda mais, onde está a valorização dos empregados? Ele diz que os empregados são heróis de crachá, então valorize-os”, destacou Fabiana.

Fique por dentro – A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na última quinta-feira (18), após cobrança do movimento sindical e das entidades.

Fonte: Contraf-CUT

A categoria bancária está na luta para ser considerada um dos setores prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid 19. Várias entidades pressionam as autoridades ferais e estaduais. Um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria no grupo prioritário para a imunização.

A atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n°13.979 de 6 de fevereiro de 2020. A reivindicação é tanto mais atual diante das agências bancárias com aglomeração de pessoas e filas nos autoatendimentos, bem como nos serviços de caixa e áreas de gerência e negócios.

“Bancárias e bancários são obrigados a trabalhar o tempo todo e se a demanda nas agências bancárias têm sido muito grandes, eles também têm que estar na prioridade da vacina. É justo que estejam. A categoria, em todos os momentos mesmo nos feriados quando tem lockdown decretado na cidade, tem que ir até as agencias bancarias. Estão atendendo muita gente no pagamento das aposentadorias, pessoas que não conseguem usar o cartão, que não sabem usar os canais digitais. Têm muitos bancários que estão sendo contaminados com a covid. Portanto, como temos uma atividade essencial, temos que estar nas prioridades da vacina”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A Contraf-CUT, enviou ofício ao Ministério da Saúde, solicitando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. No ofício enviado ao Ministério, a Contraf-CUT destaca que a atividade bancária “se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência”, inclusive na “execução de políticas públicas de caráter social”.

Abaixo-assinado

Vários sindicatos e federações já disponibilizaram para suas bases um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário para a imunização. É o caso dos sindicatos de São Paulo, Osasco e Região; de Belo Horizonte e Região e o de Brasília. A adesão é feita pela plataforma Avaaz (para acessar, clique aqui).

“Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade têm um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na fila de prioridades. A imunização contra a covid-19 é um direito do povo brasileiro e deveria ser uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, com rapidez, a ser aplicadas em toda população brasileira. Mas os flagrantes despreparo e omissão do governo federal seguem impedido o devido processo de vacinação em massa”, disse o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Outras ações

Além do abaixo-assinado virtual, as entidades sindicais da categoria também pressionam os governos para que viabilizem a vacinação o mais rápido possível. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco, por exemplo, enviou à Secretaria Estadual de Saúde ofício que solicita a inclusão da categoria bancária no Plano de Operacionalização para Vacinação contra a Covid-19.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, juntamente com a Fetec/SP e a Feeb SP/MS, enviou ofício ao governo paulista reivindicando a inclusão dos bancários em grupo prioritário do Plano Estadual de Imunização (PEI). A mesma reivindicação também já foi apresentada, por meio de ofícios, ao governo federal e Prefeitura de São Paulo.

O mesmo ocorreu no Distrito Federal, onde o Sindicato dos Bancários de Brasília cobrou ação do governador do DF para a compra direta do imunizante. O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte também cobrou do governo estadual que a categoria seja incluída como prioritária no Plano Estadual de Vacinação de Minas Gerais.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de cobrança dos representantes dos empregados, a Caixa informou, quarta-feira (24), que durante os feriados municipais antecipados em algumas cidades por conta da pandemia de coronavírus, entre os dias 26 de março e 1º de abril, abrirá apenas algumas agências do Estado de São Paulo, com expediente das 8h às 12h, somente para pagamento de programas sociais. No dia 2 de abril, feriado da Sexta-feira da Paixão, nenhuma agência abrirá.

A direção do banco informou também que apenas os empregados que se voluntariarem até esta quinta-feira (25), por meio do queroatender.caixa, vão trabalhar nos feriados antecipados. Os trabalhadores que batem ponto, no caso específico desta operação, vão receber 100% de hora extra pelo trabalho no feriado, sem compensação. Ou seja, para estes dias não valerá o acordo de pagamento de 50% de adicional em hora extra e 50% de compensação. No caso dos gerentes gerais que trabalharem na operação, eles terão uma folga por dia trabalhado.

Os empregados do grupo de risco não poderão se voluntariar para trabalhar. Além disso, não haverá atendimento remoto de clientes entre os dias 26 de março e 1º de abril, ou seja, não haverá home office nas agências. “Depois da nossa pressão, a direção da Caixa atendeu nossa principal reivindicação que é colocar a vida dos trabalhadores e da população como prioridade”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Gerentes Gerais e Tesoureiros das agências que seguirão fechadas

A Caixa ainda não informou ao movimento sindical como ficará a situação dos gerentes gerais e tesoureiros, responsáveis por atividades internas, de agências que não irão abrir. “Esta é uma preocupação nossa, uma vez que o ATM irá funcionar no período. Cobramos do banco um retorno sobre esta questão”, questionou Fabiana.

Histórico

Graças à falta de coordenação dos entes públicos nos esforços para conter a pandemia da Covid-19, os empregados da Caixa no estado de São Paulo sofreram com dúvidas e incertezas sobre como será sua rotina de trabalho nos próximos dias. Em alguns municípios, foi decretado, como Ribeirão Preto, Araraquara e as nove cidades que compõem a Região Metropolita da Baixada Santista (com exceção de Itanhaém), foi decretado “Lockdown”, com a determinação de fechamento dos bancos para atendimentos presenciais. Na capital paulista e nas sete cidades do grande ABC, houve a antecipação de feriados, porém apenas em Diadema e em São Bernardo está expressamente previsto que as agências bancárias estão proibidas de funcionar.

Posteriormente, a Caixa publicou, em CE assinada pela Gesuv, que a definição sobre o funcionamento das unidades da Rede nestes municípios ficaria a cargo das Superintendências Regionais. Assim, para discutir as condições de trabalho dos empregados nos municípios com antecipação de feriados, o movimento sindical procurou estabelecer diálogos com a empresa, apresentando como demanda a necessidade de fechamento das unidades.

Os representantes da Caixa argumentaram que, pelo fato de não ter sido definido feriado bancário para estes dias, parte das rotinas, precisaria ser mantida, já que o vencimento de contas e faturas não seria alterado. “Na ausência de uma definição mais enfática do poder público, que determinasse o fechamento das agências bancárias, nós buscamos dialogar com a Caixa para preservar os direitos dos empregados, e buscar que o maior número possível de unidades ficasse fechada. Agora, vamos acompanhar os desdobramentos”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Fonte: Contraf-CUT

Uma série de vídeos com falas de mulheres bancárias estão sendo divulgados em março, o Mês da Mulher, na campanha desenvolvida pela Secretaria de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). São vídeos curtos que mostram dados sobre a situação das mulheres na sociedade, as desigualdades, preconceitos e violências que têm de enfrentar.

Bancárias e ativistas da causa feminista gravaram os vídeos com informações e dados sobre a situação das mulheres no Brasil e na categoria. “Elas gravaram os vídeos chamando as outras mulheres para a luta. Razões não faltaram porque nossa situação só se agravou com a crise sanitária que se abateu sobre nosso país. As mulheres foram as maiores vítimas da pandemia e os vídeos mostram isso com dados. Inclusive, dada a gravidade da situação, vamos extrapolar março e seguir divulgando novos vídeos nas próximas semanas”, explicou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Para a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, é fundamental que a sociedade tome conhecimento de como as desigualdades estão se aprofundando. “Isso fica claro com os números que as mulheres falam nos vídeos. Já existiam desigualdades antes, agora agravadas por conta da pandemia, mas também por este governo, com suas posturas misóginas. Por isso que as mulheres estão se unindo cada vez mais e chamando a sociedade para a luta. Nós nao podemos permitir retrocessos”, afirmou Elaine Cutis.

Veja os vídeos e os temas abordados

•             Cristiana Garbinatto, diretora da Mulher Trabalhadora da Fetrafi -RS, fala sobre as mulheres jovens na pandemia (para ver, clique aqui)

•             Cândida Fernandes da Cruz, secretária da Mulher da Fetrafi-NE, fala sobre as mulheres desempregadas na pandemia (para ver, clique aqui)

•             Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT, fala sobre números que mostram as mulheres como as maiores vítimas da pandemia (para ver, clique aqui)

•             Paula Alessandra Rodriugues de Souza, secretária da Mulher da Fetrafi-RJ/ES, fala sobre o aumento de casos de feminicídio no Brasil durante a pandemia (para ver, clique aqui)

•             Isis Garcia, secretária de Combate ao Racismo da CUT-RS, fala que as mulheres negras têm menores salários (para ver, clique aqui)

 

Fonte: Contraf-CUT