Maio 07, 2025
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O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi obrigado a reintegrar o funcionário e delegado sindical Petrúcio Lages, que havia sido demitido pelo banco, injustamente, pela segunda vez.

Petrúcio já havia sido vítima de perseguições pelo banco em 1964, ainda na ditadura militar, quando foi demitido pela primeira vez, de forma sumária, por ser militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Após uma batalha jurídica de vários anos, conseguiu ser reintegrado ao trabalho em 2016, quando já contava com 76 anos.

     > Conheça a história de Petrúcio Lages.

Em dezembro de 2020, o banco voltou a desligar o funcionário, sem ao menos considerar o quadro de pandemia que assolava o país e os brasileiros. Para tanto, a direção do BNB usou um artifício da Emenda Constitucional 103 (Reforma da Previdência), segundo o qual funcionários públicos que completem 75 anos devem ser sumariamente desligados.

“O banco não levou em conta, entretanto, o que consta no restante do dispositivo constitucional, que estabelece um tempo mínimo de contribuição à Previdência para que o funcionário possa ser desligado”, explicou o dirigente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Alexandre Timóteo, que também é membro da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB. No caso de Petrúcio Lages, esse tempo seria de 15 anos, o que ele não possui, já que estava afastado do mercado formal de trabalho desde seu primeiro desligamento do BNB. Suas contribuições somam apenas quatro anos, período em que voltou a trabalhar no banco após a primeira reintegração.

“Não observar toda a Emenda Constitucional e se aproveitar de um trecho para prejudicar o colega é prova inequívoca da perseguição do BNB, coisa que havia acabado na Instituição, mas que voltou a dar as caras nesse governo de essência autoritária. A segunda reintegração do Petrúcio, determinada pela Justiça no último dia 31 de março, é uma vitória não somente dele e do sindicato, mas da democracia”, enfatizou Thiago Miranda, diretor do sindicato e funcionário do BNB.

O entendimento sobre o autoritarismo do banco – que reflete as ações e orientações do atual governo – está expresso na sentença da magistrada Verônica Guedes Andrade, da 2ª Vara do Trabalho de Maceió.

“Hoje, 31 de março de 2021, faz aniversário o golpe militar que tirou dos cidadãos brasileiros o direito de votar, que censurou, perseguiu, torturou e matou milhares de brasileiros. É lamentável e inadmissível que nos dias de hoje, mesmo após tantos anos de sofrimento passados pelo reclamante, vítima da ditadura militar, o banco réu ainda continue procurando pretextos para dispensá-lo, o que remonta às perseguições políticas as quais o reclamante já foi submetido. Não conceder a tutela ora pleiteada seria condescender com a atitude reprovável do réu. Recebo a pretensão como tutela provisória de evidência, nos termos do art. 294 do CPC”.

“O Petrúcio é exemplo de resiliência e luta em prol dos direitos dos trabalhadores. E é com grande satisfação que comunicamos essa importante vitória para todos os trabalhadores bancários de Alagoas e do Brasil”, disse o presidente do sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Márcio dos Anjos.

O segundo ato de reintegração aconteceu na manhã desta quinta-feira (8/4), na agência Centro, quando Petrúcio Lages foi recepcionado pelos colegas e diretores do sindicato.

Fonte: BancáriosAL

 

Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado nesta semana, contrapõe a falsa dicotomia entre salvar a economia ou a vida na pandemia de covid-19 que já matou mais de 3 milhões de pessoas no mundo. De acordo com a organização, a recuperação econômica de cada país dependerá, na verdade, dos esforços das nações para garantir a melhor distribuição de vacinas. Também para o FMI a vacinação é fundamental. 

As projeções do fundo, contudo, alertam que a retomada da economia tem se dado de maneira desigual entre os países. O relatório do FMI praticamente divide o mundo em dois. De lado estão as nações mais ricas, que têm conseguido promover políticas de apoio econômico e também de vacinação em massa. E que, por consequência, vão se recuperar mais rápido. Do outro, estão os países chamados emergentes e mais pobres que terão mais dificuldades de retomada por não terem investido suficientemente no apoio e na imunização.

Nesse sentido, a expectativa do FMI é que a economia brasileira cresça 3,7% neste ano e 2,6% em 2022. Bem abaixo do crescimento econômico mundial, estimado em 6% para este ano e 4,4% para o próximo. Pelas previsões do fundo, o Brasil também deve ser um dos únicos países do hemisfério ocidental a ter a taxa de desemprego mais alta do que em 2020. O FMI projeta um crescimento de 13,2% para 14,5% neste ano. 

Nem saúde, nem economia: o caso brasileiro

“O relatório do FMI deixa claro que aqueles que lidam melhor com a questão da saúde e da vida estão tendo uma recuperação econômica. Isso é um recado para o atual governo brasileiro que precisa minimamente repensar sua posição em relação à pandemia”, destaca o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Júnior. Em entrevista a Glauco Faria, em sua coluna no Jornal Brasil Atual, o especialista adverte que apesar da instituição falar em recuperação, o crescimento, considerado baixo no Brasil, será também insuficiente para repor as perdas econômicas no primeiro ano da crise sanitária. “As próprias previsões do FMI estão superestimadas, porque o mercado brasileiro já trabalha com uma taxa de crescimento abaixo dos 3%”, explica. 

queda econômica brasileira é maior do que em outras nações inclusive da América do Sul e do Norte. De acordo com o fundo, na Argentina, por exemplo, o desemprego cairá de 11,4% para 10,6%. Nos Estados Unidos a taxa será ainda menor, passando de 8,1% para 5,8%. Em todos os casos, o ritmo de vacinação de cada nação será decisivo para confirmar as projeções. 

Mas no Brasil, as perspectivas quanto a isso também são menos promissoras. Até o final de março, segundo cálculos do Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, o país estava em 64º no ranking mundial de vacinação em termos de população imunizada. O Brasil inclusive perdeu sua vantagem em relação aos Estados Unidos, garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o programa referência em imunização. Os norte-americanos vacinam diariamente quatro vezes mais, segundo o mesmo portal. 

Brasil contrário à quebra de patente

“O Brasil perdeu uma oportunidade e desmontou o que tinha de excelência”, critica Fausto. “Vamos lembrar que na crise anterior, da pandemia do H1N1, o Brasil vacinou mais de 70 milhões de pessoas em menos de três meses. Isso porque tinha uma clara ação coordenada do Ministério da Saúde, do SUS. O que vemos é o contrário. Um governo federal que nega a questão da pandemia (de covid) e começou a falar de vacina agora, com seu quarto ministro da Saúde.” 

A questão se agrava à medida que faltam também doses para todos os países, principalmente para os mais pobres, empurrados para o final da fila de compra. Enquanto nações mais ricas adquirem mais vacinas do que precisam, mais de 100 países ainda não conseguiram começar sua campanha de imunização. Em paralelo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem defendendo a quebra de patente dos imunizantes. O que levaria a preços mais baixos e significaria mais vacinas sendo produzidas. Mas, apesar da trágica situação do Brasil, entre os recordistas mundiais por mortes e adoecimentos pela covid-19, o governo Bolsonaro é um dos poucos países que se posiciona contra essa solução. 

A posição, segundo o Diesse, prova que o Brasil também retrocede no campo diplomático. Ao contrário do que era visto desde os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) aos de Lula e Dilma (PT), considerados fundamentais para barateamento dos medicamentos contra o HIV e sua posterior quebra de patentes. “O que estamos vivendo tem significado uma política do caos. Ao excepcionalizar, separar a vida e a economia, (o governo) está levando ao poço a nossa economia no geral. Mas, principalmente, está matando uma quantidade enorme de vidas que poderiam ser poupadas com enfrentamento mais racional dessa crise”, lamenta Fausto. 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins) manteve a contratação dos empregados aprovados nos concursos da Caixa Econômica Federal de 2014. O julgamento foi realizado na tarde desta quarta-feira (7). A Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho, que tinha como assistentes a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) já apresentava decisão favorável aos empregados em Primeira Instância.

O processo também garante que, em caso de abertura de novo edital de contratações, seja garantida a prioridade dos aprovados nos concursos de 2014. “É uma grande vitória para os empregados da Caixa, que já estão sobrecarregados desde o início da pandemia. O que precisamos é de mais contratações, não o cancelamento das que já foram feitas”, avaliou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e secretária da Cultura da Contraf-CUT.

Fabiana vai participar da live que debaterá os desdobramentos do julgamento, ao lado do presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, do presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Kleyton Moraes, e do advogado da LBS, Paulo Roberto. A transmissão será feita no Facebook da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, efetivado no cargo na quinta-feira (1), por meio de decreto, é contestado desde antes de assumir o cargo. Diretores aumentam em 28% seus próprios salários e Conselheiros de Administração não impedem o aumento, que também os beneficia. “É a verdadeira farra do boi! Cada um por si, mas todos tirando proveito da coisa pública”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Esse aumento de 28% nos salários dos diretores está manchado pela redução de 5.000 postos de trabalho, pelo fechamento de 160 agências bancárias, milhares de pessoas tendo que concorrer aos cargos para disponíveis para não terem redução em seus salários, que está decretada para quem não conseguir uma das vagas. A reestruturação que visava economizar, serviu para os diretores aumentarem seus próprios salários, assim como o valor dos dividendos pagos aos acionistas dos banco”, completou.

O representante dos funcionários também criticou os comentaristas econômicos. “A imprensa, estimulada por analistas do mercado financeiro, dizia que era preciso ter alguém que defendesse a privatização do banco e que a escolha de um funcionário de carreira prejudicaria as ações neste sentido. Por que defendem a privatização de um banco extremamente importante para o desenvolvimento do país? Por que privatizar um banco que não traz prejuízos ao país, ao contrário, mesmo realizando todas suas tarefas sociais e de desenvolvimento econômico que um banco público deve realizar, consegue se pagar e ainda contribui com dividendos para o Tesouro Nacional? Que interesses existem atrás desta defesa?”, questionou o coordenador da CEBB.

Ribeiro e seu comunicado

Fausto Ribeiro, que tem 33 anos de carreira no BB, enviou um comunicado aos funcionários destacando a importância do banco e dos próprios funcionários, mas ressaltando a necessidade do “retorno” aos acionistas.

“Foi um comunicado padrão. Depois que mostramos para toda a sociedade os problemas que seriam causados aos municípios, aos clientes e a toda a economia do país pela desestruturação anunciada pelo banco em janeiro, o governo teve que desacelerar suas ações”, avaliou o coordenador da CEBB ao ressaltar as manifestações e articulações feitas pelos bancários e suas representações sindicais em todo o país contra a “reestruturação” do BB.

Para Fukunaga, trata-se apenas um jogo de cena estratégico do governo, que vê sua popularidade despencar desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, que reestabeleceu os direitos políticos e eleitorais do ex-presidente Lula.

“Engana-se quem acredita que a desestruturação será interrompida. Ribeiro é um nome do governo, que, por meio de Paulo Guedes (ministro da Economia), já deixou clara sua intenção de privatizar o Banco do Brasil. Bolsonaro, estrategicamente, quer deixar para tocá-la em 2023, após sua reeleição. A mudança de rumo só virá mesmo se Bolsonaro não for eleito e, ao invés disso, for eleito alguém que, historicamente defende o banco público”, ressaltou.

A farra do boi

Pior do que Ribeiro, que está sendo usado para desacelerar a privatização, numa tentativa de recuperar credibilidade e evitar rebeliões na base aliada, é a “farra do boi” promovida pelos diretores e não evitada pelo Conselho de Administração.

“Da mesma forma que se critica vereadores e deputados que aumentam seus próprios salários, os diretores do BB – que tomaram a mesma iniciativa – não devem ser poupados”, defendeu Fukunaga. “Não podemos esquecer, ainda, que além de aumentar seus salários, eles aprovaram a possibilidade da própria continuidade no cargo em caso de aposentadoria, numa clara demonstração que querem manter a ‘boquinha’ e acumular recursos. Enquanto isso, os demais funcionários são massacrados por uma desestruturação que os deixará sobrecarregados e com possibilidades de serem jogados para o trabalho em cidades distintas das que moram”, completou.

Mobilização continua

A mobilização em defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, contra a redução do quadro de pessoal e o fechamento de agências, que levará à desestruturação da rede de atendimento e causará prejuízo a cidades, clientes e aos trabalhadores do banco continuará até que se confirme sua interrupção e se reponha o quadro de funcionários.

“Cidades não podem ficar sem agências bancárias. O desenvolvimento não pode ser prejudicado. O atendimento e as condições de trabalho não podem ser precarizados. Nossa luta é em defesa do desenvolvimento econômico do país, dos direitos dos clientes e dos funcionários”, concluiu Fukunaga, lembrando que, nesta quinta-feira (8), ocorrerão manifestações em todo o país e, às 11h, a manifestação será realizada pelas redes sociais. “Vamos realizar mais um tuitaço para deixar claro que não queremos a desestruturação do banco e nos manteremos firmes em nossas reivindicações”.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião realizada na segunda-feira (5) com a Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE) o Santander apresentou respostas para uma série de reivindicações na área da saúde apresentadas previamente pela representação dos trabalhadores ao banco.

Emissão de CAT

Os sindicatos têm recebido diversas denúncias de atrasos ou até mesmo de não emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) no Santander.

O banco informou que o próprio trabalhador pode solicitar a emissão da CAT através do Portal RH externo ou via App. É necessário encaminhar atestado médico, de preferência com indicação de médico assistente para a emissão da CAT, e também preencher o formulário disponível no portal.

Mesmo sem indicação de médico assistente, a partir da solicitação no sistema, o médico do trabalho analisará se cabe ou não a emissão da CAT.

“Solicitamos que o banco nos envie o modelo do formulário para que possamos verificar possíveis melhorias. Também solicitamos que o Santander faça um guia informativo de como solicitar a emissão da CAT. O banco se comprometeu a analisar as solicitações”, informou a coordenadora da COE, Lucimara Malaquias.

Atestado Médico

Mesmo tendo o dia atestado, são registradas faltas para muitos bancários do Santander devido ao cadastro incorreto do atestado médico ou por conta de gestores que também não o fazem no prazo limite.

Qualquer funcionário pode cadastrar o atestado, no App ou no RH Externo, em até 48 horas. Em caso de internação, ou de qualquer imprevisto, o atestado também por ser encaminhado por e-mail ao gestor.

O banco informou que envia e-mails a cada cinco dias para lembrar trabalhadores que estão com faltas e não apresentaram atestados.

“É muito importante que o bancário respeite os prazos. No caso de dificuldade sistêmica, ou caso esteja sem acesso ao Portal ou com login bloqueado, deve entrar em contato por e-mail com o gestor ou com o RH. A declaração de horas também deve ser cadastrada no App ou Portal RH Externo”, orientou Lucimara.

Exame de retorno

O Santander realizou a convocação para exame de retorno de diversos trabalhadores, mesmo com perícia agendada no INSS.

O banco, por sua vez, informou que este procedimento foi realizado em 2020 por conta dos atrasos do INSS, decorrentes da pandemia, mas que a situação já foi regularizada. Entretanto, é dever do funcionário manter o banco informado e com atestados em dia, assim como das datas de agendamento no INSS.

Em casos nos quais toda a documentação foi enviada, está em dia, e ainda assim houve a convocação para exame de retorno, o bancário deve entrar em contato com o RH e, a depender da avaliação, pode ser dispensado do exame de retorno.

“Salientamos, mais uma vez, a importância de manter atestados do médico assistente em dia e o banco devidamente informado. Em casos em que houver alta do INSS, porém o pedido do médico assistente seja pela manutenção do afastamento, o exame de retorno é necessário e o trabalhador deve apresentar laudos e atestados atualizados, reiniciando o procedimento de afastamento”, explicou a coordenadora da COE.

Autonomia do médico do trabalho

Segundo o banco, os médicos do trabalho que realizam exames periódicos, demissionais e de retorno possuem total autonomia para avaliar o trabalhador e suas possíveis doenças e cabe a ele determinar se o mesmo está apto ou inapto. Para isso, deve se ater apenas ao quadro clínico e exames apresentados. Existe inclusive legislação que define a atuação e a prerrogativa médica.

Caso o trabalhador passe por constrangimentos, indução ao retorno, questionamento em relação a salário, ou ser induzido a assinar o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em branco, antes de passar pelo médico, deve acionar seu sindicato o quanto antes e informar o nome do médico e o local do atendimento para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Vacina para H1N1

Em resposta à reivindicação da representação dos trabalhadores, o banco confirmou que iniciará o calendário de vacinação contra a gripe (H1N1) na segunda quinzena de abril.

Procure seu sindicato

Em caso de dúvida ou qualquer situação divergente com as informações repassadas pelo Santander, o bancário deve procurar seu sindicato.

Fonte: SPBancários, com edições da Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à deputada federal Celina Leão (PP-DF), relatora do Projeto de Lei que estabelece prioridade para 16 grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19, para solicitar a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI), em caráter emergencial.

Na semana passada, após divergências na Câmara dos Deputados, a votação do PL foi adiada. O texto original do projeto, de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. Já o texto-base da relatora também prioriza os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário de passageiros; as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar; e os agentes de segurança pública e privada, desde que estejam comprovadamente em atividade externa.

A Contraf-CUT reivindica que os bancários também estejam nesta lista, já que a atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.

“Esta importante atividade tem se mantido ativa e em funcionamento em todo o território nacional e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência, considerando as condições que lhe são disponibilizadas, mesmo neste contexto de agravamento do quadro de contaminações pelo novo coronavírus”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Com vistas a garantir a segurança e a integridade destes profissionais que atuam na linha de frente do atendimento bancário, onde já se registram centenas de casos de contaminação, adoecimento e óbitos, a vacinação contra a Covid-19 assume destacado papel para continuidade desse serviço essencial ao povo brasileiro”, completou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Mauro Salles lembrou ainda que, apesar desta reivindicação, a Contraf-CUT continua, como sempre fez, a defender que a vacinação seja para todos. “Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade tem um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na lista de prioridades. Mas não podemos aceitar lobbys de setores que estão sendo incluídos pelo governo sem critérios científicos, somente por questões políticas”, observou. “A imunização contra a Covid-19 é um direito do povo brasileiro e é uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, seguras e eficazes, que deverão ser aplicadas em toda população brasileira. Temos no Brasil o SUS, o sistema público de saúde mais eficaz do mundo, mas o flagrante despreparo e a omissão do governo federal seguem impedindo o devido processo de vacinação em massa dentro dos parâmetros epidemiológicos adequados. A saúde e a vida têm que ser prioridade absoluta e a melhora da atividade econômica está intimamente ligada à vacinação, só quando o vírus for contido a normalidade será possível. #VacinaJáParaTodos”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o Brasil vão participar das mobilizações convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Frente Brasil Popular, nesta quarta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, para reivindicar #VacinaJáParaTodos.

“Os bancários estarão integrados nas atividades chamadas pela CUT e movimentos sociais, pois nunca foi tão importante marcarmos o Dia Mundial da Saúde, como neste momento. Salvar vidas necessita de ampla mobilização e informação fidedigna. E, para salvar nosso país e o nosso povo, temos que dar um jeito de tirar Bolsonaro e sua tropa de sádicos do governo”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Dia Mundial da Saúde em plena pandemia

Criado em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a sociedade sobre qualidade de vida e sobre fatores que afetam a saúde da população, o Dia Mundial da Saúde será simbólico este ano, especialmente no Brasil.

Os brasileiros enfrentam a maior crise sanitária de sua história com o agravamento da pandemia do novo coronavírus. Com aproximadamente 3% da população mundial, o Brasil concentra 30% de novas infecções registradas diariamente em todo o planeta. Especialistas na área de saúde apontam que abril pode ser o pior mês da pandemia até agora e que, se nada for feito, o Brasil terá um total de 600 mil mortes até julho.

Por isso, no Dia Mundial da Saúde, a CUT, demais centrais sindicais e os movimentos sociais vão ter como foco central da luta será pelo #ForaBolsonaro. “A CUT definiu em suas resoluções elencar o #ForaBolsonaro como luta central. É imprescindível associar isso a todas as lutas, como as pela vacina e pelo emprego, porque com ele no governo não vamos conseguir reverter essa situação”, diz a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida Silva.

“Este é o momento em que a CUT e seus sindicatos filiados reforçam a defesa da vida e a proteção aos empregos. Temos um mote esse ano que é ‘salvar vidas, proteger o trabalho, vacina para todos e todas e em defesa da quebra de patentes”, afirma a dirigente.

Quando fala em ‘quebra de patentes’, a secretária se refere a licença compulsória ou obrigatória de patentes que, na prática, significa uma suspensão temporária do direito de exclusividade do dono do produto, a chamada patente, que permite a produção, uso, venda ou importação do produto ou processo patenteado, por um terceiro, desde que tenha sido colocado no mercado.

“Há uma necessidade, um chamado global sobre a importância da quebra de patentes. Entendemos que é fundamental para diminuirmos os custos de vacinas e insumos para que possam ser fabricadas em larga escala, por mais laboratórios e assim, garantir que todos ao redor do mundo possam ser vacinados”, explica a dirigente.

Live da CUT

No final do dia, a CUT realiza uma live, às 19h, para debater o atual cenário brasileiro. Entre os convidados, o senador, médico e ex-ministro da Saúde, Humberto Costa (PT), o médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz Claudio Maierovitch, e Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde. Pela CUT participam a secretária de Saúde do Trabalhador da Central, Madalena Margarida Silva, e Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais.

Na live, um dos pontos a serem abordados será a vacinação no Brasil, outro ponto fraco do governo federal. Por negligência do governo Bolsonaro, a imunização dos brasileiros começou tardiamente. Também houve um desprezo na aquisição doses. Bolsonaro chegou a negar a compra de imunizantes da Pfizer em setembro do ano passado, chamou a vacina produzida pelo Instituto Butantan de vacina chinesa, disse que não tomaria e duvidou da sua eficácia. Paralelamente, o presidente insiste em defender o chamado tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada.

Para Madalena Silva, o tema das vacinas é de extrema importância já que, de acordo com cientistas, a maneira mais segura de frear a pandemia é a combinação de isolamento social com imunização em massa.

Não menos importante é a defesa pelo isolamento social, tão combatido por Bolsonaro. “Países que adotaram o lockdown conseguiram diminuir o número de casos”, lembra Madalena Silva. No Brasil, exemplos de cidades como Araraquara, no interior de SP, comprovam que a medida é eficaz no controle das infecções.

A secretária de Saúde da CUT aponta o lockdown como essencial para a defesa da vida dos trabalhadores e alerta que a defesa do emprego, com proteção social também é fundamental. “É a classe trabalhadora que está se contaminando no transporte quando vai para o trabalho, porque não houve ação coordenada em nível nacional para que o vírus não circulasse. Para a situação não piorar ainda mais é urgente um lockdown nacional de 21 dias, que a CUT defende, com proteção aos empregos e com recursos [do governo para garantir a sobrevivência econômica das pessoas e para os hospitais”, diz Madalena Silva.

A live da CUT “Salvar vidas, proteger o trabalho, vacina para todos e todas e em defesa da quebra de patentes” será transmitida pelas redes sociais da central – Facebook e Youtube – a partir das 19h

Mobilização social

A CUT e movimentos sociais que fazem parte da Frente Brasil Popular farão mobilizações nas redes sociais e em várias cidades do país com foco na defesa do SUS e pelo ‘fora, Bolsonaro’. A hashtag principal deste dia será #SUSSalvaVidaEleNão. Um tuitaço está programado para as 11h.

A mobilização também é em defesa da vacinação para todos e todas e na denúncia da responsabilidade de Bolsonaro nos números terríveis de doentes e mortos no Brasil.

Os atos serão simbólicos com no máximo 10 pessoas em locais estratégicos com panfletagens e cartazes para conscientizar a população e estão programados para acontecer a partir das 9h.

Fonte: Contraf-CUT

Para defender a Caixa 100% pública, o pagamento justo da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e por mais contratações para a Caixa, as entidades representativas e o movimento sindical, juntamente com os trabalhadores do banco, vão fazer um tuitaço nesta terça-feira (6), a partir das 14h.

As hashtags utilizadas para mobilização serão #PGNaoCumpreAcordo, #MaisEmpregadosMenosFilas e #Caixa100Publica. Participe e utilize as hashtags em suas redes sociais!

Os empregados e os movimentos associativos têm denunciado a falta de respeito da direção com banco aos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Prosholdt, considerou que o erro no pagamento da PLR, feito com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, foi “má fé” da direção do banco.

“A PLR está condicionada ao desempenho da Caixa em programas sociais. Utilizar as metas comerciais desumanas para avaliar o desempenho dos colegas é uma falta de respeito. Os empregados superaram a meta em outros itens e a Caixa não considerou. Isso é má fé! Onde está a valorização dos empregados? ”, questionou.

A necessidade de mais contratações é outro assunto que será levantado nas redes sociais. Recentemente a Caixa anunciou a contratação de mais 2.766 empregados – já incluídas as 566 em andamento, mas número insuficiente para cobrir o déficit de quase 20 mil trabalhadores. Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a mobilização dos trabalhadores e entidades é fundamental para coibir a retirada de qualquer direito. “Os trabalhadores estão atuando sob um grande estresse devido às jornadas exaustivas, ao trabalho em ambientes com alto risco de exposição ao coronavírus e à cobrança por metas desumanas. Com a abertura de novas agências e volta do auxílio emergencial, os empregados vão adoecer, um a um. Não vamos permitir. É urgente que a Caixa convoque os concursados de 2014”, alertou.

O julgamento da Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho, que trata da contratação dos concursados da Caixa de 2014, está marcado para o dia 7 de abril, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO). A ACP a Contraf/CUT e a Fenae como assistentes. A orientação é que os empregados se vistam de preto na data.

Fonte: Contraf-CUT

Após pedido do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil autorizou compras de acrílicos para mesas de atendimento e para caixas. A autorização foi comunicada no início da noite da última quinta-feira (1). 

 “Com isso, avançamos em um dos pedidos dos bancários nesse momento de pandemia e conseguimos trazer mais segurança para os funcionários”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. As compras do material serão feitas de forma descentralizada e por cada unidade. A CEBB e Comando Nacional dos Bancários cobram a direção do BB para mais rigor nas medidas protetivas dos funcionários durante a pandemia. Uma das reivindicações apresentadas é a da redução de atendimento ao público, reduzindo para as 14 h.

Fonte: Contraf-CUT

Atendendo às reinvindicações da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco informou, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (31), por videoconferência, que o calendário da vacina da gripe H1N1 para todos os funcionários da instituição financeira, será antecipado para o dia 19 de abril.

“Devido ao cenário atípico causado pela pandemia do coronavírus, precisamos minimizar quadros de outras infecções, como é o caso da gripe H1N1 ”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Neste ponto de pauta, os representantes dos empregados pediram que as regiões mais frias, que têm o inverno mais rigoroso, sejam priorizadas neste início da campanha de vacinação.

Testagem para os dependentes

Outro tema abordado na reunião que obteve avanço foi em relação à ampliação da testagem da Covid-19 para os dependentes dos funcionários. O pedido foi atendido pelo Bradesco, que irá viabilizar os testes em todo o território nacional. Segundo os representantes do banco, dada a importância da temática dentro da organização dos trabalhadores, o banco irá realizar uma nova campanha extensiva de testagem aos dependentes de forma, seguindo o mesmo modelo do ano passado e sem a necessidade de um pedido médico e de um quadro clínico ativo. Basta se dirigir aos laboratórios credenciados no período entre 1º a 16/4.

Referente a este ponto, a COE fez o pedido de extensão do prazo, dada a gravidade do momento. “Em meio a tensão e a ansiedade dos trabalhadores e de toda a população brasileira, a avaliação do perfil clínico tanto dos dependentes quanto dos funcionários traz uma certa tranquilidade. Por isso, pedimos mais tempo para a realização das testagens nos familiares dos funcionários”, afirmou Magaly.

O pedido será avaliado, mas à princípio o calendário será até o dia 16/4. 

Reforço dos protocolos da Covid-19

Na ocasião, foi feita uma nova discussão em relação aos protocolos da pandemia do coronavírus. A COE do Bradesco reforçou os pedidos de medidas de segurança; de fechamento das agências que tiveram funcionários com testagem positiva; da sanitização dos locais de trabalho; além da manutenção do home office, mantendo o distanciamento social.

Protocolos aplicados pelo Bradesco

“Existem alguns problemas pontuais e regionais na aplicação dos protocolos. Reforçamos estes procedimentos de prevenção para proteger não só a saúde dos funcionários, mas também de clientes que têm acesso às agências bancárias. Por isso, pedimos uma reorientação aos gestores, aos regionais para seguirem os protocolos à risca, principalmente nesse momento de altos riscos de contaminação em relação à Covid-19”, pontuou a coordenadora da COE do Bradesco.

Não a visitas e metas abusivas

Também foi reforçado o pedido da ‘não visita’. Pedido que se refere às suspenções das visitas durante o período pandêmico, por questões de medidas de segurança e em último caso somente os de excepcionalidade. A solicitação foi intensificada para não ocorrer cobrança de metas abusivas em plena pandemia, visto que este é um tema constante de luta da COE do Bradesco nas mesas de negociações.

Antecipação do 13º

Outro ponto da pauta de reinvindicações foi referente a antecipação da parcela do 13º de maio para abril. O Bradesco ficou de dar um retorno em relação a isso.

Negativa

A COE do Bradesco pediu a prorrogação do Plano de Saúde para os desligados no PDV de 2019. Houve uma negação do banco referente a este pedido.

Serviço

O canal disponível para o serviço de testagem da Covid-19, com triagem e avaliação de protocolos é o Ligue Viva Bem (0800 701 1212). Funciona 24h durante todos os dias da semana, com uma equipe multiprofissional à disposição, que atende todo o Brasil. Além do canal de e-mail corporativo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: Contraf-CUT