Maio 07, 2025
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Com a colaboração do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociais (Dieese) e das comissões de funcionários e de defesa do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste do Brasil, respectivamente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) apresentaram na terça (13) os resultados dos balanços de ambos os bancos e ressaltaram a divergência de opinião dos trabalhadores em relação ao que é passado pelo governo e reproduzido pela imprensa sobre esses resultados. Nesta quarta-feira (14) foi a vez de destacar os resultados da Caixa Econômica Federal.

“Tanto na atividade de ontem (terça-feira), quanto na de hoje (quarta-feira) ocorreram debates com elevada qualidade, tanto técnica quanto política. Quem é da categoria sabe, e quem é de fora pôde ver que os bancos públicos merecem ser vistos por uma ótica diferente da que é mostrada por quem defende a privatização, que, normalmente, é reproduzida pela mídia”, afirmou o secretário de Relação Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que representa a entidade na equipe de organização.

Banco do Brasil

Nesta quinta-feira (15), a partir das 19h, estará em pauta os resultados apresentados pelo Banco do Brasil. A atividade tem o objetivo de informar e instrumentalizar os dirigentes sindicais na defesa dos bancos públicos, mas é aberta a todos que queiram conhecer o ponto de vista dos bancários sobre o balanço do Banco do Brasil.

“Queremos mostrar, para todos que tenham interesse, que o Banco do Brasil e os demais bancos públicos são rentáveis e extremamente competitivos, além de desempenharem papel fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país”, afirmou O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que, juntamente com a Conselheira de Administração do Banco do Brasil eleita pelos funcionários, Débora Fonseca, farão as ponderações do ponto de vista dos trabalhadores.

Antes deles, a economista Nádia Vieira de Sousa, do Dieese, será a responsável pela apresentação e análise técnica do balanço.

O debate será mediado por José Ricardo Sasseron, bancário aposentado do BB. Sasseron foi conselheiro fiscal e deliberativo, além de diretor de seguridade, da Previ. Também foi presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão e representante dos trabalhadores no Conselho Nacional de Previdência Complementar.

O evento não será retransmissão ao vivo pelas redes sociais, mas a participação é aberta a todos os interessados por meio do link disponível na programação abaixo.

A semana de debates sobre os bancos públicos será encerrada na sexta-feira (16), com o debate transmitido ao vivo sobre a autonomia do Banco Central e a revisão da Lei do Sistema Financeiro Nacional.

Veja abaixo a programação:

Dia 15 de abril, quinta-feira, às 19 horas
Análise do Balanço do Banco do Brasil
Link de acesso https://zoom.us/j/94124548557 ID da reunião: 941 2454 8557

Apresentação do Balanço:
Nádia Vieira de Souza – Economista e técnica do Dieese

Mediador:
José Ricardo Sasseron – Bancário aposentado do BB. Foi conselheiro fiscal, conselheiro deliberativo e diretor de seguridade da Previ, eleito pelos participantes. Foi presidente da Anapar – Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão e representante dos trabalhadores no Conselho Nacional de Previdência Complementar.

Participação:
João Luiz Fukunaga – Coordenador da Comissão de Empregados do Banco do Brasil e Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo
Debora Fonseca – Conselheira de Administração do Banco do Brasil eleita pelos trabalhadores.

Dia 16 de abril, sexta-feira, às 19 horas
Debate sobre a autonomia do Banco Central
Youtube e Facebook da Fenae

Mediadora:
Lis Jannuzzi Weingartner – Jornalista da Fenae

Convidados:
Pedro Uczai – Deputado Federal PT SC
Juvandia Moreira Leite – Presidenta da Contraf-CUT
Sergio Hiroshi Takemoto – Presidente da Fenae
Sergio Mendonça – Economista e diretor do Reconta Aí

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal respondeu, na noite de terça-feira (13), ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na semana passada, que cobrava informações sobre o cronograma da campanha anual de vacinação contra H1N1.

No texto, a Caixa disse que o processo de aquisição das vacinas da gripe deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente. “Ressaltamos que apesar da tentativa da CAIXA para usar o modelo de credenciamento, o Ministério Público manifestou-se contrário, exigindo licitação, que já se encontra em andamento e faz-se necessário aguardar a conclusão das etapas previstas. Estamos envidando esforços no acompanhamento das etapas e, tão logo seja concluído, os empregados serão devidamente comunicados e direcionados aos locais habilitados.”

Para Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), “A Caixa respondeu o ofício encaminhado pela Contraf-CUT, mas – ao mesmo tempo – não respondeu, pois não deu prazo de quando isso ocorrerá. Responder que ‘deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente’ não confirma nem que isso já está acontecendo, o que é preocupante. É urgente que a vacinação contra a gripe ocorra, pois é uma medida para proteger os empregados e que também contribuirá para desafogar a rede de saúde, que já está bem comprometida pela situação da pandemia.”

Lizandre Borges, diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, completa. “Diante da emergência que estamos vivendo com a pandemia, é necessário que este processo licitatório seja mais ágil por parte da Caixa e contemple todos os estados da federação, o que não ocorreu na última campanha, prejudicando e impedindo dezenas de empregados a se imunizarem contra a H1N1”, lembrou.

A CEE/ Caixa irá continuar cobrando do banco até que as vacinas sejam aplicadas em todos os empregados do banco público.

Fonte: Contraf-CUT

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, promoveu uma mudança do rumo que vinha sendo imposto ao banco pelos dois ex-presidentes da instituição. Em todas as entrevistas, faz questão de valorizar os funcionários e destacar a importância do BB para o desenvolvimento do país. Mas, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, alerta para os cuidados que devem ser tomados com a insistência em dizer que o “Banco do Brasil é do mercado”.

“Em seus pronunciamentos, o Fausto (Ribeiro) tem dito que ‘o Banco do Brasil é do mercado e do Brasil’. Por mais que ele tenha mudado a postura anteriormente adota e boa vontade para valorizar os funcionários e a instituição, os acionistas sempre vão querer mais lucros. E isso significa redução de postos de trabalho e a consequente sobrecarga e adoecimento dos funcionários. Significa precarizar o atendimento aos clientes, não apenas com a redução dos funcionários, mas também com o fechamento de agências e o aumento das tarifas e taxas”, disse Fukunaga.

O coordenador da CEBB ressaltou que o Banco do Brasil é lucrativo e altamente eficiente, com o melhor índice de eficiência entre os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander). “O Banco do Brasil já possui faz bastante tempo o melhor índice de eficiência entre os maiores bancos do país. Com 10 pontos percentuais à frente do Bradesco e mais de 10 à frente do Itaú”, afirmou ao informar os índices de cada um dos cinco maiores bancos. “A sociedade e os funcionários (e o Fausto é um funcionário) não podem deixar se enganar que ‘o mercado’ quer o bem do Banco do Brasil e da sociedade. Eles querem lucro cada vez maior, mesmo se for necessário sacrificar os funcionários e o povo”, completou.

Eficiência

O índice de eficiência indica quanto custa para o banco gerar receita. Quanto menor for o índice, menor o custo e mais eficiente é o banco. Em 2020, o índice de eficiência do Banco do Brasil foi de 36,6%. O segundo em eficiência foi o Santander, com 37%; seguido pelo Bradesco, com 46,3%; Itaú, com 47,1%; e pela Caixa Econômica Federal, com 58,97%. Em 2019 o BB, já ocupava a liderança, com 36,1%, assim como nos anos anteriores.

O índice da Caixa é maior porque o banco mantém uma estrutura de agências e funcionários dedicada a atender programas de Governo Federal, como o Bolsa Família e Auxílio Emergencial, que não são operações rentáveis do ponto de vista dos indicadores financeiros da empresa, como o índice de eficiência, mas trazem enorme retorno para a sociedade brasileira.

Com relação ao lucro, Fukunaga também lembra que já faz muitos anos que o banco apresenta resultados positivos. “O BB já passou pelas reestruturações necessárias para transformá-lo em uma instituição eficiente e lucrativa. As estruturações que vem ocorrendo nos últimos três, ou quatro anos são para saciar a sede de lucro dos acionistas minoritários e para preparar a instituição para a entrega do patrimônio público ao mercado, com uma possível privatização, ou perda de competitividade”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Estudo divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que o Brasil é a única grande economia que está em desaceleração em 2021. Além disso, o relatório Focus, do Banco Central (BC), aumentou as projeções de inflação e reduziu as expectativas de crescimento. Sem políticas de contenção da pandemia, a covid-19 continua a assolar o país, aumentando as incertezas dos agentes econômicos.

De acordo com o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, os dados da OCDE apontam que os países com melhores perspectivas de crescimento da economia foram aqueles que adotaram políticas bem-sucedidas no enfrentamento da pandemia. O que, mais uma vez faz cair por terra a falsa dicotomia entre preservar vidas e manter a economia funcionando.

“O Brasil está nesse grupo de países que não conseguem nem repor as perdas do ano passado. Estamos terminando o primeiro quadrimestre, e o país continua como se estivesse em 2020”, disse Fausto, em entrevista a Glauco Faria no Jornal Brasil Atual desta quarta-feira (14).

O cenário atual é ainda mais grave, segundo ele, pois o governo Bolsonaro abriu mão de ferramentas de manutenção do emprego que foram utilizadas no ano passado. Houve apenas a reedição do auxílio emergencial. Ainda assim, com valores reduzidos e atendendo a um público muito menor.

Dependência

Por outro lado, além dos impactos na economia, a pandemia também desnudou a fragilidade do setor industrial do país. No ano passado, com a eclosão da doença, houve até mesmo a escassez de máscaras. Atualmente, a produção de oxigênio – outro insumo básico – também encontra dificuldades para suprir o aumento da demanda. Ao mesmo tempo, o redução dos investimentos em inovação e pesquisa acentuou a dependência do Brasil em relação à importação de insumos farmacêuticos voltados para a produção de vacinas e medicamentos.

“Com relação à química fina, China e Índia são referências, em especial na produção de fármacos. Por outro lado, no Brasil, temos basicamente duas fábricas para a produção de vacinas. Ambas estatais. O Brasil, de certo modo, abandonou os investimentos na indústria de fármacos. Predomina claramente a prioridade em relação ao setor agroexportador. A gente tem mais fábricas de vacinas de bovinos do que de humanos”, criticou Fausto.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Funcionários do Banco do Brasil estão sendo obrigados a trabalhar presencialmente nos escritórios de Belo Horizonte, mesmo quando suas funções não exigem o atendimento pessoal dos clientes. Em mesa de negociações, o banco havia se comprometido a encaminhar estes trabalhadores para o trabalho remoto em home office para evitar a propagação ainda maior da Covid-19.

Em texto publicado em seu site, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região afirma que “vários funcionários têm ligado e mandado mensagens para os dirigentes sindicais assustados e revoltados por entenderem que poderiam realizar o trabalho em home office.”

O sindicato disse ainda que já procurou o banco e alguns gestores liberaram os funcionários para o trabalho remoto durante esta fase da pandemia, mas outros se mantiveram irredutíveis e insistem em fazer com que bancários saiam de casa sem necessidade. Como as conversas não surtiram efeito, encaminhou as denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Prefeitura de Belo Horizonte.

“Exigimos o bom senso dos gestores do BB para que eles providenciem para que os serviços internos sejam executados em teletrabalho”, afirmou Rogério Tavares, funcionário do Banco do Brasil e diretor do sindicato.

Descumprimento de acordo

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, ressalta que as denúncias permaneceram mesmo após a reunião de negociações com a Federação Nacional dos Bancos, na qual o BB assumiu o compromisso de manter em home office os funcionários que não precisam atender o público presencialmente.

“O Banco do Brasil já divulgou protocolos de segurança se comprometendo de mandar estes trabalhadores para o home office, mas percebemos que existe uma distância enorme entre o que a instituição assume oficialmente e a prática de gestores inescrupulosos, que colocam a meta acima do bem estar dos funcionários”, afirmou Fukunaga. “Esta insensibilidade pode custar vidas. O banco tem que ensinar aos seus gestores como fazer gestão no trabalho home office e não exigir a presença dos funcionários. Isso é coisa de gestor que quer a presença dos funcionários para praticar a intimidação pessoal”, completou.

Para Fukunaga, este caso de Belo Horizonte deve ser solucionado exemplarmente pelo banco, para mostrar que a instituição não vai tolerar o desrespeito ao que foi acordado. “Ou o banco resolve isso rapidamente, ou haverá outros gestores que vão querer fazer igual. Aí, poderemos entender que não são alguns gestores, mas a instituição que está descumprindo o que foi acordado”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), em Pernambuco, condenou o Banco Bradesco a indenizar um gerente dispensado que foi alvo de homofobia no trabalho. A vítima passou a sofrer de ansiedade e depressão. Outra decisão da Justiça foi o direito do gerente de estabilidade provisória no emprego por um ano.

Na condenação, o valor total da indenização foi fixado em R$ 60 mil. O banco também foi condenado a recolher o FGTS do período de afastamento e pagar a complementação do auxílio-doença, além de adicionais de hora-extra. A vítima relatou que ao assumir a gerência de uma agência de cidade do interior do estado, passou a ser alvo de perseguições por parte do gerente geral, que chegou a obrigá-lo a fazer a faxina da agência, inclusive do banheiro.

“O resultado desta sentença reflete exatamente a luta que a gente vem travando com os bancos no combate à discriminação. Eles continuam dizendo que não há discriminação no local de trabalho, mas o resultado da ação é prova do contrário. Será preciso intensificar cada vez mais uma campanha nos bancos e acabar de uma vez por todas com o preconceito e a não aceitação por ser diferente. Homofobia é crime!”, declarou Adilson Barros, secretário executivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e membro da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual da Contraf-CUT e do coletivo LGBT do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Demissões

Por anos, de acordo com testemunhas, o gerente foi vítima de assédio moral e ofensas discriminatórias de seus colegas e superiores. O banco não informou a razão da demissão do gerente. A 2ª Turma do TRT-6 reconheceu que a demissão do trabalhador teve motivações homofóbicas. Um fato que foi levado em conta pela Justiça foi que na mesma data da demissão do gerente também foi dispensado um colega de outra agência com o qual ele mantinha relacionamento.

Tais pressões foram consideradas e, de acordo com a sentença, contribuíram para que a vítima desenvolvesse problemas psíquicos. “Não é difícil imaginar que o empregado, dentro de um contexto em que sabia ser alvo de constantes comentários e piadas de mau gosto — não por ter dado margem a isto, mas por possuir orientação sexual diferente dos padrões tidos como tradicionais — se sentisse triste, abatido, desestimulado e verdadeiramente desencorajado a enfrentar o próprio dia a dia”, afirmou na sentença a desembargadora-relatora Eneida Melo Correia de Araújo. Para a desembargadora, o banco tinha o dever de proporcionar um ambiente de trabalho sadio.

Com informações do site Consultor Jurídico e da assessoria de imprensa do TRT-6.

 

A Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) definiu um calendário de lutas para o mês de abril, em defesa de pagamento justo da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), a defesa da vacina contra Covid-19 para todos e da Caixa 100% pública. O calendário foi aprovado pelo Comando Nacional dos Bancários, em reunião realizada nesta segunda-feira (12).

A Caixa não pagou devidamente, conforme o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2021, a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) dos empregados. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) identificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Os integrantes da Comissão também vão denunciar as graves consequências que as devoluções dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) vão causar à Caixa. A intenção do presidente do banco, Pedro Guimarães, é devolver os recursos com a venda de subsidiárias ainda neste ano. A Caixa já devolveu R$ 11,35 bilhões de um total de R$ 40 bilhões. Vale lembrar que IHCD não tem data de vencimento, portanto, a direção da Caixa não tem a obrigação de antecipar a devolução destes recursos.

A coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, explica que o calendário de lutas vai propor uma campanha ampla. “O Governo e a direção da Caixa têm avançado na retirada de direitos dos empregados e na privatização do banco público. Portanto, além de denunciar os prejuízos com a devolução dos IHCDs e cobrar o pagamento justo da PLR, nossa mobilização será pela vacinação para todos e a inclusão dos empregados no grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. E o mais urgente – defender a Caixa 100% pública que, mais do que nunca, está ameaçada com a venda da Caixa Seguridade”, alertou Fabiana. A abertura de capital da subsidiária de seguros está prevista para o dia 29 de abril.

Para Jorge Furlan, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC e membro da CEE/Caixa, “essa postura da Caixa com seus empregados, nada mais é que um reflexo do governo federal, demonstrando desrespeito e prejudicando quem até agora se desdobrou para atender a população em plena pandemia.”

Para reforçar o calendário de lutas, além da reunião do Comando Nacional, a CEE está programando uma plenária nacional com os dirigentes sindicais na noite desta segunda-feira (12).

Confira o calendário:

  • Plenárias – período de 19 a 21 de abril – Federações organizem plenárias junto aos Sindicatos que cubram toda a base.
  • Assembleias – dia 22 de abril.
  • Live Temática: Descapitalização da Caixa – dia 26 de abril – 19h.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se comprometeram nesta segunda-feira (12) com o Comando Nacional d@s Bancári@s a apresentarem uma proposta de protocolo mínimo de segurança contra a covid 19. O compromisso foi assumido na reunião que discutiu medidas de proteção da categoria diante do crescimento do contágio da Covid 19.

“Acertamos que vamos fazer um protocolo nacional mínimo, fundamental nesse momento de agravamento da pandemia. É importante que os bancos padronizem seus protocolos. Como até agora não havia clareza de um padrão, acabava ficando nas mãos dos gestores as medidas de proteção. Com um protocolo nacional, podemos analisar na ponta, nas agências, se tudo isso que estamos conversando está sendo aplicado”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando.

Higienização

Outro ponto cobrado dos bancos foi a necessidade de uma higienização pelo menos semanal das unidades. Os representantes da Fenaban concordaram que esse procedimento pode ser acrescentado no protocolo mínimo a ser discutido. Também consideram inadmissível que clientes tentem entrar nas agências alegando que precisam de atendimento rápido por estarem contaminados, conforme relato de fato ocorrido em uma agencia bancária.

Embora os representantes da Fenaban garantissem que os bancos orientam os gestores a não realizar visitas externas, dirigentes do Comando lembraram que o mais adequado não é uma orientação, mas a proibição das visitas durante a pandemia. Também foi cobrado que os bancos devem ter um acompanhamento das sequelas de funcionári@s que retornaram ao trabalho após superarem o adoecimento pela Covid.

Grupos de risco

No início da pandemia, centenas de bancári@s de grupos de risco foram afastados de suas atividades presenciais, mas não receberam atividades remotas. “Tem gente que está um ano em casa, do grupo de risco. E que podem ter problemas na renovação do acordo. Nossa preocupação é que tem que arrumar atividade para essas pessoas que estão em casa acumulando horas para compensar futuramente”, destacou a presidenta da Contraf-CUT. Os representantes da Fenaban se comprometeram a discutir o tema.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) apresentarão de terça (13) a quinta-feira (15) os resultados dos balanços dos bancos públicos. Na sexta-feira (16), a pauta será a autonomia do Banco Central. As atividades têm o objetivo de informar e instrumentalizar os dirigentes sindicais na defesa dos bancos públicos, mas é aberto a todos que queiram conhecer o ponto de vista dos bancários sobre os balanços dos bancos públicos.

“Serão apresentações com elevada qualidade, tanto técnica quanto política. Vamos mostrar para a sociedade e para a imprensa que os bancos públicos merecem ser vistos por uma ótica diferente da que é mostrada por quem defende a privatização, que, normalmente, é reproduzida pela mídia”, disse o secretário de Relação Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que representa a entidade na equipe de organização.

Os interessados em participar do debate devem acessar os links de cada uma das atividades (veja na programação abaixo).

As apresentações

Serão quatro apresentações, sempre às 19h. A parte técnica será de responsabilidade do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que trarão os números do balanço e darão as explicações econômicas e contábeis. Os comentaristas políticos vão mostrar que, apesar de terem que seu papel social, os bancos públicos conseguem apresentar bons resultados para o controlador/governo e acionistas, nos casos daqueles que têm capital misto (parte público, parte privado).

“São bancos públicos, que têm seu papel social, mas conseguem competir e até superar os privados. E isso incomoda a sede insaciável do mercado financeiro”, destacou o dirigente da Contraf-CUT.

Na terça-feira (13) serão apresentados os resultados do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa). Na quarta (14) será a vez de esmiuçar o balanço da Caixa Econômica Federal. Na quinta (15) serão apresentados os números do Banco do Brasil. A cereja do bolo foi deixada para sexta-feira (16), quando acontecerá um debate sobre a autonomia do Banco Central, com a participação do deputado federal Pedro Uczai (PT/SC), que coordena os debates sobre a reforma do sistema financeiro em seu partido, do Economista Sergio Mendonça, da presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, e do presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

“A categoria bancária se mantém em constante debate sobre a regulamentação do sistema financeiro. Em 1962, produzimos uma proposta de regulamentação do sistema financeiro – uma das reformas de base do governo João Goulard, que acabaram derrubando o presidente. Aí os banqueiros se juntaram com os militares para elaborar a lei que está em vigor desde 1964 até hoje”, afirmou von der Osten. “A constituição de 1988 esboçou uma regulamentação, mas o artigo foi sendo esvaziado e hoje dele só sobra o caput. Queremos retomar este debate, para regulamentar o artigo 192 da Constituição, que trata do Sistema financeiro, mas que nunca foi regulamentado”, completou.

“Sabemos que o momento não é favorável para o debate de propostas progressistas e que os liberais e conservadores são maioria. Mas, mesmo no governo Lula e Dilma, a correlação de forças no congresso nunca permitiu regulamentar o artigo 192. O poder congressual dos bancos é forte. Por isso, além de debater no Congresso, queremos levar este debate para a sociedade. O povo sabe o que é o sistema financeiro no Brasil por sofrer na pele a exploração das tarifas e taxas de juros expressos pelos spreads bancários. Nós queremos dar subsídios para que eles entendam por que isso acontece e o que pode ser feito para mudar esta situação”, concluiu o dirigente da Contraf-CUT.

Veja abaixo a programação

Dia 13 de abril, terça-feira, às 19 horas
Análise dos Balanços do Banco do Nordeste do Brasil – BNB e Banco da Amazônia – Basa
Link de acesso: https://zoom.us/j/93603294674 ID da reunião: 936 0329 4674

Apresentação do Balanço:
Vivian Machado Rodrigues – Economista e técnica do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Mediador:
Gustavo Machado Tabatinga Junior – Secretário Geral da Contraf-CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e Coordenador da Comissão de Negociação com o BNB

Participação:
Sérgio Trindade – Secretário Geral do Sindicato dos Bancários do Pará e Coordenador da Comissão de Negociação com o BASA
Robson Luiz Andrade Araújo – Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários da Paraíba e Coordenador do Comitê em Defesa do BNB

Dia 14 de abril, quarta-feira, às 19 horas
Análise do Balanço da Caixa Econômica Federal
Link de acesso https://zoom.us/j/97746772660 ID da reunião: 977 4677 2660

Apresentação do Balanço:
Sergio Lisboa – Economista e técnico do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Mediador:
Jair Pedro – Diretor de Formação da Fenae – Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Participação:
Regina Coeli Moreira Camargos – Economista
Rita Serrano – Conselheira de Administração da Caixa Econômica Federal

Dia 15 de abril, quinta-feira, às 19 horas
Análise do Balanço do Banco do Brasil
Link de acesso https://zoom.us/j/94124548557 ID da reunião: 941 2454 8557

Apresentação do Balanço:
Nádia Vieira de Souza – Economista e técnica do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Mediador:
José Ricardo Sasseron – Bancário aposentado do BB. Foi conselheiro fiscal, conselheiro deliberativo e diretor de seguridade da Previ, eleito pelos participantes. Foi presidente da Anapar – Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão e representante dos trabalhadores no Conselho Nacional de Previdência Complementar.

Participação:
João Luiz Fukunaga – Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Coordenador da Comissão de Empregados do Banco do Brasil
Debora Fonseca – Conselheira de Administração do Banco do Brasil eleita pelos trabalhadores.

Dia 16 de abril, sexta-feira, às 19 horas
Debate sobre a autonomia do Banco Central
Youtube e Facebook da Fenae

Mediadora:
Lis Jannuzzi Weingartner – Jornalista da Fenae – Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Convidados:
Pedro Uczai – Deputado Federal PT SC
Juvandia Moreira Leite – Presidenta da Contraf-CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
Sergio Hiroshi Takemoto – Presidente da Fenae – Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal
Sergio Mendonça – Economista e diretor do Reconta Aí

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, por meio de ofício enviado nesta quinta-feira (8), solicitou à direção da Caixa Econômica Federal informações sobre o cronograma da campanha anual de vacinação contra H1N1.

“A vacinação faz parte da política interna da saúde do trabalhador, sendo uma medida que pode diminuir a incidência dessa doença e contribuir para desafogar a rede de saúde, que já está bem comprometida pela situação da pandemia”, diz o documento.

A coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, alerta que a vacinação é urgente. “Ano passado a campanha foi antecipada para o dia primeiro de abril por conta da Covid-19. Estamos na pior fase da pandemia, portanto a vacinação é urgente. E é preciso informar a rede de laboratórios credenciados para a aplicação da vacina”, informou.

Em 2020, os empregados enfrentaram dificuldades na vacinação. Alguns laboratórios informaram que não havia convênio com o Saúde Caixa para imunização.

Fonte: Contraf-CUT