Agosto 28, 2025
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O Banco Santander, em reunião com a Comissão dos Empregados do Santander (COE), nesta quarta-feira, 26 de janeiro, apresentou avanços em relação aos protocolos de prevenção à Covid-19.

Veja as medidas que o banco atendeu:

- Nenhum funcionário deve trabalhar com qualquer sintoma relacionado à covid-19 ou gripe. Nos primeiros sinais, deve se afastar imediatamente, contatar o médico (preferencialmente a telemedicina), informar o gestor e se submeter ao teste.

- O afastamento foi reduzido para 10 dias, conforme portaria e novas recomendações médicas, no entanto, o retorno só se dará caso o trabalhador esteja há 24 horas sem tomar medicação antitérmica e sem sintomas. Caso ainda esteja com sintomas, deve procurar o médico e o retorno dependerá de orientação médica neste sentido. O movimento sindical continuará monitorando as orientações técnicas e científicas nesse sentido e, se preciso, procurará o banco novamente.

- Desde o inicio do ano já foi emitido 2 novos comunicados com orientação aos funcionários e mais um deve sair nos próximos dias. O banco atendeu o pedido do movimento sindical de reforçar a comunicação interna de orientação.

- Quanto à sanitização, o banco informou que todas as equipes de limpeza têm sido reforçadas e que as limpezas são diárias em todos os locais. Informou também que é feita com produtos específicos para eliminar os vírus. No protocolo de higienização consta a limpeza de mesas, cadeiras, teclado, ATMS, portas, piso, banheiros e todos os objetos da agência. A COE reforçou a necessidade de aumentar a regularidade das limpezas, e nos locais onde não estejam sendo feitas, os trabalhadores devem acionar o Sindicato.

- Ressarcimento de testes de farmácia: atendendo ao pedido do movimento sindical desde o inicio da pandemia, o banco tem ressarcido os testes rápidos. Para ter o ressarcimento, os gestores devem informar ao banco todos os contatantes e suspeitos, que imediatamente deverão receber um QRcode para ser utilizado na farmácia mais próxima. Este procedimento consta na intranet e está disponível para todos os funcionários.

- Está disponível o teste rápido para os funcionários lotados na Torre, no Radar e no GD em SP. O teste é realizado pelo Sírio Libanês, mediante agendamento.

Medidas que o banco não atendeu:

- O banco permanecerá mantendo o contigente de trabalhadores no presencial, baseado na necessidade do negócio e da produtividade. A COE reiterou o pedido para que o Santander reveja este posicionamento, pois aglomerações aumentam o risco de transmissão e da também a sensação de insegurança dos trabalhadores.

- O banco informou que não há critérios definidos para fechamento de agências, que cada local e situação é avaliado individualmente. O movimento sindical apontou que isto é um grande problema, pois a falta de critério tem gerado dúvidas e dificulta a fiscalização, e que com mais de 2 anos de pandemia é urgente que o banco defina e divulgue os critérios.

- Definição de contatantes: o Santander tem seguido as novas medidas implementadas pelo Ministério da Saúde, que define contatantes como pessoas que tiveram contato com casos confirmados a menos de 1 metro e por mais de 15 minutos, com o uso inadequado das máscaras. O banco informa que, em casos de dúvidas da metragem e do tempo, o trabalhador deve ser afastado também e se submeter ao teste. O movimento sindical deixou claro ao banco que discorda deste critério, pois há fragilidade e dificuldade de aferir quanto tempo os trabalhadores ficaram em contato uns com os outros.

*Com informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Em menos de 24 horas no ar, o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC), possibilitou 8,5 mil solicitações de devolução de dinheiro 'esquecido' nos bancos, no total de R$ 900 mil. Os recursos serão transferidos via Pix em até 12 dias úteis. 

Esse valor foi resgatado mesmo com o site do BC fora do ar durante toda essa terça-feira por conta do número de acessos que surpreendeu a autoridade monetária.  Segundo o BC, o sistema deve retornar "o mais rápido possível". 

“Essas demandas representam um pequeno primeiro passo frente ao potencial de R$ 3,9 bilhões e 28 milhões de CPF e CNPJ nessa primeira fase. O BC está trabalhando para retomar o SVR o mais rapidamente possível para que esse valor possa ser transferido para os cidadãos”, disse em nota. 

No total, o Banco Central estima que R$ 8 bilhões estarão disponíveis dessa forma, mas nesta primeira fase são R$ 3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas. Segundo o BC, 79 mil pessoas conseguiram consultar o SVR desde segunda-feira. 

Site suspenso temporariamente

Em nota, o BC disse que suspendeu temporariamente o acesso ao sistema para estabilizar o sistema e as páginas do Banco Central, do Registrato e do site "Minha Vida Financeira". 

Na noite desta terça-feira, o site do BC voltou ao ar, mas informando que o "lançamento do Sistema Valores a Receber (SVR) gerou demanda de acessos muito acima da esperada, o que provocou instabilidade em sua página e também nos sites do BC, do Registrato e Minha Vida Financeira. Para estabilizar esses sites, o BC suspendeu temporariamente o acesso ao SVR". 

O BC se desculpa e promete informar em breve o restabelecimento do sistema. 

Infraestrutura insuficiente para a demanda pode ter sido causa 

Rafael Umann, CEO da Azion, empresa que provê serviços de infraestrutura em tecnologia, ressalta que dois fatores podem ter feito o site sair do ar. 

O primeiro é a falta de infraestrutura para suportar o volume de acessos. O segundo seria uma questão na programação do sistema. 

Umann explica que se for o primeiro caso, o problema poderia ser resolvido em poucas horas com o aumento de capacidade dos servidores. Já se o sistema precisar ser reescrito por programadores, poderia levar alguns dias para retornar.  

Umann acredita que, ao longo do tempo, o “efeito surpresa” da novidade deve ir dispersando e, por consequência, a demanda por mais capacidade de banda deve diminuir. Segundo ele, o episódio se assemelha a uma Black Friday, quando os sites de varejistas precisam se preparar para um grande volume de acessos. 

"São 10, 20, 30 vezes mais acessos do que um dia a dia comum e uma forma que essa empresa fazem para absorver é utilizando plataformas de computação distribuída, “edge computing” ou computação elástica, “cloud computing”. Essas plataformas absorvem esse impacto do volume de acesso", disse. 

Bruno Giordano, Chief Information Security Officer (CISO) da Ativy Digital, explica que a sobrecarga de acessos é como se muitos clientes entrassem em uma loja ao mesmo tempo e os atendentes não conseguissem falar com todo mundo. 

"Imagina que você tem um balcão de atendimento em uma sorveteria, você tem um funcionário seu trabalhando e ele consegue atender no máximo três pessoas. Se de uma hora pra outra entram 1 mil pessoas, ele não vai conseguir atender todas ao mesmo tempo", disse. 

Giordano explica que talvez tenha faltado fazer um teste de estresse mais intenso do sistema. Esse teste serve para verificar o limite de processamento de aplicações.  

Daniel Arruda, sócio da Ismac, plataforma de cibersegurança para empresas, também vê diferentes possibilidades: 

"O site não suportou o excesso de demanda. Isso pode ter ocorrido em razão do número de servidores disponíveis para o site não ter dado conta do volume de tráfego ou pela falta de um sistema que permita abrir novos servidores e escalar os acessos em caso de aumento de demanda. Mesmo o link de conexão pode ter ficado aquém do necessário para esse tamanho de tráfego." 

Ainda que o Banco Central possa não ter dimensionado a quantidade de servidores para suportar uma carga de acesso tão grande, destaca ele, o problema pode estar ligado ainda ao tipo de dado processado pelo site: 

"O BC lida com dados sensíveis. Então, a infraestrutura tem de ter segurança adequada, não pode utilizar servidores públicos. É um problema simples de solucionar, mas a solução tem de preservar a segurança dos dados e passar pela burocracia de um órgão ligado ao governo." 

'Com muita sede ao pote'

O anúncio de haver R$ 8 bilhões em valores "esquecidos" em contas bancárias e outras fontes que devem ser retornados ao consumidor e a empresas impressiona, diz Andrew Frank Storfer, diretor executivo da Anefac, sobre tudo num momento de inflação alta e emprego e renda em baixa. 

"Todo mundo está precisando (de dinheiro). Quando a população enxerga a possibilidade de conseguir dinheiro em algum lugar, ela vai com muita sede ao pote. Todo início de ano é mais difícil. Neste início de ano, tem sorte quem ainda tem um carro e vai pagar IPVA, por exemplo", diz o executivo. 

O desafio ao bolso do consumidor nos primeiros meses de 2022, continua ele, é maior que de hábito, porque o país vem "andando de lado" ao menos desde 2015. 

"São dois anos de pandemia, com desemprego muito alto e renda média menor porque os salários, de modo geral, também foram reduzidos em meio a uma oferta de mão de obra maior do que de vagas. As pessoas usam o que têm a receber para pagar dívidas. O crédito está difícil; o juro, subindo. O juro (alto) aleija, mas a falta de dinheiro mata",  sublinha ele.

Fonte: Agência O Globo

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, enviou um ofício à direção do Banco do Brasil solicitando uma mesa de negociação para abordar os altos índices de contaminação de funcionários por Covid-19.

“O Comando Nacional dos bancários solicitou à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que cada banco realizasse reuniões com as respectivas comissões de funcionários para tratar do assunto. Estamos, agora, cumprindo o nosso dever e aguardando do banco o interesse de dialogar para proteger a vida dos funcionários”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Na última quarta-feira (19), dia em que a Contraf-CUT enviou o ofício ao BB, somente a base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região havia conformado mais de 500 casos de Covid-19 ou Influenza, número que pode ser ainda maior, uma vez que nem todos os funcionários adoecidos comunicam o fato aos sindicatos.

Entenda

As entidades sindicais pedem o retorno imediato do home office para os funcionários com comorbidades e para todos que podem exercer suas atividades de maneira remota. Os trabalhadores e trabalhadoras também exigem o cumprimento do Manual de Trabalho, que dita os protocolos de segurança sanitária para reduzir as chances de contágio pela Covid-19 em suas unidades.

O banco, entretanto, tem se mostrado resistente às demandas. Em dezembro, mesmo diante do cenário de festas de fim de ano, que trariam como consequência o aumento de contaminação em todo o país, a direção do BB insistiu em terminar com o home office. E, no início de janeiro, em decisão unilateral, divulgou um novo Manual de Trabalho retirando o item que previa o encerramento do expediente em unidades, na hipótese de confirmação de trabalhador contaminado nas últimas 72h.

No dia 19 de janeiro, atendendo ao pedido de tutela de urgência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a 28ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Banco do Brasil a retomar o Manual de Trabalho Presencial vigente até o dia 4 de janeiro e a encaminhar para home office todos os empregados que trabalham em departamentos de prédios comerciais, sem atendimento ao público.

Nos últimos dias, os funcionários e funcionárias vêm realizando uma série de encontros para discutir o cenário da pandemia. Eles também preparam um Dia Nacional de Luta para exigir do banco respeito à saúde de trabalhadores e clientes.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Central informou nesta segunda-feira (24) que está disponível o serviço Valores a Receber, sistema que permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.

A consulta pode ser feita na página Minha Vida Financeira, dentro do site do BC, apenas usando o CPF ou CNPJ da empresa. Segundo o BC, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que haja cerca de R$ 8 bilhões de recursos nessa condição.

Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos. "Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores", afirmou o BC nesta segunda-feira, em nota.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC. A alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

Segundo o órgão, a partir da terça-feira (25), as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix e terão dez dias úteis para fazer a transferência.

"No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema", disse o BC.

A consulta e a devolução de valores estão divididas em duas fases. Na primeira etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a ser devolvidos, com recursos de conta-corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O BC prevê que a segunda fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022. Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que NÃO HAVERÁ atendimento jurídico nos dias 25/01, em Nova Iguaçu, e 27/01, em Duque de Caxias.

Uma pessoa do escritório que nos atende testou positivo para a Covid-19. Assim sendo, todos irão fazer testes para garantir a segurança nos atendimentos presenciais.

Caso a bancária ou bancário necessite de alguma informação urgente, ligue para o Sindicato.

“Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a compreensão.” - Leandro Aresta (Diretor Jurídico)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, está alertando os empregados sobre a importância deles conhecerem, respeitarem e, se for preciso, denunciarem o descumprimento dos mesmos por gestores ou pelo banco.

“A pandemia não acabou. Ao contrário, vemos a volta do aumento dos casos de infecção, internações e mortes por Covid-19 no país, com o agravante do aparecimento de um surto de gripe (Influenza) em diversos estados. Por isso, é importante que os colegas mantenham-se alertas para o cumprimento dos protocolos de segurança sanitária e denunciem aos seus respectivos sindicatos casos de desrespeito por gestores ou pelo banco”, ressaltou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Cards e comunicado

A pedido da CEE, a Caixa elaborou imagens ilustrativas com informações sobre os protocolos de segurança sanitária para prevenção do contágio e dos sintomas de Covid-19 e de Influenza. “Estamos contribuindo com a divulgação dos cards elaborados pela Caixa para ajudar a propagar as informações. É importante que os colegas leiam e ajudem a difundir as informações. Quem sabe mais, luta melhor. E, neste caso, a luta é contra os vírus”, disse a coordenadora da CEE. Os cards foram o conteúdo mais visualizado durante esta semana no perfil da Contraf-CUT no Instagram.

O banco também emitiu um comunicado (leia a íntegra) dando instruções aos gestores e para os empregados sobre os procedimentos a serem adotados, tanto para aqueles que estão em trabalho presencial, quanto para aqueles que exercem suas atividades de maneira remota.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reunirá nos próximos dias com representantes das bases sindicais de todo o país para avaliar e debater o atual cenário de contaminação por Covid-19 e por Influenza entre os funcionários do banco. O objetivo é reforçar as ações para que o banco cumpra sua obrigação de proteger a saúde dos funcionários e dos clientes.

“Estamos recebendo, de todo o país, registros de casos. Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região já foram confirmados mais de 500 casos de Covid-19 ou Influenza do início do ano até esta quarta-feira (19)”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Esse é o número de trabalhadores que procuraram o sindicato. Portanto, o total de infectados pode ser ainda maior. O banco precisa entender que vidas valem mais que as metas”, completou.

Culpa do banco

O movimento sindical aponta que o aumento exponencial de casos é resultado da irresponsabilidade do BB por ter convocado os funcionários para o retorno ao trabalho presencial, mesmo diante do cenário de pandemia.

“Quando o banco aplicou o cronograma de retorno presencial dos que trabalham em departamentos de prédios comerciais, cumprido até o final de dezembro, desconsiderou completamente as recomendações amplamente divulgadas pelas autoridades de Saúde”, lembrou Fukunaga. “É claro que as festas de final de ano, em razão das confraternizações, têm impactos no aumento de casos, como os especialistas mesmo confirmam. Mas isto, o impacto das festas de final de ano, já era previsto. E, exatamente por esta razão, que o movimento sindical insistiu tanto para que os trabalhadores com comorbidades e os que podem executar suas tarefas em home office fossem mantidos trabalhando em casa”, completou.

Nesta quarta-feira (19), a 28ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Banco do Brasil a retomar o Manual de Trabalho Presencial vigente até o dia 4 de janeiro e a alocar para o home office todos os empregados que trabalham em departamentos de prédios comerciais. A decisão ocorreu em resposta à tutela de urgência protocolada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região contra o banco.

Cronograma

Nos próximos dias o movimento sindical realizará:

  • Reunião com delegados sindicais para organizar formas de levar o debate aos locais de trabalho;
  • A realização de plenárias junto aos funcionários para discutir a situação atual no BB; e
  • Um Dia de Luta Nacional com o tema “Desplugue-se e lute! A vida vale mais”

“A tentativa de reunião com a Diretoria de Pessoas, as Gepes (Gestão de Pessoas) em seus estados têm se demonstrado infrutífera para os sindicatos que querem proteger vidas. A situação do descaso e o constrangimento de muitos gestores de não conseguirem ter autonomia para fazer e zelar pelas vidas dos funcionários mostra que existe uma política imposta pelo governo federal à direção geral do BB”, avaliou a CEBB em mensagem encaminhada às bases.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreu agências do Banco Santander no último sábado, 22 de janeiro, para conferir e fiscalizar se a instituição financeira estava cumprindo a decisão judicial que impedia o funcionamento das mesmas. Uma verdadeira blitz.

Na sexta-feira (21), o Sindicato obteve uma liminar que impedia o banco de abrir no sábado, dia 22, em todas as localidades que compõem a base do Sindicato.

Participaram da blitz, os diretores: Gentil Ramos, José Laércio, Solange Ribeiro e Dialas Coelho.

Ao longo do percurso, foram identificadas duas agências abertas: uma em São João de Meriti e outra em Queimados. As duas agências paralisaram as atividades com a chegada dos diretores e diretoras do Sindicato.

Atos pelo Brasil

Inúmeros sindicatos dos bancários, espalhados pelo Brasil, conseguiram liminares que proibiam o funcionamento das agências do Santander no sábado, que foi marcado por atos, manifestações, fiscalização e protestos.

A abertura das agências aos sábados, também violaria a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e atropela o processo negocial com a representação dos trabalhadores e ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e da Influenza.

No caso da Baixada Fluminense, caso o banco abrisse no sábado, a multa seria de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por agência aberta.


Nesta sexta-feira, 21 de janeiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense obteve uma liminar que impede o Banco Santander de abrir neste próximo sábado, dia 22, em todas as localidades que compõem a base do Sindicato.

Trata-se de uma Ação Civil Pública promovida pelo Sindicato, em resposta à divulgação da campanha “Desendivida”, desenvolvida pelo banco.

A abertura das agências no sábado, também viola a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e atropela o processo negocial com a representação dos trabalhadores e ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e da Influenza.

IMPORTANTE

O Santander já foi notificado. Se alguma agência, na base territorial do sindicato, insistir em não cumprir a decisão da justiça, comunique ao diretor do sindicato que visita a sua região.

O sigilo será garantido. O Sindicato fará diligência nas agências, porém, não terá contingente para visitar todas as agências dos 10 municípios da região.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estará atento e o Banco Santander está sujeito a multa caso não cumpra a liminar.

Entenda

A campanha forçaria o trabalho da categoria aos sábados, em plena pandemia, com início em 22/01/2022, e nos sábados subsequentes, ao arrepio da (i) lei 4178/62 (Art. 1º - Os estabelecimentos de crédito não funcionarão aos sábados, em expediente externo ou interno.), (ii) da CLT (Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.) e da (iii) Convenção Coletiva 2020-2022 FENABAN (Cláusula 11, parágrafo 3º).

Na Ação Civil Pública foi objetivada, em sede liminar e em caráter de urgência, a determinação do juízo para que o Banco Santander se abstivesse de abrir suas agências neste sábado, dia 22/01/2022 e nos sábados subsequentes, sob pena de aplicação de multa.

Em decisão liminar da lavra do Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense obteve êxito para que o Banco Santander se abstenha de abrir agências no próximo sábado, 22 de janeiro de 2022, ou em qualquer outro sábado sem justificativa da excepcionalidade, em toda a área abrangida pelo limite territorial do Sindicato, sob pena de pagamento de multa de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por agência aberta.

Mais uma vitória e conquista dos trabalhadores bancários!

Dados preliminares analisados pelo Dieese mostram que, em 2021, quase metade dos acordos salariais (47,7%) ficou aquém da inflação (INPC-IBGE). Pelos dados disponíveis, é o pior resultado em quatro anos. A variação média dos reajustes foi de -0,86%. Apenas 15,8% dos acordos tiveram ganho real, enquanto 26,6% foram equivalentes à variação da inflação oficial.

O Dieese lembra que os resultados podem ter alterações, porque o Ministério do Trabalho e Previdência deve acrescentar dados. Mas o cenário é negativo. “Na comparação com os anos anteriores, 2021 registrou a menor proporção de reajustes iguais ou acima do INPC-IBGE (52,3%)”, diz o instituto. “É notória também a piora gradativa dos resultados no período.”

Uma característica “marcante” das negociações salariais do ano passado foi o de parcelamento de reajustes. Essa tendência cresceu a partir de março, ao mesmo tempo em que a inflação subia. Nos dois primeiros meses de 2021, apenas 2% dos acordos tiveram parcelamento. Esse número cresceu para 11,3% em março, subiu para 15,8% em outubro e chegou a 26,1% em novembro. “Entre 2018 e 2020, os percentuais de reajustes parcelados não ultrapassaram 3%”, lembra o Dieese.

Inflação cresce

Há um ano, o reajuste necessário para repor a inflação era 5,45%, percentual correspondente à variação do INPC em 12 meses. No último mês de 2021, esse índice havia subido para 10,96%.

Entre os setores de atividade, os acordos na indústria foram os que tiveram mais reajustes com aumento real: 21,5%, ante 15,4% no comércio e 11,5% nos serviços. Assim, em torno de um terço das negociações tiveram reajuste abaixo da inflação na indústria e no comércio, chegando a 60% no setor de serviços.

Confira o boletim do Dieese na íntegra.

Fonte: Rede Brasil Atual