Maio 01, 2025
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Parece não ter limites a ganância da diretoria do Banco do Brasil. Não bastassem as demissões imotivadas de bancários, agora resolveu cortar custos partindo para a segurança, colocando em risco funcionários, clientes e usuários. Somente em Brasília, mais de 90 vigilantes já foram demitidos.

 

O planejamento divulgado nesta quarta-feira (20) prevê que esse número passe de 200 só no DF. As demissões devem atingir todo o país, reduzindo as despesas do banco com segurança em até 12%.

 

A diretoria do BB já enxugou os quadros de vigilantes nos prédios administrativos e agora está partindo para as agências. Onde trabalhavam 5, agora estão apenas 3; onde ficavam 3, o número caiu para 2.

 

Trabalhadoras e trabalhadores, mães e pais de família, alguns faltando apenas um ano para se aposentar, estão sendo empurrados para o desemprego por uma diretoria do banco que, ao mesmo tempo em que demite, coloca vidas em risco.

 

“A ordem do presidente do banco é reduzir custos para disputar lucros com os bancos privados”, denunciou o secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), José Maria de Oliveira.

 

Segundo o secretário-geral do Sindesv-DF, Moisés Alves da Consolação, apesar das constantes denúncias, nada tem sido feito. “A Polícia Federal não tem se importado com os planos de segurança dentro das agências. Já denunciamos à PF, à Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), ao Ministério da Justiça, à Presidência da República e até agora nada foi feito”, disse Moisés. “A segurança do Banco do Brasil está às traças”, denunciou.

 

 

“Demissão é uma política equivocada”

 

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, a política de demissões adotada pelo BB é completamente equivocada. “O banco está agindo em contrariedade com seu papel social, demitindo para atingir lucros cada vez mais altos. O Banco do Brasil tem responsabilidade social e essa diretoria está indo na contramão”, apontou.

 

Boaventura afirma ainda que o banco está tomando atitudes contrárias às diretrizes do governo Dilma. “O que temos visto até agora é a geração de empregos como base da pirâmide do governo da presidenta Dilma. O Banco do Brasil está na contramão dessa política também”, afirmou.

 

Para o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Widerkehr, ao reduzir gastos com segurança o banco mostra que encara isso como custo, quando na verdade é investimento, proteção da vida das pessoas. “O que o banco está fazendo é um absurdo!. Estão demitindo trabalhadores deliberadamente, precarizando a segurança e nada disso foi discutido com o movimento sindical”, criticou.

 

“O BB deveria abrir processo de negociações não só para o plano de funções, mas também para a segurança. É um dos maiores bancos do país e é referência no sistema financeiro, por isso precisa investir cada vez mais em segurança, e não cortar gastos com itens de fundamental importância como a segurança”, destacou Ademir.

 

O diretor e presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, ponderou sobre o clima organizacional na empresa, agora que a segurança está reduzida.

 

“O clima no BB já está muito ruim com as metas inatingíveis e as mudanças na remuneração sem negociação. Agora, com a retirada de vigilantes, os bancários estão com medo do que pode acontecer com suas vidas e com os clientes. Esse tipo de economia não é bom para ninguém. O banco deveria abrir negociação sobre esse assunto e modificar sua postura”, cobrou Eduardo.

 

 

BB investe pouco em segurança

 

Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção Contraf-CUT, com base no balanço, mostrou que o Banco do Brasil investiu, em 2012, R$ 840 milhões em despesas de segurança, o que significa apenas 6,9% do seu lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões.

 

O banco fica atrás da Caixa Econômica Federal, que investiu 11,3%; do Santander, com 8,8%; e do HSBC, que direcionou 8,5% de seu lucro líquido para a segurança. “Nada justifica essas demissões!”, afirmou Boaventura.

 

O Sindicato dos Vigilantes do DF já procurou o banco para discutir o assunto, mas ainda não obteve resposta.

 

 

Mortes

 

Somente em 2012, 57 pessoas morreram vítimas de assaltos envolvendo bancos no Brasil, conforme pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e CNTV com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. Foram funcionários, clientes, usuários, vigilantes e policiais que pagaram com suas vidas em função de um sistema falho de segurança bancária.

 

“Essa ganância do banco, essa vontade de obter lucros a qualquer custo, tem trazido consequências para todos”, concluiu Moisés.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

No mês do Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado nesta sexta-feira (21), o ministro das relações exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, agradeceu o protagonismo da CUT nas ações de enfrentamento à discriminação.

O ofício foi enviado para a Central após troca de correspondência entre o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o ministro, onde o presidente manifesta apoio à adesão do País à “Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância” e à “Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância” e pede sua ratificação no Congresso Nacional. Os documentos só tem validade na Organização dos Estados Americanos (OEA) após a ratificação após a ratificação dos países membros.

Em carta ao ministro, Vagner lembra que, “ao assinar essas duas Convenções, o Estado Brasileiro reafirma seu respeito e compromisso com a superação do racismo, da xenofobia e todas as formas de discriminação e intolerância. Só assim o povo pode exercer plenamente os seus direitos como construtores e construtoras históricos do país.”.

A secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Julia Reis Nogueira também destaca a importância dos documentos. “São políticas de enfrentamento à desigualdade, à discriminação em geral, à violência simbólica exercida cotidianamente contra os negros e negras. E tudo em âmbito internacional, estruturando ações interligadas em defesa dos Direitos Humanos”, destaca.

Década dos afrodescendentes

Segundo a dirigente, a pauta de enfrentamento ao racismo vem tomando espaço na sociedade internacional. Os relatórios de Doudou Diène, relator especial das Nações Unidas sobre as Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Conexas de Intolerância, indicam a preocupação da Organização das Nações Unidas (ONU) com a questão. “Os avanços são muitos, mas ainda há muito a avançar”, complementa.

Os documentos para os quais a CUT pede a ratificação pelo Brasil se somam às Conferências Internacionais contra o Racismo (Durban) e à Década Internacional dos Afrodescendentes, aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 2013. O decênio tem início em 2015, ano destinado a discutir internacionalmente a questão racial.

Nesta sexta, Maria Júlia se reúne, com outros movimentos sociais, com o Ministério das Relações Exteriores, com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e com a ONU para discutir ações conjuntas na América Latina no período de 2015 a 2024.

“Queremos, neste seminário, pensar conjuntamente uma forma de combate ao racismo em todo o mundo. Os relatos dos diferentes países da América presentes constatam que, infelizmente, a desigualdade tendo a cor da pele como motivação acontece não apenas no Brasil, mas em todo o planeta.”, afirma. “Estratégias conjuntas tem maior sucesso”.

“A década dos afrodescendentes tem importância para o mundo todo, com ações fundamentais para estimular a discussão de políticas públicas que ajudem a construir um mundo igualitário.”, lembra a secretária. As organizações pretendem incluir o tema em discussões oficiais de organismos internacionais como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul.

Copa e racismo internacional

Recentemente, fatos racistas por todo o mundo se espalharam pela imprensa. Os incidentes abarcam desde a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira, e a ministra de Integração da Itália, Cécile Kyenge; até jogadores e árbitros de futebol. “O Estado tem obrigação de prevenir e punir casos de racismo”, afirma Júlia.

A presidenta Dilma, em reunião com o movimento negro, decidiu colocar a questão do racismo como central na Copa do Mundo, em junho. A mandatária pediu mensagens de grandes lideranças religiosas mundiais para manifestar aversão ao preconceito.

Para Maria Júlia, essa é uma iniciativa importante, principalmente pelo número de pessoas que virão ao Brasil e a transmissão internacional do evento. A ação pode significar uma internacionalização ainda maior da luta de negros e negras contra a discriminação. “É interessante lembrar da campanha brasileira que acontecerá em junho. É uma época em que o mundo inteiro estará voltado para a Copa no Brasil”, lembra.

Para a dirigente, os desafios no País são vários, como a equiparação salarial, os programas de cotas em serviços públicos e Universidades, o ensino de história e cultura brasileira nas escolas (Lei 10.639/03). “No Brasil, nós não somos minoria. Somos maioria, e essa maioria não se expressa quando analisamos a proporção de negros e brancos nas profissões mais abastadas, nos cargos públicos, nas melhores faixas salariais. É sabido que os negros recebem salários menores, mesmo quando tem a mesma formação que os brancos. São discussões e ações urgentes para o Brasil”.

Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial

O Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial foi instituído em homenagem às 69 pessoas mortas e 186 feridas no dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul. Uma manifestação de negros foi cruelmente massacrada pelo exército do Apartheid, sendo o episódio conhecido internacionalmente como Massacre de Shaperville (nome do bairro da capital).

Fonte: Henri Chevalier – CUT

Após a cobrança feita pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e associações dos funcionários, durante audiência ocorrida na terça-feira (18) com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o banco anunciou a retomada das negociações, marcando uma nova rodada sobre o GEP Carreira para a próxima quarta-feira (26), às 10h30, na capital fluminense.

“Espero que finalmente o banco apresente respostas a todas as questões pendentes, e que venham ao encontro dos anseios do funcionalismo”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

“Concluída a etapa da apresentação do banco, vamos analisar e ver o que temos acordo. Se estiver tudo ok, vamos buscar agilizar os trâmites junto ao governo. Caso contrário, vamos insistir no processo negocial”, finaliza Miguel.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e a Federação dos Vigilantes do Paraná (Fetravisp) lançam nesta sexta-feira, dia 21, às 10 horas, em São Paulo, a nova pesquisa nacional de ataques a bancos referente ao ano de 2013.

Haverá entrevista coletiva à imprensa, na sede da Contraf-CUT, na Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar, em frente à Prefeitura Municipal, no centro da capital paulista, quando serão apresentados e analisados os números.

A pesquisa, elaborada com apoio técnico do Dieese, é realizada desde 2011, com base em notícias da imprensa, estatísticas disponíveis de secretarias de segurança pública dos estados e informações de sindicatos de bancários e vigilantes de todo o país.

O levantamento registra os ataques a bancos, consumados ou não. Os dados serão divididos em dois tipos de ocorrências: assaltos, incluindo sequestros, e arrombamentos, incluindo as explosões de caixas eletrônicos. Os ataques serão também apresentados por estados e regiões do país.

Para a Contraf-CUT, a CNTV e a Fetravisp, mais do que números preocupantes da violência, trata-se de um retrato da falta de investimentos dos bancos para garantir mais segurança nas agências e postos de atendimento e proteger a vida de bancário s, de vigilantes, de clientes e da população.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil realizaram atos, protestos e paralisações de agências em todo o país, nesta quarta-feira (20), contra o novo plano de funções comissionadas imposto unilateralmente pela empresa e que traz prejuízos aos trabalhadores, como as reduções das gratificações de funções. O Dia Nacional de Luta foi indicado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

 

As manifestações aconteceram em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campo Grande, Fortaleza, Recife, Teresina, Cuiabá, Boa Vista, Recife, Campinas, Campos, São Caetano, Dourados, Criciúma, São José (SC), Igrejinha (RS) e Passo Fundo (RS).

 

“Sindicatos de todo o país atenderam ao chamado do Comando Nacional. Mais uma vez fica demonstrada a insatisfação dos trabalhadores com a implantação unilateral do plano de funções que prejudica a todos. A forte adesão dos bancários justifica-se ainda pelo assédio moral e o desrespeito do banco no trato diário com os trabalhadores”, avalia William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

O dirigente da Contraf-CUT elenca ainda uma série de arbitrariedades do banco que atingem negativamente a vida do trabalhador. “Utilização do saldo de folgas sem a concordância dos bancários, demissões de funcionários concursados por ato de gestão (sem processo administrativo com ampla defesa), ingerência que ocorreu apenas na época neoliberal da década de 1990, reestruturações com remoções e descomissionamentos, assédio moral institucionalizado por não cumprimento de metas”, cita Mendes. “O BB implantou uma agenda negativa contra o trabalhador”.

 

As medidas afetam também o funcionamento das atividades do banco. “A cada semana recebemos denúncias de novas medidas que afetam a vida e o funcionamento do banco. Os próprios administradores têm exposto que suas atividades estão sendo prejudicadas por redução de despesas”, afirma Mendes.

 

“O movimento sindical vai aumentar a intensidade das manifestações e mobilizações até que o banco e o governo revertam esse processo”, adianta o dirigente da Contraf-CUT.

 

 

Reivindicação 

 

“Queremos abrir um processo de negociações, a fim de apontar os problemas existentes no plano de funções e buscar reverter os prejuízos, uma vez que não houve diálogo com as entidades sindicais e, se não ocorrerem mudanças, o BB corre o risco de ver dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

O funcionalismo do BB já fez dois dias nacionais de luta, em 7 de fevereiro e 20 do mesmo mês. As entidades sindicais já entregaram documentos com denúncias ao BB à presidenta Dilma Roussef, ao assessor especial da Secretaria Geral da República, José Lopez Feijóo, ao Departamento e Controle das Empresas Estatais (Dest) e ao Congresso Nacional.

 

Confira a repercussão em algumas cidades:

 

Bancários de São Paulo protestam em 25 agências do BB contra plano de funções

Em BH, bancários do BB param agência contra Plano de Funções

Bancários paralisam agências do BB em Campinas contra plano de funções

Bancários do BB de São Caetano paralisam agências no Dia Nacional de Luta

Bancários de Cuiabá protestam no Banco do Brasil contra plano de funções

Bancários do BB param unidades em Fortaleza e denunciam plano de funções

Bancários protestam na Bahia contra o plano de funções do Banco do Brasil

Bancários paralisam atendimento do BB de Criciúma contra plano de funções

Bancários de Teresina pressionam Banco do Brasil contra plano de funções

Bancários do BB de Dourados protestam contra plano de funções

Bancários do BB de Campos paralisam agência em Dia Nacional de Luta

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos

A UNI Sindicato Global assina nesta sexta-feira (21), em São Paulo, o primeiro Acordo Marco Global com o Itaú. O documento será firmado pelo secretário-geral da UNI, Philip Jennings, que saiu de Nyon, na Suíça, e veio ao Brasil para assinar o primeiro acordo marco com um banco privado brasileiro. O Banco do Brasil foi o primeiro banco público do país a assinar e renovar esse instrumento.

A solenidade também será acompanhada pelo chefe mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane, pela secretária regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, pelo presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas, Carlos Cordeiro, e pelo diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues.

O objetivo do acordo é garantir aos bancários do banco brasileiro que trabalham em qualquer país das Américas os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização, o de livre organização sindical e o de negociação coletiva.

O presidente da Contraf-CUT ressalta que o acordo foi construído em várias negociações com o Itaú, a partir das reuniões das redes sindicais dos bancos internacionais e da atuação de André Rodrigues como negociador da UNI. Para Cordeiro, o instrumento fortalece o processo de diálogo do movimento sindical do continente com o Itaú, que é hoje um banco que rompeu as fronteiras do Brasil e atua em vários países da América Latina.

“Por isso, é importante a assinatura do acordo, de forma a garantir aos bancários das nações vizinhas as práticas de relações sindicais já construídas aqui no Brasil, o país-sede, buscando ampliar direitos e melhorar as condições de trabalho”, conclui Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT critica a postura do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal pelo pagamento das despesas de um evento festivo do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região (SP e MS), no Theatro Municipal de São Paulo. A informação foi divulgada na quarta-feira, dia 28, pela Folha de S.Paulo.

 

Segundo a reportagem, a Caixa desembolsou R$ 150 mil e o Banco do Brasil, R$ 75 mil. “É uma situação no mínimo embaraçosa e preocupante. Como pode um juiz ser isento ao julgar processos contra essas instituições?”, argumenta Marcel Barros, funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT.

 

Para o dirigente sindical, está na hora da sociedade se atentar para casos como estes. “Não podemos considerar normal que bancos paguem coquetel, viagens e outras mordomias para juízes”, alerta Marcel.

 

O presidente da Ajufesp (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul), Ricardo Rezende, disse que o TRF-3 deveria ter verbas para solenidades “para não depender do auxílio de outras entidades” e que “a celebração da posse” é comum nas instâncias da República.

 

“Contudo, não está claro o objetivo dos bancos. Cobramos que ambas as empresas venham a público para esclarecer as razões do pagamento desse coquetel para os juízes”, defende Marcel. “As estatais, mais do que nunca, precisam ser exemplos de ética e moralidade no trato do dinheiro público”, concluiu.

 

Fonte: Contraf-CUT cm Folha de São Paulo

Apesar do baixo crescimento do PIB, o ano de 2012 registrou o melhor momento do país em termos de reajustes salariais. De acordo com o balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o ano passado teve o melhor resultado da série histórica do levantamento, iniciada em 1996, tanto seja em termos da quantidade altas acima da inflação, seja em relação ao valor médio dos aumentos reais.

 

Ao todo, 94,6% dos reajustes negociados ficaram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE. Outros 4,1% ficaram igual ao índice e 1,3% ficaram abaixo do indicador. O valor médio do aumento real (já descontado da inflação) foi de 1,96%.

 

Os resultados de 2012 revelam que o crescimento da economia por si só não gera ganhos reais. Se fosse assim, 2010, que foi o ano de maior crescimento econômico, teriam sido melhor que o ano passado – disse José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de relações sindicais do Dieese.

 

Segundo ele, neste ano as negociações salariais tendem a manter os patamares elevados de reajustes acima da inflação. O cenário de inflação sob controle, a projeção de retomada da indústria e de crescimento maior, além do baixo desemprego são principais fatores que devem manter aquecidas as negociações salariais, de acordo com Silvestre.

 

Não acredito em um recuo na proporção dos ganhos reais neste ano – disse.

 

Mesmo com a baixa atividade econômica, o setor industrial liderou a alta salarial, com 97,5% dos reajustes acima do INPC, seguida pelo comércio, com 96,4% e serviços, com 89,5%. A indústria também liderou os aumentos reais, com alta média de 2,04%, contra 2% do comércio e 1,81% dos serviços.

 

A região Nordeste teve a maior quantidade de reajustes acima da inflação (96,7%), seguida da região Centro-Oeste (96,1%). As duas regiões também se destacaram na média de aumento real, com 2,26% e 2,31% respectivamente. A região Sudeste teve aumentos acima da inflação para 95,1% das negociações salariais e alta média de 1,88%.

 

Fonte: Paulo Justus – O Globo

A Contraf-CUT critica a postura do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal pelo pagamento das despesas de um evento festivo do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região (SP e MS), no Theatro Municipal de São Paulo. A informação foi divulgada na quarta-feira, dia 28, pela Folha de S.Paulo.

 

Segundo a reportagem, a Caixa desembolsou R$ 150 mil e o Banco do Brasil, R$ 75 mil. “É uma situação no mínimo embaraçosa e preocupante. Como pode um juiz ser isento ao julgar processos contra essas instituições?”, argumenta Marcel Barros, funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT.

 

Para o dirigente sindical, está na hora da sociedade se atentar para casos como estes. “Não podemos considerar normal que bancos paguem coquetel, viagens e outras mordomias para juízes”, alerta Marcel.

 

O presidente da Ajufesp (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul), Ricardo Rezende, disse que o TRF-3 deveria ter verbas para solenidades “para não depender do auxílio de outras entidades” e que “a celebração da posse” é comum nas instâncias da República.

 

“Contudo, não está claro o objetivo dos bancos. Cobramos que ambas as empresas venham a público para esclarecer as razões do pagamento desse coquetel para os juízes”, defende Marcel. “As estatais, mais do que nunca, precisam ser exemplos de ética e moralidade no trato do dinheiro público”, concluiu.