Maio 01, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

NÃO PERCAM!
NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!
DIA 25, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS
DIA 26, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

Uma mudança no cálculo do saldo devedor simplificará a portabilidade de crédito entre bancos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (27) novas regras para a liquidação antecipada de operações de crédito e de arrendamento mercantil.

A portabilidade de crédito permite que clientes com empréstimos e financiamentos troquem de banco em busca de condições mais favoráveis, como juros e taxas mais baixos e prazos maiores. O banco novo quita o financiamento antigo e abre uma nova linha, sem custo para o mutuário.

A nova regra simplifica o cálculo do saldo devedor na liquidação do financiamento antigo. Para quitar o empréstimo, as instituições financeiras precisavam atualizar o saldo devedor com base na diferença da taxa Selic (juros básicos da economia) entre o dia de abertura e o dia de liquidação. Agora, a taxa usada para definir o valor será a dos juros do contrato.

“A mudança facilita a vida do consumidor, porque o cálculo do diferencial da taxa Selic era complicado. Agora, o cliente vai saber exatamente a taxa de desconto [do saldo devedor], porque são os mesmos juros que estão no contrato”, explicou Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central.

A nova fórmula valerá para as operações de crédito abertas a partir de 5 de maio próximo. Segundo Odilon, a mudança contribuirá para a queda dos juros finais para o consumidor à medida que estimula a concorrência entre os bancos.

“A portabilidade cria condições de competição entre bancos, que permitem a melhor formação de taxas e redução do spread [diferença entre os juros que os bancos usam para captar recursos e as taxas cobradas do tomador final]. Quanto mais a gente simplificar a portabilidade, melhor”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Terminou sem avanços nesta quarta-feira (3) a retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander, em São Paulo. Os representantes do banco enrolaram mais uma vez e não atenderam as demandas encaminhadas pela Contraf-CUT, federações e sindicatos para garantir um ambiente saudável de trabalho e evitar o adoecimento de trabalhadores.

 

“Saímos da reunião com mais pendências do que entramos porque o banco não trouxe soluções para os problemas de saúde e travou a construção de alternativas”, avaliou o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Esse novo descaso empurra cada vez mais os bancários para a mobilização”.

 

 

Fim das metas abusivas

 

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Gonçalves, uma dos principais reivindicações discutidas foi o fim das metas abusivas que são impostas aos funcionários.

 

“Reivindicamos mudança de paradigma, com a participação dos funcionários na definição das metas. Consideramos essa medida essencial para combater o assédio moral e o adoecimento de trabalhadores em função dessa pressão diária”, frisou Marcelo. Mas o banco não aceitou a proposta dos bancários.

 

 

Programa de Reabilitação Profissional

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram a instalação na segunda quinzena de abril de um grupo de trabalho para discutir a implantação de um programa de reabilitação profissional, previsto desde 2009 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

 

“Precisamos retirar esse programa do papel antes que vire letra-morta”, desafiou Ademir. O banco reconheceu “que está em débito”, mas se limitou a dizer que no prazo de até 60 dias vai estudar uma proposta de encaminhamento.

 

 

Pesquisa de saúde e condições de trabalho

 

O Santander negou também a proposta das entidades sindicais de fazer uma pesquisa acerca da saúde e das condições de trabalho dos funcionários em todo o país. Nem mesmo as recomendações da OCDE sobre a necessidade de “realização conjunta de consultas e cooperação” e “o acesso a informações necessárias para negociações significativas sobre as condições de trabalho” sensibilizaram o banco.

 

Para Ademir, o chamado “banco do juntos” é apenas uma jogada de marketing, pois o movimento sindical não tem acesso aos dados sobre a saúde dos funcionários. “Queremos conhecer a realidade, a fim de construir propostas para transformá-la e melhorar a vida das pessoas”.

 

“A situação era diferente nos bancos adquiridos”, lembrou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni, citando uma pesquisa feita pela Fundacentro no Banespa e outra do Observatório Social no Banco Real.

 

 

Cipa e participação dos sindicatos na Sipat

 

O Santander ainda se negou a formar um grupo de trabalho para discutir o funcionamento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) nos locais de trabalho. “O banco trata com descaso a maioria das demandas encaminhadas pelos cipeiros que, muitas vezes, nem sequer têm resposta do banco para os problemas. A Cipa é um instrumento fundamental para melhorar as condições no ambiente de trabalho e para prevenir o surgimento de doenças ocupacionais entre os empregados”, apontou Marcelo.

 

“Observamos que o banco trata a Cipa como uma questão burocrática e não quer debater avanços com o movimento sindical. Nem mesmo a tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, onde morreram 241 jovens, sensibiliza o banco para discutir como melhorar a prevenção de incêndios, bem como evitar acidentes de trabalho”, ressaltou Ademir.

 

Além disso, o Santander se recusou a discutir com os dirigentes sindicais a organização e o conteúdo da programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat). O banco se limitou a dizer que efetuará uma comunicação prévia de 30 dias aos sindicatos, informando data, local e eventos programados.

 

 

Procedimentos sobre assaltos, sequestros e extorsões

 

Os dirigentes sindicais cobraram atendimento médico e psicológico às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões, bem como às suas famílias, além da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e do fechamento do estabelecimento no dia da ocorrência, o que muitas vezes só ocorre depois da pressão de sindicatos.

 

O banco disse que tem acionado as áreas envolvidas, buscando garantir atendimento às vítimas, mas que a CAT só tem sido emitida após avaliação médica. “Queremos CAT para todos os que presenciaram assaltos e foram sequestrados, bem como a entrega de cópia do boletim de ocorrência (BO) para as vítimas”, reiterou Ademir, que é o coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT

 

 

Plano de saúde aos aposentados

 

Os representantes do banco anunciaram que farão uma reunião específica para discutir a manutenção do plano de saúde dos aposentados, a partir da nova regulamentação da ANS (Agência Nacional de Saúde). As entidades sindicais defenderam a permanência dos planos das mesmas condições vigentes quando na ativa.

 

 

Exame demissional

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram a reintegração de funcionários demitidos, cujos exames demissionais apontam a condição de “inapto”, a exemplo de um trabalhador de Cuiabá. O banco respondeu que “em tese” essas dispensas são revertidas.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Graças à lentidão e às inúmeras brechas da burocracia estatal, o Santander conseguiu escapar em janeiro deste ano de pagar uma dívida que já somava R$ 580 milhões com o governo. O valor, que iria para os cofres públicos, refere-se a conta cobrada desde 2001 pelo Banco Central por irregularidades cometidas pelo Bozano, Simonsen, adquirido pelo Santander. O caso foi enterrado após a dívida ser considerada prescrita pelo BC. A decisão foi oficializada ontem.

O Santander recorreu da decisão ainda em 2003. Mais de uma década depois, no entanto, o processo tramitara por diversas instâncias sem nem sequer ser julgado.

O caso é envolto por controvérsias jurídicas e acusações entre o BC e o Ministério da Fazenda, que empurram um para o outro a responsabilidade pela forma como o processo acabou.

Os dois órgãos nunca questionaram, contudo, que as irregularidades existiram, segundo documentos aos quais a Folha teve acesso.

O BC verificou que Bozano deixou de recolher parte do dinheiro que todos os bancos devem depositar compulsoriamente no BC.

De 1997 a 1999, não recolheu valores que variaram semanalmente de R$ 2,8 milhões a R$ 333 milhões. Por isso, além de recompor o chamado compulsório, deveria compensar o governo, pagando R$ 73 milhões em 2001.

O Santander, que passara a responder pelo Bozano em 2000, não concordou com a decisão. O caso foi remetido ao CMN (Conselho Monetário Nacional), que reúne ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do BC.

Lá, aguardou julgamento durante seis anos. Em outubro de 2009, quando a dívida do Santander já chegava a quase R$ 400 milhões (há incidência de juros sobre o valor cobrado), a apreciação do caso foi adiada a pedido do Ministério da Fazenda.

Não voltou à pauta até ser enviado quase um ano depois ao Conselhinho (Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional), diante de um decreto que dava ao órgão poder para julgar o caso. Tal prerrogativa, no entanto, também nunca foi usada.

Isso porque, em 2012, o BC avaliou que o caso estava prescrito. A análise da Procuradoria-Geral do BC foi feita após o Bozano pedir para renegociar seu débito pelo Refis, programa de parcelamento de dívidas do governo.

A decisão foi contestada pelos procuradores do Ministério da Fazenda, que discordam da prescrição. Mas criou um problema para o Conselhinho. Ele passou a ter de julgar o recurso de uma dívida que a própria instituição credora dizia não valer mais.

O Santander aproveitou a brecha e pediu a desistência do recurso, o mesmo que evitou durante quase dez anos qualquer pagamento.

O governo só não ficou sem recolher nada, porque, mesmo com a prescrição da dívida, o Bozano pagou R$ 20,7 milhões -que entendia devido. O BC diz não saber por que o banco desembolsou o dinheiro, mas que não poderia deixar de recebê-lo.

OUTRO LADO 

O procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Ferreira, afirma que o BC “tão somente reconheceu a prescrição já consumada havia dois anos” no caso Bozano. Segundo ele, a prescrição da dívida já havia ocorrido “inequivocamente” no Ministério da Fazenda “de acordo com a jurisprudência do STJ, recentemente confirmada pelo CRSFN [Conselhinho]“.

Ele afirma que o BC “impôs a reparação, manteve a decisão e submeteu o recurso ao CMN, que não julgou o caso à época por pedido de adiamento do órgão jurídico do Ministério da Fazenda, três meses antes da prescrição”.

Diz ainda que a prescrição é “matéria de ordem pública que deve ser declarada pelo Estado, mesmo sem requerimento do interessado”.

Já a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) afirma que “desde o início do ano de 2009″ já se discutia se o CMN teria competência para julgar recursos contra decisões do BC, o que gerou “grave insegurança jurídica”. Por isso, recomendou o adiamento do voto.

Segundo o órgão, a recomendação foi acolhida pela Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, que determina o que será apreciado no CMN.

O Santander não quis comentar. O Grupo Bozano não respondeu aos pedidos de esclarecimentos da reportagem.

Fonte: Folha de S.Paulo

Todos os funcionários do Santander, ativos e aposentados, terão isenção de tarifas na conta combinada funcionário. Essa foi a principal conquista da reunião entre Contraf-CUT, Comissão de Organização dos Empregados (COE) e Comitê de Relações Trabalhistas do banco, realizada nesta quinta-feira (18).

“É um grande avanço. Era um acordo verbal desde a compra do Banespa. Agora, com entrada na ata oficial do banco e publicação na intranet não tem como voltar atrás”, comemorou Maria Rosani, coordenadora da COE.

A reunião debateu ainda condições de trabalho. Os dirigentes sindicais reivindicaram a contratação de mais funcionários para suprir as demandas impostas pelas metas abusivas. Denunciaram que a situação piorou após o banco lançar, em janeiro, o plano Jeito Certo, que propunha mais foco nos clientes e não nos produtos. “Apresentamos casos em que os gestores cobram as novas metas, do plano, e também as antigas. Até porque, os pontos do Jeito Certo não são suficientes para o Superanking”, explicou.

O banco se comprometeu a fazer um balanço do plano no final do primeiro semestre e passar os dados aos dirigentes para uma avaliação conjunta.

O Comitê de Relações Trabalhistas do Santander atendeu a outra reivindicação dos trabalhadores ao propor uma cartilha de orientação com as regras de abertura e prospecção de contas universitárias. De acordo com a categoria, no início dos períodos letivos as cobranças e o desrespeito aos horários de trabalho aumentam muito.

A Contraf-CUT ainda denunciou a falta de caixa e o acúmulo de responsabilidade dos gerentes-gerais e gerentes administrativos que, em muitos casos, são responsáveis por mais de uma agência. “Isso mostra a necessidade de mais trabalhadores”, garante a coordenadora da COE.

Ela informou que também foi cobrado o respeito à legislação do estágio e do Jovem Aprendiz, para que eles não efetuem vendas de produtos. O banco se comprometeu a fiscalizar e rever essas práticas.

O assunto mais polêmico nas conversas foi a segurança nas agências de negócios. De acordo com o banco, a lei não pede segurança neste tipo de estabelecimento. “Não aceitamos esta postura, pois é perigoso ao bancário e ao cliente. Vamos continuar reivindicando até conquistarmos a abertura de negociação”, disse a coordenadora.

Antes do final do encontro, o Santander admitiu falha no sistema e prometeu disponibilizar em seu site, já na próxima segunda-feira (22), as inscrições para as 800 bolsas de estudos para pós graduação. O prazo de inscrição vai até a terceira semana de julho e os critérios de desempate serão os mesmos usados para a graduação. A única diferença é que só pode receber o beneficio quem tiver um ano de vínculo com a instituição.

Fórum de Saúde

Também nesta quinta-feira, houve reunião do Fórum de Saúde. O Santander reconheceu o atraso na marcação para consultas e exames psiquiátricos, que chegam a demorar 40 dias, e culpou as operadoras. “Pedimos uma atuação enérgica e imediata junto aos responsáveis. Mais do que isso, queremos uma análise das causas para a alta demanda deste tipo de atendimento que, com certeza, é gerada pelo modelo de pressão dos bancos”, afirmou Marcelo Gonçalves, membro da COE e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Os representantes dos trabalhadores cobraram revisão do Kit afastamento, série de documentos que o bancário precisa preencher ao sair de licença. “Um bancário com AVC não consegue, em uma semana, prestar essa série de informações sobre sua doença. Pedimos bom senso na formatação deste tipo de regra. O prazo não pode ser menor que 10 dias nem com ameaça de penalidade”, exemplificou Gonçalves.

Outra reivindicação é o parcelamento na devolução do adiantamento de salários, no caso de afastamento médico. Os bancários pedem que a parcela comprometa, no máximo, 20% da renda mensal do trabalhador e não a vista, como é atualmente.

Os dirigentes sindicais contestaram a avaliação do banco ao atestado médico. Eles pediram que este processo não ocorra durante a licença e também a reformulação da intimação para o trabalhadores comparecerem a uma consulta com o médico do banco, afim de tirar dúvidas sobre a necessidade de afastamento. “Desconfiança e intimidação não são as melhores maneiras de tratar os funcionários”, afirmou. Foi denunciada ainda a ingerência sobre os atestados de saúde ocupacional. O banco se comprometeu a descredenciar qualquer clínica que seja flagrada atendendo aos desejos dos chefes de departamentos e não avaliando as reais condições do trabalho. Nessa questão, a Contraf-CUT pede que os bancários denunciem esse tipo de caso.

Por fim, foi acertada uma reunião para discutir o programa Retorne Bem, estabelecido unilateralmente pelo banco. A categoria pede participação na reformulação para atender melhor aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, tanto por tempo de contribuição, como por idade ou aposentadoria especial, poderá renunciar ao benefício, a qualquer tempo, voltar a trabalhar e, requerer nova aposentadoria quando achar conveniente. É o que estabelece projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado nesta quarta-feira (3) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

 

Como foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN), a matéria ainda será examinada pela CAS, em turno suplementar de votação.

 

De acordo com o projeto de lei do Senado (PLS 91/2010), é assegurada a contagem do tempo de contribuição e recálculo do benefício para uma nova aposentadoria. Pelo substitutivo, ao renunciar à aposentadoria, o segurado não precisa devolver os valores recebidos, uma vez que, conforme explicou Paulo Davim, fez jus aos proventos recebidos. O senador ressaltou que a proposta vai garantir ao aposentado o direito de renunciar à aposentadoria, continuar trabalhando e aproveitar o tempo de contribuição no cálculo de nova aposentadoria mais vantajosa.

 

A medida já é assegurada aos servidores públicos pelo Regime Jurídico Único (lei 8112/90), informou o autor, ao justificar a proposta. Assim, observou Paim, faz-se necessária a alteração da lei que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social (lei 8.213/1991) para permitir a renúncia à aposentadoria também aos demais trabalhadores, o que o senador considera “tratamento mais igualitário”.

 

Como a atual legislação previdenciária não prevê tal possibilidade e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não processa os pedidos de renúncia de aposentadoria, observou o relator, os segurados precisam recorrer à Justiça. São milhares de ações, informou Davim, que tramitam nos estados e algumas já chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O entendimento, ressaltou, tem sido favorável aos aposentados.

 

Paulo Davim disse que a desaposentadoria, como é denominada, é buscada tanto pelos trabalhadores que se aposentam mais jovens por terem começado a contribuir cedo, como pelos que optaram pela aposentadoria proporcional. A renúncia à aposentadoria, observou o senador, aumentou depois de 1999, em razão da implementação do fator previdenciário, criado para inibir aposentadorias precoces ao reduzir o valor do benefício de quem se aposenta com menos idade.

 

- Sendo a aposentadoria um direito patrimonial disponível, é possível a renúncia desse benefício, não havendo, ainda, impedimento para que o segurado que continue a contribuir para o sistema formule requerimento de nova aposentadoria

 
Fonte: Agência Senado

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorde de R$ 6,7 bilhões em 2013, com crescimento de 19,2% em comparação ao ano passado e, na contramão do que vem praticando os bancos privados, com ampliação do crédito, geração de empregos e abertura de agências. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela instituição.

De acordo com a análise do balanço feita pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT, a Caixa tinha 98.198 empregados em 31 de dezembro de 2013, o que representou a criação de 5.272 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2012, crescimento de 5,7%.

Houve também a inauguração de 420 novas agências no ano passado, o tamanho de um banco médio. A Caixa soma agora 3.288 agências em todo o país.

A carteira de crédito total somou R$ 494,2 bilhões no final de dezembro de 2013, com crescimento de 36,8% em 12 meses (6,7% no trimestre). O crédito à pessoa física totalizou R$ 80,9 bilhões (num expressivo crescimento de 45,7% em 12 meses).

O crédito à pessoa jurídica totalizou R$ 90,8 bilhões em 2013, com alta de 37,8% em relação a 2012. O crédito habitacional, principal carteira da Caixa, cresceu 31,4%, atingindo um montante de R$ 270,4 bilhões.

Crescimento com desenvolvimento econômico e social

“Ao continuar ampliando o crédito, com geração de mais de 5,2 mil empregos e abertura de 420 agências, a Caixa aposta no crescimento com desenvolvimento econômico e social e dá exemplo para os bancos privados que, mesmo com lucros bilionários, vêm freando o crédito, eliminando postos de trabalho e fechando agências”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Os bons resultados apresentados pela Caixa são fruto do empenho e dedicação dos seus empregados e provam que um banco pode crescer mesmo com juros mais baixos e sem demitir. Esperamos que a empresa continue gerando empregos e melhore as condições de trabalho”, salienta Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Diante do crescimento da carteira de crédito, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) tiveram alta de 19,7% em 12 meses, totalizando R$ 9,2 bilhões. As taxas de inadimplência, por sua vez, subiram 0,2 ponto percentual em relação a dezembro de 2012, ficando em 2,3%.

Receitas com serviços e tarifas pagam despesas de pessoal

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 16,4 bilhões, com alta de 14,5% em relação a dezembro de 2012. As despesas de pessoal, no período, por sua vez, tiveram alta de 17,8%.

Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas ficou em 102,7%, com redução de 2,97 ponto percentual (em dezembro de 2012 era de 105,6%).

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 26,2% (0,3 ponto percentual acima da rentabilidade de dezembro de 2012 e 3,8 pontos percentuais abaixo da rentabilidade do 3º trimestre do ano).

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O segundo dia do 3º Congresso da Contraf-CUT, que ocorre em Guarulhos (SP) com a participação de 316 delegados e delegadas, começou na manhã deste sábado (31) com a apresentação de um balanço da gestão 2009-2012 e uma análise da conjuntura nacional e internacional. O presidente da Confederação, Carlos Cordeiro, fez uma exposição com base no texto-base construído durante o processo de pré-congressos realizado em todas as federações filiadas ao longo dos últimos meses.

 

“A avaliação que fazemos da gestão é extremamente positiva. Conseguimos construir um processo intenso de participação dos bancários em todo o país e um grau ainda maior de unidade nacional. Conseguimos dialogar com todas as forças politicas e trazer para o debate sindicatos que estavam fora da Contraf-CUT”, avaliou Carlos Cordeiro.

 

O dirigente sindical destacou também a atuação dos diretores da Confederação em todo o Brasil. “Nossos dirigentes viajaram por todo o país e essa presença nos estados é importante para entender a demanda que os sindicatos estão apresentando, permitindo ter um olhar local acerca das reivindicações da categoria. Geralmente o modelo é muito centralizador, o que dificulta promover a participação dos bancários. Estar próximos aos sindicatos permite ter um olhar local e potencializar a mobilização”, ressaltou o presidente da Contraf-CUT

 

Desafios

Se a Europa e os Estados Unidos vivenciam uma grave crise e os governos atacam os direitos dos trabalhadores, aqui a economia brasileira caminha bem, temos geração de empregos, aumento da renda média dos trabalhadores e as empresas com grandes lucros, aliás, bem maiores quando comparados com a renda média dos trabalhadores. Mas o modelo de crescimento econômico continua aprofundando a concentração de renda.

 

“O desafio está colocado ao movimento sindical. Vivemos um momento fértil para a ação dos sindicatos. Temos o desafio de transformar as condições de vida da sociedade, com mais e melhores empregos, remuneração digna e distribuição de renda”, afirmou Carlos Cordeiro.

 

Para conseguir essa transformação, “temos que trabalhar para nos tornarmos referência não apenas para os bancários, mas para os trabalhadores de modo geral”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT. E, para isso, “temos que nos preparar e nos apropriar dos debates de importância nacional”. Ele citou como exemplo a reforma politica. “Os bancários devem levar essas discussões para dentro dos sindicatos. Temos que tirar posições e dialogar com os trabalhadores bancários e não bancários”, desafiou.

 

Carlos Cordeiro frisou a importância do debate sobre a reforma tributária. “Precisamos nos apropriar deste debate urgentemente. Hoje os tributos pagos são sobre o consumo e não sobre a renda. Os trabalhadores pagam muito mais imposto do que os ricos comparativamente à renda”, criticou.

 

Diante desta realidade, indagou o presidente da Contraf-CUT, qual é modelo tributário que o movimento sindical quer? “Essa é a principal reforma que temos pela frente, pois nos leva a discutir como e quanto a sociedade vai contribuir e qual o papel do Estado neste contexto”.

 

Banco Central

“Qual é o modelo de Banco Central que nós queremos?”, perguntou Carlos Cordeiro. O Copom leva em consideração para tomar suas decisões apenas o cenário da inflação, critica. “Outras perspectivas devem estar na pauta como a distribuição de riquezas. É preciso ter metas sociais, como emprego, crescimento econômico, de modo a colocar as pessoas em primeiro lugar”, apontou.

 

“Ou nos apropriamos destes temas e nos tornamos referência para os trabalhadores e a sociedade ou ficamos no piloto automático crescendo sem distribuir renda”, alertou o dirigente da Contraf- CUT.

 

Emprego decente

Outro desafio é o emprego decente. “É possível e necessário acabar com a rotatividade, que é uma política de gestão dos bancos privados. Precisamos garantir um emprego estável, saudável, seguro e com remuneração mais justa e uma aposentadoria digna, e acreditar que é possível romper barreiras”, salientou.

 

Segurança

Carlos Cordeiro destacou a importância da segurança nos bancos e focou a discussão sobre o projeto de lei que visa criar o estatuto de segurança privada. “Infelizmente os bancos possuem a visão de que os vigilantes não podem fazer greve e não estão dispostos a investir em equipamentos que tragam mais segurança aos trabalhadores e clientes, como as portas giratórias. Temos que reforçar a nossa participação no debate e impedir que as mortes em assaltos envolvendo bancos continuem acontecendo”, avaliou o presidente da Contraf-CUT.

 

Saúde do Trabalhador

Para Carlos Cordeiro, avançamos muito no debate sobre a saúde do trabalhador, mas a pressão por resultados continua. “Somos contra metas ou contra metas abusivas? Qual é o plano de mobilização para mudar esta realidade?”, questionou.

 

Remuneração digna

“Diante de tanto lucro dos bancos, não faz sentido os bancários do Brasil terem um dos menores pisos salariais da América Latina. Temos que nos apropriar do debate da remuneração. Em nenhuma parte do mundo existe a situação brasileira em que a diferença de remuneração entre bancários e executivos chega a 440 vezes”, denunciou.

 

Previdência complementar

“Precisamos discutir um plano de previdência complementar para todos os bancários. Qual proposta que nós temos? Precisamos construir uma proposta para que o bancário tenha remuneração digna a médio e longo prazos”, salientou o dirigente da Contraf-CUT.

 

Mobilização

O presidente da Contraf-CUT analisou o modelo de negociação e mobilização do movimento sindical. “Realizamos nos últimos anos mobilização e greve fortes, mas precisamos repensar o projeto da categoria para os próximos três anos. Esse modelo está adequado ou temos que fortalecê-lo”, indagou. Ele defendeu também o espaço das mesas temáticas, que deve ser reforçado para impulsionar novas conquistas para a categoria

 

Conferência sobre sistema financeiro

Para o dirigente sindical, é fundamental a realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro e que o governo federal deve fazer a convocação. “Se o governo não fizer a convocatória, o movimento sindical tem condições chamar a sociedade e realizá-la”, projetou.

 

Mais pesquisas e comunicação

A Contraf-CUT passou a fazer nos últimos anos pesquisas importantes para a definição das estratégias de luta do movimento sindical, como a Pesquisa do Emprego Bancário. “Passamos a construir um processo de reflexão na direção nacional, com caráter coletivo e não mais de forma individualizada. Divulgamos pesquisas e organizamos Cadernos da Contraf-CUT para qualificar a luta sindical”, salientou Carlos Cordeiro.

 

Outro avanço importante foram as mudanças feitas na área de comunicação. “Alteramos a nossa forma de interagir com os sindicatos e a sociedade, potencializando a comunicação que é uma ferramenta essencial para a disputa de hegemonia”, concluiu o presidente da Contraf-CUT.

 

Após a apresentação de Carlos Cordeiro, vários delegados fizeram manifestações reforçando o balanço positivo da gestão da Contraf-CUT e acrescentando suas posições sobre a situação atual do Brasil e do mundo frente à crise internacional. Os dirigentes sindicais reforçaram o papel e a responsabilidade do movimento sindical bancário nesta conjuntura, bem como os desafios a serem enfrentados, como o combate à terceirização, a luta pela ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela regulamentação do sistema financeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) julgou nesta quarta-feira (17) os embargos de declaração do processo da Fundação Francisco Conde (FFC). A partir de agora, o Bradesco terá o prazo de 20 dias para creditar os R$ 111 milhões relacionados à ação judicial. Os pedidos de esclarecimento foram feitos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, em nome dos 3.900 participantes do IABCN (Instituto Assistencial BCN), de todo o País, que têm direito ao ressarcimento.

Os bancários solicitaram esclarecimentos sobre o pagamento aos trabalhadores e a incidência do Imposto de Renda. A Justiça decidiu que não será cobrado o imposto sobre o valor a ser ressarcido. Os participantes da ação também pediram que o montante a ser pago pelo Bradesco fosse depositado na conta do Sindicato, para ser encaminhado aos beneficiários de forma unificada, mas o TJSP indeferiu o pedido.

Os beneficiários da ação, que ainda não fizeram pedido de procuração para o resgate, podem procurar o seu sindicato ou federação.

Vitória dos trabalhadores

Depois de quase 20 anos de luta, debates e reuniões coordenadas pelos sindicatos, a história da Fundação Francisco Conde, dos bancários do extinto BCN, está chegando a um desfecho favorável aos trabalhadores.

Os recursos do IABCN, que era administrado pela Fundação Francisco Conde, foram constituídos por contribuições do extinto banco BCN e dos funcionários e estavam bloqueados desde que o Bradesco adquiriu a instituição financeira, em 1997.

Os R$ 111 milhões determinados pela justiça referem-se à segunda e última parcela que os trabalhadores receberão da FFC. A primeira, paga em 2001, foi relativa aos recursos previdenciários e totalizou R$ 200 milhões.

Fonte: Contraf-CUT

Parece não ter limites a ganância da diretoria do Banco do Brasil. Não bastassem as demissões imotivadas de bancários, agora resolveu cortar custos partindo para a segurança, colocando em risco funcionários, clientes e usuários. Somente em Brasília, mais de 90 vigilantes já foram demitidos.

 

O planejamento divulgado nesta quarta-feira (20) prevê que esse número passe de 200 só no DF. As demissões devem atingir todo o país, reduzindo as despesas do banco com segurança em até 12%.

 

A diretoria do BB já enxugou os quadros de vigilantes nos prédios administrativos e agora está partindo para as agências. Onde trabalhavam 5, agora estão apenas 3; onde ficavam 3, o número caiu para 2.

 

Trabalhadoras e trabalhadores, mães e pais de família, alguns faltando apenas um ano para se aposentar, estão sendo empurrados para o desemprego por uma diretoria do banco que, ao mesmo tempo em que demite, coloca vidas em risco.

 

“A ordem do presidente do banco é reduzir custos para disputar lucros com os bancos privados”, denunciou o secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), José Maria de Oliveira.

 

Segundo o secretário-geral do Sindesv-DF, Moisés Alves da Consolação, apesar das constantes denúncias, nada tem sido feito. “A Polícia Federal não tem se importado com os planos de segurança dentro das agências. Já denunciamos à PF, à Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), ao Ministério da Justiça, à Presidência da República e até agora nada foi feito”, disse Moisés. “A segurança do Banco do Brasil está às traças”, denunciou.

 

 

“Demissão é uma política equivocada”

 

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, a política de demissões adotada pelo BB é completamente equivocada. “O banco está agindo em contrariedade com seu papel social, demitindo para atingir lucros cada vez mais altos. O Banco do Brasil tem responsabilidade social e essa diretoria está indo na contramão”, apontou.

 

Boaventura afirma ainda que o banco está tomando atitudes contrárias às diretrizes do governo Dilma. “O que temos visto até agora é a geração de empregos como base da pirâmide do governo da presidenta Dilma. O Banco do Brasil está na contramão dessa política também”, afirmou.

 

Para o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Widerkehr, ao reduzir gastos com segurança o banco mostra que encara isso como custo, quando na verdade é investimento, proteção da vida das pessoas. “O que o banco está fazendo é um absurdo!. Estão demitindo trabalhadores deliberadamente, precarizando a segurança e nada disso foi discutido com o movimento sindical”, criticou.

 

“O BB deveria abrir processo de negociações não só para o plano de funções, mas também para a segurança. É um dos maiores bancos do país e é referência no sistema financeiro, por isso precisa investir cada vez mais em segurança, e não cortar gastos com itens de fundamental importância como a segurança”, destacou Ademir.

 

O diretor e presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, ponderou sobre o clima organizacional na empresa, agora que a segurança está reduzida.

 

“O clima no BB já está muito ruim com as metas inatingíveis e as mudanças na remuneração sem negociação. Agora, com a retirada de vigilantes, os bancários estão com medo do que pode acontecer com suas vidas e com os clientes. Esse tipo de economia não é bom para ninguém. O banco deveria abrir negociação sobre esse assunto e modificar sua postura”, cobrou Eduardo.

 

 

BB investe pouco em segurança

 

Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção Contraf-CUT, com base no balanço, mostrou que o Banco do Brasil investiu, em 2012, R$ 840 milhões em despesas de segurança, o que significa apenas 6,9% do seu lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões.

 

O banco fica atrás da Caixa Econômica Federal, que investiu 11,3%; do Santander, com 8,8%; e do HSBC, que direcionou 8,5% de seu lucro líquido para a segurança. “Nada justifica essas demissões!”, afirmou Boaventura.

 

O Sindicato dos Vigilantes do DF já procurou o banco para discutir o assunto, mas ainda não obteve resposta.

 

 

Mortes

 

Somente em 2012, 57 pessoas morreram vítimas de assaltos envolvendo bancos no Brasil, conforme pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e CNTV com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. Foram funcionários, clientes, usuários, vigilantes e policiais que pagaram com suas vidas em função de um sistema falho de segurança bancária.

 

“Essa ganância do banco, essa vontade de obter lucros a qualquer custo, tem trazido consequências para todos”, concluiu Moisés.

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília