Dezembro 15, 2025
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A fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo mais que dobrou desde 2020 –de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões–, ao mesmo tempo em que as quase cinco bilhões de pessoas mais pobres ficaram ainda mais pobres. É o que revela o novo relatório Desigualdade S.A., da Oxfam, divulgado na segunda-feira (15/1). O relatório mostra também que, no passo que as coisas andam, o mundo terá seu primeiro trilionário em uma década, sem que a pobreza acabe. Para que esta seja erradicada seriam necessários 229 anos.

Outro dado alarmante apontado pelo relatório da Oxfam é que sete das 10 maiores corporações do mundo têm um bilionário como principal acionista, ou CEO (Chief Executive Officer), cargo equivalente a Diretor Executivo. E que estas empresas têm valor avaliado em US$ 10,2 trilhões, mais do que a soma do PIB de todos os países da África e da América Latina.

“Os super-ricos concentram cada vez mais riqueza e poder. Isso agrava as desigualdades globais de maneira absurda”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, para quem a concentração de renda prejudica a democracia e a execução de políticas públicas para atender as pessoas mais pobres. “As empresas estão canalizando o poder e a maior parte da riqueza gerada no mundo para uma ínfima parcela da população, que já é super-rica”, disse.

#TributarOsSuperRicos

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, “a desigualdade, em termos mundiais, é absurda! São necessárias cinco bilhões de pessoas para dar sustentação à drenagem da riqueza, que é produzida socialmente, para alguns pouco multibilionários”.

Walcir ressalta que a concentração de renda explodiu no mundo inteiro, mas que no Brasil a coisa ainda é mais grave. Os dados apontam que 50% dos ativos globais estão nas mãos de 1% da população. No Brasil, esta concentração chega a 60%. “O não pagamento de tributos e impostos pelos super-ricos faz com que haja toda essa concentração de renda, como, por exemplo, no Brasil, onde a distribuição dos dividendos dos lucros das empresas é isenta”, explicou. “Outro exemplo brasileiro são as brechas na legislação tributária, que permitem aos proprietários de grandes agroindústrias declarem os ganhos das empresas como sendo de pessoas físicas”, continuou o dirigente da Contraf-CUT.

“Então, apesar de o governo ter conseguido um grande avanço com a aprovação da parte da reforma tributária que simplifica o sistema e de algumas medidas que contribuem com a tributação das offshorese dos fundos de investimentos dos super-ricos, ainda há uma longa luta para tentarmos, pelo menos, minimizar essa concentração.

Destaques

  • No Brasil, em média, o rendimento das pessoas brancas é mais de 70% superior à renda de pessoas negras;
  • Quatro dos cinco bilionários brasileiros mais ricos tiveram um aumento de 51% de sua riqueza desde 2020; ao mesmo tempo, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres;
  • A pessoa mais rica do país possui uma fortuna equivalente à metade mais pobre do Brasil (107 milhões de pessoas);
  • O 1% mais rico do Brasil tem 60% dos ativos financeiros do país;
  • A riqueza dos cinco homens mais ricos do mundo aumentou 114% desde 2020;
  • O mundo poderá ter seu primeiro trilionário nos próximos 10 anos, enquanto o fim da pobreza poderá levar mais de dois séculos;
  • 7 das 10 maiores empresas do mundo têm hoje um bilionário no comando ou como principal acionista;
  • As 148 maiores empresas do mundo lucraram US$ 1,8 trilhão, 52% a mais do que a média dos últimos três anos, e distribuíram robustos dividendos para acionistas ricos, enquanto milhões de pessoas enfrentavam cortes em seus salários;
  • Medidas para interromper o acúmulo de riqueza: investimento pesado em serviços públicos, regulação de empresas, quebra de monopólios privados e criação de impostos permanentes sobre riqueza e lucros excedentes.

Fonte: Contraf-CUT

O campo evangélico brasileiro Consciência Cristã convidou para seu congresso o pastor estadunidense Douglas Wilson, que sistematicamente defende o direito de cristãos escravizarem pessoas negras, com o falso argumento de que essa é uma autorização presente na Bíblia. A informação foi divulgada pelo site de jornalismo investigativo Intercept Brasil.

Esse não é um sentimento cristão; o cristianismo defende que todos respeitem o próximo sem qualquer discriminação”, observa o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar. “A Constituição e o Código Penal proíbem o trabalho escravo no Brasil, portanto as palavras desse pastor norte-americano são ilegais aqui”, complementa. O crime de racismo é imprescritível, com pena de dois a cinco anos de prisão.

“Defender a escravidão no Brasil é um disparate, até porque nós, os negros e as negras, somos 57% da população. No entanto, o pior de tudo é que esse pensamento é racista em sua essência, e nenhum tipo de discriminação tem espaço numa sociedade justa e democrática, como a que estamos buscando construir no Brasil”, afirma o secretário.

A Contraf-CUT e o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) estão convocando os movimentos negros para repudiar essa participação retrógrada dentro do país. “Esse pastor ataca diretamente os direitos humanos e o bom diálogo interreligioso”, diz Almir. “No momento histórico em que estamos, não podemos aceitar a disseminação do ódio e de mentiras, que são a base de ideologias terraplanistas, racistas e nazistas, que discriminam e matam pessoas, ou mesmo populações, pelas suas características étnicas, local de origem ou condição social”, ressalta Almir. “Temos que mostrar nossa rejeição a isso”, conclui.

O evento e o pastor

O congresso da Consciência Cristã – uma associação conservadora de igrejas evangélicas – ocorre durante o Carnaval, em Campina Grande (PB).

Wilson, líder da Igreja de Cristo, em franco crescimento nos Estados Unidos, é um teólogo fundamentalista, autor de dois livros para defender a escravização de pessoas negras por cristãos, que já exerce grande influência na extrema direita brasileira.

Ele também é um dos principais articuladores do chamado “nacionalismo cristão”, que teve participação na invasão do Capitólio (o congresso norte-americano), em 6 de janeiro de 2022, para tentar impedir a posse de Joe Biden, que havia derrotado o ultraconservador Donald Trump nas eleições. É uma organização vista como séria ameaça à democracia.

Fonte: Contraf-CUT

Em assembleia realizada nesta terça-feira, 16 de janeiro, bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal da Baixada Fluminense rejeitaram proposta de aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.

Foram 140 votos: 99 contrários ao acordo e 41 favoráveis.

Com a decisão, os empregados e empregadas do banco, nas bases onde a proposta não foi aprovada, a Caixa aplicará as condições previstas nos normativos do Saúde Caixa, mas sem as garantias do ACT.

O Comando Nacional irá se reunir em breve para definir os encaminhamentos que serão adotados em relação às bases que mantiveram a rejeição à proposta.

As regras atuais da PLR foram definidas na Campanha Nacional de 2022, quando foi consolidada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários, com validade para dois anos.  

Neste primeiro semestre, será paga a chamada “segunda parcela”, referente ao ano de 2023. A “primeira parcela” foi, na verdade, a antecipação feita entre agosto e setembro do ano passado, a pedido do movimento sindical.

A Participação nos Lucros e Resultados, a PLR, é uma conquista histórica da categoria bancária, alcançada dentro de uma negociação coletiva, de abrangência nacional, ou seja, é válida a todo bancário e toda bancária, de norte a Sul do Brasil.

O pagamento da segunda parcela segue o seguinte calendário:

  • Bancários e bancárias dos bancos privados: até 1º de março;
  • Empregados e empregadas da Caixa: até 31 de março;
  • Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil: até 10 dias úteis após distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas.

Conquista histórica

A categoria bancária foi a primeira a conquistar a PLR prevista na CCT, em 1995. Desde então, a premiação vem sendo aprimorada em diversas negociações com os bancos, como também pela legislação. Entre os destaques, estão o valor adicional (2007) e a isenção do Imposto de Renda sobre o benefício até determinado valor (2013).

Para o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, “a conquista da PLR na CCT, em 1995, e a consolidação do benefício ao longo dos anos são resultados da negociação coletiva, que em cada campanha nacional mostra a força da categoria bancária. Não foi um presente dos bancos, mas uma conquista das bancárias e bancários, com muita luta”.

Vinícius lembra que neste ano haverá nova campanha nacional. “Não será diferente: a luta será grande. Mas vamos todos nos mobilizar, para garantir a manutenção de todos os benefícios que a categoria tem conquistado, entre eles a PLR. Bancários e bancárias são uma referência de organização para toda a classe trabalhadora, por isso, mais uma vez vamos juntos, fortes como sempre”.

Fonte: Contraf-CUT

Em assembleia – convocada pelos sindicatos de bancários do Rio, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por associações representativas dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, foi aprovada, nesta quarta (10), a proposta de defesa, em mesa de negociação, do fim da chamada “curva forçada” na gestão do banco.

Os funcionários do BNDES também aprovaram a distribuição coletiva, de modo linear conforme o salário, do 0,1 salário referente ao programa de premiação da entidade. Entenda o que é a “curva forçada” e a origem do 0,1 salário a ser distribuído neste link. Dos 563 empregados participaram da votação, 539 (95.7%) disseram “sim” à proposta, e 24 (4.3%) disseram “não”.

Durante a live realizada antes da votação, o presidente da AFBNDES, Arthur Koblitz, explicou que “a votação tinha como objetivo subsidiar a representação dos empregados na mesa de negociação com o BNDES, de modo que fique ajustado que o 0,1 salário que o banco destinou a um programa de premiação seja distribuído de forma coletiva entre os funcionários, sem a utilização do método da ‘curva forçada’”.

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, ressaltou a importância da chancela dos empregados a esses posicionamentos. “As decisões sobre o destino do 0,1 salário, que foi retirado da PLR de 2022, e o repúdio ao método da ‘curva forçada’ são fundamentais para ganharmos força na negociação com o BNDES, em especial neste ano, em que teremos campanha nacional”, afirmou o dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal atendeu o pedido feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em ofício enviado no dia 3 de janeiro de 2024, no qual alertava ao banco que, em desacordo com o que estabelece a cláusula 19 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), estavam sendo cobradas tarifas de empregados da ativa e aposentados. No ofício, a Contraf-CUT solicitou a “urgente regularização bem como o estorno das cobranças feitas indevidamente.”

Na resposta enviada à Contraf-CUT, a Caixa explicou que “a execução dos procedimentos operacionais de migração das contas SIDEC para NSGD acarretou em algumas inconsistências nas marcações de isenção de contas para os empregados desligados” e informou “o restabelecimento da marcação de isenção das contas para o referido público em 04/JAN/2024”, além de ressaltar que “a operacionalização do estorno das tarifas foi realizado no dia 08/01/2024”.

“Caso alguma empregada ou empregado constate a continuidade do problema, ou a falta de estorno dos valores cobrados indevidamente, entre em contato com a representação de sua base sindical, para que ela nos repasse o caso e possamos intervir junto ao banco”, orientou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Fonte: Contraf-CUT

Nota de pesar

Janeiro 11, 2024

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense lamenta o falecimento de Carlos Fernando dos S. Oliveira, o Café.

Café, como era conhecido, foi quem deu início a profícua parceria entre o Sindicato e a Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil - AAFBB/Xerém.

Sempre disposto a estreitar a relação entre as entidades acima referidas, estabeleceu contatos permanentes com o propósito de efetivar a parceria que perdura até o presente momento.

Desta forma, reiteramos o nosso pesar, ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com familiares e amigos deste grande companheiro que marcou a nossa história com a sua rotineira disponibilidade em sempre contribuir com o aperfeiçoamento da nossa relação institucional.

Café, presente! Hoje e sempre.

Nesta sexta-feira, 12 de janeiro, a Caixa Econômica Federal completa 163 anos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.

É preciso ressaltar que as empregadas e empregados exerceram e exercem papel fundamental na história deste banco que tem um papel de destaque para o Brasil e para o povo brasileiro.

A Caixa é o banco da habitação e do sonho da casa própria de todo brasileiro; o banco que guarda uma porcentagem significativa da poupança de todos os brasileiros; o banco do trabalhador brasileiro, onde são pagos o seguro desemprego, o abono salarial, o PIS, os benefícios do INSS e o auxílio emergencial, o banco do Bolsa Família, do FIES, do FGTS, das operações de saneamento e infraestrutura e de crédito rural, o banco que distribui repasses das loterias para a seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde.

Parabéns para Caixa Econômica Federal e parabéns para as empregadas e empregados que sempre foram fundamentais para a construção deste patrimônio de todo o povo brasileiro.

Fonte: Fetraf RJ/ES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e associações que representam os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizam, nesta quarta-feira (10), assembleia geral extraordinária, consultiva, sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a curva forçada.

A votação será digital, das 19h30 às 22h30, logo após uma live sobre o tema, que começa às 18h30 (detalhes abaixo).

No BNDES, a PLR é calculada pelo lucro geral do banco, além de um percentual baseado nas metas atingidas por cada setor. Como afirma o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, “esse modelo tem gerado condições para casos de assédio moral, o que já ocorreu, com funcionários recebendo menos em PLR que outros colegas de setor”.

Em 2021, o BNDES adotou esse formato em toda a PLR, quando o valor calculado tinha três variantes: fator geral (baseado no lucro global da entidade), um fator relacionado ao desempenho do setor e outro ao desempenho individual. Isso levou áreas inteiras a ficar sem PLR, como ocorreu com Mercado de Capitais.

Naquele ano, o banco reduziu o teto da PLR de 3 para 2,9 salários. A distribuição do valor de 0,1 salário, retirado da PLR, foi feita a partir de avaliação do desempenho pessoal comparado ao dos demais funcionários de cada setor – a chamada curva forçada. Essa avaliação ficava a cargo dos chefes e superintendentes.

Vinícius diz que, diante desse quadro, “a Contraf-CUT, sindicatos e associações dos funcionários do BNDES defendem o fim da curva forçada, com a PLR baseada apenas no lucro da entidade e distribuída linearmente entre todos os funcionários, conforme seus salários”.

A representação dos funcionários também propõe o fim da avaliação por setor. O dirigente lembra que, “na PLR de 2022, a Área de Mercados de Capitais ficou sem a premiação, pois a direção anterior entendeu que o setor não tinha direito, mas isso estava errado como foi comprovado agora por uma auditoria do próprio banco. Vale lembrar que estamos em negociação, cobrando o pagamento legítimo da PLR aos trabalhadores dessa área”.

Para Vinícius, a assembleia consultiva fortalecerá os funcionários nas tratativas com o BNDES. “Vamos fortalecer nossa posição, colocada em mesa de negociação. Não existe negociação forte sem ter por trás a mobilização e a participação do funcionalismo”.

Serviço

Live sobre a PLR e a curva forçada

Por este link do Zoom (ID da reunião: 969 1093 1985; senha: 077970)

Quando: às 18h30

Assembleia Geral Extraordinária

Votação pelo link https://votacao.afbndes.org.br/curva2022

Quando: das 19h30 às 22h30

Fonte: Contraf-CUT

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de bolsas de estudo para os empregados do Santander. São 1.000 bolsas para primeira graduação; 1.400 para primeira pós-graduação; e 100 para cursos de MBA.

Os interessados devem realizar a inscrição por meio do Portal Pessoas (Portal Pessoas > Desenvolvimento e Carreira > Educação > Bolsas de Estudos), até 16 de fevereiro. O envio da documentação deve ser feito até 24 de abril.

O valor das bolsas foi reajustado conforme o índice conquistado na Campanha Nacional dos Bancários 2022, totalizando R$ 819,99, limitado a até 50% da mensalidade. O RH do Santander informou que o reembolso das mensalidades ocorrerá a partir de março de 2024.

“As bolsas de estudo são uma conquista dos bancários do Santander, junto com o Sindicato e demais entidades representativas, na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho em 2022. Acordo este que conquistou a inclusão de 100 bolsas de MBA, uma reivindicação dos trabalhadores do Santander, que teve início em 2023 e segue neste ano”, enfatizou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz.

Fonte: Contraf-CUT