Maio 14, 2025
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O segundo módulo do Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), foi realizado na tarde desta quarta-feira (19). O evento, no formato online, teve como eixo central aula da advogada Leonor Poço, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que se concentrou nos aspectos jurídicos relacionados à saúde e condições de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), nas Normas Regulamentadoras (NRs) e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Veja aqui os principais pontos.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, “ao abordar o arcabouço legal que garante direitos para efetivar a vigilância, fiscalização e promoção da saúde, a dra. Leonor Poço forneceu suporte técnico e político para a ação sindical nos ambientes de trabalho, e isso torna-se mais relevante neste momento em que vemos o aumento do número de adoecimentos relacionados ao trabalho, principalmente adoecimento psíquico”.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, ressaltou que “a grande participação de dirigentes mostra a importância do curso, que tem sido fundamental para sistematizar o conhecimento e aprimorar as ferramentas para as entidades sindicais atuarem no setor e aprofundar a luta em defesa da saúde do trabalhador”.

O ciclo, que ainda terá dois outros módulos (veja detalhes abaixo), visa o aprimoramento da formação de dirigentes sindicais da categoria nos temas de saúde ocupacional e seus desdobramentos.

Módulo 1

O curso começou em 28 de junho, em modo presencial, no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo. A médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, conduziu as reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador.

A segunda aula, no dia seguinte, teve como tema a saúde no contexto do trabalho bancário, ministrada pelo psicólogo André Guerra, doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional. O evento promoveu reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto.

Os encontros contam sempre com debates e trocas de experiências entre os participantes. As próximas etapas acontecem dia 23 de agosto, com o módulo “Organizando a ação” (online), e nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas (presenciais), com os temas “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Caixa Econômica Federal apresentou à representação dos trabalhadores o novo programa de gestão de pessoas, o “Minha Trajetória”, que será implementado a partir de 1º de agosto. O banco garantiu que será uma virada de página para corrigir os rumos que estavam estabelecidos na gestão de pessoas e que o objetivo é sanar problemas e orientar o desenvolvimento profissional dos empregados. A representação dos trabalhadores protestou pela falta de negociação antes da implementação.

“Conversas prévias são importantes, mas não basta a Caixa nos apresentar as decisões antecipadamente. A mesa não é pra ser ouvinte e sim de negociação”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt. “A mesa permanente é uma conquista dos empregados. É preciso que haja negociações efetivas sobre todos os temas, e retornos. Temos várias pendências como o teletrabalho, com prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança de até seis anos de idade sob sua guarda judicial, e a questão principal das metas e o assédio no trabalho que, durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2022, os bancos assumiram o compromisso de discutir”, completou.

Carroça na frente dos bois

Para a coordenadora da CEE, o programa Minha Trajetória tem avanços em relação ao antigo programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), mas a implementação na data estipulada é precipitada. “Apesar das melhorias em relação ao GDP, existem pontos a serem aprimorados para garantir que seja uma ferramenta transparente e de desenvolvimento do empregado e não de assédio e cobrança abusiva de metas”, disse.

A representação dos empregados questionou sobre alguns pontos que não ficaram claros na apresentação feita pelo banco. Entre eles, se haverá penalidades para quem não cumprir os objetivos estabelecidos. “Quais os desdobramentos? Por exemplo, pela GDP, o empregado não poderia participar de Processos de Seleção Internas. Como será com esta nova ferramenta? Haverá algum desdobramento?, questionou a coordenadora da CEE.

Fabiana lembrou ainda que, no início, o GDP definia objetivos para se chegar ao resultado, mas nos últimos ciclos virou uma ferramenta de individualização das metas da agência para cada empregado. “A primeira cartilha do GDP proibia vincular objetivos à meta, porque usava a nota do Conquiste da agência na composição da nota final. Depois que instituíram um objetivo obrigatório vinculado ao Time de Vendas, degringolou”, recordou a coordenadora da CEE.

Transparência

O banco disse que a nova ferramenta dará mais transparência às avaliações. Que o próprio empregado poderá registrar seus objetivos, que serão posteriormente validados e poderão ser alterados pelo gestor. E, além disso, o gestor fará uma avaliação parcial, que poderá ser vista pelo empregado, para que o mesmo busque a melhoria, ou apresente provas que mostrem que entregou os resultados definidos, ou questões que impediram tal entrega, como problemas no sistema. Entretanto, não existe campo para o empregado poder fazer anotações da sua entrega.

“Não é possível que o empregado tenha que guardar as provas dos problemas de sistema e outras questões que prejudiquem seu trabalho. A ferramenta precisa ter formas de gerir estes problemas sem que o empregado precise gerar estas provas. Ele já tem muito trabalho a fazer, em condições muitas vezes precárias, a Caixa não pode gerar mais uma responsabilidade pra ele”, disse o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/PR), Francisco Pugliesi.

A representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Chay Cândida, mostrou preocupação com o aumento da tensão entre os gestores com seus subordinados. “O empregado terá que juntar provas e questionar seu gestor. A Caixa pode estar piorando uma relação já adoecida entre eles, devido a cultura implantada anteriormente”, disse.

“Há gestores que aceitarão dialogar, mas a grande maioria, após anos de assédio liberado, nem vão sentar pra conversar”, completou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), Tesifon Quevedo Neto.

Desenrola

Ao final da reunião, a representação dos trabalhadores questionou o banco sobre a abertura das agências uma hora mais cedo na sexta-feira para atender clientes endividados (Programa Desenrola) e cobrou que haja dotação de recursos para o pagamento de horas-extras. A Caixa confirmou a informação e se comprometeu a pagar as horas-extras.

Fonte: Contraf-CUT

A representação dos empregados cobrou, durante reunião do GT de Condições de Trabalho realizada nesta terça-feira (18), maior celeridade e soluções efetivas da Caixa Econômica Federal. “Esta é a quarta reunião deste grupo de trabalho. Tivemos avanços em alguns temas, mas os casos prioritários, como a situação da saúde psíquica dos empregados, continuam sem sequer serem tratados nas reuniões”, observou a coordenadora do GT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Fabiana ressaltou que os representantes sindicais são cobrados em suas bases. “Os trabalhadores querem que sejam dadas soluções para o fim das cobranças abusivas pelo cumprimento de metas, que os levam ao adoecimento”, disse, ao lembrar que a cobrança por números de casos de empregados afastados para o tratamento doenças psíquicas, com o objetivo de buscar acabar com a origem destes problemas, foi o que gerou a criação deste GT. “Mas a Caixa não trata deste tema. Esta fuga da discussão e o não fornecimento de informações faz parecer que o número é assustador e, por isso, a Caixa não quer tratar do assunto”, completou.

Gestão pelo medo

A representação dos empregados também questiona a afirmação do banco de que a gestão pelo medo acabou na Caixa. “O banco alardeia que a gestão pelo medo na Caixa acabou. Este pode ser um desejo da nova gestão, mas, efetivamente, não é verdade. Temos avanços sim, mas não o suficiente para acabar com as cobranças abusivas de metas”, disse a coordenadora da CEE.

Mesa de negociações

Fabiana reforçou a importância dos GTs sobre temas específicos, mas disse que existem muitos outros que precisam ser tratados na mesa de negociações entre o banco e a comissão de representação dos empregados. “Existem temas que devem ser tratados em mesa de negociações. E, mesmo em casos específicos, quando o debate não andar nos GTs, também queremos tratar sobre eles em mesa de negociações e, se for necessário, buscarmos a solução em outras instâncias. O que não pode é o empregado ficar sofrendo e o banco não nos apresentar nenhuma solução, nem informações que nos permitam ajudar a encontrá-la”, disse.

“Além disso, queremos debater o plano de funções gratificadas (PFG) e os desdobramentos de encarreiramento na mesa de negociações, assim como o teletrabalho e a Funcef (Fundação dos Economiários Federais – o plano de previdência dos empregados Caixa)”, ressaltou.

Outras cobranças

  • Contratação de mais empregados para sanar o problema de sobrecarga;
  • Atas das reuniões do GT;
  • Universidade Caixa precisa chegar realmente às unidades e ser acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais;
  • Solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos;
  • Calendário para mesas de negociações;
  • Negociação sobre o Saúde Caixa;
  • Retirada do “Fique bem” do “Conquiste”.

Informações e cobranças

A Caixa trouxe informações sobre o acesso remoto ao sistema interno, sobre a “trilha de saúde” e sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) empregadas pelo banco, que atingiu os 5% obrigatórios por lei. Segundo o banco, dos 86.473 empregados, 5,01% (4.329) são PCDs.

“Nossa atuação foi fundamental para que o banco cumprisse a meta de 5% de empregados PCDs. Também tivemos importantes avanços no acesso remoto para empregados e até dirigentes sindicais. Mas, mesmo nestes avanços ainda restam questões a serem resolvidas”, disse Fabiana.

Os empregados lembraram que:

  • Muitas vezes, mudanças no sistema não funcionam devido à qualidade dos equipamentos, que travam e há queda do sistema;
  • Gestores dividem metade da atuação do teletrabalho em home office e a outra presencial, para evitar o pagamento do adicional estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria;
  • A falta de prioridade para PCDs e pais de PCDs e crianças com até seis anos de idade para o teletrabalho, conforme definido no artigo 75-F da CLT, bem como a não redução da jornada para este grupo.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou ao BB, na tarde dessa quarta-feira (12), a lista de reivindicações das Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBBs). “A CRBB sempre foi uma porta de entrada de encarreiramento no banco, onde os funcionários adquiriam um amplo conhecimento da empresa e de lá partiam para as mais diversas áreas. Mas isso vem sendo impedido pela alta quantidade de claros [termo para vagas não ocupadas] nos prefixos”, explicou o funcionário BB, ligado à Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Antônio Netto.

O movimento sindical avaliou que a falta de concurso público, para que as vagas em aberto sejam ocupadas, está diretamente ligada aos problemas que os funcionários enfrentam nas centrais de atendimento. “Entre os resultados nocivos de tudo isso está a sobrecarga dos trabalhadores, que continuam sendo submetidos a metas abusivas”, completou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Outras demandas das CRBBs apresentadas na mesa de negociação foram:

•             Implementação do home office.
•             Valorização salarial.
•             Fim do estímulo abusivo à competição.
•             Melhora nas condições de trabalho.
•             Mudanças no sistema de metas.

“Apresentamos para o banco condições muito preocupantes, como trabalhadores atendendo duas, três até quatro pessoas ao mesmo tempo; pausas de apenas segundos, entre uma ligação e outra; competição e metas que adoecem”, destacou Fernanda Lopes.

Em relação às metas, entre as propostas apresentadas pelo movimento sindical ao banco está o retorno ao mecanismo de indução. “O que queremos é pontuação pela oferta e a apresentação do produto, ao invés de haver pontuação apenas com a efetivação do negócio, que muitas vezes acaba sendo feito por outro canal, apesar de ter se iniciado na CRBB”, destacou Antônio Netto.

Consulta

Uma consulta realizada pelo movimento sindical junto aos trabalhadores das CRBBs, e apresentada ao banco, revelou dados preocupantes. “Cerca de 69%, 71% e 45%, respectivamente, dos entrevistados das CRBBs de Recife (PE), São José dos Pinhais (PR) e São José (SC), responderam ‘não’ quando perguntados se sentiam felicidade ao vir para o trabalho”, destacou o funcionário do BB e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), Alessandro Greco Garcia, conhecido como Vovô.

Quando perguntados se atendiam mais de um cliente ao mesmo tempo, 66,7% dos trabalhadores de Recife, 55% dos de São José dos Pinhais e 62,7% dos de São José responderam que chegam a atender até mais que dois clientes ao mesmo tempo. Já o percentual da resposta “sim” para a questão “você já precisou se afastar das suas atividades por doença relacionada ao estresse, causada ou agravada pelo ambiente de trabalho?” foi 33% em Recife, 52% em São José dos Pinhais e 31,4% em São José.

“O fato de existir muitos claros faz com que muitos desses funcionários, que são altamente capacitados para ascender na carreira dentro do banco, sejam condicionados a se manter como atendentes nas CRBBs por um longo período. Então, o que temos observado com isso, são funcionários na mesma posição por 8, 9, 10 anos e, quanto maior o período na mesma posição, maior o nível de insatisfação e estresse”, explicou Vovô.

Para solucionar esse quadro, o movimento sindical propôs ao banco a realização de novos concursos públicos. “Acrescentamos que somos totalmente contrários à terceirização, que acirra um tipo de competição que adoece o ambiente de trabalho do BB”, complementou Fernanda Lopes.

O BB propôs a criação de um grupo de trabalho, que será formado entre representantes dos trabalhadores e representantes do banco, para avaliar os resultados das consultas feitas nas CRBBs e estudar a aplicação das melhorias solicitadas.

Agenda das próximas mesas permanentes temáticas:

20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade.

11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa.

28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos canais “Basta! Não irão nos calar”, atualmente presentes em 12 sindicatos e federações de bancários, se reuniram no dia 12 de julho, para balanço e troca de experiências sobre o projeto, que oferece atendimento jurídico a mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

O encontro foi promovido pela secretaria da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Essa é a segunda atividade do tipo que realizamos. E o resultado que tivemos, mais uma vez, foi muito produtivo, porque estamos aprofundando o conhecimento sobre os desafios locais e discutindo parcerias para encontrar soluções. Então, essa é a importância desse espaço de troca”, explicou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A advogada e assessora técnica para a implementação do Basta, Phamela Godoy, destacou que também foram debatidas dificuldades em relação ao sistema judiciário e fragilidades da Lei Maria da Penha. “Com isso, entre as resoluções que tiramos deste encontro estão ações que vamos desenvolver, junto à secretaria da Mulher da Contraf, para, conhecendo melhor esses mecanismos e seus gargalos, ampliar as ferramentas de apoio às mulheres que chegam até o Basta”, completou.

Entenda

  • O “Basta! Não irão nos calar” é um projeto de assessoria jurídica para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, que nasceu no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em 2019.
  • Cerca de dois anos depois, em agosto de 2021, foi lançado em âmbito nacional pela Contraf-CUT.
  • O papel da Contraf-CUT no Basta! é apoiar a implantação dos serviços de atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar.
  • O desenvolvimento do projeto é, por sua vez, realizado pelas federações e sindicatos da categoria bancária, onde são estabelecidos os canais para as vítimas contatarem assessoria jurídica, desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como guarda dos filhos.
  • Até março de 2023, os canais do Basta! haviam atendido 360 pessoas, sendo 358 mulheres e dois homens parentes de mulheres em situação de violência doméstica ou familiar.
  • Do total de atendimentos, foram geradas 256 ações judiciais, sendo 164 pedidos de medida protetiva de urgência obtidos com a assessoria dos sindicatos às vítimas.
  • A implantação do Basta! acontece em cinco etapas:
  1. Primeiro é definir como se dará o atendimento inicial às vítimas, se por meio de redes sociais, por telefone ou atendimento presencial. Também é necessário definir o horário de atendimento.
  2. Na segunda fase, ocorre a definição de quem fará o atendimento, se dirigentes sindicais, advogadas da entidade ou advogadas parceiras.
  3. Na terceira, é a formação da equipe do projeto, em um curso com 30 horas de duração (discussão de temas como desigualdades, atendimento humanizado, Lei Maria da Penha e outros instrumentos legislativos).
  4. A quarta fase é sobre a articulação com a rede local de enfrentamento à violência doméstica, como os serviços disponíveis na região.
  5. A última etapa é a de acompanhamento dos primeiros atendimentos.

Acesse a cartilha do Projeto Basta, disponível para download na área restrita do site Contra-CUT.

Confira abaixo os sindicatos com canais “Basta! Não irão nos calar!” em funcionamento:

1. São Paulo, Osasco e Região, atende via whatsapp (11) 97325-7975.
2. Brasília, atende via whatsapp (61) 9292-5294.
3. Pernambuco, atende via whatsapp (81) 97347-3585.
4. Paraíba, atende via whatsapp (83) 9123-9845.
5. Rio de Janeiro, atende via whatsapp (21) 98013-0042.
6. Porto Alegre e Região, atende via whatsapp (51) 97401-0902.
7. Campinas e Região, atende via whatsapp (19) 99814-6417.
8. ABC, atende via whatsapp (11) 98244-1637.
9. Piracicaba e Região, canal SindBan Acolhe, atende via telefone (19) 3417-1333.
10. Belo Horizonte e Região, atende via telefone (31) 3279-7800.
11. Catanduva, São Paulo, atende via telefone (11) 99591-7733.
12. Rondônia, atende via telefone (69) 9214-0464.

Fonte: Contraf-CUT

A representação dos empregados cobrou, durante reunião do GT de Condições de Trabalho realizada nesta terça-feira (18), maior celeridade e soluções efetivas da Caixa Econômica Federal. “Esta é a quarta reunião deste grupo de trabalho. Tivemos avanços em alguns temas, mas os casos prioritários, como a situação da saúde psíquica dos empregados, continuam sem sequer serem tratados nas reuniões”, observou a coordenadora do GT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Fabiana ressaltou que os representantes sindicais são cobrados em suas bases. “Os trabalhadores querem que sejam dadas soluções para o fim das cobranças abusivas pelo cumprimento de metas, que os levam ao adoecimento”, disse, ao lembrar que a cobrança por números de casos de empregados afastados para o tratamento doenças psíquicas, com o objetivo de buscar acabar com a origem destes problemas, foi o que gerou a criação deste GT. “Mas a Caixa não trata deste tema. Esta fuga da discussão e o não fornecimento de informações faz parecer que o número é assustador e, por isso, a Caixa não quer tratar do assunto”, completou.

Gestão pelo medo

A representação dos empregados também questiona a afirmação do banco de que a gestão pelo medo acabou na Caixa. “O banco alardeia que a gestão pelo medo na Caixa acabou. Este pode ser um desejo da nova gestão, mas, efetivamente, não é verdade. Temos avanços sim, mas não o suficiente para acabar com as cobranças abusivas de metas”, disse a coordenadora da CEE.

Mesa de negociações

Fabiana reforçou a importância dos GTs sobre temas específicos, mas disse que existem muitos outros que precisam ser tratados na mesa de negociações entre o banco e a comissão de representação dos empregados. “Existem temas que devem ser tratados em mesa de negociações. E, mesmo em casos específicos, quando o debate não andar nos GTs, também queremos tratar sobre eles em mesa de negociações e, se for necessário, buscarmos a solução em outras instâncias. O que não pode é o empregado ficar sofrendo e o banco não nos apresentar nenhuma solução, nem informações que nos permitam ajudar a encontrá-la”, disse.

“Além disso, queremos debater o plano de funções gratificadas (PFG) e os desdobramentos de encarreiramento na mesa de negociações, assim como o teletrabalho e a Funcef (Fundação dos Economiários Federais – o plano de previdência dos empregados Caixa)”, ressaltou.

Outras cobranças

  • Contratação de mais empregados para sanar o problema de sobrecarga;
  • Atas das reuniões do GT;
  • Universidade Caixa precisa chegar realmente às unidades e ser acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais;
  • Solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos;
  • Calendário para mesas de negociações;
  • Negociação sobre o Saúde Caixa;
  • Retirada do “Fique bem” do “Conquiste”.

Informações e cobranças

A Caixa trouxe informações sobre o acesso remoto ao sistema interno, sobre a “trilha de saúde” e sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) empregadas pelo banco, que atingiu os 5% obrigatórios por lei. Segundo o banco, dos 86.473 empregados, 5,01% (4.329) são PCDs.

“Nossa atuação foi fundamental para que o banco cumprisse a meta de 5% de empregados PCDs. Também tivemos importantes avanços no acesso remoto para empregados e até dirigentes sindicais. Mas, mesmo nestes avanços ainda restam questões a serem resolvidas”, disse Fabiana.

Os empregados lembraram que:

  • Muitas vezes, mudanças no sistema não funcionam devido à qualidade dos equipamentos, que travam e há queda do sistema;
  • Gestores dividem metade da atuação do teletrabalho em home office e a outra presencial, para evitar o pagamento do adicional estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria;
  • A falta de prioridade para PCDs e pais de PCDs e crianças com até seis anos de idade para o teletrabalho, conforme definido no artigo 75-F da CLT, bem como a não redução da jornada para este grupo.

Fonte: Contraf-CUT

A Consulta Nacional às Bancárias e Bancários 2023 já está em andamento e segue até o dia 2 de agosto. O levantamento é anual e é utilizado para o diagnóstico das condições de trabalho e para saber a opinião da categoria sobre questões nacionais relevantes e seus anseios. Podem participar todas e todos os profissionais do setor, sindicalizados ou não, pelo link https://consulta-bancarios.votabem.com.br/.

Nos anos de negociação salarial com os bancos, o questionário também é utilizado para a definição da pauta de reivindicações. A pesquisa é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio das federações e sindicatos filiados, e pelo Comando Nacional dos Bancários.

Conjuntura Nacional

Neste ano, em que não há campanha, pois a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2022 tem validade de dois anos, a Consulta se concentra em questões de saúde da categoria e a relação dos trabalhadores com suas entidades sindicais, além de temas nacionais.

Nessa parte, são feitas perguntas sobre a reforma tributária; a necessidade de queda das taxas de juros; a independência do Banco Central; a Lei 1.085/23, sobre igualdade salarial entre homens e mulheres; e a regulamentação da internet, com o objetivo de se evitar a propagação de mentiras e a incitação ao ódio por meios digitais.

Relação com a categoria

“A Consulta é fundamental para sabermos como as bancárias e bancários pensam, quais problemas enfrentam no ambiente de trabalho e quais são os seus anseios”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Essa é uma ferramenta muito eficaz de relação das entidades sindicais com a categoria bancária, que está presente em praticamente todas as localidades do país e é fundamental tanto para as pessoas quanto para a economia do país”, completou.

Juvandia, que também é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), lembra que a Consulta do ano passado foi fundamental para a negociação com os bancos, na Campanha Nacional. “Tivemos mais de 35 mil formulários respondidos, o que é um resultado formidável”, avalia. “O Comando Nacional dos Bancários, com a Consulta em mãos, foi com muita força para a negociação da nova CCT, pois os dados mostravam quais eram as reais necessidades da categoria”, lembrou a dirigente.

Força na negociação

Em 2022, os bancários indicaram como prioridade nas negociações, o aumento real, manutenção do emprego e dos direitos adquiridos, combate ao assédio moral, condições de saúde no trabalho, igualdade de oportunidades e definições para o teletrabalho. Juvandia observou que, “em toda essa pauta, a negociação obteve êxito, inclusive com a formulação de um capítulo específico para o teletrabalho, modalidade decisiva para a categoria, com cláusulas que garantem condições econômicas, profissionais e de saúde em patamares muito superiores à legislação sobre o assunto”.

Os dados compilados da Consulta Nacional serão apresentados na 25ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá de 4 a 6 de agosto, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) um pedido cobrando posicionamento sobre expediente especial em dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, durante a Copa do Mundo, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, a partir do dia 20 de julho – o primeiro jogo do Brasil está marcado para segunda-feira, dia 24.


“Desde que o governo federal anunciou, semana passada, que decidiu decretar ponto facultativo, diversas empresas anunciaram que irão liberar os funcionários para assistir aos jogos da copa feminina. Mas, até o momento, os bancos não se manifestaram. Por isso encaminhamos um pedido à Fenaban e vamos começar a cobrar banco a banco por um posicionamento”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

O governo deve publicar nesta terça-feira (18), no Diário Oficial da União, o decreto que concede ponto facultativo em jogos da seleção feminina. Esta é a primeira vez na história que a medida é adotada no campeonato disputado pelas mulheres, a pedido da ministra do Esporte Ana Moser. Tradicionalmente, o ponto facultativo é adotado apenas para Copa do Mundo de equipes masculinas.

Ainda na semana passada, logo após o anúncio da medida nos meios de comunicação, empresas começaram a divulgarque irão liberar funcionários para acompanhar a disputa, nos dias em que o país entrar em campo.

Reflexo social

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, avalia que a medida é fundamental não apenas como incentivo ao esporte, mas também para o empoderamento feminino. “A seleção feminina de futebol já trouxe muitos títulos ao país. Apesar de não ter conquistado uma Copa do Mundo, ainda, as mulheres estiveram em todas as copas da Fifa, desde a primeira edição, em 1991, e são as maiores campeãs da Copa América, com oito títulos”, completou Fernanda Lopes.

“Esse empoderamento, das mulheres nos jogos, também é necessário para rediscutir a nossa posição como influenciadoras no esporte e corrigir a grande disparidade financeira, porque os homens são, disparadamente, os mais bem remunerados na maioria dos esportes. Esse cenário, é um reflexo da sociedade como um todo, que ainda remunera menos as mulheres do que os homens, ainda que estejam nos mesmos cargos e tenham o mesmo grau de escolaridade”, completou.

Confira os horários da Seleção Brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina 2023:

BRASIL x PANAMÁ – 1ª rodada do grupo F
Data: 24 de julho de 2023 (segunda-feira)
Horário: 8h (de Brasília)
Local: Hindmarsh Stadium, em Adelaide (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

BRASIL X FRANÇA – 2ª rodada do Grupo F
Data: 29 de julho de 2023 (sábado)
Horário: 7h (de Brasília)
Local: Brisbane Stadium, em Brisbane (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

BRASIL X JAMAICA – 3ª rodada do Grupo F
Data: 2 de agosto de 2023 (quarta-feira)
Horário: 7h (de Brasília)
Local: Melbourne Rectangular, em Melbourne (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

Fonte: Contraf-CUT

As feijoadas mensais, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, já tem datas definidas no mês de julho.

Confira as datas:

➡️ 21/05 - Nova Iguaçu (sexta-feira)
➡️ 27/05 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Bancário(a) sindicalizado(a) - R$ 15
Não sindicalizado(a) - R$ 25

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, no último dia 7, foi um primeiro passo para a justiça tributária. No entanto, apesar de apoiar sua aprovação, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defende que a pretendida segunda fase da reforma a ser apresentada pelo governo federal, contemple pautas históricas do movimento sindical, que façam com que o sistema tributário seja focado em renda e patrimônio e não em consumo e produção, como atualmente.

Entre as reivindicações estão a progressividade na tabela do imposto de renda, com ampliação das faixas de alíquotas, e a tributação de lucros e dividendos de milionários. Dessa forma, o sistema tributário faria que quem ganha menos pague menos impostos e quem ganha mais, pague mais.

Essa tributação é um dos carros chefes da Campanha Tributar os Super Ricos, que reúne mais de 70 organizações, entre elas a CUT e entidades como o Instituto Justiça Fiscal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindifisco Nacional e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

No modelo atual, trabalhadores e assalariados arcam com o peso maior da arrecadação de impostos. E os exemplos são simples. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em abril deste ano, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, citou a discrepância em relação à tributação para as duas camadas – os trabalhadores e os mais ricos.

“Quando fazemos negociações de participação nos lucros e resultados [PLR] para os trabalhadores, eles pagam imposto de renda sobre aquilo que recebem. O acionista da empresa não paga. É impressionante!”, disse.

O resultado é o aumento da desigualdade no país. Ainda na audiência, Nobre citou que o Brasil, hoje, segundo a revista Forbes, está no 7° lugar do ranking mundial de bilionários. Por aqui, são 42 ‘figuras’ que possuem fortunas de mais de US$ 1 bilhão cada. E a diferença aumentou ainda mais durante a pandemia, com crescimento de R$ 170 milhões, em média, para cada fortuna.

“No Brasil 70% dos trabalhadores ganham até dois salários-mínimos por mês. O país tem que pensar nisso, e não é um debate ideológico. São dados. A concentração de riqueza que precisamos enfrentar vem da não taxação de lucros e dividendos”, disse Nobre na Câmara.

Encarar o problema de frente

Não há saída para crises econômicas e combate à desigualdade sem aumento da tributação para as camadas ricas da sociedade. Crises econômicas históricas como a grande depressão, na década de 1930, e a crise pós segunda guerra mundial foram enfrentadas com aumento de impostos para os mais ricos.

Mas quem são eles? O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale explica que são, em geral, os grandes acionistas de empresas com lucros milionários e os grandes investidores e aplicadores, que atuam, por exemplo, em bolsas de valores.

“Não somos nós, trabalhadores, classe média, pequenos empresários que quando sobra algum dinheiro aplicamos na poupança. O ganho que esses ‘grandes’ têm é muito dinheiro, e não pagar imposto sobre ele vai fazer com que nós, trabalhadores e mais pobres, tenhamos de pagar mais impostos para que o Tesouro Nacional não tenha perdas”, explica o dirigente.

“É um sistema tributário regressivo. Quem tem pouco paga muito e quem tem muito e poderia pagar mais, não paga”, ele diz. E dados comprovam. Em 2019, por exemplo, o país perdeu R$ 4,6 bilhões por não tributar apenas três dos maiores bancos que atuam no Brasil – Itaú, Bradesco e Santander – cujos dividendos em 2018 alcançaram a cifra de R$ 37 bilhões de reais.

No total, as instituições lucraram naquele ano, R$ 59,6 bilhões. Sobre o valor repassado aos acionistas como dividendos, os R$ 37 bilhões citados acima, não houve incidência de impostos.

Brasil e mais dois

De acordo com levantamento da Tax Foundation, entre os países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos três países que não tributam dividendos pagos a acionistas, ao lado de Letônia e Estônia, no leste europeu. Por outro lado, em outros países, a carga é significativa. Nos Estados Unidos e na Alemanha é de 25%; na Índia, na China e no México, de 10%.

Defesa da CUT

Em nota publicada na sexta-feira (7), a CUT reforçou que a aprovação é ‘um passo rumo à justiça tributária no país’, mas também se posiciona em relação às reivindicações históricas do movimento sindical.

“A carga tributária relativa aos impostos indiretos, cobrados no consumo de produtos e serviços, paga pelos 10% mais pobres chega a 23,4% da sua renda bruta enquanto que para os 10% mais ricos essa participação é de 8,6%”, diz trecho da nota.

A nota destaca ainda as reivindicações históricas dos trabalhadores, que devem ser atendidas na próxima fase da reforma:

  1. Tributar lucros e dividendos;
  2. Aumentar os impostos sobre a propriedade da terra;
  3. Tributação sobre a remessa de lucros das empresas estrangeiras;
  4. Instituir o imposto sobre grandes fortunas;
  5. Ampliar o número de faixas e alíquotas da tabela do Imposto de Renda;
  6. Ampliar a tributação de luxo.

Fonte: CUT, com edição da Contraf-CUT