Maio 11, 2025
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Imprensa

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A primeira mesa de negociações entre os representantes das empregadas e empregados e a Caixa Econômica Federal será realizada no dia 6 de fevereiro, a partir das 14h30, em Brasília. Para permitir que representantes de todas as federações e sindicatos que compõem a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) participem, a reunião será realizada em formato híbrido, com a possibilidade de participação presencial, ou à distância, por meio de plataforma de videoconferência.

“Existem diversas pendências a serem resolvidas das negociações que vínhamos tocando em 2023, mas algumas precisam de resoluções urgentes, como o pagamento da quebra de caixa para todos que realizam a função, a redução da jornada para pais de PCDs (Pessoas com Deficiência) e a definição dos parâmetros para o pagamento dos deltas da promoção por mérito”, lembrou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi. “Sem contar a recriação das Gipes, das Repes e dos comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa”, completou.

As Gipes são as gerências nas filiais de gestão de pessoas e as Repes são as representações regionais, vinculadas às Gipes. “Estas estruturas regionais são fundamentais para a melhoria do atendimento aos usuários do Saúde Caixa, bem como para a solução dos problemas enfrentados por profissionais de saúde, clínicas e hospitais credenciados, evitando, desta maneira, o descredenciamento”, explicou Fabi.

A coordenadora da CEE ressalta que é importante a participação de representantes de todas as entidades. “É fundamental que todas e todos participem para que a representação tenha todas as informações e histórico das negociações, de modo que possa repassar tudo às empregadas e empregados de suas respectivas bases e os mantenha mobilizados”, disse Fabi. “Afinal, não podemos nos esquecer que neste ano teremos campanha para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, específico da Caixa”, completou.

A orientação é para que quem for participar presencialmente, chegue em Brasília no dia anterior e volte para sua base somente no dia posterior ao da reunião. “Assim, evita-se que os membros se atrasem, ou tenham que sair antecipadamente da reunião, podendo perder momentos importantes das negociações”, concluiu a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

Após denúncias da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Caixa Econômica Federal assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT/DF) para assegurar que os trabalhadores descomissionados e transferidos para agências por perseguição da gestão de Pedro Guimarães possam participar dos Processos Seletivos Internos (PSI) e concorrer a funções gratificadas e cargos comissionados. A experiência acumulada nos últimos dez anos será considerada no processo.

A Contraf-CUT e a Fenae participaram das negociações e da audiência para a assinatura do TAC.

“Essa era uma demanda das entidades associativas e dos sindicatos para que se fizesse justiça aos empregados que foram perseguidos pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. A experiência desses trabalhadores, acumulada durante anos de serviços, é essencial para a Caixa, e o TAC garantirá que essa experiência seja contabilizada no processo de seleção”, observou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Na gestão de Pedro Guimarães, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), empregados que ocupavam cargos de direção e superintendência na estatal foram transferidos de forma arbitrária para agências. A medida foi vista como perseguição a empregados que ocupavam cargos estratégicos em governos anteriores. “Assim, pessoas com vasta experiência, excelente currículo e conhecimentos importantes estavam com seus talentos desperdiçados”, avaliou o presidente da Fenae.

“Não podemos tolerar perseguições políticas ou pessoais. Gostaríamos de ter avançado mais com o retorno desses empregados às suas antigas funções, mas entendemos que o TAC foi um avanço, onde a Caixa inclusive, reconheceu a perseguição”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Esperamos, com isso, que essas situações não mais ocorram e que o acordo possa ajudar os colegas dentro da estrutura do banco”, completou.

Pelo TAC, o banco agora se compromete a contabilizar a experiência anterior em funções gratificadas no período de referência dos últimos 10 anos para todos os empregados interessados em concorrer a funções gratificadas e cargos comissionados nas sistemáticas de seleção institucionalizadas, como o PSI tradicional, banco de sucessores e Experiência Oportunidade Caixa. Vale ressaltar que, na metodologia de seleção institucional denominada Score, o período considerado será de cinco anos.

Confira aqui a íntegra do TAC.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, 26 de janeiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completa 18 anos.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza esta importante entidade, que foi criada com o objetivo de unificar a mobilização das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro.

A Contraf-CUT representa mais de 100 sindicatos associados, incluindo o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e coordena o Comando Nacional dos Bancários, que negocia a Convenção Coletiva e os acordos da categoria bancária.

Foi por meio da unidade da Contraf-CUT que bancários e financiários asseguraram avanços nos últimos 18 anos.

A organização nacional também assegurou uma mesa única de negociação para pressionar os empregadores por melhores condições de trabalho.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quarta-feira (24), um ofício para a Caixa Econômica Federal cobrando a recriação das estruturas regionais (GIPES e REPES), para o atendimento aos usuários e credenciados do Saúde Caixa, e a implementação dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além do fornecimento dos dados do plano, necessários para que a representação dos empregados possa acompanhar a situação financeira e atuarial do plano de saúde das empregadas e empregados.

Após a aprovação do aditivo específico do Saúde Caixa pela grande maioria das bases sindicais, a Caixa alterou os manuais normativos que versam sobre o plano, implementando o formato de custeio aprovado pelos empregados.

“Há, porém, outros itens, que compuseram a proposta global apresentada pela Caixa, que ainda não foram implementados”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi. “São pontos fundamentais para garantirmos a qualidade do atendimento, com a resolução dos problemas dos usuários e credenciados, além do credenciamento de profissionais de certas especialidades e unidades de atendimento de saúde, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos do país, mas também para o acompanhamento dos custos e viabilidade do plano para todos os empregados”, completou.

Em seu ofício, a Contraf-CUT ressaltou que aguarda “breve retorno sobre os pontos elencados, para que possamos dar efetividade ao cumprimento dos termos do Acordo e dos compromissos assumidos pela direção da Caixa com seus empregados”.

Conforme antecipado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na sexta-feira (19), a Caixa Econômica Federal divulgou, nesta quarta-feira (24), a troca de vice-presidentes, substituindo três mulheres por homens no alto escalão do banco. Em outubro de 2023, já havia ocorrido a substituição de Maria Rita Serrano por Carlos Antônio Vieira Fernandes na presidência. Na ocasião, a Contraf-CUT já havia demonstrado seu desagrado com a substituição de uma mulher por um homem no comando da Caixa e, antes disso, que o banco não pode ser moeda de troca.

“Um dos grandes desafios da categoria, na questão da diversidade, é o número reduzido de mulheres nos cargos de liderança, cargos de gestão. Então, essas trocas representam um grande retrocesso”, avaliou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Na categoria bancária, nós mulheres, somos cerca de 50% do quadro, mas essa proporção não se reflete nos espaços de cargos de gerência e de comando das instituições”, completou.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, aponta que as mulheres, em 2021, representavam 48,4% do total da categoria bancária. No entanto, ocupavam apenas 46,5% dos cargos de liderança.

Banco público

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi, se mostrou preocupada com a manutenção do caráter público da Caixa, que mantém sua responsabilidade com o atendimento da população e com o desenvolvimento social e econômico de todo o país.

“Esperamos que esta responsabilidade social e de desenvolvimento do país não seja afetada com as substituições que estão sendo realizadas na Caixa”, disse a coordenadora da CEE. “A Caixa é pública e assim deve permanecer, independente de quem assuma o controle do banco”, completou.

Fabi explicou que a Caixa tem responsabilidade com o atendimento de toda a população brasileira, mesmo nas localidades nas quais os bancos privados não têm interesse em atuar, alegando inviabilidade financeira de manter a operação. “A Caixa chega a manter unidades em barcos, para atender a população ribeirinha na região Norte do país. Isso é responsabilidade social, que apesar de ser obrigação de todos os bancos, mesmo dos privados, que funcionam sob concessão pública, é respeitada apenas pelos bancos públicos, como a Caixa”, ressaltou Fabi.

Crédito regional

A coordenadora da CEE também ressaltou o importante papel de desenvolvimento regional mantido pela Caixa e os demais bancos públicos. “Os bancos públicos, como a Caixa, disponibilizam crédito para todas as regiões do país. Os bancos privados concentram sua atuação na região Sudeste. Só disponibilizam recursos para quem já tem dinheiro. Isso gera ainda mais concentração de renda e o aumento da desigualdade no país”, ressaltou.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central, aponta que, em junho de 2023, os bancos públicos foram responsáveis por 40% do crédito ofertado no país. Na análise segmentada por regiões, o levantamento aponta que, no mesmo mês, os bancos públicos foram responsáveis por 51% do crédito ofertado na região Norte; 52% na região Centro-Oeste; 50% na região Nordeste; 44% na região Sul; e 39% na região Sudeste.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na última terça-feira, 23), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando que o concurso público, amplamente anunciado pela imprensa e pelo banco, contrate um número maior de aprovados do que o que foi anunciado (4.000 novas vagas).

No ofício, a Contraf-CUT afirma que “apesar de importante, 4.000 contratações é insuficiente para suprir as necessidades para acabar com a sobrecarga de trabalho, principalmente nas agências”. A entidade de representação nacional das empregadas e empregados do banco lembra que, “com os novos desligamentos que acontecerão por causa do Programa de Demissão Voluntária, este número se torna irrisório.”

“Solicitamos assim que, além das 4.000 que vem sendo anunciadas, haja contratações suficientes para atingir o teto autorizado pela Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest)”.

Sobrecarga é adoecimento

No ofício, a Contraf-CUT observa que “hoje já existe sobrecarga de trabalho em todas as unidades do banco”. “Com o PDV, o quadro de trabalho pode reduzir ainda mais e isso pode piorar o adoecimento e o afastamento para tratamento de saúde, o que leva a mais uma redução do quadro efetivo de trabalho e novo aumento da sobrecarga, criando um círculo vicioso que prejudica não apenas os empregados e empregadas, mas toda a população brasileira, que precisa do atendimento da Caixa”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Fonte: Contraf-CUT

Em resposta à representação das empregadas e empregados, a Caixa Econômica Federal respondeu que conforme indicado pela “CE DEPES/SUTEM 0005/”, todos os empregados tem direito de contestar os resultados do Programa Minha Trajetória. O prazo para a apresentação do recurso se encerra na sexta-feira, 26 de janeiro.

Em sua resposta, a Caixa observa que, para apresentar o recurso, há a necessidade dos seguintes requisitos:

  • A possibilidade de abertura de recurso refere-se a avaliação dos objetivos SMART;
  • Não é possível abrir recurso da avaliação de competências;
  • É permitida a abertura de um recurso por empregado. Caso o empregado queira recorrer da avaliação de mais de um objetivo, essa opção pode ser escolhida no momento da abertura do recurso;
  • Empregado deve contextualizar o ocorrido, justificando a solicitação e explicando o porquê de a avaliação recebida não estar condizente com a entrega realizada;
  • Para finalizar a abertura do recurso, o empregado deve necessariamente possuir evidência que comprove a contestação da avaliação recebida. Essa evidência deve ser anexada no momento da abertura, em arquivo único em formato PDF; e
  • O recurso é analisado por empregado ocupante de função gerencial, lotado na unidade imediatamente superior à unidade de lotação administrativa do empregado que abre o recurso.

“Agradecemos o retorno da Caixa, mas questionamos a necessidade de o empregado ‘possuir evidência que comprove a contestação da avaliação recebida’ em PDF”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Para Fabiana, esta exigência não é plausível, uma vez que os objetivos smart podem ser compostos por tarefas e metas subjetivas. “Nestas metas subjetivas, quando não há definição dos métodos de apuração dos resultados para comprovação de que o empregado se esforçou para o cumprimento das tarefas, como ele comprovará, por meio de arquivo PDF, que ofertou um produto?”, questionou.

“Outro exemplo são as metas relativas à captação de recursos. Nesses casos, como o empregado enviará extrato bancário do cliente comprovando a aplicação do recurso sem ferir a lei 13709/2018 (LGPD)?”, acrescentou a coordenadora da CEE.

Isenção na reavaliação

Em relação ao último ponto da resposta da Caixa, a representação dos empregados entende que as contestações deveriam ser analisadas por empregados que não sejam vinculados à superintendência de onde partiram as contestações. “Isso proporciona maior isenção e lisura ao processo”, disse Fabi.

Mesa de negociações

A coordenadora da CEE lembrou ainda que, desde setembro, a representação dos empregados vem solicitando uma mesa de negociações para tratar sobre o “Minha trajetória”. Na ocasião a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lembrou que, ao implementar o “Minha Trajetória” o banco afirmou que a nova ferramenta seria “uma virada de página para corrigir os rumos que estavam estabelecidos na gestão de pessoas” e que o objetivo seria sanar problemas e orientar o desenvolvimento profissional dos empregados. Mas que, “entretanto, têm chegado diversas denúncias nos sindicatos de que, apesar de ter mudado de nome, a ferramenta é o mesmo GDP (programa de Gestão de Desempenho de Pessoas) utilizado anteriormente, com os mesmos objetivos sendo impostos pelos gestores”.

“Já tínhamos constatado diversos problemas no Minha Trajetória e, diversas vezes, solicitado uma mesa de negociações para tratar sobre o tema. O banco não nos respondeu e agora estipula um prazo exíguo para que os empregados contestem os resultados”, afirmou a coordenadora da CEE. “As empregadas e empregados não podem ser prejudicados pela ausência de negociações da parte do banco”, completou Fabi ao reforçar o pedido de negociações.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi) concluíram os entendimentos a respeito dos repasses das contribuições patronais sobre verbas salariais ou remuneratórias, pagas em demandas trabalhistas movidas contra a entidade. O valor que a Cassi receberá é de R$ 337,7 milhões, correspondente ao período de 13 anos, desde 2010, quando o banco interrompeu o envio dos recursos. A partir de agora, o pagamento também será regularizado.

O presidente da Cassi, Claudio Said, explica que “o BB reconheceu a questão e se dispôs a resolvê-la, numa iniciativa que é uma vitória institucional, tanto da Cassi como do banco, que teve a sensibilidade de eliminar essa pendência de modo permanente”. Claudio ressalta que “é importante lembrar que se trata de uma solução do passado e para o futuro também, pois, a partir de agora, sempre que o BB pagar uma ação, também fará o recolhimento da contribuição para a Cassi automaticamente”.

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e Conselheira Fiscal da Cassi, Fernanda Lopes, “essa é uma vitória do movimento, que lutou pela retomada dos repasses e atuou junto ao banco durante as negociações para resolver esse problema, que já se arrastava há 13 anos”.

Para o integrante do Conselho Administrativo da Cassi, Alberto Alves Junior, “é muito importante que os recursos referentes a essas contribuições estejam entrando neste momento, pois possibilita um maior equilíbrio financeiro para o Plano de Associados”.  O conselheiro também lembra que “são valores recuperados, que deveriam ter sido recolhidos ao longo dos anos, mas que somente agora foram reconhecidos pelo BB, que definiu o repasse”.

Processo detalhado

O BB, como patrocinador, faz uma contribuição ao Plano Associados da Cassi de 4,5% da folha de cada beneficiário, que participa com mais 4%. Esses percentuais também incidem sobre verbas salariais e remuneratórias pagas ao funcionário em cumprimento a decisões judiciais ou definidos em conciliação entre as partes – as chamadas “reclamatórias trabalhistas”.

Os repasses referentes a esses pagamentos é que foram suspensos pelo banco em 2010 e serão feitos agora. O montante de R$ 337,7 milhões é a somatória todos os casos do período, atualizados individualmente com base no índice da taxa básica de juros brasileira, a Selic.

Claudio Said ressalta que “houve uma apuração, com levantamento detalhado de processo a processo e cálculos realizados tecnicamente por uma comissão com representantes do banco e da Cassi. Foi um trabalho muito consistente”.

Fernanda Lopes também observa que, “visto que essa é a contribuição patronal, a Cassi ainda vai buscar a pessoal, ou seja, do funcionário, inclusive com a colaboração do BB”. A coordenadora afirma que “nessa fase, o movimento sindical também estará presente, acompanhando e contribuindo, afinal a sustentabilidade da Cassi é do interesse de de todas e todos os funcionários e funcionárias do BB”.

Leia aqui nota publicada pela Cassi sobre o repasse.

Fonte: Contraf-CUT

O pastor evangélico norte-americano Douglas Wilson, autor de dois livros que defendem que a escravização de negros e negras por cristãos é autorizada na Bíblia, não virá mais ao congresso Consciência Cristã, que ocorre durante o Carnaval, em Campina Grande, na Paraíba.

A vinda do escravagista ao Brasil foi cancelada após publicação de reportagem sobre sua presença no evento, pelo site de jornalismo investigativo Intercept Brasil, em 16 de janeiro. O anúncio foi feito pela associação conservadora Visão Nacional para a Consciência Cristã, responsável pelo congresso, por causa de “polêmicas levantadas por interpretações de falas sobre o tema sensível da escravidão”.

Wilson, líder da Igreja de Cristo, em franco crescimento nos Estados Unidos, é um teólogo fundamentalista, autor de dois livros que defendem a escravização de pessoas negras por cristãos. Essas publicações já exercem grande influência na extrema direita brasileira.

Ele é um dos articuladores do “nacionalismo cristão”, organização vista como séria ameaça à democracia, que atuou na invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2022, para tentar impedir a posse de Joe Biden, que havia derrotado o ultraconservador Donald Trump nas eleições.

Como pontua o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, “tanto a Constituição como o Código Penal vetam escravidão no Brasil, então as palavras desse pastor são ilegais aqui”. Racismo é crime imprescritível, com pena de dois a cinco anos de prisão.

O secretário também avalia que “a presença desse pastor em um evento religioso no Brasil seria uma afronta à sociedade como um todo, pois além do atraso mental que o leva a defender esse disparate, nós, negros e negras, compomos 57% da população brasileira”.

Várias entidades, como a Contraf-CUT e o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) se mobilizaram para impedir a vinda do escravagista, além de forte pressão dos movimentos negros, iniciada logo que a matéria do Intercept foi publicada. “Esse pastor ataca todos os direitos humanos, e o Brasil está buscando voltar à normalidade, que inclui o bom diálogo inter-religioso; por isso esse pastor não tem espaço para pregar o ódio por aqui”, conclui Almir.

Fonte: Contraf-CUT

Empresas brasileiras distribuíram, em 2023, o total de R$ 218,8 bilhões em dividendos sobre seus lucros aos seus acionistas, segundo relatório da Fintech Meu Dividendo. O campeão em retorno por ação é o Banco da Amazônia, que pagou R$ 5,32 por ação. O segundo e terceiro no ranking também são bancos (Banco do Brasil, R$ 4,57 por ação, e Banco do Nordeste, R$ 3,52 por ação). A primeira empresa que não é do ramo financeiro a figurar na lista é a Brasilagro – Cia. Brasileira de Produtos Agrícolas, em quinto lugar, que pagou R$ 3,21 por ação. Entre os dez primeiros, oito são do ramo financeiro, cinco são bancos.

“É uma grande rentabilidade para os acionistas”, avaliou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Esperamos que quem sofre para cumprir as metas abusivas impostas para garantir os altos lucros aos bancos, que são os trabalhadores da categoria bancária, tenham seus esforços reconhecidos. Principalmente neste ano, que teremos campanha para reajustes de salários e dos direitos econômicos e sociais da categoria”, completou.

Quando se trata de volume de recursos distribuídos, a campeã é a Petrobrás, seguida da Vale. Mas os cinco maiores bancos do país também fazem parte da “lista dos 10 mais”, sendo o Banco do Brasil em terceiro, Itaú em quarto e BB Seguridade em quinto, Bradesco em sétimo, Santander em oitavo e Caixa Seguridade em décimo.

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Taxação dos dividendos

Para Walcir, é preciso mudar a legislação para tributar a distribuição de dividendos do Brasil. “No Brasil, o trabalhador tem sua renda taxada, mas o especulador ganha sem ser taxado. É preciso mudar isso para que haja mais justiça tributária”, defende o dirigente da Contraf-CUT, que é uma das entidades que compõem a coordenação da Campanha Tributar os Super-Ricos, que apresentou uma série de projetos ao Congresso Nacional, com propostas para aumentar a arrecadação por meio da taxação de uma pequena parcela de super-ricos da população brasileira, que tem diversos benefícios tributários.

Saiba mais sobre a Campanha Tributar os Super-Ricos

Fonte: Contraf-CUT