Maio 11, 2025
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No dia 24 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional do Aposentado, instituído pela Lei 6.926, de 30 de julho de 1981

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) parabeniza todas as bancárias e os bancários aposentados.

Em 2023 foi dado um passo significativo para a organização deste importante segmento da categoria: a criação, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Comissão Nacional dos Aposentados, que teve sua primeira reunião nos dias 13 e 14 de novembro de 2023, em São Paulo.

A reunião contou com a participação de representantes de diversas Federações e Sindicatos do país.

Do rico debate, surgiram propostas a serem implementadas pela Confederação, Federação e pelos Sindicatos que visam organizar, representar e defender as bancárias e bancários aposentados.

“Esse, com certeza, é um desafio que iremos enfrentar e vencer, porque da luta não nos aposentamos.”, declarou Jorge Valverde, do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região.

Jorge e Rita Lima, do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, são os representantes da Fetraf RJ/ES na Comissão.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Em nota divulgada nesta semana, a direção do Banco do Brasil informou que R$ 195 bilhões foram desembolsados para 612 mil operações de crédito rural, de janeiro a dezembro de 2023. O volume é recorde na história de créditos ofertados pelo banco público ao setor e 8,4% superior ao que foi liberado em 2022.

Segundo a instituição, esses valores voltados ao campo contribuíram para a marca recorde de produção alcançada no ano passado. Do total desembolsado, R$ 22 bilhões foram liberados por meio do Pronaf, o programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar.

Plano Safra e segurança alimentar

“Esses resultados recordes mostram o fortalecimento do BB como um banco público e indutor do desenvolvimento. É incontestável que a empresa é líder no segmento de crédito rural e, principalmente, na indução da agricultura familiar, setor responsável por 70% dos alimentos consumidos nas nossas mesas“, avalia a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. A dirigente lembra que, de 2016 a 2021, a participação do BB no crédito rural havia caído de 60% para 54%, sendo que só no crédito para o Pronaf, a queda havia sido de 32% no período.

O BB destacou ainda que o Plano Safra 2023/2024, programa do governo criado para impulsionar o setor agropecuário, tanto por meio de incentivos quanto por meio de créditos, teve peso fundamental no total da sua carteira de crédito.

Em julho do ano passado, o BB anunciou o destino de R$ 240 bilhões em crédito para o plano vigente, valor 27% maior do que o anunciado para o Plano Safra anterior, de 2022/2023. Nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024, ou seja, de julho a dezembro passado, foram desembolsados R$ 120 bilhões, volume também recorde e que representa aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do plano anterior.

Com o BNDES

Em 2023, o BB desembolsou R$ 3,5 bilhões nos programas de investimentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor é 23 vezes maior do que o de 2022, que foi de apenas R$ 154 milhões.

“O Banco do Brasil é um dos parceiros do BNDES no repasse de empréstimos em programas da instituição”, explica o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção. “Essa atuação conjunta faz parte do que nós, trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, defendemos em relação aos bancos públicos, que é a participação dessas instituições, com todo seu potencial econômico, no projeto de desenvolvimento do país que queremos, um país sustentável, mas também tecnológico e inclusivo”, completa.

O BB atua com as linhas BNDES Automático e Finame, voltadas para a automação e modernização de empreendimentos de diversos setores da economia, incluindo o rural. Dos R$ 3,5 bilhões desembolsados no ano passado, cerca de um terço dos recursos foi direcionado a produtores rurais e cooperativas. O restante para micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Fonte: Contraf-CUT

O Desenrola Brasil, programa lançado pelo governo federal para diminuir o número de famílias inadimplentes no país, já negociou cerca de R$ 33 bilhões em dívidas de quase 11 milhões de pessoas, na etapa lançada em outubro. A informação é do secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, em entrevista divulgada nesta quarta-feira (17), ao Valor Econômico. Com esse montante, ele afirma que “o programa já é um sucesso”.

O encerramento do programa estava previsto para dezembro passado, quando um total de R$ 29 bilhões em dívidas havia sido negociado, mas o Ministério da Fazenda prorrogou o programa por mais três meses. O novo período termina em 31 de março.

Até setembro do ano passado, ainda durante a primeira etapa lançada em julho, o programa havia negociado R$ 11,7 bilhões, incluindo as que tiveram o perdão de até R$ 100.

Quando iniciado, o governo destacou que o Desenrola teria o potencial de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros endividados, entretanto, como Pinto destacou, até agora cerca de 11 milhões lançaram mão do benefício. 

“Essa informação mostra que é preciso aumentar a divulgação do Desenrola, para alcançar ainda mais a população”, avalia o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Esse programa, idealizado pelo governo e acordado com os bancos, é sem dúvida um programa social fundamental para o desenvolvimento, porque dá oportunidade para que muitas famílias voltem ao mercado do consumo”, completou.

Na chamada faixa 1 do programa, que abrange pessoas que recebem até dois salários-mínimos com dívidas bancárias e não bancárias, os descontos médios são de 83% nas dívidas. Já na chamada faixa 2, que tem como foco a negociação de dívidas com bancos e financeiras, entram as pessoas com renda de dois salários-mínimos a R$ 20 mil.

O pagamento dos refinanciamentos, que contam com o respaldo do Fundo Garantidor de Operações (FGO), pode ser feito parcelado em até 60 meses, com juros de 1,99% ao mês.

“Sabemos que o Brasil é um país onde o sistema bancário pratica taxas de juros extorsivas. Além disso, o Banco Central, responsável pela política monetária, também veio praticando, ao longo dos últimos anos, uma taxa básica de juros absurda, que impacta nos juros cobrados pelos bancos. De forma que esse cenário promoveu o endividamento das famílias e empresas no Brasil, a ponto de a proporção de famílias com contas a vencer ter superado os 70%, desde 2022″, destacou Walcir Previtale.

CNM limita juros

Além do Desenrola Brasil, outra iniciativa para ajudar a vida financeira da população brasileira foi a recente decisão do Conselho Monetário Nacional (CNN) de limitar em 100% do valor da dívida principal o valor cobrado a título de juros de dívidas do rotativo do cartão de crédito e da fatura parcelada, contraídas a partir de 3 de janeiro.

Segundo dados do Banco Central, a taxa de crédito rotativo variou para 434,4% ao ano em novembro de 2023, contra 445% em outubro. No mesmo período, a taxa do parcelado do cartão variou para 195,2%, contra 195,6% um mês antes. E, no cheque especial, a taxa de juros cobrada variou de 131,4% para 132,7%, entre outubro e novembro.

“Esse país se tornou o paraíso dos bancos, e isso dificulta o desenvolvimento de vários setores da economia real e das próprias famílias, que ficam com menos dinheiro para investir em cultura, nos estudos ou na casa própria, por exemplo. Porque o sistema financeiro drena grande parte dos recursos por meio dos juros extorsivos”, explica a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores, Juvandia Moreira. “Então, apesar de a oferta de crédito ser algo importante para incentivar a economia, por conta das taxas de juros abusivas, as famílias e empresa entram numa verdadeira bola de neve e não conseguem honrar suas dívidas, resultando no alto índice de inadimplência que enfrentamos hoje”, completou.   

Site oficial do Desenrola Brasil

Para negociar as dívidas, é preciso acessar o site oficial do programa que é desenrola.gov.br e ter uma conta Gov.br bronze, prata ou ouro.

Confira o passo a passo:

1. Acesse o site Gov.br e clique no botão “criar conta gov.br”. Ou baixe o aplicativo Gov.br no celular.
2. Digite o CPF. Caso ainda não tenha uma conta, você será direcionado para criar uma.
3. Depois de entrar com seu CPF, leia o documento com os termos de adesão e clique em “continuar”.4. Entre com os dados de sua conta bancária ou clique em “Tentar outra forma”.
5. Responda às perguntas e clique em “continuar”. Em seguida, você receberá um código por e-mail ou celular.
6. Para concluir a criação da conta, digite o código que receber e crie sua senha.

Fonte: Contraf-CUT

As Centrais Sindicais abaixo vêm a público manifestar sua profunda preocupação com a falta de atualização da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) pelo Ministério da Fazenda e o Governo Federal. A ausência de correções adequadas na tabela do IRPF tem impactos significativos sobre os trabalhadores formais, principalmente aqueles que ganham salários mais baixos e a classe média.

Segundo informações da Unafisco Nacional, o reajuste do salário mínimo sem a atualização da tabela de IRPF resultou em uma situação alarmante, onde trabalhadores que recebem dois salários mínimos agora estão sujeitos ao pagamento do imposto de renda. Este é um cenário inaceitável e que contraria os princípios de justiça fiscal e social civilizatórios.

Ressaltamos que durante a campanha presidencial, o Presidente Lula se comprometeu com a isenção do imposto de renda para aqueles que recebem até 5 mil reais. Entendemos que o Governo Federal se comprometeu a apresentar até março, na segunda fase da Reforma Tributária, mudanças na tributação da renda, mas as recentes declarações do Ministro Fernando Haddad sugerem que as alterações só serão pautadas em 2025.

Destacamos ainda a defasagem de mais de 140% da tabela do IRPF, mesmo na primeira faixa de renda atualizada no último ano, o que coloca uma carga tributária desproporcional sobre os ombros dos trabalhadores assalariados. É fundamental que a tabela seja corrigida de forma a acompanhar o aumento do custo de vida e garantir que a tributação seja justa e equitativa. Essa realidade contradiz os princípios de progressividade fiscal, essenciais para promover a redistribuição de renda e reduzir as desigualdades sociais.

Neste contexto, instamos as autoridades a considerarem medidas tributárias progressivas, tais como a criação de faixas adicionais de alíquotas para rendas dos super-ricos, a taxação de grandes heranças, a tributação de grandes fortunas e a implementação de políticas que incentivem a equidade fiscal.

Diante do exposto, as Centrais Sindicais fazem um apelo pela imediata revisão e atualização da tabela do IRPF e que outras medidas efetivas, como a isenção de imposto de renda para os trabalhadores na PLR, sejam adotadas para corrigir as distorções presentes no sistema tributário, garantindo justiça fiscal e equidade social.

Esperamos que as autoridades competentes estejam atentas às demandas dos trabalhadores brasileiros e tomem as medidas necessárias para promover um sistema tributário mais justo e condizente com as necessidades da sociedade.

Sérgio Nobre
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah
Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo
Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Tesch Auersvald
Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Antonio Neto
Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Nilza Pereira
Secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

José Gozze
Presidente da Pública, Central do Servidor

Fonte: Contraf-CUT

Depois da substituição de Maria Rita Serrano por Carlos Antônio Vieira Fernandes, na presidência da Caixa Econômica Federal, em outubro de 2023, rumores indicam que, pelo menos, outras três mulheres serão substituídas por homens no alto escalão do banco.

Na ocasião da substituição de Rita por Carlos Vieira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já havia demonstrado seu desagradocom a substituição de uma mulher por um homem.

“Um dos grandes desafios da categoria, na questão diversidade, é o número reduzido de mulheres nos cargos de liderança, cargos de gestão. Então, essas trocas representam um grande retrocesso”, avaliou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. “Na categoria bancária, nós mulheres, somos cerca de 50% do quadro, mas essa proporção não se reflete nos espaços de cargos de gerência e de comando das instituições”, completou.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, aponta que as mulheres, em 2021, representavam 48,4% do total da categoria bancária. No entanto, ocupavam apenas 46,5% dos cargos de liderança.

Só homens

As nomeações para as vice-presidências do banco ainda não são oficiais, mas os rumores apontam que sete homens serão nomeados. Nenhuma mulher. “E, destes sete, o que se diz é que três substituirão mulheres”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Não queremos rever o preconceito de gênero que havia no governo anterior. Vimos onde foi parar este preconceito: no desprezo pelo trabalho das mulheres e no assédio moral e sexual. Vimos esta página sendo virada na gestão Rita Serrano e queremos que continue da mesma forma! Xô preconceito! Xô Assédio!”, completou.

Os rumores se fortalecem com publicação, nesta sexta-feira (19), de uma nota na coluna do Igor Gadelha, no Metrópoles.

Veja abaixo a lista dos nomes que devem ser nomeados:

  • Laercio Roberto Lemos de Souza, para a vice-presidência de Tecnologia e Digital, em substituição à Adriana Salgueiro;
  • Marcelo Campos Prata, para a vice-presidência de Logística, em substituição à Mônica Monteiro;
  • Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho, para vice-presidência de Agente Operador, em substituição à Lucíola Vasconcelos.
  • Adriano Assis Matias, para a vice-presidência de Rede de Varejo;
  • Francisco Egídio Pelucio Martins, para a vice-presidência de Pessoas;
  • Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, para a vice-presidência de Negócios de Varejo;
  • Tarso Duarte de Tassis, para a vice-presidência de Atacado.


Fonte: Contraf-CUT

A fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo mais que dobrou desde 2020 –de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões–, ao mesmo tempo em que as quase cinco bilhões de pessoas mais pobres ficaram ainda mais pobres. É o que revela o novo relatório Desigualdade S.A., da Oxfam, divulgado na segunda-feira (15/1). O relatório mostra também que, no passo que as coisas andam, o mundo terá seu primeiro trilionário em uma década, sem que a pobreza acabe. Para que esta seja erradicada seriam necessários 229 anos.

Outro dado alarmante apontado pelo relatório da Oxfam é que sete das 10 maiores corporações do mundo têm um bilionário como principal acionista, ou CEO (Chief Executive Officer), cargo equivalente a Diretor Executivo. E que estas empresas têm valor avaliado em US$ 10,2 trilhões, mais do que a soma do PIB de todos os países da África e da América Latina.

“Os super-ricos concentram cada vez mais riqueza e poder. Isso agrava as desigualdades globais de maneira absurda”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, para quem a concentração de renda prejudica a democracia e a execução de políticas públicas para atender as pessoas mais pobres. “As empresas estão canalizando o poder e a maior parte da riqueza gerada no mundo para uma ínfima parcela da população, que já é super-rica”, disse.

#TributarOsSuperRicos

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, “a desigualdade, em termos mundiais, é absurda! São necessárias cinco bilhões de pessoas para dar sustentação à drenagem da riqueza, que é produzida socialmente, para alguns pouco multibilionários”.

Walcir ressalta que a concentração de renda explodiu no mundo inteiro, mas que no Brasil a coisa ainda é mais grave. Os dados apontam que 50% dos ativos globais estão nas mãos de 1% da população. No Brasil, esta concentração chega a 60%. “O não pagamento de tributos e impostos pelos super-ricos faz com que haja toda essa concentração de renda, como, por exemplo, no Brasil, onde a distribuição dos dividendos dos lucros das empresas é isenta”, explicou. “Outro exemplo brasileiro são as brechas na legislação tributária, que permitem aos proprietários de grandes agroindústrias declarem os ganhos das empresas como sendo de pessoas físicas”, continuou o dirigente da Contraf-CUT.

“Então, apesar de o governo ter conseguido um grande avanço com a aprovação da parte da reforma tributária que simplifica o sistema e de algumas medidas que contribuem com a tributação das offshorese dos fundos de investimentos dos super-ricos, ainda há uma longa luta para tentarmos, pelo menos, minimizar essa concentração.

Destaques

  • No Brasil, em média, o rendimento das pessoas brancas é mais de 70% superior à renda de pessoas negras;
  • Quatro dos cinco bilionários brasileiros mais ricos tiveram um aumento de 51% de sua riqueza desde 2020; ao mesmo tempo, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres;
  • A pessoa mais rica do país possui uma fortuna equivalente à metade mais pobre do Brasil (107 milhões de pessoas);
  • O 1% mais rico do Brasil tem 60% dos ativos financeiros do país;
  • A riqueza dos cinco homens mais ricos do mundo aumentou 114% desde 2020;
  • O mundo poderá ter seu primeiro trilionário nos próximos 10 anos, enquanto o fim da pobreza poderá levar mais de dois séculos;
  • 7 das 10 maiores empresas do mundo têm hoje um bilionário no comando ou como principal acionista;
  • As 148 maiores empresas do mundo lucraram US$ 1,8 trilhão, 52% a mais do que a média dos últimos três anos, e distribuíram robustos dividendos para acionistas ricos, enquanto milhões de pessoas enfrentavam cortes em seus salários;
  • Medidas para interromper o acúmulo de riqueza: investimento pesado em serviços públicos, regulação de empresas, quebra de monopólios privados e criação de impostos permanentes sobre riqueza e lucros excedentes.

Fonte: Contraf-CUT

O campo evangélico brasileiro Consciência Cristã convidou para seu congresso o pastor estadunidense Douglas Wilson, que sistematicamente defende o direito de cristãos escravizarem pessoas negras, com o falso argumento de que essa é uma autorização presente na Bíblia. A informação foi divulgada pelo site de jornalismo investigativo Intercept Brasil.

Esse não é um sentimento cristão; o cristianismo defende que todos respeitem o próximo sem qualquer discriminação”, observa o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar. “A Constituição e o Código Penal proíbem o trabalho escravo no Brasil, portanto as palavras desse pastor norte-americano são ilegais aqui”, complementa. O crime de racismo é imprescritível, com pena de dois a cinco anos de prisão.

“Defender a escravidão no Brasil é um disparate, até porque nós, os negros e as negras, somos 57% da população. No entanto, o pior de tudo é que esse pensamento é racista em sua essência, e nenhum tipo de discriminação tem espaço numa sociedade justa e democrática, como a que estamos buscando construir no Brasil”, afirma o secretário.

A Contraf-CUT e o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) estão convocando os movimentos negros para repudiar essa participação retrógrada dentro do país. “Esse pastor ataca diretamente os direitos humanos e o bom diálogo interreligioso”, diz Almir. “No momento histórico em que estamos, não podemos aceitar a disseminação do ódio e de mentiras, que são a base de ideologias terraplanistas, racistas e nazistas, que discriminam e matam pessoas, ou mesmo populações, pelas suas características étnicas, local de origem ou condição social”, ressalta Almir. “Temos que mostrar nossa rejeição a isso”, conclui.

O evento e o pastor

O congresso da Consciência Cristã – uma associação conservadora de igrejas evangélicas – ocorre durante o Carnaval, em Campina Grande (PB).

Wilson, líder da Igreja de Cristo, em franco crescimento nos Estados Unidos, é um teólogo fundamentalista, autor de dois livros para defender a escravização de pessoas negras por cristãos, que já exerce grande influência na extrema direita brasileira.

Ele também é um dos principais articuladores do chamado “nacionalismo cristão”, que teve participação na invasão do Capitólio (o congresso norte-americano), em 6 de janeiro de 2022, para tentar impedir a posse de Joe Biden, que havia derrotado o ultraconservador Donald Trump nas eleições. É uma organização vista como séria ameaça à democracia.

Fonte: Contraf-CUT

Em assembleia realizada nesta terça-feira, 16 de janeiro, bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal da Baixada Fluminense rejeitaram proposta de aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.

Foram 140 votos: 99 contrários ao acordo e 41 favoráveis.

Com a decisão, os empregados e empregadas do banco, nas bases onde a proposta não foi aprovada, a Caixa aplicará as condições previstas nos normativos do Saúde Caixa, mas sem as garantias do ACT.

O Comando Nacional irá se reunir em breve para definir os encaminhamentos que serão adotados em relação às bases que mantiveram a rejeição à proposta.

As regras atuais da PLR foram definidas na Campanha Nacional de 2022, quando foi consolidada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários, com validade para dois anos.  

Neste primeiro semestre, será paga a chamada “segunda parcela”, referente ao ano de 2023. A “primeira parcela” foi, na verdade, a antecipação feita entre agosto e setembro do ano passado, a pedido do movimento sindical.

A Participação nos Lucros e Resultados, a PLR, é uma conquista histórica da categoria bancária, alcançada dentro de uma negociação coletiva, de abrangência nacional, ou seja, é válida a todo bancário e toda bancária, de norte a Sul do Brasil.

O pagamento da segunda parcela segue o seguinte calendário:

  • Bancários e bancárias dos bancos privados: até 1º de março;
  • Empregados e empregadas da Caixa: até 31 de março;
  • Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil: até 10 dias úteis após distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas.

Conquista histórica

A categoria bancária foi a primeira a conquistar a PLR prevista na CCT, em 1995. Desde então, a premiação vem sendo aprimorada em diversas negociações com os bancos, como também pela legislação. Entre os destaques, estão o valor adicional (2007) e a isenção do Imposto de Renda sobre o benefício até determinado valor (2013).

Para o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, “a conquista da PLR na CCT, em 1995, e a consolidação do benefício ao longo dos anos são resultados da negociação coletiva, que em cada campanha nacional mostra a força da categoria bancária. Não foi um presente dos bancos, mas uma conquista das bancárias e bancários, com muita luta”.

Vinícius lembra que neste ano haverá nova campanha nacional. “Não será diferente: a luta será grande. Mas vamos todos nos mobilizar, para garantir a manutenção de todos os benefícios que a categoria tem conquistado, entre eles a PLR. Bancários e bancárias são uma referência de organização para toda a classe trabalhadora, por isso, mais uma vez vamos juntos, fortes como sempre”.

Fonte: Contraf-CUT

Em assembleia – convocada pelos sindicatos de bancários do Rio, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por associações representativas dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, foi aprovada, nesta quarta (10), a proposta de defesa, em mesa de negociação, do fim da chamada “curva forçada” na gestão do banco.

Os funcionários do BNDES também aprovaram a distribuição coletiva, de modo linear conforme o salário, do 0,1 salário referente ao programa de premiação da entidade. Entenda o que é a “curva forçada” e a origem do 0,1 salário a ser distribuído neste link. Dos 563 empregados participaram da votação, 539 (95.7%) disseram “sim” à proposta, e 24 (4.3%) disseram “não”.

Durante a live realizada antes da votação, o presidente da AFBNDES, Arthur Koblitz, explicou que “a votação tinha como objetivo subsidiar a representação dos empregados na mesa de negociação com o BNDES, de modo que fique ajustado que o 0,1 salário que o banco destinou a um programa de premiação seja distribuído de forma coletiva entre os funcionários, sem a utilização do método da ‘curva forçada’”.

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, ressaltou a importância da chancela dos empregados a esses posicionamentos. “As decisões sobre o destino do 0,1 salário, que foi retirado da PLR de 2022, e o repúdio ao método da ‘curva forçada’ são fundamentais para ganharmos força na negociação com o BNDES, em especial neste ano, em que teremos campanha nacional”, afirmou o dirigente.

Fonte: Contraf-CUT