Maio 02, 2025
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Estudo comparativo divulgado recentemente pelo Ministério da Economia mostra que, enquanto os fundos fechados (EFPC), patrocinados pelas empresas para seus funcionários, pagaram R$ 56 bilhões em benefícios de aposentadoria e pensão para 858 mil participantes em 2019. Já os fundos abertos de previdência privada vendidos pelos bancos e seguradoras a seus clientes, pagaram no mesmo ano R$ 3 bilhões a somente 64 mil pessoas que conseguiram se aposentar pela previdência privada. Os fundos fechados tinham 3,2 milhões de participantes e os abertos, 13 milhões.

Essa discrepância de valores, número de aposentados e de participantes entre os dois segmentos é ainda mais grave quando comparamos o patrimônio acumulado no final de 2019: R$ 958 bilhões pelos quase 300 fundos fechados contra R$ 1,04 trilhão pela previdência privada aberta, 90% concentrada nos cinco bancos gigantes que dominam o sistema financeiro nacional.

Estes dados mostram que a previdência vendida pelos bancos tem muito pouco de previdência. Uma ínfima minoria se aposenta neste sistema. Grande parte dos clientes usam as contribuições à previdência privada como mecanismo para reduzir o Imposto de Renda devido em sua declaração anual, já que podem deduzir as contribuições previdenciárias da margem tributável, até o limite de 12% dos rendimentos anuais.

Na previdência privada, é muito comum as pessoas contribuírem durante o ano para resgatar pouco tempo depois. Os dados do Ministério da Economia confirmam este procedimento. Em 2019 a previdência privada dos bancos captou R$ 129 bilhões. No mesmo ano, os clientes resgataram R$ 71 bilhões, mostrando que boa parte desta montanha de dinheiro mal chega a esquentar o cofre dos poupadores.

Previdência privada ou aplicação de curto prazo?

Enquanto isso, nos fundos fechados, os participantes resgataram somente R$ 4,3 bilhões no ano. Ou seja, nos fundos fechados de fato se guarda dinheiro para a aposentadoria, enquanto nos bancos os fundos de previdência são quase uma simples aplicação financeira de curto prazo.

Para deixar seu rico dinheirinho na previdência privada, os clientes pagam altas taxas de administração, muitas vezes maiores do que as cobradas pelos fundos de renda fixa, aumentando o escandaloso lucro dos bancos. Mas este é tema de outro artigo.

Se você, que me leu até aqui, pensa em fazer um plano de previdência privada em qualquer banco, reflita melhor. É preferível, antes, contribuir para a previdência pública, o INSS garantido pelo Estado, regulado pela Constituição Federal e pela legislação, e você pode estar certo de que sua aposentadoria será paga em qualquer circunstância. Já a previdência privada sempre corre riscos. Se o banco quebrar, adeus poupança, mas o lucro do banco já foi embolsado anteriormente, sem piedade.


José Ricardo Sasseron foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar), diretor de Seguridade da Previ e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As negociações salariais deste ano mostram 41% com reajustes acima da inflação (INPC-IBGE), 31% equivalentes e 28% abaixo, segundo dados do Ministério da Economia analisados pelo Dieese. Mas, na média, a variação real dos acordos fica um pouco abaixo (0,07%) da inflação.

Dos reajustes acima do INPC, pouco mais de 31% foram de até 1%, sendo 18,3% com ganho real de até 0,5% e outros 12,8%, de 0,51% a 1%. Na outra ponta, 8,8% dos acordos resultaram em perdas de até 0,05% e 8%, de 2,01% a 3%.

Apenas em outubro, quase metade (48,3%) dos acordos ficou abaixo da inflação acumulada em 12 meses, medida pelo INPC. No mês anterior, foram apenas 26,8%. Setembro é o mês de data-base de categorias numerosas e com poder de mobilização, como bancáriosmetalúrgicospetroleiros e químicos.

“O desempenho das negociações salariais mostra certa correspondência com a evolução da inflação no ano”, analisa o Dieese. “Por essa razão, é possível esperar negociações mais difíceis em novembro, mês em que será necessário, até o momento, o reajuste mais alto do ano. Entretanto, a retomada gradativa da atividade econômica e a concentração de negociações importantes neste mês podem contrabalançar os efeitos negativos da inflação”, acrescenta.

A inflação vem acelerando no período recente. O INPC acumulado em 12 meses, até outubro, estava em 4,77%. No meio do ano, esse mesmo índice somava 2,05%. Já o INPC Amanhã (24), o IBGE divulga o IPCA-15, “prévia” da inflação oficial.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quinta para debater sobre a proposta de acordo sobre o teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil.

“Desde a última reunião já tínhamos deixado claro para o banco que era preciso avançar na proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. Não temos como aceitar que seja somente a partir de julho de 2021. Queremos que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro”, afirmou a secretária de juventude e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o BB, Fernanda Lopes.

Outra proposta do banco recusada pela representação dos funcionários é sobre o pagamento da ajuda de custo apenas para quem cumprir mais de 50% do tempo em teletrabalho.

“Todos que estão em teletrabalho devem receber a ajuda de custo. Se o funcionário que passar mais do que 50% do tempo exercendo sua função nas dependências do banco será por alguma necessidade funcional e ele não deve ser penalizado por isso”, argumentou Fernanda.

Outras propostas

Na próxima reunião, os trabalhadores vão defender a expansão da possibilidade de teletrabalho também para os funcionários de outras áreas além da área de Tecnologia da Informação, como, por exemplo, os escritórios digitais.

Além disso, o movimento sindical reivindica a possibilidade de acesso e contato com os trabalhadores que desempenharem suas funções na modalidade de teletrabalho.

“É fundamental esse contato para a organização dos funcionários na luta por seus direitos e por melhorias nas condições de trabalho e remunerações”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai participar do acordo de cooperação técnica com a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas), que busca identificar e compreender os impactos da pandemia de Covid-19 para saúde dos trabalhadores e sua relação com o trabalho.

“O objetivo é dar visibilidade às atividades de trabalho como fontes de infecção e adoecimento pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e oferecer informações para possibilitar o planejamento de ações que possam auxiliar na prevenção da doença e mitigar suas consequências clínicas e sociais”, explicou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles.

O projeto “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho” vai sintetizar informações obtidas com pessoas que trabalharam e trabalham durante a pandemia fora de domicílio ou dentro de suas casas em companhia de colegas. A base das informações serão as respostas a um questionário respondido por esse público, ou por pessoas que coabitam com o público-alvo. Ao final, será produzido um dossiê sobre a doença nas diversas atividades de trabalho, por meio de informações e percepções dos trabalhadores e das trabalhadoras. Também serão feitas entrevistas com algumas das pessoas que responderem ao questionário.

formulário da pesquisa pode ser respondido pelo celular ou pelo computador.

“Orientamos os sindicatos a divulgarem o projeto solicitando aos bancários para responderem o questionário. Nosso objetivo é obter e disponibilizar informações sobre as condições de trabalho das pessoas acometidas por Covid-19 que trabalharam e trabalham presencialmente durante a pandemia, pois até agosto o sistema de informação do SUS (Sistema Único de Saúde) não as captou”, afirmou o dirigente da Contraf-CUT. “Existem informações disponíveis apenas referente a trabalhadores das áreas da saúde e da segurança. Assim, não sabemos quantos bancários, metalúrgicos, radialistas, empregados domésticos adoeceram por Covid-19 e nem como eles trabalharam”, completou.

Doença do trabalho

Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a Covid-19 pode ser enquadrada como doença do trabalho. “Sempre que uma pessoa sai para trabalhar ou trabalha em casa com colegas que trabalham fora existe um risco de exposição ao vírus, assim, a não ser que seja possível detectar que uma pessoa não foi infectada no trajeto de casa para o trabalho ou do trabalho para casa, ou mesmo no próprio trabalho, a Covid-19 deve ser considerada relacionada ao trabalho para efeito de direitos sociais”, explicou Mauro Salles.

“A participação dos bancários vai nos proporcionar subsídios para que planejemos nossas ações de forma mais efetiva, no intuito de prevenir e minimizar as consequências das infecções pelo novo coronavírus na categoria”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú avaliou que o banco não dá resposta satisfatória sobre as alterações do programa Ação Gerencial Itaú de Resultados (AGIR). A avaliação ocorre depois de um ciclo de reuniões entre os representantes dos bancários e representantes do Itaú e após reunião realizada na última sexta-feira (20). Para a COE, as explicações do banco não foram convincentes.

Segundo o coordenador da COE Itaú, Jair Alves, há uma falta de comunicação do banco com o movimento sindical. “Os bancários de todo Brasil estão preocupados e descontentes com a política do Itaú em alterar as regras do AGIR no final de semestre, ou seja, as regras do programa foram alteradas no meio do caminho sem qualquer comunicado da instituição. Isso compromete a elegibilidade do programa e precisamos de uma definição definitiva sobre o que irá acontecer no AGIR”, explicou Jair.

De acordo com os representantes do Itaú, os comunicados que fazem parte do processo do AGIR, e que tenham ocorrido tardiamente, foram feitos de maneira que não criasse nenhuma novidade na elegibilidade, e também para atenuar as medidas na concessão de carência e inadimplência dos consignados. Contudo, os representantes do banco concordam ter havido erros na comunicação. Entretanto disseram não ter sido intencional e que o objetivo sempre é de melhorar.

“Sobre a falta de clareza e objetividade do banco Itaú, nós cobramos que no momento da assinatura do PCR fique mantida a cláusula que garanta as regras do AGIR. Pois, não se pode mexer num programa já assinado e com as regras definidas”, explicou Jair. O coordenador da COE acrescentou que além de as mudanças no final do semestre terem causado apreensão na categoria, vale lembrar que o assédio por cumprimento de metas tem sido constante, o que só aumenta a insegurança no ambiente de trabalho que já se encontra precário.

Reajuste do auxílio educação está aquém da realidade

Outra cobrança da COE Itaú foi sobre a definição do auxílio educação. Para os representantes dos trabalhadores, o auxílio educação precisa ter um reajuste satisfatório, uma vez que o reajuste não foi feito com um percentual que condiz com a realidade dos bancários.

De acordo com os representantes da Fetec/CN, no ano anterior, houve bancários que não conseguiram ser contemplados com o auxílio educação. “Será preciso acelerar as discussões em torno do auxílio educação, pois as instituições educacionais em dezembro já devem abrir o período de matrículas. Além disso, o banco deve ser transparente e apresentar à COE o número total de inscritos dentro do programa e como foi feita a distribuição dentro do banco”, pontuou Jair.

De acordo com os representantes do banco, devido às alterações estruturais, será encaminhada uma definição da direção para voltar com a discussões sobre auxílio educação e o PCR (que ainda não tem uma definição de valores), pois são oriundos da mesma fonte de financiamento e ambos terão que ser rediscutidos.

Demissões – Uma rotina amarga

Outro assunto destacado na reunião foi sobre as demissões que estão ocorrendo no Itaú. “Nos últimos dias houve em torno de 15 demissões de Go`s e GGC´s. São números que preocupam e têm gerado muita tensão nos bancários, que vêm cobrando uma posição dos sindicatos, já que os desligamentos estão virando uma rotina no Go’s”, ressaltaram representantes da Comissão.

Próxima reunião

A próxima reunião deverá acontecer na semana que vem, onde o tema teletrabalho será amplamente discutido, e a cobrança de uma definição concreta sobre a distribuição dos valores do auxílio educação.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes do Comando Nacional dos Bancári@s e do Comando Nacional d@s Bancári@s se reuniram nesta sexta-feira (20) na Mesa Covid 19 para discutir novas medidas de segurança para uma eventual segunda onda de contágio da doença. O Comando cobrou que bancári@s não retornem ao trabalho presencial agora, por conta da segunda onda. Os representantes da Fenaban disseram que vão orientar os bancos para suspenderem o retorno dos que estejam em teletrabalho. A mesa também concluiu que é necessário campanhas para reforçar os cuidados para evitar o contágio, como o uso de máscaras nos locais de trabalho.

“Tínhamos a preocupação nessa reunião de reverter algumas tendências como o retorno gradual de quem estava em teletrabalho para as agências e departamentos. Outro alerta é que alguns bancos já acenavam com o retorno de quem estivesse trabalhando em casa para o presencial a partir de janeiro. Também percebemos um afrouxamento nos protocolos. Tem casos de afastamento só que quem estava a um metro de que foi contaminado. Os outros permaneciam trabalhando. Outra preocupação é com a ampliação do horário nas agências”, disse a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, ao abrir a reunião com a Fenaban.

Inicialmente, os representantes da Fenaban disseram que a orientação para suspender o retorno de quem estivesse em teletrabalho fosse feita até o final do ano. “Me preocupa que estamos em novembro e não creio que essa situação melhore no final do ano. O aumento do contágio não se encerra em dezembro, portanto precisamos discutir um prazo maior. Tem que planejar ações também para 2021. Senão, quando a situação se agravar, nas próximas semanas, teremos que fazer reuniões emergenciais no Natal”, alertou Juvandia.

A Fenaban pediu mais alguns dias para estudar a extensão para 2021 de novas medidas para enfrentar o aumento do contágio. “Além de um prazo maior, reforço a questão de alguns bancos reverterem a volta desses últimos três meses de vários trabalhadores aos locais de trabalho. Quando negociamos em março, vários bancos adaptaram seus setores em teletrabalho e deu certo”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

A inclusão da categoria bancária entre as categorias prioritárias para receber a vacina contra a covid 19 também foi discutida. “Vamos defender para que se dê prioridade na vacinação para os bancários, na lista do Ministério da Saúde. Afinal, também somos um setor de atendimento essencial”, defendeu a presidenta da Contraf-CUT.

Um dos pontos cobrados foi o uso dos equipamentos de proteção. “Temos que fazer uma forte campanha de conscientização para os cuidados. A pandemia não acabou. É grave o problema e todos têm que se cuidar”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. O Comando decidiu orientar os sindicatos a fazerem campanhas de conscientização para o uso da máscara. A Fenaban se comprometeu a intensificar as campanhas.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniu com representantes do banco na tarde desta sexta-feira (20) para tratar do endividamento decorrente de afastamento pelo INSS, adiantamento e complementação salarial de bancários durante o afastamento na pandemia. Também discutiu o protocolo de Covid 19 em virtude do aumento de casos no país. O banco ficou de buscar uma solução para minimizar o impacto do desconto que é feito no retorno ao trabalho após o afastamento pelo INSS.

Na reunião, o banco também ficou de analisar, caso a caso, as situações em que o trabalhador está recebendo benefício de apenas um salário mínimo pelo INSS, de acordo com a determinação da lei 13.892. Os representantes dos trabalhadores se reunirão com o banco nos próximos dias para nova discussão e fechamento das propostas. Também vão discutir os protocolos de prevenção à Covid 19. Para Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde, a situação dos afastados pelo INSS tem sido muito difícil. Além de poucas cidades terem retornado a perícia presencial, alguns trabalhadores estão com pedidos em análise no sistema por meses. Essa situação faz com que o trabalhador tenha que recorrer ao adiantamento de salário previsto em Convenção Coletiva para honrar seus compromissos, causando assim um endividamento quando houver decisão do INSS.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, os números da Covid19 no país são preocupantes. “É fundamental que o banco cumpra seu papel na prevenção e fornecimento de equipamentos de proteção e que os bancários também os utilizem de forma adequada. Vários países estão enfrentando um crescimento absurdo de casos e é importante não relaxar medidas de prevenção”, afirmou Jair Alves. O Comando Nacional d@s Bancári@ também se reúniu hoje com Fenaban para tratar do tema.

Fonte: Contraf-CUT

Leila Arruda, ex-candidata nas recentes eleições a prefeita pelo PT em Curralinho, ilha de Marajó, no Pará, foi assassinada pelo ex-marido nesta quinta-feira (19). Mais uma vítima de feminicídio, Leila Arruda tinha 49 anos e foi fundadora do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema).

“O assassinato de Leila é mais uma prova de que temos de continuar nosso combate à violência contra a mulher. É uma luta de todos, mulheres, homens, de pessoas de todas as faixas sociais. Temos de cobrar justiça para esses crimes. Triste é constatar que o feminicídio de Leila ocorre quase ao mesmo tempo do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro morto ao ser espancado por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Esses crimes ocorrem no momento em que celebramos o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25 de novembro)”, lembrou a secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

Ameaças à vereadora

Além dos assassinatos de João Freitas, em Porto Alegre, e Leila Arruda, no Pará, também ganhou destaque as ameaças à vereadora eleita Ana Lúcia Martins (PT). Ela é a primeira mulher negra eleita para a Câmara de Vereadores de Joinville, no Norte de Santa Catarina. Desde domingo (15), com o resultado das eleições, Ana Martins vem recebendo ataques em redes sociais e até ameaças de morte. “Com toda essa violência, lamento que ocorram casos como esses no momento em que o chefe maior do país que, infelizmente, ao invés de coibir, reforça essa violência. Esse discurso conservador é uma ameaça a todos”, alerta a secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Elaine Cutis também lembra que assim como aconteceu nesta sexta-feira (20) um tuitaço contra a discriminação racial, haverá outro protesto semelhante no dia 25, próxima quarta-feira. O tuitaço será ao meio-dia, com a hashtag #RespeitaAsMinas.

Fonte: Contraf-CUT

A decisão da Caixa de iniciar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) poderá retirar do quadro da empresa mais de 7 mil empregados. Com um déficit de 17 mil empregados, o PDV poderá prejudicar ainda mais trabalhadores e a população. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), junto com a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), reivindicou a urgência do início do processo de contratação da empresa.

Por meio de um ofício enviado ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a entidade reforça que os empregados têm vivido no dia a dia de trabalho um alto nível de carga de trabalho, com condições precárias nas unidades e submetidos à pressão constante para obtenção de resultados através de metas abusivas. “Esse quadro se mostra em âmbito nacional e tem sido a tônica da gestão de pessoas pela direção da Caixa”.

Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a contratação deve ser imediata para dar melhores condições aos trabalhadores e claro melhor atendimento para a população. “Os colegas estão adoecendo com as jornadas estafantes de atendimento e reforçada por metas abusivas. Quiseram colar que os colegas são “heróis de crachá” mas são seres humanos, e o que temos cobrado da CAIXA é o respeito aos seus empregados”.

A demanda para aumentar o contingente de trabalhadores do banco é uma reivindicação constante das entidades que representam a categoria e para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). “Precisamos de mais empregados urgente. A Caixa perdeu 17 mil empregados e não houve reposição. Então esse número ainda é muito pouco”, afirmou o presidente da Federação, Sergio Takemoto.

Concursados de 2014

A Fenae e demais entidades seguem atuando para que os concursados de 2014 sejam chamados para retomar a recomposição do quadro de empregados proporcionando assim um atendimento mais adequado ao tamanho da demanda do banco público.

A não convocação dos aprovados no concurso público realizado pela Caixa em 2014 é alvo de Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal e em Tocantins. No dia 6 e outubro de 2016, veio a vitória em primeira instância. Na decisão, a juíza Natália Queiroz, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, postergou a validade do certame até o trânsito em julgado da ação.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício nesta quinta-feira (19) para a direção da Caixa solicitando informações sobre o programa de testagem para a COVID-19, realizado no mês de outubro.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), explica que o objetivo da solicitação é subsidiar o movimento sindical para as negociações com a Caixa para as medidas de prevenção ao contagio do novo coronavírus. “Queremos que a direção da Caixa apresente os dados gerais obtidos por intermédio deste programa de testagem, como o número de testes realizados, a quantidade de casos positivos verificados e a eventual realização de mapeamento por regiões do país para analisarmos a assertividade dos protocolos preventivos existentes e a possibilidade da adoção de novas medidas.”

Fonte: Contraf-CUT