Maio 03, 2025
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Imprensa

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Apresentado como um dos modelos da “modernização” trabalhista, modo de os defensores se referirem à reforma de 2017, o contrato intermitente abre poucas vagas e paga mal. Quando paga. Estudo do Dieese mostra que, em 2019, a remuneração mensal média dessa modalidade de contratação foi de R$ 637 – 64% do salário mínimo do ano passado, menos ainda do que em 2018 (80%). E perto de um quarto dos contratos (22%, o dobro do ano anterior) não resultaram em trabalho. Ou seja, renda zero.

“Os dados disponíveis indicam que, na prática, o trabalho intermitente se converte em pouco tempo de trabalho efetivo e em baixas rendas”, diz o Dieese. “Um em cada cinco vínculos do tipo não chegou a sair do papel em 2019. Mesmo em dezembro, mês em que o mercado de trabalho está mais aquecido, metade dos vínculos intermitentes não gerou nenhuma renda.”

O instituto lembra que o trabalho intermitente está em discussão no Supremo Tribunal Federal. O STF analisa três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs). Por enquanto, 2 a 1 a favor da modalidade. “Restam ainda muitas dúvidas e inseguranças, tanto por parte das empresas quanto dos trabalhadores. Mesmo assim, o número de contratos desse tipo continua crescendo, ainda que não representem nem 0,5% do estoque de vínculos formais no mercado de trabalho brasileiro.”

 
Gilmar
Charge do cartunista Gilmar ironiza nova modalidade de contratação

O contrato intermitente faz parte da “reforma” trabalhista (Lei 13.467), em vigor há pouco mais de três anos. “Nessa modalidade, o trabalhador fica à disposição para trabalhar, aguardando, sem remuneração, ser chamado pelo empregador. Enquanto não for convocado, não recebe. E, quando chamado para executar algum serviço, a renda é proporcional às horas efetivamente trabalhadas”, define o Dieese.

Na gaveta

Ao final do ano passado, havia 147 mil vínculos intermitentes, 0,33% do estoque total de contratos formais ativos. Neste ano, de janeiro a outubro, são 210 mil (0,44%). A duração média em 2019 foi de pouco mais de seis meses, sendo três e meio de espera e três de trabalho efetivo. O comércio varejista concentrou 37% (22.609 vínculos).

O Dieese observa que, assim como em 2018, no ano passado “muitos dos contratos passaram boa parte do ano engavetados, quer dizer, geraram pouco ou nenhum trabalho e renda”. Quando houve trabalho, a remuneração foi baixa.

Fonte: Rede Brasil Atual

A mesa de negociações sobre igualdade de oportunidades entre a representação da categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu nesta sexta-feira (11) para discutir questões de gênero e racial. Na pauta estavam o andamento do programa e os canais de acolhimento de bancárias vítimas de violência e formas de inclusão de jovens negros e negras no mercado de trabalho do setor.

O encontro discutiu o encaminhamento das cláusulas 48 até a 54 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2020-2022, assinada em setembro. Na CCT prevê-se que os bancos criem programas e canais de acolhimento e apoio às bancárias vítimas de violência. Na reunião anterior, em 12 de novembro, a Fenaban informou que as informações sobre os encaminhamentos seriam compiladas em encontro que a entidade realizaria no começo de dezembro. Esse encontro não foi ainda realizado e será marcada nova data ainda em dezembro, com cerca de 300 pessoas de diversos RHs dos bancos.

Os representantes da Fenaban informaram que, durante o mês de novembro, os bancos realizaram diversas atividades para dar mais visibilidade para a questão da violência à mulher, com um trabalho interno junto aos funcionários sobre o tema.

“Pedimos para socializar, para conhecer mais de perto esse encaminhamento que está sendo feito pelos bancos. Apesar de o programa ter sido implementado, as pessoas estão tendo dificuldade de encontrar o caminho para o atendimento. Seria importante que pudéssemos ter um relatório ou um caminho onde a mulher vítima pudesse procurar esse atendimento”, disse na reunião a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis. Os representantes da Fenaban argumentaram que a pandemia trouxe alguns obstáculos para a implementação integral do programa e dos canais de apoio.

“Temos algumas questões a resolver. Os bancos precisam divulgar aos funcionários as ações sobre esses canais. Qual o formato desses canais de atendimento às vítimas? Como está sendo tratada a questão da acessibilidade para as pessoas com deficiências (PCDs)?”, questionou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina Amorim. Como encaminhamento, os representantes da Contraf-CUT decidiram levar a questão dessas informações para as comissões de empregados cobrarem dos bancos.

Empregabilidade e inclusão

Na mesa, a Fenaban apresentou o projeto “Somamos – Rede de Inclusão pela Diversidade”, desenvolvido pelo Instituto Febraban de Educação (INFI). É um projeto de capacitação profissional voltado para jovens negros e negras das cidades de São Paulo e Salvador que completaram o Ensino Médio ou estavam cursando o Ensino Superior. Passaram pelo projeto 321 jovens em São Paulo e 61 em Salvador.

O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, disse esperar que o projeto se traduza em contratações e não aconteçam terceirizações e quarteirizações. “Eles disseram que não necessariamente vão estar no sistema financeiro. O que queremos é a contratação das pessoas. Isso foge dos debates que fazemos e é cobrado constantemente, que é a efetiva empregabilidade e inclusão. Além disso, o projeto não pode ficar só em São Paulo e Salvador. Tem que ampliar para o Brasil inteiro e resultar em contratações de bancários”, afirmou Almir.

O secretário da Contraf-CUT de Combate ao Racismo disse que é importante que projetos como esse atendam uma das reivindicações que o movimento sindical tem feito nos últimos anos, de que o foco é por mais contratações de negros e negras no setor financeiro. A próxima reunião da mesa bipartite vai tratar da questão racial.

Fonte: Contraf-CUT

É com profundo pesar que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica o falecimento da Dra. Lea Freitas Pereira, nesta sexta-feira (11), por complicações da COVID-19.

O Sindicato se solidariza com a dor dos familiares, amigos e presta suas mais sinceras condolências.

Dra. Lea Freitas tem vasto histórico no meio sindical. Ajudou inúmeras e inúmeros bancários com sua excelência no atendimento. Dra. Lea também foi presidente da Sociedade Brasileira de Radiologia (atual SRAD-RJ).

Dra. Lea, PRESENTE!

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus departamentos jurídico e de saúde, reintegrou mais uma bancária do Banco Bradesco.
 
A reintegração ocorreu nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro, após decisão proferida pela Juíza da 4a Vara do Trabalho de Nova Iguaçu.
 
Entenda:
 
Os bancos vem contrariando um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia.
A bancária do Bradesco, Endrika Barbosa de Oliveira (agência 0406, Centro-Nova Iguaçu), foi demitida por telefone, dia 25 de novembro, sem razão aparente.
Logo após a demissão, Endrika buscou atendimento do Sindicato. Em pouco tempo, teve sua demissão revertida. Resultado de um trabalho eficiente e comprometido com a categoria bancária.
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.
 
SINDICALIZE-SE

O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu nos últimos dias diversas denúncias de empregados da Caixa para investigar possíveis procedimentos discriminatórios na reestruturação do banco, que pegou de surpresa os trabalhadores no final de novembro. A principal reclamação é quanto ao deslocamento dos empregados para outras unidades sem aviso prévio, que atingem, principalmente, aposentados e incorporados.

“A forma abrupta e inesperada que a Caixa comunicou os deslocamentos ocasionou pânico e insegurança aos empregados atingidos, que temem alterações significativas na vida funcional e em suas remunerações”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

A mudança ocorre mais uma vez sem planejamento da direção da Caixa. “Mais uma vez o que estamos vendo é o desrespeito da direção da Caixa com os empregados. Até o momento não tivemos nenhuma informação oficial do que está acontecendo. E o que estamos vendo é uma medida da Caixa que está gerando pânico e insegurança entre os trabalhadores”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto.

O processo de despejo também está atingindo as gerências Executivas de Governo (Gigov) e gerências Executivas de Habitação (Gihab), áreas responsáveis pelo planejamento urbano dos municípios. “A falta de planejamento que vemos acontecer no governo, está presente nessa decisão da direção da Caixa. Estão pensando unicamente na questão econômica, sem pensar nas pessoas nem como as políticas públicas vão chegar aos municípios e suas populações”, avaliou Takemoto.

Contraf-CUT questiona medida da Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela CEE/Caixa, enviou um ofício para questionar o banco quanto ao deslocamento dos trabalhadores e à falta de negociação da direção da Caixa com os trabalhadores, como garante o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

De acordo com a coordenadora da CEE/Caixa, a reestruturação deveria ser negociada com os trabalhadores. “Pra que fazer as coisas desse jeito, de forma desumana e traumática. Essa reestruturação está sendo feita sem planejamento, sem transparência, nem debates. Isso reforça o que nós temos dito há tempos, que a direção da Caixa está desmontando a empresa, com a justifica de contenção de gastos. Por que não cortam as viagens do Pedro Guimarães, que fica passeando o país todo e se auto promovendo? Até porque, as viagens dele não trazem nada de bom para a Caixa, é só para lobby pessoal”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Boa parte da categoria bancária se mostra receptiva ao chamado home office, mas a prática deve ser adotada com atenção aos efeitos sobre a saúde e às condições de trabalho. As conclusões constam de estudo elaborado pelo Dieese e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O home office no setor bancário, também chamado de ‘teletrabalho’, foi um dos principais temas da recente campanha salarial desses trabalhadores. O assunto se consolidou e deverá fazer da agenda permanente de negociação.

“Percebeu-se que o home office – tão necessário para a proteção da saúde dos(as) trabalhadores(as) durante a pandemia – cria novas demandas e dificuldades: inadequação do ambiente da residência para a realização do trabalho, falta de equipamentos e mobiliário adequados, surgimento de novos problemas de saúde, sensação de isolamento, elevação de custos residenciais, falta de controle da extensão da jornada de trabalho, entre outros”, listam as entidades no estudo. Quase 11 mil bancários (10.939) receberam questionários. Destes, 8.560 realizavam ou já haviam passado pelo home office.

Regime misto

Dos 10.939 trabalhadores, 21,4% eram do Banco do Brasil e 18,7%, da Caixa Econômica Federal. No setor privado, 18,8% eram funcionários do Bradesco, 17,6% do Itaú e 10,6%, do Santander. Outros 12,9% dividem-se entre várias instituições, como Banrisul (Rio Grande do Sul), Banese (Sergipe), BRB (Brasília), Basa (Amazônia), BNB (Nordeste) e Banestes (Espírito Santo).

A pesquisa sobre home office no setor bancário constatou que existe “boa aceitação do novo regime de trabalho” entre os trabalhadores. Dos que responderam ao questionário, 27,7% disseram que gostariam de permanecer em home office diariamente, inclusive depois da pandemia. Outros 42% responderam preferir um sistema misto, incluindo trabalho presencial. E 26,5% querem trabalhar apenas presencialmente.

Adoecimento e sofrimento mental

Apesar da aceitação, o home office no setor bancário “já traz sinais de adoecimento na categoria bancária, com intensificação de sintomas e criação de novas formas de sofrimento”, aponta o estudo. Os responsáveis destacam, por exemplo, o crescimento da parcela de empregados que passou a ter “medo de ser esquecido(a), de perder oportunidades ou ser dispensado(a)”. Esse receio subiu de 2%, no regime presencial, para 27% no teletrabalho, com predominância entre funcionários de bancos privados.

Segundo o estudo, a preocupação constante com o trabalho foi o problema mais destacado: mais da metade (55,6%) disseram passar por isso nas duas situações. Enquanto 5,9% sentiam apenas no trabalho presencial, 11,4% passaram a ter essa preocupação após a adoção do home office.

Equipamento inadequado

Além da questão mental, cresceu também o volume de problemas físicos, como dores musculares (costas, região lombar e pescoço). Para 31,4%, essas dores já existiam e continuaram, mas para 24,9% surgiram depois do teletrabalho. Situação diretamente ligada, aponta a pesquisa, “às condições das instalações nas residências, como o uso de mesas e cadeiras incompatíveis com o trabalho e falta de equipamentos de ergonomia”.

Um terço dos pesquisados afirmou que o banco não se responsabilizou pelo fornecimento de equipamento ou móvel. Também foram relatadas dores nas articulações (pulsos e ombros) e dores/formigamentos em mãos, braços e ombros.

“Com o isolamento obrigatório, famílias inteiras permaneceram em casa, com crianças sem aulas e, muitas vezes, mais de uma pessoa trabalhando em home office. Com isso, a dificuldade de concentração foi outro problema a ganhar destaque: 20% dos(as) respondentes apontaram que essa dificuldade surgiu depois da adoção do home office”, aponta ainda a pesquisa. O levantamento relaciona outras situações relacionadas a estresse: “cansaço e fadiga constantes, ansiedade, dificuldade de dormir (inclusive nos finais de semana), medo de ‘estourar’ (‘perder a cabeça’); vontade de chorar sem motivo aparente; dores de estômago (gastrite nervosa); e crises de dor de cabeça”.

Gasto doméstico cresce

Assim, concluem os responsáveis pelo estudo, é possível afirmar que o home office teve impacto na saúde dos bancários, do ponto de vista físico e mental. Efeitos constatados em apenas cinco meses. O que permite supor que, a persistirem essas condições, o quadro tende a se agravar.

Em relação à jornada, para 58,9% o período trabalhado não mudou. Já 13,6% disseram que aumentou muito e 22%, que aumentou um pouco. Outros 4,2% responderam que diminuiu um pouco e 0,7%, que diminuiu muito.

Na questão da renda, “não houve compressão direta”, segundo a pesquisa. “O setor, exceto alguns bancos de pequeno e médio porte, não aplicou a prática de corte de salários ou benefícios, tampouco de suspensão de contratos, durante a pandemia.” Mas enquanto as empresas reduziram de forma “vultosa” suas despesas administrativas – os cinco principais bancos economizaram pelo menos R$ 276 milhões no primeiro semestre –, o trabalhador teve aumento de gastos com energia, gás internet e alimentação. Acordo específico com o Bradesco em São Paulo, por exemplo, prevê ajuda de custo para gastos adicionais.

Confira aqui a íntegra do estudo.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades que defendem as empresas estatais e o serviço público das três esferas – federal, estadual e municipal – realizam nesta quinta-feira (10) uma mobilização nacional em defesa do setor público, contra a reforma Administrativa e pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600. Atos, carreatas, panfletagens e intervenções culturais estão sendo realizados em todo o país, respeitando todos os protocolos de segurança e distanciamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.

As atividades continuam nesta sexta-feira (11), com um dia em defesa das estatais brasileiras, que vêm sendo atacadas desde o golpe de 2016, primeiro por Michel Temer (MDB-SP), depois, pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), que pretende entregar à iniciativa privada e ao capital estrangeiro as principais empresas nacionais, estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, como a Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Eletrobrás e Correios.

Os ataques às empresas públicas afetam toda a sociedade, que corre o risco de perder serviços essenciais em áreas importantes como saúde e educação. “Os trabalhadores devem estar mobilizados para enfrentar os ataques do governo ao serviço público porque, no fim, quem vai pagar a conta dessa destruição é o povo brasileiro, em especial os mais pobres, que não vão ter mais acesso a serviços básicos como saúde e educação”, disse Pedro Armengol, diretor executivo da CUT e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Reforma Administrativa

A principal frente de ataque é a reforma Administrativa proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Trata-se de um conjunto de medidas que tira do Estado qualquer responsabilidade social.

“A ganância do capital é cruel. No meio de uma pandemia, em que o Brasil inteiro percebeu a importância do serviço público, o governo apresenta uma proposta que, resumindo, tira a responsabilidade Estado”, explicou Armengol, ao explicar que a intenção de Bolsonaro e Paulo Guedes é terceirizar os serviços públicos e cortar recursos e postos de trabalho, destruindo assim o serviço público.

Auxílio emergencial

Ainda de acordo com o dirigente, os trabalhadores públicos entendem que neste momento, com a gravidade da crise econômica e o aumento do desemprego, consequências da falta de políticas de enfrentamento à pandemia do coronavírus por parte de Bolsonaro, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00, conquistado pela CUT, centrais e partidos de oposição em abril desde ano, é, ao menos, “um paliativo que minimiza a situação de precarização das pessoas”.

Defesa das estatais

Na sexta-feira, dia 11, a mobilização será contra as privatizações de empresas públicas e, além dos atos, duas publicações – uma em português e outra em espanhol –, serão lançadas neste dia, para reforçar a importância das empresas e serviços públicos para a sociedade.

Já é possível acessar a íntegra das obras nos links abaixo e nos sites do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas (www.comiteempresaspublicas.com.br) e no da representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração, Rita Serrano – www.ritaserrano. com.br.

O estudo do Transnational Institute (TNI) apresentado em meados deste ano reúne informações sobre mais de 1.400 casos bem-sucedidos de remunicipalização em mais de 2.400 cidades de 58 países ao redor do mundo.

Além da obra “O Público em Mãos Públicas”, será lançada a cartilha Empresas Públicas, Fakes e Hechos. Esta publicação foi originalmente lançada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas em 2019, e agora ganha sua versão em espanhol.

O lançamento das duas obras, com ato e debate sobre os temas, será realizado a partir das 16h no Facebook da Fenae, do Comitê em Defesa das Empresas Públicas e de Rita Serrano, que também é representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.

Fonte: CUT, com edições da Contraf-CUT

 

Funcionários do Banco do Brasil de todo o país aprovaram, nesta quarta-feira (9) o acordo que regulamenta o teletrabalho no banco após o fim da pandemia. O acordo garante ajuda de custo para quem atue em mais de 50% dos dias úteis na modalidade de teletrabalho, fornecimento e manutenção de equipamentos e cadeira adequada pelo banco, VR e VA nos termos da CCT, controle de jornada, desconexão entre outros pontos.

“O acordo aprovado pelos funcionários nas assembleias terá validade para depois da pandemia. Enquanto estiver em vigência o decreto de Estado de Calamidade em decorrência da pandemia, continua valendo o Acordo Emergencial, aprovado anteriormente e que tem validade enquanto perdurar o Estado de Calamidade”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O Estado de Calamidade tem vigência até 31/12/2020, mas, caso o Governo Federal estenda este prazo, o Acordo Emergencial de Teletrabalho do Banco do Brasil é automaticamente estendido.

“O Acordo Emergencial da Covid-19 permitiu que muitos funcionários fossem para o home office rapidamente e, com isso, foi importante para preservar vidas em um momento de incertezas e insegurança. O acordo aprovado na quarta-feira não é sobre a pandemia, mas sim para regular futuramente qualquer forma de teletrabalho, cabendo ao banco definir as áreas e a quantidade de funcionários que irão para home office”, completou o coordenador da CEBB.

Resumo da proposta

Definição de trabalho remoto
Toda e qualquer prestação de serviços realizada remotamente, de forma preponderante ou não, fora das dependências do banco ou em local diferente do de lotação do funcionário, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação.

Modalidades do trabalho
O trabalho remoto no BB poderá ocorrer:
a) Na residência do funcionário, o qual se denomina home office;
b) Em outras dependências do banco, empresas parceiras ou em coworkings (espaços colaborativos) internos, o qual se denomina on office.

Excepcionalmente, há a possibilidade da realização do trabalho remoto fora da praça de lotação, por interesse do funcionário, sendo necessária a autorização do comitê da unidade gestora.

Equipamentos para o Trabalho Remoto
a) Equipamento eletrônico corporativo (desktop ou notebook);
b) Acessórios (mouse, teclado, headset);
c) Cadeira ergonômica.

Ajuda de custo
a) R$ 80,00/mês para funcionários que atuem em mais de 50% dos dias úteis do mês e tenham aderido ao trabalho remoto, na modalidade home office.

Outros itens do acordo

Facultatividade: A adesão ao teletrabalho deve ser facultativa ao funcionário;
Controle de jornada: O banco implantará um sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e “pedidos” fora do expediente;
Desconexão: Serão dadas instruções e orientações para desconexão em horários fora do expediente;
Manutenção dos equipamentos: será de responsabilidade do banco;
Preocupação com a saúde: Além de oferecer equipamentos ergonômicos, o banco se compromete a manter cuidados especiais com a saúde dos funcionários que exercerem suas atividades em home office;
Violência doméstica: Conforme estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, o banco criará uma Central de Atendimentos para as bancárias vítimas de violência doméstica;
Auxílio refeição e alimentação e vale transporte: Serão mantidos os direitos aos vales refeição e alimentação e ao vale-transporte;
Acompanhamento pelo sindicato: Os sindicatos terão acesso aos funcionários que exercerem seus trabalhos fora das dependências do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Entidades, movimentos sindicais e associativos de todo o país se unem para um ato contra a reestruturação da Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira (11). A manifestação denuncia a reestruturação que está acontecendo no banco, sem planejamento e negociação com os empregados. O ato cobra respeito da direção e mais contratações pela Caixa. Empregados e a sociedade estão convidados a defender a Caixa 100% pública e lutar contra o desmonte.

As mudanças têm pressionados os empregados a aderirem ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e os deixado em pânico. A falta de empregados também atinge em cheio a Caixa. Mesmo com um déficit acima de 19 mil trabalhadores, as contratações não estão nos planos do banco. Sem novas contratações, a gestão prejudica os empregados, que acumulam trabalho, e compromete o atendimento à população.

Os atos acontecem durante o dia, de acordo com cada sindicato, por todo o país, com manifestações e panfletagens. Aos empregados que participarem presencialmente do ato, os movimentos sindicais orientam a vestirem-se de preto. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibiliza na área restrita do seu site arquivos de materiais prontos para serem impressos.

Manifestação virtual

Haverá ainda um tuitaço, às 11h, contra a reestruturação e por mais respeito aos empregados da Caixa. Participe! Use as hastags #MexeuComACaixaMexeuComOBrasil #MaisContrataçõesMenosFilas #CaixaRespeiteOEmpregado para postar contra os abusos da gestão da Caixa.

A população e os representantes da categoria também poderão se manifestar de forma virtual. Por meio do aplicativo Manif.app é possível se manifestar virtualmente e pelo link o manifestante entra diretamente na Matriz I da Caixa, o local do protesto. Ao acessar o app, a sua manifestação poderá ficar até 24 horas no local indicado.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt, destacou que todos precisam participar da manifestação para defender a Caixa. “Temos que lutar contra esse desmonte. Essa mudança prejudica os empregados que estão cansados diante das jornadas extensas e metas abusivas. Além disso, afeta o atendimento à população”, afirmou Fabiana.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a Caixa erra ao não planejar as mudanças e em não comunicar aos trabalhadores. “Até o momento não tivemos nenhuma informação oficial do que está acontecendo. E o que estamos vendo é uma medida da Caixa que está gerando pânico e insegurança entre os trabalhadores. A Caixa precisa respeitar mais seus empregados e fazer a contratação de mais trabalhadores fortalecendo o banco e o atendimento à população”, afirmou Takemoto.

Ato virtual

O ato acontece na Matriz I da Caixa, na sexta-feira (11), a partir das 11h, em Brasília (DF). O encontro será por meio do Manif.app, ferramenta criada na França por sindicalistas e utilizada em manifestações durante a pandemia de coronavírus. Com ela, a militância marca presença digitalmente no protesto.

Confira o passo a passo de como participar:

  • Acesse o link para localizar o prédio da Caixa: https://bit.ly/2IvuQki
  • Para dar um zoom: se estiver usando telefone, coloque dois dedos sobre a tela e afaste-os.
  • Se estiver usando o computador, arraste o mapa rolando o botão do mouse.
  • Clique no botão de “Manifestar!” (vermelho no alto da página e centralizado) para pousar o seu avatar e iniciar a manifestação.
  • Mova o seu avatar à vontade.
  • Preencha o campo de “slogan” com uma das nossas hastag #MexeuComACaixaMexeuComOBrasil #MaisContrataçõesMenosFilas #CaixaRespeiteOEmpregado e dê um Enter para modificar seu slogan.
  • Mova o mouse sobre os outros avatares para ver os slogans dos outros manifestantes presentes.
  • Clique sobre “Parar” para encerrar a sua participação. O seu avatar ficará no mapa compartilhado durante 24 horas após a última modificação.
  • Clique sobre “Atualizar” para ver os manifestantes presentes no momento (o mapa não é atualizado automaticamente).

Fonte: Contraf-CUT

Depois de Cobrança da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o banco apresentou os principais pontos do evento realizado com os funcionários de agências no último dia 26/11/20, em reunião realizada na tarde de terça-feira (8).

Os representantes do Itaú informaram que haverá um projeto-piloto em 20 agências com um novo modelo. Por isso ainda não há um formato pronto de como funcionará as agências no futuro (Itaú 2030). Este projeto começará em janeiro de 2021 e eles informarão a COE Itaú quais serão as unidades que farão parte deste processo. No novo modelo, as agências terão caixa híbrido e espaços de descanso e relaxamento para os funcionários.

Eles relataram que ocorrerão mudanças no programa de remuneração variável das agências, que passará a se chamar “GERA”, com metas mensais e semestrais. Nas mensais, a produção será medida individualmente com “cesta de produtos”, por exemplo.

Proteção – Seguros e Aquisição de bens – imobiliário, consórcio etc

As metas semestrais terão acelerador de vendas de 5% a 15%. Já a avaliação do SQV (Score de Qualidade de Vendas), como pagamento de bônus, será inclusa para o time comercial no dimensionamento do porte da agência e o gerente geral terá um contrato único para todo seguimento.

Os representantes dos trabalhadores questionaram o banco sobre o porquê de no evento de apresentação ter excluído os bancários da área operacional, que não foram citados em nenhum momento no novo modelo. “Os trabalhadores estavam com expectativas que não foram atingidas, causando frustação e o medo de demissões aumentou”, salientou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Também foi questionado o novo modelo de layout que prevê espaços para relaxamento, já que muitas agências não têm estrutura para esta implantação. Além de ter poucos funcionários para realizar o atendimento, deixando muitas vezes o bancário sem realizar o horário de almoço.

“Solicitamos que os sindicatos participem da elaboração deste novo Programa de Remuneração, sendo que esta reivindicação é antiga, já que o programa AGIR existente no banco exclui vários trabalhadores, possui metas inalcançáveis que causam o crescimento de doenças nos locais de trabalho”, completou Jair Alves.

Os representantes do Banco se comprometeram a levar as reivindicações para serem discutidas internamente e darão retorno.

Grupo de Risco

Na reunião, o Itaú também abordou o comunicado publicado sobre o retorno ao trabalho dos funcionários do grupo de risco da pandemia e da compensação das horas devedoras, que apesar da informação nele contida, o tema será debatido novamente com a COE Itaú assim que o acordo se encerrar, no início do ano que vem.

“Nós esperamos que nenhum trabalhador seja prejudicado e que vidas sejam preservadas, pois a pandemia continua e o número de mortos aumenta a cada dia. Temos de garantir que os funcionários do grupo de risco estejam protegidos e consigam cumprir o Banco de Horas sem ter sua vida pessoal abalada”, afirmou o coordenador da COE Itaú.

Na reunião foi cobrado também o retorno da resposta sobre a proposta apresentada de PCR e também entregue uma proposta para a Bolsa Educação para 2021/2022. “Queremos debater com o banco logo a Bolsa Educação para que os trabalhadores não tenham prejuízo, pois estamos em dezembro e as aulas se iniciam logo no começo do ano. A intenção é aumentar o número de bolsas e o valor que está muito baixo perto do que é cobrado nas universidades”, explicou Jair Alves.

Hoje, o Itaú oferece 5.500 bolsas no valor de R$ 410,00. No ano passado houve mais de 10.000 inscritos. O movimento sindical acredita que o Itaú tem condições de aumentar o valor da bolsa, pois mesmo com a pandemia, o banco continua com lucros muito altos.

Fonte: Contraf-CUT