Maio 02, 2025
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Na tarde desta quinta-feira (3), durante reunião da mesa permanente entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção da Caixa, os representantes dos empregados criticaram a falta de posicionamento do banco público na defesa da empresa e de seus empregados. Dentre os principais temas abordados estavam teletrabalho, banco de horas, metas e contratações.

O debate teve início com um protesto da Comissão contra a charge publicada no jornal A Tarde, da Bahia, que desrespeitou o corpo funcional da empresa e a sua própria imagem. A Caixa silenciou, não respondendo se adotaria alguma medida.

A CEE Caixa protestou contra a reestruturação e a direção do banco afirmou que não está ocorrendo uma reestruturação e sim um movimento de mudanças que teria ocorrido por conta da necessidade de reduzir custos além de reorganização interna. Os representantes dos trabalhadores indagaram a visível falta de planejamento prévio e diálogo entre as vice-presidências (VPs), visto que ocorreram informações desencontradas durante o debate.

“Os trabalhadores estão ainda mais ansiosos sem saber o que irá acontecer, e não podemos esquecer que ainda estamos vivendo no meio de uma pandemia. Por isso, é necessário ampliar o debate sobre os cuidados que a Caixa precisa ter com os colegas. O que está havendo é uma falta de respeito com os empregados e suas trajetórias. A falta de informação está afetando a saúde dos empregados”, ressaltou a coordenadora da CEE Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt.

Sem rumo e falta de planejamento

Entre os principais pontos destacados na ocasião, a Comissão ressaltou a importância de a Caixa ter reforçado a mesa de negociação, com a presença de diversas áreas. O que possibilita que as questões possam ser sanadas de forma mais rápida e direta.

Com a falta de rumo da direção da Caixa, a CEE Caixa questionou as mudanças nas áreas do banco e a total falta de planejamento nestes processos. “A categoria está muito sofrida. Deem transparência. Deem suporte aos colegas. As pessoas não aguentam mais. Seja em área meio, seja em agência”, ressaltou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (FEEB SE/BA) e membro da CEE, Emanoel Souza.

A Comissão também destacou a situação dos empregados, que estão extremamente sobrecarregados e têm sido surpreendidos por medidas unilaterais tomadas pela empresa, com a entrega dos prédios e mudanças das unidades. “Não temos clareza de que esse movimento vai se traduzir em alguma vantagem para a Caixa, na questão de economia contratual ou melhorias de processos e em especial para os próprios empregados”, reforçou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e membro da CEE, Carlos Augusto Silva.

O banco informou que há uma diretriz de não trocar as pessoas de municípios. A CEE pleiteou uma mesa específica para tratar do tema o mais breve possível. Mas ainda não houve retorno.

Teletrabalho

O debate sobre o teletrabalho entre os empregados e a direção da Caixa esbarrou no controle da jornada, item no qual o banco informou que não quer clausular o controle. A proposta apresentada pelo banco sobre o teletrabalho foi de um modelo híbrido – parte presencial, parte em home office, definido de acordo com pesquisa realizada pelo banco.

A proposta apresentada pela Caixa não permite o controle de jornada. Eles argumentaram que o aumento na flexibilidade iria proporcionar, por exemplo, mais autonomia para os empregados. Já para os representantes dos empregados, o teletrabalho deve ser opcional pelo funcionário e não uma imposição da empresa.

Segundo a CEE, a falta do controle de jornada pode gerar problemas na saúde do trabalhador e até no pagamento das horas extras. “Estamos vivendo num momento atípico. Sabemos que é fundamental pensar muito sobre o teletrabalho. Pois, muitos empregados apresentam exaustão devido a jornada extensiva e as metas abusivas. Portanto, consideramos que a ausência do ponto eletrônico é muito grave, pois a longo prazo isso pode agravar os problemas de saúde dos empregados. O colega tem que ter direito a desconexão”, explicou Fabiana.

A Comissão também cobrou da Caixa proposta de ressarcimento das despesas com energia elétrica e internet.

Banco de horas

A Caixa apresentou uma proposta que possibilita que os empregados possam trabalhar duas horas a mais por dia em determinada semana para realizar a compensação de um dia completo, para assuntos de seu interesse, podendo prorrogar as licenças permitidas, após negociação com o gestor.

A CEE apontou que o momento atual, com pagamento do auxílio emergencial e abertura das agências aos sábados, com enorme sobrecarga de trabalho, dificulta a discussão do tema, mas que fará análise e construirá alternativas junto com as entidades e empregados.

Contratações

A CEE/Caixa já havia enviado um ofício cobrando a direção do banco para mais contratações. Com o PDV e sem reposição aumentará a sobrecarga para todos os trabalhadores.

A Caixa informou não haver autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) para fazer mais contratações. Além disso, os representantes da direção do banco afirmaram que o perfil dos clientes tem mudado para um modelo mais autônomo e menos dependente das agências, e que, até o momento, não há a previsão do fechamento de unidades, que é algo que poderia recompor as equipes das unidades restantes.

Recolhimento das funções

A CEE questionou o recolhimento das funções de empregados que aderiram ao PDV. A Caixa respondeu que tal movimento já teria ocorrido em PDVs anteriores, e que as funções consideradas estratégicas não seriam recolhidas. Caixas, Tesoureiros, Assistentes e outras, não foram consideradas estratégicas pela empresa.

PQV

A Caixa apresentou o Programa de Incentivo às Práticas de Vendas (PQV). A Comissão destacou que o programa responsabiliza o empregado que trabalha para alcançar as metas abusivas impostas pela própria Caixa. Devido ao horário extenso da reunião, o assunto ficou pendente e ainda será debatido mais profundamente em uma próxima mesa de negociação.

Outras decisões:

– O trabalho remoto continua até 30 de janeiro de 2021

– A CEE reivindicou a renovação do acordo da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), que vence em 31/12/2020. A Caixa respondeu que está alterando a minuta e irá submeter à Comissão, que solicitou que o processo seja agilizado.

– Houve cobrança ainda sobre a readequação das metas pois os empregados estão já estafados

– A CEE solicitou novamente a não abertura das agências aos sábados. Houve um compromisso em mesa de negociação por parte da Caixa de que iria negociar junto ao governo um calendário que não necessite do trabalho aos sábados.

– A Comissão pediu ainda um reforço nos protocolos contra o Covid19 nas unidades

– GT Promoção por Mérito: Questionada pela CEE, a Caixa respondeu que deve agendar uma data para a próxima semana.

– GT Saúde Caixa: A Caixa respondeu que houve uma reestruturação na área, e que deve agendar a reunião para os próximos dias.

Fonte: Contraf-CUT

O diretor eleito pelos funcionários para ocupar a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), Carlos Flesch, emitiu um comunicado defendendo que as pessoas que o elegeram continuem pagando valores adicionais de coparticipação para consultas médicas, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares e exames de laboratórios, diagnose e terapia.

Para Flesch, o “cenário exige prudência da atual Diretoria, no sentido de não rever, neste momento, a coparticipação, até que a Cassi esteja saudável no longo prazo.”

Em janeiro de 2019, os percentuais de coparticipação para os participantes do Plano de Associados da Cassi foram definidos em 40% para consultas médicas (exceto as realizadas por médicos nas CliniCassi), sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares e em 20% para os exames de laboratórios, diagnose e terapia (tais como fisioterapia, RPG, fonoaudiologia, terapia ocupacional). Em novembro do mesmo ano, quando ocorreram as reuniões para a mudança do estatuto da Cassi, houve acordo na mesa de negociação, entre as entidades representativas dos funcionários do BB e a diretoria da Cassi, para que a cobrança da coparticipação retornasse aos percentuais anteriores a janeiro de 2019, caso a proposta de estatuto fosse aprovada pelo corpo social.

“O valor das coparticipações já deveriam ter voltado aos patamares anteriores. Mas, infelizmente, na última eleição, foi eleito um diretor que não defende os interesses dos associados”, lamentou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O que realmente é preciso fazer

“O excedente da coparticipação foi uma medida apenas paliativa. Flesch omite o resultado da negociação feita pelas entidades de representação dos funcionários, coordenada pela Contraf-CUT, que possibilitou alguma estabilidade financeira à Cassi. Agora é preciso promover mudanças estruturantes nos processos de gestão e de TI, bem como no modelo de saúde”, observou a representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEBB, Elisa Figueiredo. “Isso sim pode garantir a perenidade da Cassi”, completou.

Para Elisa, a mudança precisa partir do aprofundamento do modelo de atenção primária na saúde. “É, comprovadamente, a única possibilidade de sustentabilidade de qualquer sistema ou plano de saúde. A manutenção de altos níveis de coparticipação vai justamente na contramão disto, pois inibe e restringe o cuidado com a saúde. A consequência disso é o adoecimento ou o avanço da doença, e tratar a doença é muito mais caro do que preveni-la, gerando mais déficit. A coparticipação deve ser vista como efeito moderador e não fonte de renda”, concluiu.

Procedimentos represados

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi usa o déficit de R$ 11 milhões em outubro de 2020, supostamente gerado pelo retorno de procedimentos represados por conta da pandemia, para justificar a defesa da manutenção do percentual de coparticipação.

Mas, para o ex-gerente executivo da Cassi, Claudio Said, que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na área de saúde, as alegações de Flesch não se sustentam. Segundo Said, no balancete de outubro, divulgado no site da Cassi, consta que o valor provisionado para pagar guias não liquidadas aumentou de R$ 512 milhões em setembro para R$ 632 milhões em outubro (R$ 120 milhões). “O aumento pode ter ocorrido devido a represamento de guias nos prestadores de serviços ou na própria Cassi. Uma diferença tão grande entre dois meses seguidos sugere que alguma coisa deixou de ser registrada em setembro e foi registrada em outubro. Esse efeito tem caráter operacional e não pode ser avaliado olhando apenas o mês de outubro. A leitura deve abranger todo o ano de 2020, o qual tem registrados superávits sucessivos, devido ao aumento na receita proporcionado pelo aumento na contribuição dos associados e pela cobrança por dependentes”, disse.

Said observou, ainda, que o efeito da pandemia sobre as finanças dos planos de saúde foi a redução de despesas, não o incremento delas, porque as pessoas deixaram de procurar o atendimento, exceto em situações de emergência. “Grande parte dos procedimentos eletivos não-realizados por conta da pandemia não retornará. Quem deixou de fazer uma coleta de sangue em março não fará duas coletas em setembro apenas para compensar a coleta que deixou de fazer. Atendimentos nos ambulatórios de hospitais e clínicas também não retornarão, porque a situação de urgência já foi vencida. Não me venha o diretor querer atirar nos ombros dos associados a responsabilidade por déficits ocasionais. Isso é covardia. Não é postura de diretor eleito”, criticou. “É preciso respeitar o associado que colocou a mão no próprio bolso, foi excessivamente onerado com o aumento da coparticipação, para salvar a Cassi”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Mulheres sindicalistas de todo o continente americano realizaram na quarta-feira (2) a 6ª Conferência da UNI América Mulheres. Com o tema “As mulheres defendem seus direitos e constroem um novo futuro”, elas discutiram o futuro do trabalho tendo em conta a atual conjuntura de violência de gênero, desigualdade salarial e de ataques aos direitos trabalhistas e sociais que foram construídos ao longo de décadas de história e luta.

Além da defesa dos direitos já conquistados, as mulheres atuarão no sentido de avançar em novos pontos, como a ampliação do número de mulheres nos sindicatos; a igualdade salarial entre homens e mulheres; o fim da violência de gênero; e a formação e capacitação para um novo mundo do trabalho, que está cada vez mais digitalizado e caracterizado pelo home office, principalmente por conta da pandemia.

“Essas preocupações foram debatidas ao longo do dia e documentadas através de três moções que abordaram as prioridades estratégicas da UNI; a igualdade de gênero nos sindicatos; e o combate à violência, com destaque para a convenção 190 da OIT, sobre violência e assédio no trabalho”, informou a vice-presidenta da Uni Américas Mulheres, Neiva Ribeiro, que é também secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

“40 por 40”

Uma das principais metas definidas na conferência, chamada de “40 por 40”, estabelece que a UNI (Union Internacional Networking) tenha 40% de mulheres em todos os comitês e espaços decisórios em todas as regiões onde se organiza: América, África, Europa, Ásia e Pacífico. A meta da UNI é chegar à paridade em 2022.

“A luta das mulheres em todos os países é fazer com que essa recomendação da UNI seja seguida pelas entidades filiadas e cada vez mais mulheres participem dos sindicais, das mesas de negociações e dos espaços onde são formuladas as políticas públicas”, explicou Neiva, antes de citar a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Comando Nacional dos Bancários e o Sindicato dos Bancários de São Paulo como exemplo.

Violência contra a mulher

A secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, também ressaltou a iniciativa da categoria bancária brasileira em combater a violência doméstica através de ações como criação de canais de denúncia e acolhimento de mulheres nestas condições.

“Dados sobre violência doméstica são tratados com indiferença no mundo coorporativo, ainda que influenciem diretamente na nossa economia, já que mulheres vítimas de violência perdem em média 18 dias de trabalho ao ano, o que impacta, em volume salarial, quase R$ 1 bilhão ao ano no Brasil”, informou Elaine. “Por isso, o movimento sindical bancário buscou analisar como a violência afeta negativamente a carreira das trabalhadoras e como a questão era tratada dentro dos bancos, constatando que não havia políticas internas relacionadas à violência contra a mulher e o despreparo dos gestores para tratar o tema. O que culminou com a conquista de canais criados pelos bancos para o atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica”, completou.

Em março de 2020, em mesa de negociação, as bancárias garantiram um acordo inédito com os bancos para que eles criassem serviços de atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica. Em setembro, o acordo foi incorporado de forma definitiva na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

“Além do canal de atendimento sigiloso para denúncias, também faz parte do acordo a conscientização e treinamento de funcionários e ações de apoio psicológico, transferência de local de trabalho (a pedido da bancária ou recomendação de segurança), flexibilização de horários, abono de ausências em virtude de violência sofrida e até mesmo linhas de crédito especiais”, informou a dirigente da Contraf-CUT. No último trimestre, 35 bancárias buscaram atendimento.

Debates na conferência

Tiveram destaque na 6ª Conferencia as mobilizações de combate à violência de gênero que ocorreram em todo o mundo, demonstrando que as mulheres em todas as partes estão se unindo contra o machismo, o feminicídio, a LGBTfobia, como por exemplo o “Ninguna a menos”, na Argentina, Uruguai e Chile, “Zapatos Rojos”, no México, “Me too”, nos Estados Unidos, e o “Ele Não”, no Brasil.

Ao final da conferência foi aprovado o plano estratégico e feita a eleição da nova presidenta Thereza Mprtmer, do Caribe, que substitui Alejandra Stoup, da Argentina.

Fonte: Contraf-CUT

Mudanças nas metas estabelecidas e inclusão de novas metas vêm surpreendendo os empregados da Caixa Econômica Federal, prejudicando a avaliação das unidades, equipes e os próprios trabalhadores.

“Um clima de desorientação e assédio se instala no ambiente de trabalho da Caixa. E isso é péssimo! Gestores falam em metas desafiadoras, mas o que vemos são metas pra lá de adoecedoras e que desconsideram, inclusive, o cenário de pandemia que ainda vivenciamos. Tá faltando não só planejamento da direção da Caixa, mas principalmente respeito com seus empregados”, avaliou a coordenadora da Comissão de Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

De acordo com as últimas denúncias dos empregados da empresa, com as alterações recentes no Conquiste, as agências caíram 10 pontos, em média. Antes das mudanças, quase todas estavam em Alta Performance, e muitas com as metas batidas até o final do ano. Agora, quem ainda não saiu da Alta Performance, está se mantendo por muito pouco.

Para o diretor-presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP), Leonardo Quadros, um gestor não consegue realizar seu planejamento se o executivo da empresa muda a todo momento o foco das cobranças. “Como é possível alterar as ‘regras do jogo’ do meio pro final da partida? Não se gerencia o que não se mede”, observou o dirigente da Apcef/SP citando o estatístico e professor universitário estadunidense William Deming. “Mas, a atual direção do banco parece que não sabe nem quer saber o que pretende medir, já que altera o Conquiste constantemente”, completou.

Itens que até recentemente faziam parte do Conquiste e eram bastante cobrados, como o “home broker”, foram excluídos, enquanto outros itens foram incluídos. A cobrança sobre o “home broker” ocorreu com mais força no período em que havia, pela direção do banco, a perspectiva da primeira venda ações de áreas do banco, como a Caixa Seguridade, (IPO – sigla em Inglês).

“Mais uma vez, os empregados se mostram indignados, com toda a razão. Esperamos um diálogo mais transparente com a Caixa e, principalmente, que o banco respeite e valorize seu corpo funcional”, concluiu Fabiana.

Mesa permanente

Este tema (aumento das metas e seus reflexos) está pautado no debate da mesa de negociações com a Caixa, que está ocorrendo na tarde desta terça (3). Acompanhe no site da Contraf-CUT os desdobramentos da mesa permanente de negociação.

Fonte: Contraf-CUT

Uma análise de conjuntura sobre o Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus mostra um contexto desfavorável no aspecto econômico. O mercado de trabalho segue com níveis elevados de precariedade e a crise, depois de atingir negativamente os trabalhadores informais, “demonstra forte deterioração” nos postos de trabalho formalizados, prejudicando, principalmente, mulheres, jovens, idosos e a população negra.

O dado de que o desemprego no país tem gênero, raça e idade é do Grupo de Estudos e Acompanhamento da Conjuntura Econômica (Geace), que reúne, ao todo, cinco pesquisadores da área. 

De acordo com boletim mensal, divulgado em 26 de novembro, entre março e setembro, o saldo negativo de admitidos e demitidos foi de 897,2 mil vagas. Foram 688,5 mil mulheres demitidas, contingente populacional que mais concentrou perdas de empregos formais durante a pandemia, totalizando 65,6% do total de postos de trabalho celetistas fechados. Os pesquisadores também apontam que, além de estarem saindo em maior quantidade do mercado formal, as mulheres são o grupo com maior dificuldade para retornar.

Isso teria ligação direta com a divisão sexual do trabalho, que sobrecarrega essa população com mais de uma jornada de trabalho, atribuindo a elas a obrigatoriedade dos afazeres domésticos e do cuidado com os filhos, em um período no qual creches e escolas foram fechadas. O trabalho feminino, como destaca o boletim, ocupa ainda hoje também os empregos mais vulneráveis ao distanciamento social “Tais como os setores de alojamento e alimentação, trabalho doméstico e outros serviços”, diz o Geace. 

Quem paga a conta do desemprego na pandemia

Já entre os jovens, segundo o Geace, pelo menos um em cada seis deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Com base em dados da Pnad, metade dos potenciais trabalhadores de 18 a 24 anos estavam ocupados no início de 2020, índice que recuou, entre abril e junho, para 42,2%. 

A população acima dos 50 anos, por sua vez, encontra maiores dificuldades de recolocação no mercado de trabalho. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levantados pelo boletim, revela que as admissões ficaram em torno de 20% menores do que no período entre 2012 e 2019, enquanto os desligamentos entre os mais velhos ficaram superiores à média nacional. No quesito raça, a população negra é atingida. Entre os que se declaram pretos, de cinco pessoas, uma está desempregada. 

“Temos historicamente um elemento de maior vulnerabilidade nesses setores, não é uma surpresa. Mas nesse período da pandemia o que vemos é que houve uma desestruturação generalizada que acabou impactando setores historicamente mais propensos a sofrer esses abalos”, explica a economista Iriana Cadó, uma das pesquisadoras do Geace, em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual.

Auxílio emergencial e o comércio

Iriana destaca sua preocupação principal com o fenômeno que acontece no setor do comércio. O boletim identifica que o auxílio emergencial ajudou esse segmento a aumentar o volume de vendas. Mas não houve, por outro lado, um aumento no número de postos de trabalho na área que emprega sobretudo a população mais jovem. A economista observa uma transformação no setor que pode influenciar na criação de um número menor de empregos do que antes da pandemia.

“É a venda do e-commerce que puxou esse cenário (de alta). O que não necessariamente gera empregos diretos para pessoas que não tenham muita qualificação, cria para o setor de TI (Tecnologia da Informação), de inteligência artificial, análise de dados e o setor de tecnologia em geral. Mas não vai conseguir avançar no sentido de gerar postos de trabalho para quem foi efetivamente prejudicado na pandemia”, analisa. 

As vendas pela internet também revelam a desigualdade dentro do segmento de comércio. De acordo com a pesquisadora, são empresas grandes, conglomerados do varejo que estão na dianteira das vendas virtuais, e não as pequenas empresas que, em paralelo, sofrem com dificuldades de acesso a crédito, embora sejam responsáveis por pelo menos 54% dos empregos formais no país.

Renda básica e fim do teto para o futuro

“E com o fim do auxílio emergencial, talvez nem mesmo o setor do comércio online sobreviva por muito tempo. Não há o que comemorar tanto por ora. Vai vir uma ressaca bem grande no próximo período se o auxílio for cortado”, adverte. 

Com a possibilidade de encerramento do auxílio pelo governo federal, diante do nível do desemprego ainda mais alto do que já era antes da pandemia, e com as mudanças estruturais no mercado de trabalho, Iriana destaca a urgência do país em criar um tipo de renda básica e revogar o Teto de Gastos, que limita investimentos em áreas sociais. 

“Como pesquisadora, realmente não vejo outra saída. Se o auxílio for cortado do dia para a noite vamos ter uma quebradeira econômica generalizada. Estamos com 14,6% de desempregados, de acordo com a Pnad. Isso é muito alto, um recorde da série histórica”, alerta. “No momento em que a gente está, o que menos precisamos é aprofundar os aspecto recessivos, pelo contrário. A gente precisa dar condições para que a economia volte a funcionar forte e não respire mais por aparelhos.”

Fonte: Rede Brasil Atual

No dia 3 de dezembro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de gerar discussões sobre a situação da pessoa com deficiência, seus direitos e necessidades. Esse dia está incluído no calendário de ações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), no chamado “16 Dias de Ativismo”, que reúne campanhas de combate ao racismo, à violência contra a mulher e de defesa da Pessoa com Deficiência (PCD).

Para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, será realizado em 3 de dezembro um tuitaço com a hashtag #InclusãoÉumDireito. O tuitaço será feito ao meio-dia. Participe da manifestação digital. Divulgue o tuitaço para amigas, amigos, familiares e conhecidos. “Nesse dia devemos refletir sobre o lugar das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Precisamos de políticas públicas, que os governos federal, estaduais e as prefeituras incluam as PCDs, aumentem a acessibilidade e garantam o direito de todos. A data também é importante para lutar pela igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência”, afirmou a secretária de Políticas Sociais, Rosalina do Socorro Amorim.

“Há um grave problema enfrentado pelas mulheres, que é a violência, mas vale ressaltar, que a mulher com deficiência é uma das maiores vítimas da violência doméstica. A depender do grau da deficiência, ela tem muito mais dificuldades de poder acessar uma ajuda para romper esse ciclo da violência”, lembrou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis. O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência tem como objetivo sensibilizar e fomentar uma reflexão, em nível mundial, a respeito dos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.

Legislação de proteção

De acordo com a ONU, aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, de acordo com dados do censo do IBGE 2010, existem 45,6 milhões de indivíduos que se declaram com deficiência, o que corresponde a quase 24% da população. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), de 2015, fortalece os direitos das pessoas com deficiência, garantindo uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

A legislação estabelece que empresas com 100 ou mais trabalhadores devem preencher uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. Porém as PCDS ainda encontram muita dificuldade de inclusão no mercado de trabalho. Um dos obstáculos da inclusão é o baixo índice de escolaridade de parte dessa população.

Quase metade das PCDs no mercado de trabalho brasileiro, 45%, possuem algum tipo de deficiência física. As que têm deficiência auditiva são 17,7% e as com deficiência visual, 16,1%. Deficientes mentais são 9% do mercado de trabalho das PCDs e com deficiências múltiplas, 1,6%. Pessoas que foram reabilitados são 10,5%. Os dados são referentes aos anos de 2018 e 2019, a partir de levantamentos do Microdados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Setor bancário

De acordo com o Censo da Diversidade Bancária ainda é pequena a participação das PCDs nos bancos. Quando a questão é a ascensão profissional e o tempo de casa, as PCDs também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que apenas 30% das PCDs estão há mais de 10 anos no banco. É uma parcela menor do que a média do setor bancários, que é de 38,8%. Os bancários têm forte protagonismo no movimento sindical brasileiro na luta pela igualdade de oportunidade na vida e no trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para marcar o dia, será feito um tuitaço em defesa da inclusão da Pessoa com Deficiência (PCD). A manifestação digital será ao meio-dia, com a hashtag #InclusãoÉUmDireito. Divulgue o tuitaço para amigas, amigos, familiares e conhecidos.

A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de gerar discussões sobre a situação da pessoa com deficiência, seus direitos e necessidades. Esse dia está incluído no calendário de ações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Nesse dia devemos refletir sobre o lugar das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Precisamos de políticas públicas, que os governos federal, estaduais e as prefeituras incluam as PCDs, aumentem a acessibilidade e garantam o direito de todos. A data também é importante para lutar pela igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência”, afirmou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina do Socorro Amorim.

Legislação de proteção

De acordo com a ONU, aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, de acordo com dados do censo do IBGE 2010, existem 45,6 milhões de indivíduos que se declaram com deficiência, o que corresponde a quase 24% da população. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), de 2015, fortalece a luta das pessoas com deficiência, ao garantir uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

A legislação estabelece que empresas com 100 ou mais trabalhadores devem preencher uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. Porém as PCDs ainda encontram muita dificuldade de inclusão no mercado de trabalho. Um dos obstáculos da inclusão é o baixo índice de escolaridade de parte dessa população.

Setor bancário

De acordo com o Censo da Diversidade Bancária, ainda é pequena a participação das PCDs nos bancos. Quando a questão é a ascensão profissional e o tempo de casa, as PCDs também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que apenas 30% das PCDs estão há mais de 10 anos no banco. É uma parcela menor do que a média do setor bancários, que é de 38,8%.

Fonte: Contraf-CUT

A mesa bipartite da Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu nesta quarta-feira (2) e decidiu retomar o canal direto entre as partes para solucionar problemas dos protocolos para prevenção da Covid-19 no setor. Para tanto, os sindicalistas reivindicaram que a Fenaban esclareça quais as regras básicas para os protocolos, tendo em vista que nos últimos meses houve um relaxamento nos cuidados. Também foi discutida a inclusão da categoria bancária ente os setores prioritários para a vacina contra a Covid-19, além do desconto das complementações do auxílio-doença.

A retomada do canal direto entre o Comando e a Fenaban foi decidida diante do aumento da contaminação da Covid-19 nesse final de ano, no que já está sendo chamado de “segunda onda”. Qualquer problema quanto ao cumprimento de protocolos para a proteção dos trabalhadores deverá ser encaminhado ao canal retomado para ser solucionado. “Tudo que fizemos no primeiro semestre para a proteção da categoria foi vitorioso. Só que houve um processo de flexibilização das medidas. Houve um relaxamento da sociedade, mas também dos bancos. Agora, o nível de contaminação aumentou”, alertou o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, que participou da mesa como um dos representantes do movimento sindical.

Além da retomada do canal direto para tratar de problemas sobre a Covid-19 na categoria, também foi discutida a questão da concessão do benefício integral em casos de afastamento por doença e que tenha o reconhecimento do auxílio-doença. Os representantes da Fenaban disseram que essa discussão está sendo feita banco a banco.

“Vemos disparidades no tratamento não só entre bancos, mas em cada banco. Estão ocorrendo situações onde o trabalhador tem alta e o banco quer descontar o que antecipou e mesmo desconta antes de o trabalhador receber do INSS. Precisamos resolver essa disparidade. Outra preocupação é resgatar que o desconto da antecipação deve ser parcelado, não comprometendo mais do que 30% do salário do trabalhador”, disse Mauro Salles. O secretário da Saúde do Trabalhador frisou que o problema é agravado porque o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está demorando a pagar o auxílio-doença. Ele defendeu que, enquanto não houver perícia e que não seja feito o pagamento pelo INSS, o bancário não deve ser descontado das antecipações.

Também foi discutida a necessidade de o governo incluir a categoria bancária entre os setores que terão prioridade para a vacina contra a Covid-19. O entendimento, tanto do Comando Nacional dos Bancários como da Fenaban, é de que a categoria é um dos setores essenciais para manter a sociedade durante a pandemia e que deve estar entre os setores que vão receber a proteção na fase inicial da vacinação.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira (3), às 14h30, acontecerá a primeira reunião da mesa permanente de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco depois da Campanha Nacional 2020. Além dos principais pontos da pauta, que são teletrabalho e banco de horas, também será pautado o debate sobre o Saúde Caixa; Promoção por Mérito; GDP; Fórum de Condições de Trabalho (regional); Metas adoecedoras (campanha reta final de 2020); MN CR444; Reestruturações e contratações.

“O retorno deste espaço de debate é de extrema importância, visto que fizemos um excelente acordo na Campanha de 2020, diante de um cenário atípico e conturbado. Conseguimos a manutenção de todos nossos direitos garantidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Porém, surgem questões no cotidiano que devem ser dialogadas para não pegar os funcionários de surpresa”, disse a secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da CEE/Caixa. “Este espaço foi criado para debater todas as demandas e questionamentos dos empregados do banco público”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

“Os efeitos sobre a redução da desigualdade são substancialmente potencializados se a redistribuição se der dos mais ricos para os mais pobres por meio da tributação da renda”, afirmam os professores Laura Carvalho, Rodrigo Toneto e Theo Ribas. Eles analisam, em nota, alternativas para políticas de transferência de renda no Brasil. O texto marca o lançamento do site do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Laura, por sinal, integra a lista de “detratores” do governo, que veio à tona ontem (1º). Em relatório, a recomendação sobre ela é “monitorar preventivamente” tuítes da economista. Isso para identificar supostos equívocos e publicar posts de esclarecimento. “Surreal”, definiu a professora, em tuíte.

Do meio para a base

Na nota, os economistas analisam propostas sugeridas pelo governo e apresentam alternativas para redução da desigualdade. “Nossas simulações sugerem que remanejar recursos dos benefícios sociais já existentes, recebidos pelos estratos intermediários de renda da população, implica uma transferência de renda do meio para a base, mantendo essencialmente inalterada a renda dos mais ricos.”

Eles observam que, com limites impostos pelo teto de gastos, as primeiras propostas do governo para ampliar o Bolsa Família tinham como base a revisão de benefícios sociais. E afirmam, em contrapartida, que há espaço fiscal para ampliação significativa de programas de transferência de renda. “Desde que a redistribuição ocorra dos estratos mais ricos para os mais pobres.”

Tributação progressiva

Uma sugestão, por exemplo, é estabelecer uma tributação mais progressiva. Com isso, sustentam, “é possível criar programas de transferência mais robustos, beneficiando os 30% ou 50% mais pobres com valores substancialmente maiores que os atuais”. Por esse cálculo, uma transferência mensal de R$ 125 per capita aos 50% mais pobres traria redução significativa (8,9%) do índice de Gini, um indicador de desigualdade. Assim, a arrecadação cresceria por meio de aumento do Imposto de Renda de Pessoa Física dos 20% mais ricos. “Com espaço de ampliação da alíquota efetiva, especialmente entre o 1% mais rico da população”.

Na análise, os professores afirmam que o auxílio emergencial compensou a perda de renda da parcela mais pobre da população durante a pandemia. Além disso, evitou aumento da desigualdade no mercado de trabalho. Eles observam, ainda, que o índice de Gini baseado na renda per capita do trabalho subiu de 0,64 para 0,67 (5%), mas cai para 0,56 se considerado o auxílio emergencial. Quanto mais perto de zero, menor a desigualdade.

Face cruel da pandemia

Eles alertam, no entanto, para os risco da redução e do fim do auxílio emergencial e a dificuldade de expandir programas sociais. Isso poderia trazer à tona “uma das faces mais cruéis” da pandemia. “As mesmas desigualdades que agravaram seus efeitos por elevarem o risco de contágio e o número de mortes pelo vírus poderão sair ainda mais profundas dessa crise, prejudicando as perspectivas de recuperação do Brasil e deixando o país em uma posição ainda mais vulnerável para absorver novos choques.” Destacam ainda que propostas de financiamento de “um aumento substantivo das transferências de renda por meio da tributação” não são compatíveis com o teto de gastos atual.

“No desenho de uma expansão da atual rede de proteção social, será necessário escolher entre ampliar o universo de beneficiários dos programas de transferência de renda ou aumentar o valor destinado a cada um”, afirmam os professores. Segundo eles, as alternativas sugeridas no texto “também podem servir como um seguro de renda aos trabalhadores informais, aos que exercem atividades de cuidado não remuneradas, e a outras profissões cuja remuneração é incerta e instável”.

Fonte: Contraf-CUT