Maio 03, 2025
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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde, começou o ano de 2021 reintegrando mais uma bancária do Banco Santander.
  
A bancária Helida Carla dos Reis Silva teve sua reintegração garantida por decisão da 7a Vara do Trabalho de Duque de Caxias, corrigindo mais uma injustiça praticada pelos grande bancos brasileiros.
 
Mais uma vitória do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que garantiu mais uma reintegração de bancários demitidos durante a pandemia do novo coronavírus.
 
ENTENDA O CASO
 
Helida Carla já havia sido reintegrada anteriormente. Mas o banco, descumprindo decisão judicial, a demitiu novamente. A bancária procurou atendimento no Sindicato, foi prontamente atendida e começará 2021 tendo seus direitos restituídos. 
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.
 
SINDICALIZE-SE

O Brasil possui 32 milhões de trabalhadores em situação de subocupação e o governo Bolsonaro “retirou a oportunidade do brasileiro de trabalhar”, afirma o economista César Locatelli, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Na avaliação dele, o país deixou sem emprego um terço da força de trabalho, agravando a subocupação.

Os cálculos do economista mostram que, além dos 14 milhões de pessoas desempregadas, o Brasil ainda possui 5,8 milhões que deixaram a força de trabalho, 6,2 milhões que estão em busca de emprego e outras 6,5 milhões subocupadas. “Mesmo assim, ainda sobram 26 milhões de pessoas sem emprego e, portanto, sem renda. Número bem superior aos 14 milhões que circula na mídia”, afirma, em artigo.

Diante desse cenário, Locatelli sustenta que o governo Bolsonaro não tem margem para encerrar o auxílio emergencial, já que há pessoas necessitando do dinheiro e a pandemia ainda está em alta, agravando a subocupação e a reserva de mão de obra na força de trabalho. Nesta semana, a Caixa Econômica paga a última parcela do programa.

“O Brasil tem uma reserva financeira, feita nos governos Lula e Dilma, em torno de U$ 350 bilhões que dá a possibilidade de fazer a economia girar. O país não está quebrado. Além disso, o auxílio emergencial é em real, ou seja, tem o controle da moeda para pagar as pessoas”, disse.

Datafolha mostrou, em dezembro, que o auxílio emergencial é única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício em 2020. Reduzido de R$ 600 para R$ 300, ele é responsável por sustentar 25 milhões brasileiros.

Com apenas R$ 300, o principal efeito nos lares brasileiros foi a adoção de ações para cortar gastos. Uma coisa que é importante falar, segundo o economista, é a comparação errada sobre o país e uma família. Quando não há renda suficiente em casa para manter algumas coisas, a única saída que você tem é cortar. “O país é diferente, porque consegue se endividar. Essa comparação é feita para enganar a população”, finalizou Locatelli.

Fonte: Rede Brasil Atual

Uma das maiores conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2020 foi concretizada nesta sexta-feira (8). A direção da Caixa reabre o Saúde Caixa para todos os empregados. O Saúde Caixa para Todos está no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e, desde o fim das negociações, as entidades que representam os empregados e o movimento sindical reivindicam a inclusão dos trabalhadores que estavam fora do plano. A demanda já era antiga dos trabalhadores, desde 31 de agosto de 2018, quando os novos contratados não foram inseridos no plano de assistência à saúde. Cerca de 10 mil empregados devem entrar no Saúde Caixa.

O cenário de pandemia estava deixando os empregados que estão fora do Saúde Caixa apreensivos e a gestão da Caixa estava excluindo os trabalhadores do plano de assistência à saúde. A taxa de contaminação voltou a crescer no país e passou de 200 mil óbitos desde o começo da pandemia.

A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, que integra o Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa e também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reafirmou que a inclusão de todos os empregados no plano é uma conquista dos empregados e não uma ação feita pela Caixa.

“A inclusão dos empregados é uma conquista do acordo coletivo e foi um tema muito debatido na Campanha Nacional. A Caixa demorou muito para incluir os colegas, até porque nós da CEE e movimento sindical estávamos cobrando essa demanda desde o ano passado. Se somente agora a SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) autorizou, a Caixa não deveria ter negociado sem ter as convicções de que seria possível colocar todos no Saúde Caixa”, afirmou a coordenadora.

Cobranças para a inclusão

O acordo do novo plano de saúde manteve os princípios de pacto intergeracional, solidariedade e mutualismo e a inclusão dos novos contratados que entraram após 31 de agosto de 2018, principalmente dos PcDs. Com a entrada de todos os trabalhadores no plano, a modalidade de reembolso seria extinta.

Ainda em setembro de 2020, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou ofício à Caixa solicitando agilidade no processamento de inclusões dos empregados. A gestão do banco respondeu que havia um impasse junto à SEST para que a ação acontecesse.

Desde então a CEE/Caixa, com o apoio dos movimentos sindicais e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) cobravam o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Fonte: Fenae

 

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a CoronaVac é “uma excelente vacina” contra a covid-19. Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição paulista, o imunizante é eficiente para evitar 100% dos casos graves e moderados e 78% para casos leves. Ou seja, de cada 100 pessoas expostas ao vírus, 78 não desenvolvem nenhum sintoma e 22 podem ter apenas um quadro leve da doença. No Brasil, 12.473 profissionais da saúde na linha de frente do combate ao coronavírus participaram dos estudos de eficácia da CoronaVac, voluntários expostos a riscos maiores de infecção.

O fato mais celebrado foi a eficácia total contra mortes e internações hospitalares. “Na prática é isso: estamos evitando casos graves, moderados, internações e diminuindo a necessidade de atendimento. Estamos reduzindo de forma significativa mesmo as manifestações mais leves. É uma excelente vacina”, disse Dimas. O instituto já iniciou o processo de aprovação emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem 10 dias para dar um parecer.

Na manhã desta quinta-feira (7), após reunião foi realizada entre médicos e cientistas do Instituto Butantan e membros da Anvisa, Dimas Covas disse que a recepção da agência foi positiva. Outra reunião deve será realizada no fim da tarde e a expectativa é de que os procedimentos para aprovação da CoronaVac sejam iniciados entre hoje e amanhã. “A Anvisa recebeu as informações e esperamos, formalmente, iniciar a tramitação do uso emergencial. A Anvisa entendeu e estamos caminhando no sentido de termos autorização para uso emergencial”, disse.

Estudo completo

Embora as notícias sejam positivas, ainda falta a divulgação dos resultados de forma mais completa. Faltam dados, por exemplo, sobre a segurança da vacina e detalhes sobre a condução dos estudos. O presidente do Butantan assegurou que esses dados estão no relatório encaminhado à Anvisa e que, nos próximos dias, serão divulgados em revista científica e para a imprensa. Sobre a segurança, Dimas e outros médicos que participaram da entrevista coletiva concedida hoje garantiram ser “uma das mais seguras do mundo”.

A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, que esteve na coletiva e participou da Fase 3 de testes da CoronaVac, disse que não ocorreram reações adversas. Sempre tivemos muita convicção da segurança da vacina, mesmo no dia a dia. Os dados são melhores do que o esperado (…) os efeitos colaterais devem ser mínimos. Em breve vamos discutir esses números quando tivemos o relatório completo em mãos”. O estudo completo possui mais de 10 mil páginas.

Mais dados

Outro aspecto relevante para considerar em relação à segurança da CoronaVac é que ela já foi aplicada em milhares de pessoas na China desde julho, sem registro de reações mais graves em grande escala. “A vacina do Butantan é eficaz. A única disponível hoje para o controle da pandemia no Brasil. Esperamos mais, mas hoje temos. Está entre as vacinas mais seguras do mundo. Mais de 700 mil pessoas já foram vacinadas na China. Uma das vacinas mais seguras do mundo, não só para a covid-19”, disse Dimas Covas.

Participaram dos testes mais de 13 mil voluntários de oito estados, em 16 centros clínicos. Metade recebeu a vacina e a outra metade, placebo. A partir deste procedimento, chamado “grupo controle”, é possível verificar cientificamente a eficácia de um medicamento.

Ambiente hostil

Um ponto de destaque para a condução dos testes da CoronaVac no Brasil foi o teste em um ambiente particularmente hostil. Além de o país ter um grande número de casos e uma intensa circulação do vírus, todos os voluntários do imunizante trabalham na área da Saúde e atuam na linha de frente contra o coronavírus. Isso significa que eles possuem maior chance de serem expostos à covid-19. Dimas considera um diferencial desta vacina para outras que são testadas em pessoas de diferentes áreas com menor chance de contágio.

Isso pode explicar uma diferença entre os estudos conduzidos no Brasil para de outros países. A Turquia, por exemplo, atestou preliminarmente uma eficácia acima de 90% em casos leves para a CoronaVac. Os testes do Instituto Butantan expuseram a vacina a um teste mais agressivo. “Nós desafiamos a vacina de forma que outras não fizeram. Todos os voluntários tinham risco maior de infecção. Essa vacina foi submetida a um teste difícil. É a prova mais dura do mundo em uma vacina contra a covid-19”, disse o presidente do Butantan.

Cronograma

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o calendário de vacinação segue conforme o apresentado em dezembro. Idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas devem começar a ser vacinados no dia 25 de janeiro. O estado já conta com 10,8 milhões de doses da vacina prontas para aplicação, de acordo com a Secretaria de Saúde. O cronograma prevê aplicações de vacinas de segunda a sexta das 7h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados das 7h às 17h.

Inicialmente, serão aplicadas duas doses. A segunda aplicação, um reforço, deve ser feita de 14 a 21 dias após a primeira. O Butantan estuda a possibilidade de esticar esse intervalo para 28 dias, com finalidade de iniciar a imunização em um maior número de pessoas. Também não está fora de cogitação uma terceira dose para os mais idosos.

“Temos a condição de já iniciar, a partir do dia 25 de janeiro, a imunização, a primeira fase. Principalmente de idosos que representam 77% das pessoas que morrem em decorrência da covid-19. Indígenas, quilombolas e profissionais da saúde também receberão na primeira fase. Temos seringas, profissionais e todos os requisitos para vacinar em todo o estado de São Paulo. Mas queremos que a vacina seja distribuída para todo o país através do Programa Nacional de Imunização”, disse o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Isolamento social

O estado de São Paulo tem mais de 44 milhões de habitantes. A intenção também é de disponibilizar a CoronaVac para todo o país, por meio do SUS. Em todo o país, são 210 milhões de pessoas. Para atingir uma imunização de rebanho com a taxa de eficácia da CoronaVac, será necessário vacinar 70% da população. Todos estes grandes números chamam a atenção para a cautela contra a covid-19 que ainda deve permanecer. Por questões logísticas, o processo de vacinação ainda vai demorar.

Por isso, é essencial manter medidas de isolamento social, especialmente nos próximos meses. Cientistas esperam um grande aumento de casos e mortes nas próximas semanas em razão das aglomerações de fim de ano. O médico do Hospital das Clínicas Esper Kallas insiste na manutenção e aumento dos cuidados. “Implementação de um programa de vacinas leva tempo. Infelizmente, temos um tempo pela frente até tudo isso acontecer. Vamos ter dois meses duros. O fato de termos uma notícia boa, não dá salvo conduto para achar que o problema está resolvido. Temos que reduzir a transmissão do vírus, estarmos atentos. Vamos ter momentos difíceis até a vacina estar entre os brasileiros que precisam.”

Estava previsto para hoje uma revisão no Plano São Paulo, que determina o grau do isolamento social a ser cumprido no estado. Entretanto, a divulgação foi adiada para amanhã (7). Ontem, São Paulo teve mais de 14 mil internações, maior número desde agosto. As taxas de ocupação em UTIs giram em torno dos 65%. Diante dos dados, é esperado um endurecimento nas medidas de distanciamento.

Política

Mesmo ao dizer que a “vitória é da ciência e não de ideologias e da política”, direcionou sua fala de forma política. Doria homenageou o Instituto Butantan pelos seus 116 anos, agradeceu voluntários, médicos, jornalistas, câmeras, entre outros, e cutucou o presidente, Jair Bolsonaro. “Rendo minha homenagem a tantos que perderam suas vidas. A tantos que sofrem de efeitos colaterais desta doença, mesmo curados. A seus familiares que choram a perda de seus pais, tios, avós. Fico feliz como brasileiro de saber que a maioria dos brasileiros tem compaixão. A maioria expressiva dos brasileiros nunca acreditou numa gripezinha”, disse.

“Infelizmente chegaremos à marca de 200 mil brasileiros que perderam suas vidas. Hoje, 7 de janeiro, é o dia da vida. Com todos cuidados que ainda deveremos ter ao longo deste ano, temos esperança. A esperança da vacina. Seu coração pulsa melhor porque, em breve, você terá sua vacina (…) Sigam se protegendo, orientando seus familiares. Não aceitem orientações equivocadas e maldosas, desprovidas de bondade a fazerem o que não devem”, completou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Após o país atingir a triste marca de mais de 200 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) afirma que a situação é mais grave hoje do que em agosto, quando o país havia perdido 100 mil vidas. A falta de coordenação por parte do governo federal, o fim do auxílio emergencial e a perda de cerca de 40 R$ bilhões em recursos para o SUS, em 2021, tornam o quadro ainda mais preocupante.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro continua atuando como um “sabotador” das estratégias de combate à disseminação da doença. Não incentiva o uso de máscaras, promove aglomerações e continua defendendo o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.

“Ou seja, temos o agravamento da situação, o descontrole, e uma falta de ação do governo ainda maior do que existia no início ou quando se chegou a 100 mil vidas perdidas”, afirmou o presidente do CNS, Fernando Pigatto, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (8).

Para ele, a maior parte das mortes poderia ter sido evitada. Ele citou estimativas do próprio ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. No início da pandemia, havia dito que se as medidas adequadas fossem adotadas, as mortes ficariam em torno de 40 mil. Por outro lado, se nada fosse feito, poderíamos passar de 180 mil óbitos. “Pois bem, passamos de 200 mil“, lamentou Pigatto.

Mais recursos

Em dezembro, o CNS e as organizações que compõem a Frente pela Vida entregaram ao Congresso Nacional a petição pública “O SUS merece mais em 2021”. O documento reivindica a continuidade do orçamento emergencial para a saúde e a revogação da Emenda Constitucional 95, também chamada de ‘teto de gastos públicos’. Pigatto afirma que, se o teto de gastos voltar a vigorar neste ano, o sistema público de saúde não terá condições de responder ao recrudescimento da pandemia. Além disso, a petição também pede a extensão do auxílio emergencial.

Às avessas

Pigatto também condenou os esforços tardios do governo federal na busca pela vacina. Ele disse que o Plano Nacional de Imunização só saiu após pressão da sociedade civil, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, ele classificou o plano como “improvisado”. Ele também criticou a possibilidade de clínicas privadas realizarem a venda de vacinas, antes da sua distribuição pelo SUS.

Outro exemplo das atitudes do atual governo, que promoveu o sucateamento do SUS, segundo o presidente do CNS, foi o decreto editado em outubro para facilitar a privatização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o país. Um dia depois, a medida foi revogada. Mas Bolsonaro disse que pretende voltar a esse tema.

Fonte: Rede Brasil Atual

O imunizante CoronaVac, desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, possui eficácia entre 78% e 100%. Os estudos finais foram divulgados hoje (7) e já foram encaminhados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Instituto Butantan também já encaminhou pedido de registro para uso emergencial das vacinas.

Após dois adiamentos, os estudos de eficácia realizados no Brasil foram divulgados com os seguintes resultados: a CoronaVac alcança 78% de eficácia para casos leves da covid-19; já para casos moderados e graves, possui 100% de eficiência. Ou seja, mortes foram completamente evitadas, de acordo com os estudos. A vacina utiliza vírus inativado, uma tecnologia segura e que conta com domínio histórico de manipulação pelo Instituto Butantan.

Os resultados apresentados pelo Butantan foram revisados por um comitê internacional independente sediado na Áustria. Os estudos conduzidos no Brasil contaram com 13 mil voluntários em oito estados. A vacina funciona com a aplicação de duas doses com 14 dias de intervalo. Cabe à Anvisa acelerar o processo de aprovação para o uso emergencial. De acordo com os protocolos, uma vacina precisa ter ao menos 50% de eficácia para ser aprovada; logo, não há impedimentos técnicos.

A CoronaVac já foi aprovada para uso emergencial na China e na Indonésia. Na China, desde julho, 700 mil pessoas já receberam doses do imunizante. Já a Indonésia começa a vacinação no dia 13 deste mês. A Turquia também deve começar a aplicação da vacina, já que um estudo preliminar de eficácia no país apontou para 91,25% de imunização.

Cronograma

O governador, João Doria (PSDB), manteve a programação para o início da vacinação no dia 25 de janeiro, feriado na capital paulista (aniversário da cidade). O cronograma de vacinação deve ocorrer nas cidades paulistas de segunda a sexta, das 7h às 22h, e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

Nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo registrou mais de 14 mil novos casos de covid-19, maior número desde o dia 13 de agosto, até então momento de pico da epidemia. A tendência é de que a situação se agrave nas próximas semanas, em razão das aglomerações e comemorações vistas por todo o estado durante as festas de fim de ano.

Mais detalhes serão divulgados no início da tarde em coletiva de imprensa conjunta de membros do governo estadual e do Instituto Butantan.

Fonte: Rede Brasil Atual

Niara é o nome da personagem criada pelo cartunista Aroeira para fortalecer a campanha Tributar os Super-ricos, lançada por 70 organizações brasileiras para promover justiça fiscal.

 Em quadrinhos, ao estilo Armandinho e Mafalda, a pré-adolescente negra Niara nasce pra explicar as distorções na cobrança de impostos no Brasil. Niara, no idioma suaíli, falado no leste da África, significa “aquela que tem grandes propósitos”. “Niara é lindo. ‘…my sister speaks swahili…’  é parte da letra de um reggae que eu gosto muito, do Abyssinians… African Race”, explica Renato Aroeira, que concebeu a personagem a convite da coordenação da campanha.

 “Os ricos pagam pouco ou quase nada sobre rendas altas, patrimônios e heranças, enquanto os pobres pagam proporcionalmente muito mais devido ao imposto sobre o consumo. É fundamental tributar os mais ricos para promover igualdade”, resume Renato Aroeira.

Aroeira é chargista com trabalhos para os principais jornais do Rio de Janeiro, como O Globo e O Dia, além de outros veículos, como a revista IstoÉ. Em 2019, chegou a responder processo devido a uma charge, publicada durante as eleições de 2018, que retratava o então candidato à presidência Jair Bolsonaro e o premiê israelense Benjamin Netanyahu formando o símbolo da suástica com os braços.

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro definiu que a referência ao nazismo possuía propósito satírico e não causaria danos morais. A sentença ainda registrou que, no ano anterior, Bolsonaro não ficara constrangido em tirar fotografia ao lado de um homem fantasiado de Adolf Hitler.

O que é a campanha

A campanha Tributar os Super-ricos é nacional cobra medidas para enfrentar a grave crise aprofundada pela pandemia e contribuir para retomada do crescimento do país. Conta com a participação de diversas entidades sociais, governadores e parlamentares.

São oito as propostas da campanha, que tem a meta de promover um aumento de arrecadação de quase R$ 300 bilhões, tributando apenas as altas rendas e grandes patrimônios dos 0,3% mais ricos do Brasil.

Confira as Propostas

Correção das distorções do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) – revogação da isenção dos lucros e dividendos distribuídos, fim da dedução de juros sobre o capital próprio, elevação do limite de isenção para baixas rendas, e criação de nova tabela de alíquotas progressivas.

Instituição do Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF) sobre as riquezas das pessoas físicas que ultrapassarem R$ 10 milhões.

Elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos setores financeiro e extrativo mineral.

Criação da Contribuição sobre Altas Rendas das Pessoas Físicas (CSAR), incidindo sobre rendas anuais acima de R$ 720 mil.

Mudança nas regras do Imposto sobre Heranças e Doações (ITCMD), com ampliação da alíquota máxima de 8% para 30%.

Novas regras de repartição de receitas da União com Estados e Municípios. A previsão é de acréscimos de aproximadamente R$ 83 bilhões para os Estados e R$ 54 bilhões para os Municípios.

Regras para disciplinar a concessão de benefícios fiscais e para combater a sonegação.

Para saber mais:

facebook.com/tributar.s.super.ricos

instagram.com/tributar.os.super.ricos/

twitter.com/OsTributar

 

Fonte: Contraf-CUT

A matéria publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na segunda-feira (4), sobre a necessidade dos trabalhadores que se declararam como grupo de risco para a Covid-19 e que ainda estão afastados do trabalho presencial de enviar uma declaração médica detalhada e atualizada descrevendo o quadro de saúde e sua gravidade até o próximo dia 15 de janeiro gerou dúvidas na categoria.

Por isso, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú procurou o banco para esclarecer como fica a situação dos que não conseguirem o relatório até esta data, por conta das férias de muitos médicos. Esses dias serão abonados?

“O banco garantiu que sim. Que irá tratar caso a caso e que o time de saúde fará a interlocução. A data inicial foi utilizada como parâmetro. O objetivo é dar tempo às pessoas que precisem obter os documentos”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú. “Vale deixar claro para as pessoas que o quanto antes conseguirem entregar o relatório é melhor para ela, para não se preocupar com o abono das horas”, completou.

Teletrabalho

O Banco Itaú informou ainda que será efetuado, ainda em janeiro, o pagamento da ajuda de custo para os trabalhadores que estão em home office e aprovaram o acordo de teletrabalho. O valor será de R$ 160,00 retroativo a novembro e dezembro, mais R$ 480,00 do atual semestre, de janeiro a junho de 2021.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realizam, na próxima quarta-feira (06), às 19h, uma live para debater a promoção por mérito e novos empregados para a Caixa.

Tema importante para o crescimento da carreira do empregado, a Caixa está querendo modificar os critérios da promoção por mérito e impor a Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação referente ao ano de 2020. Quanto a novas contratações, o banco afirmou que não irá contratar em 2021.

Na transmissão estarão a diretora de Políticas Sociais da Fenae e membro da CEE/Caixa, Rachel Weber; a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt; o presidente da Apcef/SP, membro da CEE/Caixa e diretor da Fetec/SP, Leonardo Quadros, e o coordenador do Grupo de trabalho de promoção por mérito, representante dos empregados e secretário de Políticas Sindicais e Movimentos Sociais do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, João Paulo Pierozan.

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Promoção por mérito

Na reunião do dia 16 de dezembro, a Comissão propôs a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176 (os impedimentos são ter menos de 180 dias de efetivo exercício, mais que 3 faltas não justificadas, ter recebido censura ética, penalidade de suspensão ou de advertência, caso tenha recebido outra há menos de 5 anos). A Caixa recusou e indicou que os representantes dos trabalhadores apresentassem uma proposta alternativa para ser discutida. A reunião aconteceu nesta terça-feira (22).

Contratações

A atuação dos empregados da Caixa tem sido excepcional durante a pandemia. No entanto, os trabalhadores estão sobrecarregados com jornadas extenuantes, metas desumanas e um déficit no quadro de empregados que já chegou a 19 mil empregados.

Durante a mesa de negociação, no último dia 03 de dezembro, a Caixa informou não haver autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) para fazer mais contratações. Além disso, os representantes da direção do banco afirmaram que o perfil dos clientes tem mudado para um modelo mais autônomo e menos dependente das agências, e que, até o momento, não há a previsão do fechamento de unidades, que é algo que poderia recompor as equipes das unidades restantes.

Salve a data! Live Acordo Coletivo

  • Quando: 06 de janeiro
  • Horário: 19h
  • Local: No YouTube e Facebook da Fenae

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 93.707 denúncias de violações de direitos em 2020. Desse total, 36.010 (38%) eram referentes à covid-19. Assim, segundo o MPT, foram quase 100 denúncias por dia “decorrentes dos impactos do novo coronavírus no mundo do trabalho”. Os dados ainda são preliminares, e deverão ser detalhados nos próximos dias. Entre as queixas, estão desrespeito a medidas de protocolo e fornecimento de equipamentos de proteção.

Ainda de acordo com o Ministério Público, foram abertos mais de 22 mil inquéritos civis para apurar irregularidades trabalhistas. E 9.810 (44%) eram sobre Covid. 

Além disso, o MPT bateu recorde em recomendações: foram 21.098 no ano passado, ante apenas 2.861 em 2020. A maior parte (63%) também tinha como foco a pandemia, “com medidas de prevenção e combate à doença voltadas a diferentes categorias profissionais, nas 13.482 recomendações enviadas aos empregadores”. Houve ainda 153.403 despachos e 195.857 notificações, ofícios e requisições.

“Esta atuação relacionada à Covid-19 resultou também em 353 termos de ajustamento de conduta firmados e 407 ações civis públicas ajuizadas”, informa o MPT. A Procuradoria elaborou notas técnicas voltadas às atividades de professores e trabalhadores na saúde, além de home officeteleatendimento e serviços domésticos, entre outros.

O Ministério Público do Trabalho cita acordo firmado com a startup Rappi. A empresa de entrega via aplicativo “se comprometeu a adotar uma série de medidas destinadas à proteção dos entregadores contra a Covid-19, além de assistência financeira àqueles diagnosticados ou que apresentarem atestado que comprove a necessidade de isolamento social”. 

Fonte: Rede Brasil Atual