Abril 30, 2025
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O Banco Santander confirmou que irá realizar o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2024 no dia 30 de setembro, prazo limite previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

A antecipação faz parte do acordo estabelecido na Campanha Nacional Unificada 2024, que garante o benefício aos trabalhadores com base nos lucros obtidos pelo banco.

[Link do cálculo da sua PLR]

Reflexo da política de corte de custos

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz, destacou que o expressivo crescimento do lucro do banco no primeiro semestre de 2024 se deu, em grande parte, pela implementação da multicanalidade e uma política agressiva de corte de custos. Esse cenário inclui a fusão de agências, o fechamento de postos de trabalho e a descentralização do atendimento do segmento Empresa, que hoje opera de forma externa. “O banco tem aumentado seus lucros enquanto diminui sua força de trabalho e fecha pontos de atendimento. O modelo de multicanalidade tem incentivado o uso dos canais digitais pelos clientes, reduzindo o atendimento presencial e descentralizando as operações. Essa estratégia impacta diretamente os trabalhadores e a população, que agora enfrentam menos opções de atendimento nas agências”, explicou Wanessa.

No primeiro semestre de 2024, o Santander alcançou um Lucro Líquido Contábil de R$ 6,18 bilhões, um aumento de 46,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Apenas no segundo trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, uma alta de 10,6% em relação ao trimestre anterior. Porém, apesar dos resultados financeiros positivos, o Santander encerrou o semestre com 55.091 funcionários, uma redução de 80 postos de trabalho em relação ao ano anterior. Além disso, foram fechadas 380 agências e postos de atendimento no mesmo período, enquanto a base de clientes cresceu em 3,9 milhões, totalizando 67,2 milhões de clientes.

“Estão ganhando mais dinheiro porque estão reduzindo custos, diminuindo a força de trabalho, reduzindo locais de atendimento para a população, e o modelo de multicanalidade tem norteado um atendimento mais remoto e descentralizado”, reiterou Wanessa.

PLR dos bancários 2024

A Participação nos Lucros e Resultados dos bancários é regulamentada pela CCT 2024/2026, que define as regras de pagamento, cálculo, datas e critérios. O valor da PLR é determinado pelo lucro anual do banco e é pago em duas parcelas: a antecipação até 30 de setembro e o restante até 1º de março do ano seguinte.

A fórmula da primeira parcela/antecipação da PLR dos bancários corresponde a “54% do salário + valor fixo de R$ 2.005,82” (Regra Básica), além da Parcela Adicional, que distribui 2,2% do Lucro Líquido de forma linear, com um teto de R$ 3.471,13. Esses valores já incluem o reajuste de 4,64% conquistado na Campanha Nacional 2024.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Itaú tem buscado fazer acordos com funcionários afastados por motivos de saúde ou com estabilidades provisórias garantidas por lei para que deixem a empresa. Muitos desses bancários e bancárias estão atualmente afastados pelo INSS, e o banco tem oferecido uma indenização em troca da desistência do afastamento e da estabilidade.

Além disso, a indenização proposta pelo Itaú inclui o plano de saúde, no qual o banco pretende oferecer valores em dinheiro ao invés de continuar custeando o benefício. Essa oferta, no entanto, implica na quitação plena de todos os direitos relacionados à saúde dos trabalhadores.

O movimento sindical manifestou seu desacordo com essa decisão unilateral do banco, considerando-a uma prática que retira direitos dos trabalhadores e dá plena quitação ao contrato de trabalho, impedindo futuras ações judiciais. O Itaú, por sua vez, alega que a decisão de aderir ou não ao acordo cabe aos bancários e que possui respaldo na nova legislação trabalhista.

Diante desta situação, orientamos todos os bancários que receberam essa proposta a procurar seus sindicatos para esclarecimentos, especialmente através dos departamentos de saúde e jurídico. É importante ressaltar que, após a reforma trabalhista, as homologações de rescisões de contrato não são mais realizadas nos sindicatos, o que torna ainda mais fundamental buscar orientação sindical antes de tomar qualquer decisão.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Itaú, que participou virtualmente da reunião entre a COE e GT de Saúde do Itaú, comentou.

“Reafirmamos a importância de buscar ajuda e esclarecimentos aos Sindicatos de suas bases, para esta, ou quaisquer outras questões, antes de qualquer decisão. O Sindicato está, e sempre estará, ao seu lado para defender e lutar pela manutenção dos seus direitos. Saúde é vida!”

Fonte: Contraf-CUT

A categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país a partir de setembro deste ano até agosto de 2025, montante resultado de conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) obtidas em mesa de negociações entre a categoria bancária e os bancos.

Do total deste valor, R$ 12,7 bilhões correspondem ao reajuste de 4,64% sobre os salários, vales refeição e alimentação e PLR, obtido na campanha deste ano e com validade de renovação da CCT 2024-2026. “O importante também é sair da campanha garantindo a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho para todos, além de preservar e ampliar direitos,” avalia a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira. “Por meio do reajuste aos trabalhadores do setor, obtidas com mobilização sindical, a categoria contribui para a economia. Porque é o dinheiro no bolso do trabalhador e da trabalhadora que movimenta o comércio e a indústria", completa.

Considerando apenas os salários, o reajuste representa um acréscimo de R$ 2,95 bilhões para uma massa salarial anual da categoria de R$ 66,5 bilhões.

As conquistas para a PLR injetarão por volta de R$ 9,2 bilhões até março de 2025, sendo que R$ 4,3 bilhões deste total já estão sendo distribuídos na antecipação da PLR neste mês de setembro.

Já o reajuste nos vales alimentação e refeição representam R$ 474,5 milhões a mais no total desses direitos que somam R$ 10,7 bilhões recebidos anualmente pela categoria.

Ainda segundo o Dieese, desta vez considerando todos os setores econômicos, as negociações coletivas do país trazem um ganho adicional médio de R$ 250 bilhões por ano para o bolso dos trabalhadores e trabalhadoras. 

"As negociações coletivas, organizadas via ação sindical, são mecanismos fundamentais na correlação de forças entre trabalhadores e empresas. Não apenas promovem avanços na recomposição salarial como também funcionam como mecanismos para a desconcentração de renda", completa Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

ACT da Caixa é assinado

Setembro 16, 2024

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e sindicatos de todo o país assinaram, nesta segunda-feira (16), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, que foi aprovado por assembleias realizadas em todo o país nos dias 4, 5, 11, 12 e 13 de setembro, após mais de dois meses de negociações.

>>>>> Leia mais sobre as conquistas dos empregados da Caixa

“Sabemos da importância da Caixa para o Brasil e para os brasileiros e da responsabilidade das empregadas e empregados e, ao assinarmos esse acordo, entendemos que ele é parte do reconhecimento do trabalho que elas e eles realizam”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao ressaltar que, em comparação com os vários acordos coletivos que existem no Brasil, a CCT da categoria e o ACT/Caixa se destacam pela quantidade de direitos sociais e econômicos garantidos aos trabalhadores.

A mesa única de negociações da categoria bancária é referência para os trabalhadores dos demais setores econômicos. Com uma CCT válida em todo o território nacional. “Termos entidades sindicais fortes é importante para o país e para a democracia”, ressaltou Juvandia, lembrando que as negociações são construídas em meio a divergências que fazem parte do processo, que também exigem respeito e confiança.

Juvandia também ressaltou a contribuição das redes sociais para a transparência das negociações, mas também lembrou que ela funciona como mecanismo de difusão de notícias falsas (fake news).

“Elas contribuem com o processo de comunicação, mas também como foco de tensão e de mentiras, com uma agilidade imensa, que faz com que até a gente explicar uma, já existe outra circulando. Por isso, é fundamental que os sindicatos ampliem o diálogo com os trabalhadores”, disse.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, foi uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos. “Além de lidar com a dificuldade das negociações, típica da luta de classes, tivemos que combater notícias falsas, que tentavam desmoralizar as negociações e o movimento sindical. Por isso, quero agradecer e parabenizar todos os bancários e bancárias da Caixa, que entenderam o momento que estamos passando, confiaram no movimento sindical e aprovaram o acordo nas assembleias realizadas em todo o Brasil”, disse.

Neiva lembrou ainda que a campanha acabou, mas a luta continua. “Agora, precisamos acumular forças e fazer outras lutas importantes, como a questão do equacionamento da Funcef, a derrubada do teto do Saúde Caixa e a defesa do banco público, além de uma série de lutas sociais que também é nossa responsabilidade como sindicato cidadão, que ultrapassam questões corporativas, e seguem rumo à construção de um Brasil para todos os brasileiros”, completou.

Negociações permanentes

“As negociações com a Caixa foram duras, mas conseguimos manter os direitos previstos no ACT anterior e obtivemos avanços no acordo que assinamos hoje”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro. “Mas temos uma mesa permanente de negociações com a Caixa e agora queremos tratar sobre a derrubada do teto de custeio pela Caixa com a saúde do quadro de pessoal, tanto do estatuto do banco, quanto do ACT específico do Saúde Caixa”, completou.

Outra negociação que continuará ativa será pela criação de um GT Tripartite entre a Caixa, a Funcef e a representação das empregadas e empregados. “Precisamos tratar do equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado, do contencioso e de outras questões sobre o fundo de previdência fechado das empregadas e empregados da Caixa”, reforçou a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

PLR será paga amanhã: entenda

O pagamento da PLR é dividido em duas parcelas. A primeira poderia ser paga até 30 de setembro de 2024, mas o banco vai adiantar para esta terça-feira (17). A segunda será paga até 31 de março de 2025.

A parcela de setembro é equivalente a 50% do valor da PLR total (50% da PLR Fenaban + 50% da PLR Social), calculada com base no lucro do primeiro semestre de 2024.

A PLR CEF é composta por dois módulos:

* Módulo Fenaban - Regra Básica: 90% do salário + valor fixo 3.343,04, limitado a um teto individual de R$ 17.933,79.

* Módulo Fenaban - Parcela adicional: corresponde a 2,2% do lucro líquido do exercício dividido pelo número total de elegíveis.

* PLR Social: 4% do lucro do banco dividido para todos os empregados.

Importante ressaltar que o valor total da PLR Caixa Econômica Federal está limitado a três remunerações base por empregado, desde 2020, por imposição da atual diretoria baseada em resoluções da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest). A proposta também prevê o pagamento mínimo de uma remuneração base.

Outra informação importante é que nesta terça-feira (17), as empregadas e empregados recebem 70% (50% para quem paga pensão alimentícia) da parcela de setembro da PLR Caixa. Ou seja, recebem 70% da metade do valor total da PLR Caixa (PLR Social + PLR Fenaban). Os outros 30% restantes da parcela de setembro serão pagos junto com a folha deste mês, já com incidência de descontos como, por exemplo, a pensão alimentícia e o Imposto de Renda.

A segunda parcela da PLR Caixa (50% da PLR Fenaban + 50% da PLR Social) será paga até 31 de março de 2023, já ajustada conforme o lucro consolidado da Caixa neste ano.

Nesta segunda-feira, 16 de setembro, as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de assembleia, aprovaram a proposta apresentada pelo banco.

A assembleia, que ocorreu de forma presencial, deliberou a proposta de aprovação e renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, apresentada pela Caixa Econômica Federal; e o desconto a ser feito nos salários dos empregados, em razão da contratação a ser realizada (desconto assistencial e taxa negocial).

Diante do cenário formado em todo o país, somado ao fato da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) estar marcada para a tarde desta segunda-feira, os empregados da Caixa decidiram por aprovar a proposta.

IMPORTANTE

A assembleia foi um pedido, formal, dos funcionários e funcionárias da Caixa que enviaram um documento ao Sindicato, fazendo a solicitação desta assembleia.

Feijoadas de setembro

Setembro 13, 2024

Confira as datas das feijoadas do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense no mês de setembro:

20/9 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

26/9 - Duque de Caxias (quinta-feira)

Esperamos vocês!

NOVA ASSEMBLEIA - CAIXA

Setembro 13, 2024

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convoca todas as trabalhadoras e os trabalhadores da Caixa Econômica Federal de sua base, para assembleia extraordinária a ser realizada no dia 16 de setembro, segunda-feira, às 9 horas.

A assembleia ocorrerá, de forma presencial, na Sede do Sindicato (Rua Prof Henrique Ferreira Gomes, 179 - Duque de Caxias), e irá deliberar sobre:

1- A proposta de aprovação e renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, apresentada pela Caixa Econômica Federal;

2- Desconto a ser feito nos salários dos empregados, em razão da contratação a ser realizada (desconto assistencial e taxa negocial).

IMPORTANTE

A assembleia foi um pedido, formal, proveniente dos funcionários e funcionárias da Caixa que enviaram um documento ao Sindicato, fazendo essa solicitação.

Além disso, o horário - 9h - é em razão da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ser realizada na segunda-feira (16/9), em São Paulo, na parte da tarde, a partir das 14 horas.

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense segue reintegrando bancários demitidos pelos bancos.

E, nesta quinta-feira, 12 de setembro, mais um funcionário do Banco Itaú teve sua dignidade restabelecida.

Cosme Oliveira da Silva havia sido demitido de forma injusta, pois estava acometido de doença ocupacional, mas teve deferido, pelo INSS, o benefício previdenciário por acidente de trabalho B-91.

Após sua demissão, o bancário, que é sindicalizado, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

Após decisão da justiça, o Sindicato garantiu sua reintegração.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

O Bradesco atendeu a reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e anunciou a antecipação do pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o próximo dia 20 de setembro.

Para Erica Oliveira, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, o pagamento da PLR é uma conquista fundamental para os funcionários. “Essa é uma vitória importante para os trabalhadores do Bradesco. O pagamento da PLR é fruto do nosso trabalho árduo e dedicação, e é um direito que foi conquistado e precisa ser valorizado. Seguimos firmes na luta para garantir que todos os bancários sejam devidamente reconhecidos e respeitados pela sua contribuição para o crescimento do banco,” ressaltou.

A PLR dos bancários é definida pela CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2024/2026, onde está detalhada a regra para o pagamento, a fórmula de cálculo, quem deve receber, as datas de pagamento etc. O seu valor é determinado pelo lucro anual do banco e o pagamento é efetuado em duas parcelas, a primeira sendo creditada até 30 de setembro (antecipação), e a segunda até 1º de março do ano seguinte, quando o lucro do Santander já está consolidado.

A fórmula da primeira parcela/antecipação da PLR dos bancários corresponde a “54% do salário + valor fixo de R$ 2.005,82”, Regra Básica de antecipação, mais o valor da Parcela Adicional, que representa a distribuição de 2,2% do Lucro Líquido de forma linear, que no caso do Bradesco, está estimado em R$ 2.598,32.

No valor fixo, já incide o reajuste de 4,64% conquistados na Campanha Nacional dos Bancários 2024.

Fonte: Contraf-CUT

Com a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o Banco do Brasil, funcionárias e funcionários do banco público das bases onde o ACT foi assinado no dia 10/09 receberão o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta sexta-feira, dia 13. Os valores serão proporcionais ao crescimento do lucro, que atingiu R$ 18,80 bilhões no primeiro semestre, e já refletem o novo teto anual de sete salários.

“Conforme proposta apresentada e aprovada pela maioria das bases, o pagamento da PLR do BB acontecerá hoje. É sempre importante lembrar que o lucro é fruto de muito esforço de cada um dos funcionários e funcionárias do banco”, afirmou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é realizado com base nos módulos Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa. Já no módulo BB, há uma distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além de uma parcela variável.

Na parcela de PLR a ser paga agora, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido de PLR no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será deduzido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2024.

Veja abaixo a tabela com os valores:

Texto descritivo da imagem aqui

Isenção de IR

Desde 2013, após a sanção do governo Dilma, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que oferece um valor de isenção significativamente maior em comparação aos rendimentos salariais. Em 2023, houve um avanço importante com o governo Lula, que aumentou a faixa de isenção de R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11. Confira a tabela abaixo.

A Contraf-CUT defende a isenção total de IR sobre a PLR e apoia o Projeto de Lei (PL) 581/2019, já aprovado no Senado e aguardando votação na Câmara dos Deputados. O governo Lula também é favorável à medida e atua para garantir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT