Abril 30, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

 

O parlamento é uma das bases do tripé (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário) que sustenta o sistema sociopolítico nas democracias modernas em todas suas esferas de organização social (federal, estadual, distrital e municipal). Mas normalmente é relegado ao segundo plano em todas as eleições, tanto pelos meios de comunicação, quanto pelos próprios eleitores. Prova disso é que, a uma semana do pleito, segundo pesquisa Datafolha, 67% dos eleitores da cidade de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, ainda não definiram em quem vão votar para vereador ou vereadora. Apenas para comparação, o mesmo instituto de pesquisa aponta que apenas 3% não decidiram em quem vão votar para assumir a prefeitura.

Para o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão, este comportamento dos brasileiros, muitas vezes, acaba colocando o Poder Executivo nas mãos do Legislativo. “Este menosprezo pelas eleições proporcionais é extremamente prejudicial ao funcionamento do município, pois favorece a eleição de candidatos carreiristas, ou que não têm compromisso com um projeto de desenvolvimento da cidade”, disse o dirigente da Contraf-CUT. “Acaba elegendo o tipo de parlamentar que vota de acordo com seus próprios interesses, usando seu mandato como moeda de troca de favores ou para enriquecimento ilícito”, completou.

Jefão explica que, muitas vezes, governantes, de todas as esferas de poder, ficam de mãos atadas e somente conseguem fazer andar projetos de interesse para a cidade, estado, ou país, se há alguma forma de troca de favor com estes parlamentares. “É assim que surgem anomalias como as emendas secretas. E, em muitos casos, se os governantes não cedem, os projetos não andam e ainda correm risco de impeachment”, lamentou. “Este tipo de parlamentar, em nenhum momento se importa com os interesses da população, apesar de se dizer ‘representante do povo’. Aqueles que verdadeiramente representam o povo, assim como os governantes, também têm seu trabalho parlamentar prejudicado pelos chamados fisiologistas, que somente votam projetos de interesse da população quando recebem algo em troca”, completou.

Por isso, Jefão recomenda atenção e responsabilidade com o voto para vereador nas próximas eleições. “E, para além do voto, é importante que os eleitores guardem bem o nome do candidato, ou candidata, que votou, para que, caso ele, ou ela se eleja, possa verificar se sua atuação condiz com o que prometeu na campanha”, orientou. “Muitos candidatos ‘lacram’ nas redes sociais, mas na hora do ‘vamo vê’ fazem o contrário”, completou.

Dicas para escolher seu candidato

  1. 1) Obtenha o máximo de informações sobre quem você pretende votar. A internet pode te ajudar nesta tarefa. Mas, em tempos de fake news, tenha muito cuidado com as fontes das informações;
  2. 2) Analise o histórico pessoal e profissional do candidato, ou candidata, inclusive sua postura ética e sua relação com a sociedade. Isso te ajudará a saber se o que é dito durante a campanha condiz com a atuação em outros momentos da vida;
  3. 3) Observe se o candidato tem histórico de mau uso do dinheiro público ou outras práticas ilegais, especialmente aqueles que concorrem a cargos legislativos, uma vez que eles trabalharão diretamente na produção e manutenção das leis;
  4. 4) Se seu candidato, ou candidata, já ocupou algum cargo eletivo, analise seus projetos e histórico de votação. Se ele nunca ocupou cargo eletivo, veja quais temas ele trata em sua vida profissional e qual sua atuação social;
  5. 5) Também é importante saber se seu candidato tem os mesmos valores ideológicos e sociais do que você. Afinal, ele será seu representante;
  6. 6) Além de analisar o candidato, é preciso analisar o partido pelo qual ele concorre e também os que fazem parte de sua coligação. Qual é o conjunto de ideias partidárias, que programa eles têm para a cidade, estado e país. Como se posicionam nas casas legislativas do país;
  7. 7) Depois de analisar a história pessoal e política de seu candidato e partido, veja quais as propostas ele faz na campanha. Veja se elas são genéricas, ou detalhadas; se ele foge, ou enfrenta temas polêmicos; se as propostas condizem com seu histórico e de seu partido; se são possíveis de serem realizadas; se são indicados os custos e as fontes de arrecadação dos recursos; compare as propostas com a de outros candidatos;
  8. 8) Ainda em relação às propostas, é preciso analisar se elas são atribuições do cargo que ele disputa (veja abaixo as atribuições dos vereadores); se um candidato a vereador promete construir creches, escolas ou hospitais, por exemplo, desconfie. Estas são atribuições do prefeito, governador ou Presidente. Ou ele não tem conhecimento das atribuições do cargo que disputa, ou está agindo de má fé;
  9. 9) Observe os gastos da campanha de seu candidato. Se a campanha é muito cara, pode indicar uso indevido de dinheiro, ou o chamado “Caixa 2”; em ambos os casos é uma irregularidade; se é assim já na disputa do cargo, isso pode indicar que ele pode cometer irregularidades ainda maiores se for eleito;
  10. 10) O candidato a vereador pode ter uma pauta específica, mas sua principal responsabilidade será legislar sobre TODOS os assuntos da cidade e fiscalizar a atuação do prefeito. Por isso, deve ter amplo conhecimento da cidade e das necessidades dos munícipes. As propostas principais não podem ser as específicas, mas sim aquelas que atendam questões gerais do município.
  11. Por tudo isso, podemos dizer que a candidata, ou o candidato, pode até não ser totalmente preparado para assumir, mas ele tem que, pelo menos, saber coordenar o trabalho de quem pode contribuir com sua tarefa e estar disposto a aprender cada dia mais sobre suas atribuições.

O que faz (ou deveria fazer) um vereador?

No site do TSE tem um texto que explica detalhadamente quais são as funções do vereador e os requisitos para disputar o cargo. Basicamente, eles são os responsáveis por “ouvir” as necessidades da população para propor leis e pedidos para que o prefeito, responsável pela administração municipal, as execute. E, claro, fiscalizar a atuação do prefeito e da administração municipal nestas execuções.

E uma das tarefas de maior responsabilidade é a aprovação da Lei Orçamentária Anual, que define em que deverão ser aplicados os recursos provenientes dos impostos pagos pelos cidadãos. Por isso, é muito importante saber quais as propostas prioritárias de seu candidato.

Fonte: Contraf-CUT

Na última sexta-feira (27), o Itaú Unibanco comemorou seu centenário, sendo o maior banco da América Latina, com R$ 2,9 trilhões em ativos e uma carteira de crédito que ultrapassa R$ 1 trilhão. No entanto, para Carlos Damarindo, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionário do banco, os 100 anos de história celebrados pelos banqueiros Setubal e Salles escondem uma realidade amarga para os trabalhadores.

Segundo a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, Valeska Pincovai, o banco enviou uma mensagem aos funcionários da ativa e aposentados dizendo que, “há um século o Itaú está presente na vida de milhões de brasileiros. E, junto com você, estamos construindo os próximos 100 anos. Neste dia 27 de setembro, agradecemos a você por este marco extraordinário na nossa história”. “A mensagem é muito bonita! Mas, para se tornar realidade, o banco deveria olhar com atenção e cuidado para quem o ajudou a esse seu império financeiro”, disse, ao acrescentar que o movimento de representação sindical dos empregados solicita negociação sobre o plano de saúde para os trabalhadores aposentados do banco.

"A história que eles contam começa com a fundação do Unibanco há 100 anos, e não do Itaú. A fusão entre os dois só aconteceu em 2008, mas o discurso oficial faz parecer que sempre foi assim. E, nesse centenário, a comemoração esconde muita maldade", afirma Damarindo.
Carlos Damarindo destaca que, ao longo das últimas décadas, o Itaú Unibanco se modernizou rapidamente, investindo em novas ferramentas tecnológicas e migrando seu sistema para a nuvem. No entanto, segundo ele, o processo de modernização ignorou o principal protagonista: o trabalhador bancário. "O bancário, que antes era chamado de colaborador, agora é tratado como 'ituber'. Isso não é uma mera mudança de nomenclatura; é uma mudança na forma como o trabalhador é visto pela instituição", critica Damarindo.

Em uma recente entrevista ao jornal Valor Econômico, o banqueiro Roberto Setubal afirmou que o Itaú é "sócio do Brasil" e que o banco depende do crescimento do país para crescer. Damarindo, no entanto, vê a situação de forma diferente. "Faltou ele dizer que o banco contribuiu para muitos dos problemas que enfrentamos hoje, como todo o sistema financeiro brasileiro", comenta.

A fusão entre Unibanco e Itaú trouxe uma cultura de gestão rígida e implacável com os bancários, segundo Damarindo. "A pressão para atingir metas, o assédio moral e a falta de preocupação com o bem-estar dos funcionários transformaram o banco em uma fábrica de adoecidos. Centenas de homens e mulheres perderam sua saúde física e mental devido à cultura de gestão agressiva", relata.

Damarindo também criticou as recentes declarações de Setubal e Salles sobre o futuro do banco. "Eles falaram que, para manter a liderança diante das novas tecnologias e fintechs, vão fechar mais agências e que não precisam mais de gerentes. Mas as metas para os bancários continuam as mesmas", aponta.

O diretor da Contraf-CUT conclui ressaltando que, apesar do discurso triunfalista dos banqueiros, não há motivos para comemorar os 100 anos do Itaú Unibanco. "Hoje, trabalhar no banco é apenas um momento passageiro. A fidelidade que existia no passado desapareceu. O bancário está endividado, estressado, e não consegue ter segurança financeira nem projetar seu futuro. Para nós, trabalhadores, não há o que celebrar", finaliza Damarindo.

Fonte: Contraf-CUT

A campanha do Outubro Rosa 2024 tem como objetivo motivar e instrumentalizar a população e os profissionais de saúde para as ações de controle e o cuidado integral relativos aos câncer de mama e do colo do útero, com foco na prevenção e na detecção precoce.

Evento Outubro Rosa 2024

O Outubro Rosa é um momento de mobilização social para reforçar mensagens sobre prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Essa campanha vem sendo considerada uma oportunidade para ampliar a abordagem da saúde da mulher e a prevenção do câncer, de forma mais ampla, incluindo também o câncer do colo do útero.

Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil. A prevenção primária e a detecção precoce contribuem para a redução da incidência e da mortalidade por essa neoplasia. A população deve ser informada quanto ao tema para que possa adotar medidas que protejam a sua saúde.

A prevenção primária do câncer de mama consiste em reduzir os fatores de risco modificáveis e promover os fatores de proteção para a doença. A prática de atividade física, a manutenção do peso corporal adequado, por meio de uma alimentação saudável, e evitar o consumo de bebidas alcóolicas estão associadas à redução do risco de desenvolver câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

O diagnóstico precoce consiste na abordagem oportuna das mulheres com sinais e sintomas suspeitos de câncer para identificação da doença em fase inicial, a fim de possibilitar tratamento efetivo e maior sobrevida. É importante informar as mulheres e os profissionais de saúde sobre o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como organizar a rede de atenção à saúde para garantir o acesso rápido e facilitado ao diagnóstico e tratamento da doença. A orientação é que a mulher observe e apalpe suas mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

A segunda estratégia de detecção precoce do câncer de mama é o rastreamento mamográfico. Além de estar atenta ao próprio corpo, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos, de risco padrão, façam uma mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.

Para mulheres com risco elevado de câncer de mama, recomenda-se que tenham acompanhamento médico individualizado, pois não há ainda uma recomendação específica para esse grupo.

É importante que as mulheres estejam sempre atentas aos sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama:

  • caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
  • pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
  • Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais frequente em mulheres no Brasil, com grandes desigualdades regionais e maior incidência e mortalidade nas Regiões menos desenvolvidas do País, em especial a Região Norte. Está em curso uma chamada global para a eliminação da doença por ser praticamente 100% prevenível por vacina e rastreamento.

O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. A infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. A maior parte dos casos regride espontaneamente. Quando isso não ocorre, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se identificadas e tratadas adequadamente, possibilita prevenir a progressão para câncer.

A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que protege contra os subtipos oncogênicos 6, 11, 16 e 18. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A recomendação atual é de dose única para meninas e meninos com idade entre 9 e 14 anos, pois esta vacina é mais eficaz se usada antes do início da vida sexual.

A vacina também está disponível no SUS para pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV/Aids, transplantados e pacientes oncológicos, que apresentam maior risco de desenvolver câncer e complicações relacionadas ao HPV. Também estão incluídas as pessoas, nessa faixa etária ampliada, que foram vítimas de violência sexual, devido ao risco aumentado de desfechos negativos relacionados ao HPV, e também as portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PPR).

A detecção precoce do câncer do colo do útero é feita atualmente pelo exame citopatológico do colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos, a cada três anos. (Fonte: gov.com)

Na Consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2024, onde participaram mais de 46.824 bancários e bancárias em todo o Brasil, entre as prioridades apontadas categoria para a última Campanha Nacional, a preocupação com a saúde teve destaque.

 

Entre os problemas mais frequentes, destacam-se a ansiedade, a depressão e o burnout. E cada um desses transtornos apresenta particularidades:

Burnout: Esse transtorno está diretamente relacionado à exaustão física e mental no ambiente de trabalho. Além disso, Freitas enfatiza a importância de diagnósticos precisos para garantir um tratamento eficaz. O Ministério da Saúde, por exemplo, já  reconhece o burnout como uma doença relacionada ao trabalho.

Ansiedade: Esse transtorno é marcado por uma preocupação constante e exagerada, que pode resultar em sintomas físicos, como falta de ar e arritmia. Durante a pandemia, a ansiedade aumentou significativamente devido à digitalização acelerada e ao isolamento social.

Depressão: A depressão, por sua vez, provoca uma tristeza intensa e prolongada, impactando a capacidade de trabalhar. É necessário diferenciar entre a depressão e a tristeza temporária para buscar o tratamento correto.

Durante as negociações, o movimento sindical mostrou para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que os bancos são responsáveis por 0,8% do estoque de empregos e 1,5% do total de afastamentos por doenças.

Confira alguns dados extraídos da Consulta:

 

  • 39% dos respondentes declararam ter usado medicamento controlado nos últimos 12 meses;
  • Em relação aos impactos à saúde das cobranças excessivas pelo cumprimento de metas:
  • 67% responderam ter preocupação constante com o trabalho;
  • 60% responderam sentir cansaço e fadiga constante;
  • 53% sentem-se desmotivados e sem vontade de ir trabalhar;
  • 47% tem crises de ansiedade/pânico; e
  • 39% sentem dificuldade de dormir mesmo aos finais de semana (entre outros sintomas).

Dados de Afastamentos na Categoria Bancária
(Smartlab – INSS)

  • A Categoria Bancária representa 0,8% do emprego formal. Com relação ao auxílio doença previdenciário, a taxa de afastamento nos bancos comerciais chegou a 289,7 para cada mil vínculos;
  • Analisando dados por ocupação, nota-se que ocupações tipicamente bancárias estão entre as que geraram maiores taxas de afastamento acidentário: gerente de agência (12,3 para cada mil); gerente de contas PF e PJ (11,4 para cada mil); e caixa de banco, com taxa de 11,0 para cada mil vínculos;
  • Em 2022, foram registrados no país 105,2 mil afastamentos acidentários, sendo 3,7% na Categoria Bancária. Ocorreram ainda 928.5 mil afastamentos previdenciários, 1,5% na Categoria Bancária;
  • o Em relação aos afastamentos relacionados à Saúde Mental e Comportamental, em 2022, a Categoria Bancária foi responsável por 25% dos afastamentos acidentários (B91) e 4,3% dos afastamentos previdenciários (B-31);
  • Em 2012, os afastamentos acidentários de bancários foram motivados, em sua maioria, por doenças “Osteomuscular e Tecido Conjuntivo” (48,7%). Já em 2022, as doenças Mentais e Comportamentais foram as principais causas dos afastamentos, responsáveis por 57,1% do total dos afastamentos na categoria bancária;
  • Quanto aos afastamentos previdenciários, as doenças Mentais e Comportamentais foram as principais responsáveis pelo total de afastamentos em ambos os períodos (23,6% em 2021 e 40% em 2022);
  • Taxa de ocorrência de afastamento: a utilização do conceito de taxa como indicador é um parâmetro comum que propicia melhor análise comparativa. Em 2022, a taxa de afastamento acidentário na categoria bancária ficou em 9,1 para cada mil vínculos, enquanto a média geral da economia foi de 2,0 para cada mil vínculos;
  • Nos bancos comerciais, a taxa de afastamento acidentário foi de 37,3 para cada mil vínculos e nos bancos múltiplos com carteira comercial a taxa foi de 9,5 para cada mil vínculos.

RISCO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Uma pesquisa nacional da Contraf-CUT/UNB, neste ano, com o objetivo de investigar as relações entre o trabalho bancário e o adoecimento na categoria, revelam a presença de fatores de risco no ambiente de trabalho, com riscos psicossociais.

De acordo com a Dra Ana Magnólia Mendes, coordenadora da pesquisa, a presença intensa de relações produtivistas intensificam a sobrecarga no trabalho: "Essas relações são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo".

AÇÕES CONCRETAS E RECOMENDAÇÕES 

Em 2022, a OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) fizeram um chamado à ações concretas para atender às preocupações sobre a saúde mental da população trabalhadora. Na época, estimou-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos por causa de depressão e ansiedade, custando à economia global quase 1 trilhão de dólares. As diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar os riscos à saúde mental, como cargas pesadas de trabalho, comportamentos negativos e outros fatores que geram sofrimento no trabalho.

Pela primeira vez, a OMS recomenda o treinamento de gestores para desenvolverem capacidades para prevenir ambientes de trabalho estressantes e responder aos trabalhadores em sofrimento.

A 12ª reunião de negociação entre o Coletivo Nacional dos Financiários e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), realizada de forma online na manhã desta sexta-feira (27/9), trouxe avanços significativos para a Campanha Nacional 2024.

A Fenacrefi apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com perspectiva de assinatura no dia 11 de outubro de 2024.

O Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Max Bezerra, participou da reunião, representando a entidade.

A proposta inclui o seguinte:

2024:

  • Reajuste salarial de 4% para salários, verbas e benefícios.
  • Pagamentos retroativos das diferenças salariais de junho a outubro até a folha de pagamento de novembro de 2024.
  • Pagamentos retroativos das diferenças dos benefícios a serem pagas até 30 de outubro de 2024.
  • Antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com pagamento até 8 de novembro de 2024.

2025:

  • Reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período de junho de 2024 a maio de 2025 mais 0,3% de aumento real, a ser pago em junho de 2025.
  • Mudança da data-base para outubro de 2025, com aplicação do INPC referente ao período de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento real a ser pago em outubro de 2025.
  • Negociações para uma nova CCT em outubro de 2026.

PLR:

Para 2024, a regra de pagamento da PLR permanece inalterada, mas será criada uma comissão paritária em até 60 dias após a assinatura do acordo, com conclusão até abril de 2025. A comissão terá o objetivo de apresentar propostas para eventuais mudanças na PLR a partir de 2025.

Outras cláusulas importantes:

  • Convênio médico: Não haverá alteração na cláusula 21, no entanto, as empresas que desejarem implementar a coparticipação deverão negociar diretamente com os sindicatos, estabelecendo regras específicas.
  • Violência contra a mulher: Ficou acordado que será construída uma cláusula sobre o tema.
  • Combate ao assédio sexual e moral: Será feita uma redação conjunta de modo que contemple a realidade do financiário.
  • Grupo de trabalho paritário: Um grupo será criado para realizar uma pesquisa inédita no setor financeiro, para construir o rosto dos financiários e outros aspectos relevantes à categoria.

“Essa proposta de renovação da CCT representa um avanço importante nas negociações da Campanha Nacional 2024, com a expectativa de trazer melhorias salariais e de condições de trabalho para os financiários de todo o Brasil. Por isso, indicamos a aprovação da proposta”, pontuou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes.

“Sempre estivemos comprometidos em construir um acordo que traga benefícios concretos em questões fundamentais para a categoria, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a manutenção dos benefícios já conquistados, sempre com foco na defesa dos direitos dos financiários. Saímos dessa reunião com a sensação de dever cumprido”, afirmou o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, Jair Alves.

Os sindicatos devem realizar as assembleias de avaliação da proposta na próxima semana. Caso seja aprovada, a nova CCT será assinada no dia 11 de outubro.

*com informações da Fetraf RJ/ES e Contraf-CUT

O Acordo Coletivo de Trabalho específico de Jornada de Trabalho (AJT) obteve aprovação de 93% nas assembleias dos funcionários do sistema BNDES realizadas pelos sindicatos dos bancários de Brasília, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, que representam as bases onde existem unidades do banco, da BNDESPAR e da Finame.

“O alto índice de aprovação reflete o bom resultado das negociações com o banco. Mantivemos todos os direitos dos funcionários e conseguimos que a regulamentação do trabalho remoto, que antes era feita por norma interna, fosse incluída no acordo, trazendo mais segurança ao trabalhador, pois a empresa não poderá mudar as normas sem antes negociar com as entidades de representação do funcionalismo do BNDES”, avaliou o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, que representa a entidade na mesa de negociações com o banco. “Também conseguimos aumentar de seis meses para um ano a redução de uma hora na jornada para mulheres lactantes”, completou.

Outras negociações

Além do Acordo da Jornada de Trabalho (AJT), ainda estão em negociação o ACT Geral e o específico sobre a PLR. “No ACT Geral, o banco já disse que vai seguir o que foi negociado com a Fenaban. Restam apenas alguns pontos específicos a serem discutidos. O ACT da PLR também já foi negociado e será debatido com o funcionalismo do BNDES na semana que vem”, informou o vice-presidente da Contraf-CUT.

Sistema BNDES

Além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, as subsidiárias de fomento de investimentos imobiliário (BNDESPAR) e de financiamento à produção e comercialização de máquinas e equipamentos (Finame) fazem parte do Sistema BNDES.

Fonte: Contraf-CUT

Após pressão da Contraf-CUT e do Coletivo Nacional dos Financiários, a Fenacrefi convocou uma reunião para esta sexta-feira (27), em formato online, devido à urgência do tema. O encontro será fundamental para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional 2024.

O Coletivo Nacional dos Financiários espera que a bancada patronal apresente uma proposta que atende às reivindicações dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

Você já deve ter ouvido alguém dizer que “eleição é coisa séria”. E é mesmo! No momento do voto e em toda vida social de cada pessoa. Mas, infelizmente, a grande maioria não entende desta forma. Não se envolve e nem se preocupa em conhecer a quem delega poderes através do voto. “Esta pode ser uma grande armadilha! Daqui a pouco mais de uma semana, as pessoas podem delegar poderes a quem tem interesses inversos aos coletivos e afetar a vida de toda a sociedade. Precisamos trabalhar para evitar que isso aconteça”, disse o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão.

Para Jefão, isso é consequência da “cultura antipolítica” que as elites financeiras e dominantes incutem no inconsciente coletivo da sociedade. “Querem que a população seja alienada do processo eleitoral, para poder obter vantagens com a eleição de candidatos financiados por eles para defender a manutenção da atual situação de desigualdade social que reina no país. Desta forma, podem continuar oprimindo as trabalhadoras e os trabalhadores”, disse.

A “cultura antipolítica” nos faz acreditar que tudo o que se refere à política é ruim e que devemos nos afastar. Por isso, muita gente se isola e vive presa em uma bolha, que, ao contrário do que se pode pensar, não existe apenas nas redes sociais.

Para Elias Jordão, secretário de Comunicação da Contraf-CUT, “só a política é capaz de mudar pra melhor a vida das pessoas”. Por isso, não adianta deixar de votar, ou votar nulo. “Nosso voto tem peso e nossas decisões têm consequências. Até mesmo com a recusa de votar, de alguma forma, pode-se estar atendendo aos interesses dos poderosos, que contam com esta abstenção para que seus candidatos obtenham mais votos do que os obtidos por quem representaria os interesses da pessoa que se absteve”, completou Elias, ao lembrar que quem difunde a “cultura antipolítica” age com hipocrisia, pois é quem mais se envolve e se beneficia da política. “Por isso, é importante, antes do voto, analisarmos com muita atenção os candidatos e escolhermos com responsabilidade quem merece nossa confiança”, ressaltou.

Democracia participativa

Para os dirigentes da Contraf-CUT, se as pessoas começarem a entender os seus direitos, também compreenderão o poder que têm, se envolverão nas decisões sobre a sociedade e elegerão pessoas comprometidas, que representam, verdadeiramente, os interesses da maioria. “Com isso, podem mudar a situação de opressão a que são submetidas e melhorar suas próprias vidas. Caso contrário, os mesmos de sempre continuarão sendo eleitos e não haverá a mudança social que todos queremos”, disse Elias.

“Todos temos que fazer nossa parte. Isso começa com a escolha de pessoas que nos representem de verdade, mas não pode parar no ato do voto. Temos que acompanhar a atuação dos candidatos eleitos para ver se estão cumprindo sua obrigação e cobrá-los caso não estejam”, orientou Elias.

Outra forma de “fazermos a nossa parte”, é participar dos debates sobre as políticas de transporte público, saúde, segurança, saneamento básico, educação, meio ambiente que são realizadas em seu bairro e na sua cidade, assim como das eleições para os conselhos municipais de políticas públicas, como os Conselhos de Política para Mulheres, os Conselhos de Saúde, os Conselhos Tutelares. “Com a baixa participação da sociedade, a maioria das conselheiras e conselheiros são apoiados por grupos conservadores que elegem, na maioria das vezes, pessoas sem a necessária qualificação ou atuação social na área específica”, lamenta Jefão.

Consequências drásticas

Com a falta de participação social, as pessoas ficam alheias ao que está acontecendo em suas cidades e em seus bairros e são levadas a acreditar em notícias falsas, as chamadas fake news. “Todo o sistema democrático do país fica prejudicado, com sérios reflexos ao sistema eleitoral”, observou Jefão. “O resultado disso tudo pode ser comprovado nas eleições. Em 2018, tivemos um presidente da República eleito pelo voto popular com uma pauta contrária a todas as necessidades das próprias pessoas que o elegeram. E, tão grave quanto a eleição de um presidente, ou um prefeito que trabalha pela conservação do atual status social e da manutenção de privilégios para as elites dominantes, é a constante eleição de uma maioria de vereadores e vereadoras sem qualquer compromisso com a população. Se dizem representantes do povo, mas na verdade são representantes deles mesmos ou delas mesmas, e votam de acordo com os próprios interesses”, completou.

Para os dirigentes da Contraf-CUT, somente é possível acabar com este círculo vicioso com a participação da classe trabalhadora e da população marginalizada em todas as atividades sociais e espaços de decisão. “Temos que nos fazer verdadeiramente presentes nos espaços da democracia participativa. É esta participação que nos dará base de sustentação para eleger verdadeiras e verdadeiros representantes do povo, tanto nas eleições para os conselhos e câmaras municipais, distrital e federal, quanto para as prefeituras, assembleias legislativas, governos estaduais, Senado e Presidência da República”.

Queremos caminhar rumo à sociedade justa, fraterna e igualitária que tanto sonhamos. Vamos juntos?

Fonte: Contraf-CUT

Até às 18h desta sexta-feira (27), os participantes ativos, aposentados e pensionistas do plano REG/Replan Saldado da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), responsável pela administração dos planos de previdência das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, podem participar de uma consulta sobre a proposta de equacionamento dos déficits do plano.

Os participantes responderão “Sim”, ou “Não”, a uma única pergunta:
“Você concorda com a implementação das medidas propostas pela Funcef, tendo por base o Relatório do GT Caixa e Funcef, para redução (estimada) de 43% no valor das contribuições extraordinárias mensais do equacionamento do REG/Replan Saldado?”

Apenas os participantes ativos, aposentados e pensionistas do REG/Replan Saldado maiores de 18 anos e com situação ativa no plano podem opinar. E a Contraf-CUT orienta que, antes de votar, todos leiam, com muita atenção, os prós e contras da proposta e deem sua opinião.

Contra e a favor

Em live realizada no dia 19 de setembro, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) lembrou que, graças à pressão das entidades de representação sindical das empregadas e empregados, houve melhorias na proposta original elaborada pelo GT constituído pela Funcef e pela Caixa, mas ressaltou que a única certeza da proposta é que ela ainda retira direitos dos participantes do plano REG/Replan Saldado e deixou claro que existem outras alternativas que reduzem as contribuições extraordinárias e preservam os benefícios, sem prejudicar os trabalhadores e aposentados da Caixa.

Já a Funcef, diz que a proposta atual traz uma redução estimada em 43% nos valores das contribuições extraordinárias mensais pagas atualmente pelos participantes ativos, pensionistas e aposentados do plano e que que validará o resultado da pesquisa se pelo menos 25% dos participantes do plano (13.418 votantes) derem sua opinião.

Histórico da proposta

1. No dia 11 de setembro de 2023, a Contraf-CUT e a Fenae se reuniram com a Funcef e reiteraram a antiga cobrança de uma solução para o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan;
2. No dia 7 de dezembro de 2023, a Funcef anunciou que havia criado em um GT com a Caixa para realizar estudos para o equacionamento de déficits do Plano REG REPLAN Saldado e Não Saldado;
3. No dia 13 de dezembro de 2023, a Contraf-CUT e a Fenae enviaram ofício cobrando à Funcef e à Caixa cobrando a participação das entidades de representação dos empregados no GT constituído pelo banco e pela fundação para discutir o equacionamento;
4. No dia 14 de maio de 2024, a Funcef apresentou a proposta que elaborou no GT constituído por ela e pelo banco, que foi muito criticada e rejeitada pelas entidades. A Funcef e a Caixa queriam impor uma série de perdas aos participantes, tais como:

  • Redução da pensão, que atualmente corresponde a 80% do valor do benefício, para 50% do valor do benefício + 10% por dependente, limitado a 80%, conforme parâmetros da reforma da previdência aprovada no governo Bolsonaro;
  • Redução da idade limite para recebimento da pensão para os filhos de até 21 anos;
  • Fim do auxílio pecúlio, que está fixado atualmente em 2 vezes e meia o valor do benefício;
  • Atendimento à Lei 3.135/2015 (tabela de temporalidade, que limita o prazo de pagamento da pensão por morte conforme a idade do dependente);
  • Alteração do início de acumulação do benefício saldado no Fundo de Acumulação de Benefício (FAB), removendo o direito de incorporar o tempo de contribuição por ingresso no mercado antes dos 18 anos.

5. A Contraf-CUT, a Fenae e a Anapar criam seu próprio grupo de trabalho para discutir alternativas para o equacionamento sem retirada de direitos dos participantes;
6. Durante o 39º Conecef, as empregadas e empregados exigem revisão do estatuto, responsabilização da Caixa pelo contencioso, alteração da taxa atuarial dos fundos da Funcef e discussão coletiva sobre o equacionamento;
7. Em julho, a Contraf-CUT, a Fenae e a Anapar apresentam uma proposta para o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan, sem retirada de direitos dos participantes;
8. Ainda em julho, graças à pressão da Contraf-CUT, da Fenae e da Anapar, a Funcef apresenta uma proposta melhorada, mas que ainda desconsidera a responsabilização da Caixa pelo contencioso e retira direitos dos participantes;
9. Durante as negociações com a Caixa na Campanha Nacional dos Bancários 2024, a representação dos empregados entregou ao banco, novamente, a proposta da Contraf-CUT, Fenae e Anapar para o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan, sem retirada de direitos dos participantes; A Caixa se comprometeu a debater o tema com a representação dos empregados após o fim da campanha;
10. No dia 16 de setembro, a Funcef divulgou a consulta aos participantes do REG/Replan Saldado sobre a proposta que mantém a retirada de direitos dos participantes e anunciou que a mesma será implementada se for aprovada na consulta com participação de, pelo menos, 25% dos participantes do REG/Replan Saldado.

Outros temas

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reuniu na terça-feira (24) para discutir sobre outros pontos que precisam ser encaminhados para debate, como o fim do teto de custeio pelo banco com a saúde das empregadas e empregados e a extensão do direito de manutenção do Saúde Caixa após à aposentadoria aos contratados após 2018, além de questões específicas sobre as funções de caixa e tesoureiro, que precisam ser debatidas com as bases e avaliadas até final de outubro, ou começo de novembro, após cláusulas terem sido apartadas da negociação do ACT para aprofundamento do debate.

Fonte: Contraf-CUT

Faculdade 28 de Agosto está com inscrições abertas para a nova turma do curso “Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas”, com aulas online e sempre ao vivo, para receber os futuros pais bancários e bancárias grávidas com seus respectivos companheiros.

Para o público em geral, o valor do investimento é R$ 250, mas bancários e financiários sócios dos sindicatos da base da Contraf-CUT têm desconto e pagam somente R$ 150.

Data e horário do curso

As aulas serão de 7 a 10 de outubro, de segunda a quinta, das 19h30 às 21h30, totalizando 8 horas distribuídas em quatro noites. As inscrições poderão ser realizadas até 4 de outubro;

Mulheres que estão gestantes e seus companheiros (mesmo que não sejam bancários) podem participar.

Pré-requisito para licença-paternidade

Considerando que o curso é totalmente inovador, com profissionais de diferentes especialidades (psicologia, pedagogia, enfermaria, história e sociologia), o Sindicato e a Faculdade 28 de Agosto deixam o convite para as bancárias e financiarias e as demais mulheres que atuam no sistema financeiro que estão gestantes participarem com seus companheiros. Ou seja, se você está grávida e quer fazer o curso, pode se inscrever também.

O curso de Paternidade Responsável é pré-requisito para solicitar ao banco a licença paternidade ampliada de 20 dias, mas, não se limita a este público, haja vista seu conteúdo ser fundamental para pensar a família.

Saiba mais sobre o curso

Com aulas online e ao vivo, o grande diferencial do curso “Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas” se estabelece na interação entre professor e alunos.

E na interação entre os próprios pais e mães, que são a todo momento convidados a refletir sobre suas experiências de vida. As trocas, por meio dos diálogos abertos, se constituem como um momento ímpar na vida das famílias.

A proposta do curso é oferecer aos participantes uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo.

São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher.

Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, manobra de desengasgo, cuidados pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.

Fonte: Contraf-CUT