Maio 12, 2025
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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta terça-feira (14) o horário de funcionamento dos bancos nos feriados de Natal e ano novo.

No dia 24/12 (sexta-feira), as agências bancárias abrem para atendimento ao público em horário especial: 

  • Nos estados com horário igual ao de Brasília, o expediente ao público será das 9h às 11h.
  • Já nos estados com diferença de 1 hora em relação à Brasília, o horário será das 8h às 10h na hora local e das 9h às 11h no horário de Brasília.
  • Nos estados com diferença de 2 horas em relação à Brasília, o horário será das 8h às 10h na hora local e das 10h às 12h no horário de Brasília. 

O último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias solicitadas pelos clientes, será 30 de dezembro (quinta-feira).

Já no dia 31 de dezembro (sexta-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento.

Os bancos não funcionarão nos dias de Natal (25/12) e Confraternização Universal (01/01).

Alternativas para operações bancárias 

A população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

“Mesmo durante feriados, os canais digitais e caixas eletrônicos estão disponíveis e oferecem praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário”, ressalta o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu de Faria.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

Fonte: G1

 

Devido ao recesso da Justiça, o atendimento presencial com o advogado do Sindicato voltará nos seguintes dias:

18/01 - Nova Iguaçu (14h às 17h)

20/01 - Duque de Caxias (10h às 13h)

Atendendo a reivindicação do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde, o banco Itaú voltou atrás quanto ao retorno do grupo de risco ao trabalho presencial. A notícia foi divulgada pelo GT, no entanto, a comunicação com os gestores estava gerando dúvidas. 

Em reunião realizada na última sexta-feira (17), o GT cobrou do banco a divulgação para que   os bancários e as bancárias que se enquadram nesta situação pudessem optar pelo trabalho remoto. O banco atendendo a reivindicação, enviou o seguinte comunicado aos trabalhadores:

“Até que haja mais informações sobre a variante Ômicron, os colaboradores com as patologias de maior vulnerabilidade para a Covid-19 (que são doenças que levam à imunossupressão) que estão trabalhando presencialmente podem optar por retornar ao modelo remoto. Se você faz parte do grupo de risco imunocomprometido e opta por retornar ao modelo remoto, entre em contato com o time de saúde ocupacional pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para que o caso seja avaliado”.

Para Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde, os cuidados continuam, pois, a pandemia ainda não acabou, além da nova variante, ainda o surto de gripe influenza é preocupante. “Continuamos em mesa de negociação para garantir protocolos seguros para o trabalho presencial e remoto”, afirmou.

De acordo com o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Carlos Damarindo, “foi importante a compreensão do banco, pois apontamos que havia discriminação entre os bancários de agências e de departamentos. Os de agência estavam sendo obrigado a retornarem ao trabalho presencial, mesmo com relatórios atualizados. Já os de área meio estavam no teletrabalho.”

Fonte: Contraf-CUT

Entidades de representação dos empregados da Caixa Econômica Federal entregaram, no dia 14/12, à vice-presidente em exercício de Estratégia e Pessoas (Viepe), Magda Carvalho, e ao diretor executivo de Pessoas (Depes), Jairo Sobrinho, algumas das demandas sobre condições de trabalho, Saúde Caixa e Fundação dos Economiários Federais (Funcef). A entrega ocorreu no primeiro dia do “Nação Caixa”, um evento nacional que reuniu o presidente, vice-presidentes, diretores, empregados “selecionados” e empresários correspondentes bancários, em Atibaia, no interior de São Paulo.

“São três dos principais temas que afetam o dia a dia de trabalho dos empregados da ativa e aposentados e que fazem parte de nossa pauta de reivindicações já faz um bom tempo. Está na hora de a Caixa olhar com atenção para eles e se abrir à negociação para buscarmos uma solução”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma das entidades que assinam os documentos.

“Ouvimos de muitos empregados que é um despropósito que, enquanto muitos colegas não possuam local para trabalhar por causa da devolução de prédios – que teria como objetivo economizar – a diretoria da Caixa aplique os recursos do banco em um evento como este. A política de economizar proposta pela direção da empresa não pode ser seletiva, e não pode atingir os direitos dos empregados, como ocorreu na Funcef, como era pretendido no Saúde Caixa e como tentam nas condições de trabalho e na nossa promoção por mérito”, explicou o diretor-presidente da Associação de Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP), Leonardo Quadros.

Saúde Caixa

O documento referente ao Saúde Caixa observa que, “depois de quase um ano de discussões sobre o modelo de custeio para o Saúde Caixa, os empregados da ativa e aposentados, além dos pensionistas, estão enfrentando um verdadeiro ‘apagão’ na qualidade de atendimento do plano” e que “os principais problemas enfrentados envolvem principalmente atrasos no pagamento de credenciados, aumento de descredenciamentos e o suporte deficiente da central de atendimento”.

O documento é encerrado com o pedido de “empenho dos vice-presidentes responsáveis pela gestão do Saúde Caixa, de modo que os empregados possam, novamente, ter um plano que de fato atenda às suas necessidades, e que a empresa cumpra o compromisso formalizado em Acordo Coletivo com as representações dos empregados”.

Condições de trabalho

O documento que trata sobre condições de trabalho é direcionado ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Logo no início, o texto traz informações sobre a redução da estrutura do banco. “Conforme balanço publicado, ao final de 2018 havia na empresa 84.952 empregados e 11.409 estagiários e aprendizes, além de 3.375 agências. Já no último balanço, que traz os números de setembro deste ano, o número de empregados é 84.751, o número de estagiários e aprendizes é 7.175 e o de agências, 3.372”, informa o documento, que logo em seguida diz que o trabalho aumentou pois “o número de clientes saltou de 92,6 milhões para 145,9 milhões. A quantidade de contas na Caixa também teve crescimento expressivo, saltando de 102 milhões para 214 milhões”.

O texto observa que “após as reestruturações realizadas, a estrutura de suporte às agências não tem dado conta de suas necessidades” e que “o resultado é refletido na saúde dos empregados e na insatisfação dos clientes”, que faz com que a Caixa figure entre as instituições financeiras com mais reclamações.

As entidades dizem ainda que, nas áreas-meio, a quantidade de estações de trabalho disponíveis atualmente é menor que o número de empregados. “As decisões da direção deixaram os empregados sem ter onde trabalhar, e a alternativa apontada pela direção, que seria o teletrabalho, tem diversos problemas, como a falta de controle da jornada de trabalho, o que aumenta a sobrecarga dos colegas, prejudica sua saúde e cria uma insegurança jurídica enorme a todas as partes envolvidas. Esta situação é inadmissível”.

Funcef

Com relação à Funcef, o documento lembra que, recentemente, houve mudanças no estatuto da Fundação e no regulamento de um dos planos, em desacordo com o que previa o estudo vigente à época, que trouxe prejuízos para os participantes. A demora no retorno do convênio do INSS com a Caixa e a Funcef e a implementação da resolução 25 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) são outros pontos apresentados no documento.

As entidades pedem “a revisão das políticas implementadas pelos representados indicados pela Caixa na Funcef, de forma a restabelecer plenamente os direitos dos participantes da Fundação”.

Fonte: Contraf-CUT

As reintegrações não param nem neste final de ano.

Nesta segunda-feira, 20 de dezembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma trabalhadora bancária.

A reintegração ocorreu na agência do Banco Itaú, localizada no município de Santa Cruz da Serra e foi acompanhada pelos diretores do Sindicato: Dialas Coelho, Newton França, Claudio Leite, Ricardo Sá e Roberto Domingos.

Tábata Roberta Gomes Barcelos foi desligada em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram.

Além disso, a bancária também obteve o benefício previdenciário na modalidade B-31, auxílio doença, durante a projeção do aviso prévio, caracterizando que estava inapta, quando houve a demissão.

IMPORTANTE

Tábata é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz parte, encaminhou nesta quinta-feira (16) um ofício à Caixa Econômica Federal notificando-a do descumprimento da cláusula que impede o ranking de empregados e do assédio moral praticado contra os presentes, que foram obrigados a fazerem flexões de braço durante um evento nacional do banco, realizado de 14 a 15 de dezembro, em Atibaia, São Paulo.

“Vimos, através deste, apresentar nossos protestos e denunciar a prática de assédio moral coletivo no evento ‘Nação Caixa 2021’, em Atibaia – SP, em que reuniu empregados, empresários lotéricos e correspondentes Caixa”.

O ofício observa que a seleção dos empregados participantes levou em conta critérios proibidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. “De acordo com a própria Caixa, a escolha dos(as) empregados(as) para participação no evento considerou ‘critério meritocráticos’, supostamente reconhecendo trabalhadores que se destacaram em 2021. Tal prática é uma forma de ranking, que é proibida na Convenção Coletiva do Trabalho”, diz o ofício.

“Durante o ‘Nação Caixa’ foram realizadas práticas que expuseram os empregados a situações constrangedoras, que se transformaram em vexame nacional e até internacional quando vídeos que comprovam a prática ‘viralizaram’ pelas redes sociais e foram noticiados por diversos veículos de imprensa escrita e televisiva”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “E pior é que parte deste constrangimento se deve à prática do presidente do banco (Pedro Guimarães), configurando também o assédio moral”, explicou Fabiana, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Além da CCT

No ofício, a Contraf-CUT informa ainda que a seleção para participação e as práticas efetuadas no “Nação Caixa” descumprem não apenas o que está acordado na CCT da categoria, mas também a Convenção nº 190 da OIT e princípios da Constituição Federal do Brasil.

Além do ofício enviado ao banco, a Contraf-CUT e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) também notificaram o Ministério Público do Trabalho (MPT), que já notificou o banco e recomendou que tal prática não seja mais realizada.

“O pedido para que a prática não seja mais realizada é o começo, mas essas irregularidades devem ser punidas, para que os erros não fiquem impunes”, observou a coordenadora da CEE. “Essa gestão do Pedro Guimarães é vergonhosa e mancha a história da Caixa”, completou, ao observar que o pedido para que a prática não seja mais cometida já é um indício de que existem irregularidades.

Viralizou

Além de ter ganhado vulto ao se espalhar pelas redes sociais, o constrangimento, pelo qual passaram empregados e empresários, foi amplamente divulgado pelos veículos de comunicação da imprensa escrita e de TV.

O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reúne com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na próxima segunda-feira (20) para negociar a segurança nas chamadas “unidades de negócios”, que são agências bancárias sem atendimento de caixa.

“Precisamos debater com os bancos sobre a transformação de agências bancárias em ‘unidades de negócio’, sem portas para detecção de metais e nem vigilantes, em contrariedade ao que determina os normativos de segurança bancária”, explicou o coordenador do coletivo, Elias Jordão.

Segundo Elias, os bancos alegam não haver riscos para seus funcionários e clientes por não haver circulação de numerários nas “unidades de negócios”. “Sabemos que isso não é verdade. Muitas unidades de negócios possuem caixas eletrônicos e, consequentemente, há circulação de dinheiro. E, apesar de os bancos negarem, existem denúncias de que os valores são manipulados pelos bancários e levantamos dados que apontam, inclusive, o aumento de mortes nos ataques a bancos”, ressaltou.

Elias disse ainda haver relatos de agressões contra funcionários cometidas por clientes que não entendem se tratar de um novo modelo unidade bancária e queriam ser atendidos como se ali fosse uma agência normal. “Casos como o deste relato também colocam em risco funcionários e clientes”, observou.

Prévia da negociação

Antes da negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se reúne para que sejam compartilhadas as informações e o tema seja debatido previamente antes da negociação.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fechou mais uma parceria para os bancários e bancárias. Desta vez, na área gastronômica: com o restaurante “Casa da Dona”, localizado em Nova Iguaçu.

Apresentando seu crachá e esta imagem da publicação, os trabalhadores e trabalhadoras têm desconto de 10% no menu executivo de almoço (entrada + prato + sobremesa).

A Casa da Dona é um restaurante super aconchegante e com uma culinária que vai te surpreender. Ideal para seu almoço ou jantar com sua família e amigos. O cardápio é variado e para todos os gostos. Desde entradas, menu executivo, pratos individuais, infantis e sobremesas.

De segunda a domingo, a partir das 12 horas (meio-dia).

Endereço: Rua Dr. Mário Guimarães, 703 - Nova Iguaçu
Telefone para contato: (21) 99649-2288

Representantes dos bancários rejeitaram a atitude do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que na terça-feira (14) colocou funcionários do banco para fazer flexões de braço em evento realizado em um resort em Atibaia, interior de São Paulo. Guimarães imitou o presidente Jair Bolsonaro, que adota o expediente em visita a quartéis.

“É uma vergonha o que este Pedro Guimarães está fazendo com a imagem da Caixa. Ele está expondo os bancários ao ridículo, obrigando os empregados a uma cena humilhante para atender a seus projetos pessoais e políticos”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-RJ), Paulo Matileti. 

O sindicato divulgou nota na qual afirma que Pedro Guimarães tem feito uso indevido da Caixa, “de olho nas eleições de 2022”. Segundo o sindicato, agências do banco no Rio de Janeiro estão “proibindo os bancários de vestir roupa vermelha, numa decisão arbitrária com claro cunho político-eleitoral”.

A representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração do banco, Maria Rita Serrano, afirmou pelas redes sociais que os empregados “são bancários, e muitos ocupam funções gerenciais e cargos executivos. Profissionais dedicados, gabaritados, de carreira. Merecem e devem ser tratados com respeito e dignidade”.

Cenas humilhantes

Os bancários do Rio consideram que no episódio das flexões de braço em Atibaia o presidente do banco “passou de todos os limites e promoveu cenas que são um verdadeiro cúmulo do absurdo”.

“As cenas humilhantes e estapafúrdias ocorreram em mais uma atividade que confirma a campanha eleitoral de Pedro Guimarães, usando para isso, eventos e espaços da estatal. O evento foi realizado num caro resort, em Atibaia, interior de São Paulo, custeado com dinheiro da empresa”, diz o sindicato. Gestores denunciaram ainda que foram obrigados a fazer performances similares, numa demonstração feita para um militar que deu palestra para os participantes do encontro presencial.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal quer voltar a debater sobre o teletrabalho pós-pandemia e o controle da jornada dos empregados que realizam seu trabalho em home office. As negociações sobre os temas estão paradas desde 7 de outubro, quando ocorreu a última reunião de negociação sobre o tema.

“As negociações estão travadas porque o banco não concorda em realizar o controle da jornada para quem realiza seu trabalho em home office e quer vincular o acordo sobre teletrabalho após a pandemia com a aceitação do debate sobre banco de horas”, resumiu a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Negociações

Na última reunião houve sinalização positiva do banco para avançar em alguns pontos propostos pelos representantes dos empregados, como a redução do prazo de compensação das horas-extras e o aumento do valor da ajuda de custo. Houve progresso também na discussão sobre o acesso dos sindicatos aos empregados em trabalho remoto.

Mas, permanecem os impasses sobre o controle da jornada no trabalho remoto. O banco quer estabelecer que o controle seja facultativo, mediante negociação entre o gestor e o empregado. Para Fabiana, este ponto é inegociável.

“Para nós é extremamente importante e o acordo não avançará se não houver controle de jornada para todos os empregados que estão em teletrabalho ou home office”, disse ao lembrar que são diversas as situações em que a Caixa abusa da jornada de trabalho para quem não tem registro de ponto. “E o registro deve refletir o modelo de trabalho presencial, assim como é feito no Banco do Brasil e em outros bancos. A Caixa é o único banco que adota teletrabalho sem controle de jornada”, completou a dirigente da Contraf-CUT.

Rogério Campanate, integrante da CEE e presidente da Associação de Gestores da Caixa (Agecef) do Rio de Janeiro, acrescentou que o registro facultativo não dá garantias ao trabalhador. “Enquanto a gente não encontrar uma forma de garantir ao empregado que a opção é realmente dele, vamos nos manter contrários ao registro de ponto facultativo”, ressaltou.

Teletrabalho

“É importante que os empregados entendam que o que queremos negociar é o teletrabalho após a pandemia, não o acordo de teletrabalho que está em vigência em virtude da pandemia de Covid-19”, alertou o presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Estado de São Paulo (Apcef-SP), Leonardo Quadros.

Leonardo lembrou que a Caixa se desfez de muitos prédios onde funcionavam unidades administrativas do banco e de agências e que quando houver a possibilidade de retorno ao presencial, muitos empregados não terão estação de trabalho para ocupar. “O banco quer manter estas pessoas na modalidade remota, mas não pode se aproveitar desta situação, aplicando o que está previsto pelo RH 226 e lucrando com a extrapolação de jornada e a transferência de custos da empresa para os empregados”, disse. O RH 226 é um normativo interno do banco que trata das modalidades de trabalho na Caixa. “É dever do banco garantir que o empregado tenha um local de trabalho. Esse ônus não pode ser transferido para os trabalhadores. Infelizmente, com esta direção, precisamos lutar muito para garantir estas condições e todos os direitos da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) aos empregados que estejam em home office”, concluiu Leonardo.

A coordenadora da CEE/Caixa acrescentou ainda que estes temas são de extremo interesse dos empregados e que é importante que todos participem dos debates junto aos seus sindicatos e outras entidades associativas e de representação dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT