Maio 12, 2025
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Imprensa

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à imprensa, nesta terça-feira (7), que o governo federal ainda avalia se vai seguir a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de exigir o chamado “passaporte da vacina” para a entrada de viajantes no Brasil. Ontem (6), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para que o governo se manifeste a respeito da exigência do comprovante de imunização e também sobre a quarentena obrigatória para estrangeiros. 

A Anvisa defende as medidas como forma de evitar um aumento dos casos de covid-19, como já registrados na Europa e outros locais em decorrência do surgimento da variante ômicron. Os protocolos deveriam ter sido discutidos nesta segunda, mas o governo cancelou a reunião. Diante da “inércia”, o ministro cobrou uma resposta dos ministérios da Casa Civil, Justiça, Saúde e Infraestrutura.

O presidente e o próprio ministro da Saúde  – em nome da “liberdade individual” – se dizem, no entanto, contrários à medida. O argumento foi repetido novamente hoje por Queiroga. “É preciso ampliar o acesso a vacinas antes de querer cercear liberdades individuais. Tudo será feito com base em análises técnicas”, declarou. 

Passaporte e a saída da crise

Mais cedo, em entrevista a Marilu Cabañas, do Jornal Brasil Atual, o médico infectologista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Anvisa, contestou os argumentos do governo Bolsonaro. E destacou que a adoção do passaporte da vacina “é o primeiro ato para controlar a pandemia no país”. “Temos que instaurar o mínimo de medidas não para impedir a entrada da variante no Brasil, mas para controlar a entrada de não vacinados. Temos que conseguir sair dessa crise sanitária e o jeito de sair é diminuir o número de suscetíveis à doença dentro do país, pessoas que podem vir a se infectar e adoecer. E nesse espaço quem se situa são os negacionistas da vacina”, observa. 

“Hoje no mundo, quem é adulto e não está vacinado muito provavelmente é um negacionista. Não é uma pessoa que não teve oportunidade de se vacinar, ainda mais se está viajando. Então é importante controlar a entrada e o fluxo dessas pessoas no país”, ressalta Vecina. 

O infectologista completa que o direito de ir e vir, pela Constituição, está submetido ao direito à vida e à saúde. “Espero que essa nova discussão que o Bolsonaro arrumou com o Supremo Tribunal Federal termine com uma decisão da Corte no sentido de que a sociedade, por ordem constitucional tem que se proteger, e aí que instaure a obrigatoriedade do passaporte da vacina”, afirma. 

Situação sanitária de Rondônia

A nova cepa é motivo de preocupação global e já foi identificada em 45 países. Ministros da Saúde da União Europeia estão reunidos hoje para discutir o assunto. No Reino Unido, por exemplo, até domingo (5), o país tinha confirmado 246 casos, o dobro do total registrado na sexta (3). Na Dinamarca já eram 183 casos, o triplo do que havia sido confirmado dois dias antes. No Brasil, a situação em Rondônia também chamou atenção. Depois de oito meses, o estado voltou a registrar filas por leito para tratamento da covid. 

De acordo com relatório do governo estadual, divulgado no domingo, sete pessoas aguardavam por uma vaga. Dois em situação grave e positivados para a covid e dois graves, mas sem o resultado do teste. A avaliação de Vecina é que esse é um problema com relação à falta de estrutura da saúde pública na região e à variante delta. O que de acordo com ele também se ligação com o ritmo de vacinação no estado e a flexibilização do uso obrigatório de máscaras e isolamento social. 

Dados da Secretaria de Saúde de Rondônia mostram que 66% da população recebeu a primeira dose da vacina. Enquanto 55,1% está completamente imunizada com a segunda dose ou a dose única. Percentuais ainda baixos comparados com outros estados, como Piauí, que tem 75,69% da população vacinada com a primeira dose. E até 63,49% completamente imunizada. 

“O que está acontecendo em Rondônia é pelo relaxamento dos uso de máscara, das medidas de isolamento e pela possibilidade de encontro de pessoas. E aí o vírus faz o seu serviço, faz com que as pessoas adoeçam e ocorra a necessidade de leitos de UTI”, analisa o infectologista. 

Fonte: Rede Brasil Atual

Mais um trabalhador do Banco Bradesco foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. A reintegração ocorreu nesta quarta-feira, 8 de dezembro, no Centro de Duque de Caxias e foi acompanhada pelos diretores do Sindicato: Ricardo Sá, Dialas Coelho, Roberto Domingos e Martins.

Fabiano Reis Fita foi desligado em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram. E foi reintegrado através de Mandado de Segurança, que determinou que o bancário fosse reintegrado.

IMPORTANTE

Fabiano é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Bancárias e bancários, organizados por sindicatos da categoria de todo o país, realizaram, nesta terça-feira (7) um Dia Nacional de Luta em defesa do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de seus empregados.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou do tuitaço que ocorreu na rede social.

“Nosso principal objetivo foi o de denunciar as precárias condições de trabalho em ambos os bancos, que reduzem o quadro de pessoal, sobrecarregam os trabalhadores, estabelecem metas desumanas, abusivas, e promovem o assédio institucional, o que acaba levando muitos ao adoecimento”, disse a coordenadora do Grupo de Trabalho de Defesa dos Bancos Públicos e secretária de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. “Mas, também mostrar que toda esta situação acaba por prejudicar o atendimento à população e exigir mais contratações, para repor o quadro, reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população”, completou Fernanda, que também é funcionária do BB e representa a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com a redução de pessoal, fechamento de agências e a venda de áreas importantes e altamente lucrativas para a iniciativa privada, o que prejudica o atendimento diário à população, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo.

Falta de reconhecimento

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ressaltou a falta de reconhecimento do trabalho realizado pelos trabalhadores. “A falta de reconhecimento é um ponto comum em todos os bancos e, mais do que isso, por todos os patrões”, observou. Ela ressaltou, porém, que a Caixa implantou, sem negociação com as representações sindicais, uma ferramenta chamada de “curva forçada” que, independente do resultado obtido, classifica 5% dos empregados como “não atende”. “Eles são punidos com a não evolução no plano de cargos e salários (PCS), por exemplo, o que significa perda de remuneração e de possibilidade de evolução na carreira”, explicou Fabiana, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Cartas à população

Durante as atividades de rua, foram entregues duas cartas abertas direcionadas à população, para explicar os motivos das manifestações.

“A reestruturação, em andamento desde o início do ano, reduziu significativamente o número de funcionários e de unidades, sobrecarregando de trabalho os funcionários. O banco precisa reverter este cenário, em benefício do melhor atendimento, diminuição das filas e da aglomeração que aumenta o risco de contágio por Covid-19”, diz um trecho da carta aberta dos funcionários do BB.

“A população sempre teve na Caixa o apoio para o recebimento dos benefícios dos programas sociais do governo. O atendimento à população infelizmente é precário. A verdade é que isso não é culpa dos empregados. Um verdadeiro desmonte do banco está acontecendo e sendo promovido pelo governo Bolsonaro e pelos gestores do banco indicados pelo governo”, afirma um trecho da carta aberta dos empregados da Caixa.

Redes sociais

Além das atividades de rua, as redes sociais também foram “invadidas” pela hashtag #ProcuramosNoBBeCaixa para denunciar a falta de condições de trabalho nos maiores bancos públicos do país.

“A ideia foi a de mostrarmos que o respeito e a valorização dos trabalhadores é cada vez mais um artigo raro nos bancos públicos, assim como está ficando raro encontrar empregados para realizar o atendimento que a população merece”, disse a coordenadora da CEE/Caixa. “O que sobra é mesa vazia, é assédio dos gestores aos seus subordinados, é cobrança de metas abusivas”, completou.

A luta continua

Fabiana disse ainda que as atividades realizadas nesta terça-feira devem continuar até que o banco reconsidere a posição de querer implementar a “curva forçada” no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), que já recebia crítica dos empregados mesmo antes do acréscimo da “curva forçada”. “A GDP, que também foi implementada sem negociação com os empregados, já era ruim pois se utiliza de critérios subjetivos para avaliar o desempenho dos trabalhadores. Mas, com esse novo mecanismo implementado, se torna inaceitável. Trata-se de uma ferramenta anacrônica, que foi aposentada até pelas empresas privadas nos anos 1980, por não ser capaz de levar ao desenvolvimento profissional e de desempenho das pessoas. E, pior do que isso, o banco confessou que decidiu usá-la para fazer com que os gestores avaliem os empregados sem serem tão ‘bonzinhos’”, completou a coordenadora da CEE/Caixa.

O calendário de pagamento de benefícios em 2022 do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está disponível. Mais de 36 milhões de beneficiários já podem checar a data dos depósitos. 

O pagamento seguirá dois calendários: Um para quem recebe até um salário mínimo, outro para quem recebe mais de um salário mínimo, podendo chegar até o teto de R$ 7.079,50 ou ultrapassá-lo. 

Para os beneficiários com remuneração de até um salário mínimo, os depósitos de janeiro serão realizados entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Já aqueles com renda mensal acima do teto, o pagamento será feito a partir do dia 1º de fevereiro. 

Os depósitos serão realizados de acordo com o penúltimo algarismo do Número do Benefício (NB). Por exemplo, neste caso 999.999.997-9, o algarismo a ser observado é o 7. 

Confira o calendário completo: 

Fonte: Brasil de Fato

O Ministério Público do Trabalho da 10º Região determinou que o Banco do Brasil tem até esta terça-feira (7) para se pronunciar sobre o retorno ao trabalho presencial de empregados e empregadas com comorbidades que as colocam em grupos de risco em caso de contágio pelo novo coronavírus.

Após ser acionado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, em 26 de novembro, o MPT convocou o Banco do Brasil e as representações dos trabalhadores, Sindicato e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em audiência que ocorreu na tarde da última sexta-feira (3).

“Houve [no início da mediação] uma proposta para que fosse suspensa, imediatamente, a exigência do retorno dos empregados em grupo de risco, que já informaram ao banco que não possuem condições médicas e apresentaram um laudo mostrando o risco de retorno ao trabalho presencial”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

“O banco, na oportunidade, disse que esta questão estava sendo alvo de negociação com a Contraf-CUT e sindicatos. Então, considerando que o tema seria tratado durante a semana, o Ministério Público do Trabalho concedeu o prazo de até 7 de dezembro para o banco se pronunciar sobre o tema”, completou.

BB cancelou encontro com CEBB

Até o momento, entretanto, o Banco do Brasil ainda não se reuniu com os representantes dos trabalhadores. Na quinta-feira (2), um dia antes da audiência com o MPT, era para ter acontecido uma reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco, sobre o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial e a implementação do acordo de teletrabalho, mas o banco cancelou o encontro.

“O banco informou que o assunto está sendo tratado em mesa de negociação, entretanto a nova data ainda não foi agendada. A reunião precisa acontecer o quanto antes, cada dia no trabalho presencial representa um grande risco para essas pessoas”, pontuou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB. “Os sindicatos e a Contraf-CUT defendem a continuidade do trabalho remoto para as trabalhadoras e trabalhadores do grupo de risco e com comorbidade, mediante laudo médico indicando risco à saúde”, completou.

Também na audiência, o MPT se posicionou no sentido de o banco suspender as convocações do grupo de risco e também revogar a situação de trabalho presencial, com base em laudos dos médicos assistentes com recomendação de retorno ao trabalho remoto.

O BB informou em comunicado que a meta é de, até o final do dezembro, não ter mais nenhum funcionário em home office, mesmo diante da confirmação da chegada ao Brasil de uma nova variante da Covid-19.

Orientação

A Contraf-CUT e os sindicatos orientam que as funcionárias e os funcionários com comorbidades procurem seus médicos para a emissão de laudo dizendo se podem ou não retornar às atividades presenciais. Em caso negativo do médico, o laudo deve ser encaminhado ao BB.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil convocam para esta terça-feira (7), um Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos públicos e de seus empregados. Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional e mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.

Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com a redução de pessoal, fechamento de agências e a venda de áreas importantes e altamente lucrativas para a iniciativa privada, o que prejudica o atendimento diário à população, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo.

Em janeiro de 2021, a atual gestão do Banco do Brasil deu início a mais um plano de desmonte do Banco do Brasil, chamado de “reestruturação”, que promete o fechamento de mais de 360 unidades, desligamento de 7 mil funcionários e venda de subsidiárias. Em relação à Caixa, o governo articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco. Paralelo ao desmonte, os trabalhadores que continuam nos bancos são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas.

“O foco central das atividades é a falta de condições de trabalho. Particularmente, na Caixa, nós chamamos a atenção para o assédio institucional, combate às metas abusivas e o sucateamento do banco, mesmo após ele ter mostrado sua grande importância para o país durante a pandemia e em momentos de crises”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“No Banco do Brasil, também reivindicamos melhores condições de trabalho, o fim das metas abusivas e mais contratações”, completou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB.

Redes sociais

Além das atividades de rua, a partir das 11h, também desta terça-feira (7), será realizado um tuitaço denunciando a falta de condições de trabalho nos maiores bancos públicos do país, com a hashtag #ProcuramosNoBBeCaixa.

“A ideia é mostrarmos que o respeito e a valorização dos trabalhadores é cada vez mais um artigo raro nos bancos públicos, assim como está ficando raro encontrar empregados para realizar o atendimento que a população merece”, disse a coordenadora da CEE/Caixa. “O que sobra é mesa vazia, é assédio dos gestores aos seus subordinados, é cobrança de metas abusivas”, completou.

Cartas à população

Os bancários e bancárias da Caixa e do Banco do Brasil prepararam, ainda, cartas abertas direcionadas para a população. “A reestruturação, em andamento desde o início do ano, reduziu significativamente o número de funcionários e de unidades, sobrecarregando de trabalho os funcionários. O banco precisa reverter este cenário, em benefício do melhor atendimento, diminuição das filas e da aglomeração que aumenta o risco de contágio por Covid-19”, diz um trecho da carta aberta dos funcionários do BB.

“A população sempre teve na Caixa o apoio para o recebimento dos benefícios dos programas sociais do governo. O atendimento à população infelizmente é precário. A verdade é que isso não é culpa dos empregados. Um verdadeiro desmonte do banco está acontecendo e sendo promovido pelo governo Bolsonaro e pelos gestores do banco indicados pelo governo”, afirma um trecho da carta aberta dos empregados da Caixa.

Leia a íntegra das cartas abertas e ajude a denunciar a situação apontadas por elas participando do tuitaço, nesta terça-feira, a partir das 11h, ou nos atos que acontecerão nas agências e unidades administrativas dos dois bancos.

Fonte: Contraf-CUT

O Brahmeiros (Itaú) foi o campeão do Torneio de Futebol dos Bancários 2021. Numa final disputadíssima, disputada dia 4 de dezembro, sábado, eles superaram a equipe do Só Canela (Itaú) e levantaram a taça. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todas as equipes e bancos envolvidos.
 
Antes da primeira partida, Alcyon Costa, companheiro e Coordenador Geral do Sindicato, que faleceu recentemente, foi homenageado com um minuto de silêncio e uma salva de palmas.
 
O evento também contou com a ilustre e carismática presença de Pitoco.
 
Confira as fotos do campeonato em nossas redes sociais.
 
VEJA COMO FOI:
 
Superintendência Varejo (Caixa) 0 x 1 Só Canelas (Itaú)
Superintendência Varejo (Caixa) 2 x 2 Brahmeiros (Itaú)
Brahmeiros (Itaú) 0 x 0 Só Canelas (Itaú)
 
Final - Brahmeiros 2 x 0 Só Canela
Artilheiro - Anderson Luiz (Brahmeiros)
Goleiro menos vazado - Thiago Agra (Brahmeiros)

O surto da gripe causada pelo vírus Influenza A (H3N2) que atingiu o Rio na semana passada chegou aos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na última sexta-feira (3), diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias estavam lotadas e com filas para atendimento.

Leia mais: Rio de Janeiro está entre os estados com maior crescimento dos casos de SRAG

Segundo a Prefeitura de Caxias, o aumento registrado nas unidades de atendimento chegou a 300%. O estoque de vacinas da gripe é baixo e deve durar só até este fim de semana. No município, a taxa de vacinação contra o vírus da gripe é considerada baixa. Menos de 50% do público alvo (crianças, gestantes e idosos) está imunizado.

Em Nova Iguaçu, o estoque também é baixo e deve durar só até sábado (4), caso não haja novos abastecimentos do imunizante.

Leia também: Caso suspeito de variante Ômicron é descartado no Rio de Janeiro

Na última quinta-feira (2), o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que o governo estadual está instalando tendas de atendimento anexas ao Hospital Getulio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, e vai reforçar as equipes em todas as UPAs de gestão estadual para diminuir o tempo de espera nesses locais.

Nas redes sociais, Chieppe alertou a população para que mantenha os cuidados que vinham sendo tomados em decorrência da pandemia da covid-19. Usar máscaras, lavar corretamente as mãos e evitar lugares fechados e com aglomeração fazem parte da prevenção à covid e á gripe.

Capital

Na semana passada, o Rio registrou mais de 6.500 casos da gripe H3N2 em apenas uma semana. Um relatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado na última quinta-feira (2) apontou que o estado do Rio tem uma das maiores taxas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e jovens adultos no Brasil.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Os VGBL constituem o principal produto de previdência privada vendido pelos bancos. Em 2020 foram responsáveis pela arrecadação de 89% de todas as contribuições (R$ 126 bilhões) feitas por 13 milhões de clientes aos planos de previdência privada dos bancos.

Acontece que VGBL não é previdência. É um “seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência”, conforme classifica a legislação que trata da tributação da previdência privada (Lei 11.053, de 2004).

Quem é convencido por um gerente bancário a aplicar em VGBL, raramente planeja usar esta poupança para a aposentadoria. Pretende sacar a qualquer momento e por qualquer motivo, conforme comprova a quantidade de resgates feitas a cada ano. Em 2020 foram R$ 126 bilhões em contribuições e R$ 82 bilhões em resgates. Os VGBL pagaram, no mesmo ano, somente R$ 210 milhões em benefícios de aposentadoria, para 6 mil pessoas. Mais uma comprovação de que VGBL não é previdência. Nem mesmo seguro. É uma simples e rasa aplicação financeira que cobra taxa de administração extorsiva (1,3% ao ano, em média, podendo chegar a 3%).

A legislação que citei desonera de Imposto de Renda os ganhos com investimentos dos fundos de pensão e da previdência privada administrada pelos bancos, inclusive os não previdenciários VGBL.

A explicação clássica para não cobrar esse imposto é que os recursos da previdência privada podem ser aplicados em investimentos de longo prazo de maturação, tais como projetos de infraestrutura, alavancando a atividade econômica.

Nada mais distante da prática dos bancos administradores da previdência privada: em 2020, 75% dos ativos dos VGBL (R$ 803 bilhões) estavam aplicados em títulos públicos federais com prazo de vencimento inferior a 5 anos, ou seja, no curto ou médio prazo. Menos de 5% estavam investidos em ações de empresas.

O Tesouro Nacional relata que a remuneração média do estoque de títulos públicos federais em 2020 foi de 7,3% ao ano. A esta taxa, os bancos teriam abocanhado algo em torno de R$ 59 bilhões de juros pelas aplicações dos recursos dos VGBL. Como são isentos, teriam deixado de pagar quase R$ 9 bilhões em Imposto de Renda no ano. Dinheiro que falta para a saúde, educação e previdência públicas.


Bancos exigem metas abusivas para aumentar lucros, mas demitem trabalhadores


Você deve estar perguntando: esta isenção não beneficia quem faz sua poupança no VGBL? Devolvo a pergunta: e a facilidade do banco em manipular a taxa de administração, para se apropriar deste ganho tributário? Também não custa lembrar que, ao resgatar, o depositante no VGBL paga Imposto de Renda sobre o rendimento de suas aplicações e, neste caso, a isenção citada não lhe traz benefício, pois foi “comida” pela taxa de administração.

É preciso eliminar a isenção tributária nos investimentos dos VGBL, da previdência privada dos bancos, porque não se justifica. Defendo manter a isenção tributária nos investimentos dos fundos de pensão fechados, aqueles patrocinados por empresas para seus empregados, porque não visam lucro e todo o rendimento é revertido para o participante. E investem no longo prazo: 71% de suas aplicações em títulos públicos têm prazo de vencimento superior a 5 anos. E 21% está investido em ações de empresas.

Mais uma vez o poderoso lobby dos bancos no Congresso Nacional conseguiu pegar carona na solução para o tratamento tributário dos fundos de pensão e incluir um dispositivo indefensável que lhes favorece.


*José Ricardo Sasseron foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), diretor de Seguridade da Previ e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Fonte: Rede Brasil Atual

O Grupo de Trabalho Promoção por Mérito voltou a se reunir nesta quinta-feira (2) para definir a sistemática da distribuição dos deltas para os empregados. Os representantes dos trabalhadores apresentaram uma nova proposta ao banco, considerando pontuações de frequência, cursos da Universidade Caixa e pontos extras para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

No entanto, a Caixa reafirmou a proposta de utilizar o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação da promoção por mérito referente ao ano de 2021, da seguinte maneira: concessão do primeiro delta para os empregados enquadrados no desempenho “superior” ou “excelente” (cerca de 62% dos empregados); e o segundo delta para quem apresentar desempenho “excelente”.

O coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, lembrou que a reivindicação era a distribuição de um delta de forma linear para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176, mas os representantes estavam dispostos à negociação, desde que o banco considerasse também objetivos além da GDP. Sem avanço por parte da Caixa, o coordenador considerou a imposição da GDP inaceitável.

“Temos um impasse, de fato. Os parâmetros da GDP, como critério absoluto para promoção por mérito, não são aceitáveis porque excluem, automaticamente, quase 40% dos empregados para a concessão do primeiro delta. Propusemos um formato que poderia, inclusive, conciliar a GDP, mas a Caixa não considerou a negociação”, afirmou.

“Além de ser excludente, outro problema é a imposição dos critérios da GDP sem a discussão com os empregados. Avançaríamos se a Caixa possibilitasse a nossa participação na definição desses parâmetros”, destacou outro representante dos empregados no GT, Marcelo Lima.

André Sardão, também representante dos trabalhadores, reforçou a afirmação. “A GDP não é uma construção com o movimento sindical. É um projeto do banco com o único objetivo de vendas, esquecendo a formação do empregado e o atendimento social da instituição. A Caixa não é só metas”, disse.

A próxima reunião do GT deve acontecer na próxima semana.

Veja a proposta dos representantes dos empregados:

  • Distribuição de 1,1 delta por empregado:
  • Frequência, valendo 20 pontos;
  • Curso da Universidade Caixa, valendo 20 pontos (podendo ser realizado até 28/02/2021);
  • Pontuação extra: 5 pontos para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) válido em 31/12/2020;
  • Pontuação extra: Ações de autodesenvolvimento, com 2 pontos por curso registrado no currículo;

(A pontuação extra teria limite de 10 pontos)

O empregado que alcançasse 35 pontos nesta sistemática receberia um delta. O segundo delta seria distribuído às maiores notas da unidade, até se esgotar o limitador de 1,1 delta.

Fonte: Fenae