Maio 14, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Os membros titulares da Comissão de Organização dos Funcionários (COE) e Grupo de Trabalho de Saúde (GT Saúde) do Banco Itaú-Unibanco se reuniu na tarde desta terça-feira (6), uma reunião on-line para se preparem para reunião com a direção do banco, no dia 14 de junho.

A COE e o GT Itaú se reúnem com a direção do banco no dia 14 de junho.  Na parte da manhã, o GT de saúde irá cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022, que prevê o debate sobre as formas de acompanhamento na primeira reunião de 2023, entre as comissões de trabalhadores e os bancos.

Na parte da tarde, a COE vai debater emprego, fechamento de agências, horário de abertura das agências, avaliação semestral de desempenho e Programas Próprios de Remuneração.

“Teremos a oportunidade de nos encontrarmos com a direção do banco, e estamos certos de cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O GT de saúde enfatizará a importância desse diálogo e buscará garantir condições adequadas de saúde e segurança para todos os funcionários”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

A reunião começou com uma apresentação da economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Catia Uehara, sobre o balanço do primeiro trimestre de 2023. “Essa análise nos oferece informações valiosas para embasar nossas discussões e reivindicações. Estamos prontos para dialogar com a direção do banco e trabalhar em prol de melhores condições de trabalho, segurança, emprego e remuneração justa. Unidos, somos mais fortes e faremos a diferença”, completou Jair Alves.

Fonte: Contraf-CUT

O grupo de trabalho (GT) criado na Câmara dos Deputados para discutir o sistema tributário brasileiro deve apresentar, nesta terça-feira (6), um relatório, que não incluirá o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), mas terá um resumo das atividades do GT (audiências públicas em Brasília e audiências externas). O texto também trará um diagnóstico dos problemas do sistema tributário, focado na tributação sobre o consumo, e um conjunto de ideias (sem maiores detalhamentos) que são consenso entre os parlamentares que compõem o grupo.

A apresentação do texto da PEC pelo GT, que tem o deputado federal Reginaldo Lopes (PT/MG) como coordenador e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PA) como relator, será feita diretamente no plenário da Câmara dos Deputados, mas ainda não há data definida para que isso seja feito. A meta é que a votação na Câmara dos Deputados (em dois turnos) aconteça antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho.

O que está na pauta

O Congresso está debatendo sobre duas PECs (PEC 110/2019 e PEC 45/2019). Segundo análise da consultoria legislativa, de tributação e de direito tributário da Câmara, ambas as proposições têm como principal objetivo a simplificação e a racionalização da tributação sobre a produção e a comercialização de bens e serviços. Para isso, propõem a extinção de uma série de tributos, consolidando as bases tributáveis em dois novos impostos: um imposto sobre bens e serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado cobrados na maioria dos países desenvolvidos; e um imposto específico sobre alguns bens e serviços (Imposto Seletivo), assemelhado aos excise taxes, que visam desestimular certos comportamentos, como a ingestão de alimentos gordurosos, ou ricos em açúcar, que são prejudiciais à saúde e geram um custo social alto.

Mas, para o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pelo acompanhamento das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão, para que houvesse uma redução da desigualdade social e econômica no país, seria preciso mudar a prioridade de tributação. “Ao invés de termos o consumo como principal fonte de arrecadação, era preciso isentar quem ganha menos, algo em torno de R$ 5 mil, e aumentar as alíquotas sobre a renda de quem ganha valores absurdos. Além de tributar a riqueza”, explicou. “Mas, este debate não está sendo colocado pelas duas PECs que o GT discute. As alterações na tributação de renda (tal como o fim da isenção na distribuição de lucros e dividendos e o fim da dedução sobre juros de capital próprio) e patrimônio (tal como alteração das alíquotas de herança e ITR – Imposto Territorial Rural) são matérias de lei ordinária”, completou.

Propostas alternativas

Alterações como as mencionadas por Jefão fazem parte de propostas alternativas, como as da Plataforma Política Social e da Campanha Tributar os Super-Ricos. “É importante deixar claro que existem estas propostas alternativas”, disse Jefão, ao lembrar que o governo, que tem a reforma tributária como prioridade, havia sinalizado que esta se daria em dois tempos e seria o segundo que trataria da tributação sobre renda e patrimônio.

“Mas, quem é o protagonista deste debate é o Congresso Nacional, que tem um perfil totalmente diferente do governo. Por isso, se a gente quiser que a reforma traga melhorias para os mais pobres, temos que nos apropriar do conteúdo em debate e exercer pressão sobre os deputados e senadores em suas bases de atuação”, disse o dirigente da Contraf-CUT, lembrando que na próxima quarta-feira (7) acontece o segundo módulo do curso sobre reforma tributária, que é promovido pela Contraf-CUT, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Instituto Justiça Fiscal (IJF).

O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, ressalta que é importante que todos saibam que o pagamento de impostos é necessário para que o Estado cumpra sua obrigação de oferecer serviços essenciais para a população, como educação, saúde, moradia, transporte, iluminação pública, estradas e tantos outros. “Mas, existem muitos interesses neste debate. Os poderosos e super-ricos de nosso país pagam proporcionalmente menos impostos do que os mais pobres e fazem de tudo para que esta reforma não mude nada. Se nada mudar, os pobres vão continuar pagando mais impostos e estes poderosos e super-ricos vão continuar com suas isenções e deduções de impostos”, disse, lembrando da isenção concedida aos dividendos distribuídos a sócios de empresas e das deduções sobre juros de capital próprio (JCP), concedidas a empresas que recebem “investimos produtivos” do exterior.

Walcir lembrou, contudo, que o governo Lula já editou uma Medida Provisória (MPV 1.171/2023), que amplia o limite de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas para dois salários, e dispõe sobre a tributação da renda auferida por pessoas físicas residentes no país em aplicações financeiras, entidades controladas e trusts no exterior, que tem vigência por 60 dias (prorrogável por mais 60) e que este prazo conta a partir de sua publicação, no dia 30 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 6 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fez um ato na agência B25 0226 do Banco Santander, localizada na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, em Duque de Caxias, no Dia Nacional de Luta por Mais Agências, Mais Bancários e Mais Segurança.

Os dirigentes sindicais distribuíram jornais específicos produzidos pelo Movimento Sindical Bancário, para as funcionárias e funcionários. Além da cartilha sobre assédio moral.

Na agência 3306 do Santander, em São João de Meriti, eles também foram distribuídos pela Diretora Solange Ribeiro. A agência terá suas atividades encerradas no próximo dia 26 de junho.

Em todo o país houveram manifestações.

O protesto ocorreu devido às inúmeras fusões e fechamentos de agências que o banco vem promovendo, abrindo as chamadas “lojas”, com novo modelo de atendimento sem caixa, gerente operacional, vigilante e porta de segurança.

Foram inúmeras denúncias de sobrecarga de trabalho nas agências que passaram por fusão, pelo número reduzido de bancários (em média 4 por unidade), pelo maior nível de pressão por resultados e consequente adoecimento e pelo crescente volume de desligamentos no banco.

As mobilizações também ocorreram no ambiente on-line. No Twitter, a hashtag #SeLigaSantander ficou entre os assuntos mais comentados.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

*Confira mais fotos em nossas redes sociais

Privilegiados pelo sistema econômico brasileiro, mesmo em um cenário de crescimento restrito, os cinco maiores bancos do país obtiveram um lucro líquido em 2022, de cerca de R$ 106,7 bilhões. É o que mostra o estudo “Desempenho dos bancos 2022”, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicado esta semana.

O estudo, conduzido pela economista Vivian Machado, da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), aponta que o montante acumulado pelos bancos se deu em cenário de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Banco Central, em 13,75%.

A taxa de juros em patamar elevado – o Brasil tem a maior taxa do mundo – dificulta o crescimento da economia, a geração de emprego o provoca um aumento do endividamento das famílias brasileiras. Com juros mais altos, contas a pagar ficam mais altas, o que impacta diretamente no orçamento do brasileiro.

“De um lado os bancos acumulam altos lucros, um aumento de 9,25% em relação a 2021, e de outro um crescimento do endividamento das famílias, por conta dos altos juros”, afirma a economista.

De acordo com os dados do Banco Central, no ano de 2022 foi registrado um crescimento de 20,7% na utilização do crédito Pessoal Física. Grande parte desse resultado, 85%, vem da utilização do cartão de crédito, cujas taxas de juros do rotativo estão acima dos 410% ao ano.

“No ano passado observamos que as pessoas usaram muito o cartão de crédito para pagar as despesas domésticas e comprar comida para casa. E o endividamento das famílias acontece também por que elas acabam recorrendo ao parcelamento da fatura ou mesmo ao rotativo do cartão”, explica Vivian Machado.

Números do endividamento

A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022.

O aumento da inadimplência atingiu também a classe média, estrato social em que as contas ou dívidas em atraso aumentaram. As famílias inadimplentes de todas as classes socais chegam ao índice de 29,1% , abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada no início de maio pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A pesquisa mostra ainda que:

– Aqueles que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior.

– A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses.

– Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal.

Este quadro de endividamento tende a aumentar nos próximos meses. A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.

A roda da economia

O lucro dos bancos, afirma a economista, é resultado direto da manutenção da taxa de juros (Selic), ainda que os bancos tenham elevado seu provisionamento por causa da alta inadimplência e pelo escândalo das Americanas, que entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial com uma dívida de cerca de R$ 40 bilhões. Os bancos são os principais credores das Americanas, e por isso, o risco de ‘calote’ foi elevado.

“É um dinheiro que sai do bolso dos clientes e vai parar no sistema financeiro. Com juros altos, os bancos elevam todas as taxas. E sai do governo também já que os bancos tem 30% dos títulos da dívida pública”, diz Vivian Machado.

Ela explica que os bancos ganham em diversas frentes como as operações de crédito, títulos de valores mobiliários e com os recursos que têm parados no Banco Central e rendendo juros. Com a Selic alta, todas as operações ficam mais caras aos devedores. Portanto, quem mais ganha são os bancos.

Vivian Machado diz ainda que enquanto isso acontece, a economia perece. “É um dinheiro que poderia estar circulando na economia, no bolso do trabalhador, comprando mais, com indústria produzindo mais, gerando mais empregos, mais arrecadação, mais investimentos públicos”.

Empregos

Enquanto bancos aumentam seus lucros, o emprego no sistema financeiro sofre uma transformação prejudicial aos trabalhadores. Em 2022, segundo os dados, 617 agências bancárias foram fechadas.

“O que temos visto é uma substituição de agência por unidades de negócios e agências digitais, que têm menos pessoas trabalhando no atendimento. Além da tecnologia que permite que as operações bancárias sejam virtuais, como os aplicativos de celular”, diz Vivian.

Por outro lado, ainda que o saldo de contratações tenha sido positivo no ano passado, são empregos em atividades não configuradas como ‘categoria bancária’. “Os bancos apostam há tempos na contração das fintechs [empresas especializadas em tecnologia voltada ao sistema financeiro] do que nos bancários em si”, diz Vivian.

A categoria bancária tem direitos garantidos e protegidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) negociada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Vivian Machado ressalta que, por este aspecto, a atuação dos bancos caracteriza um ‘esvaziamento’ da categoria com o propósito de reduzir encargos com direitos.

E é prejudicial também à população que precisa de atendimento. Exemplo os aposentados e idosos que têm dificuldade em lidar com a tecnologia. “São pessoas que dependem do atendimento bancário humano”, pontua a economista

Veja aqui a íntegra do levantamento do Dieese

Fonte: CUT

Num sábado cheio de emoções, a equipe do Itaú Brahmeiros se sagrou a campeã do Torneio de Futebol dos Bancários - 2023, realizado na Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), em Xerém, e promovido pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, neste último dia 3 de junho.

Participaram do torneio, as equipes: Real Madruga (Itaú), Brahmeiros (Itaú), Bancários Surtados (Bradesco), Inimigos da Bola (Itaú), que jogaram entre si.

As duas equipes que mais pontuaram jogaram a final do torneio.

Em uma final bem disputada, a equipe do Itaú Brahmeiros venceu a equipe do Real Madruga por 1 x 0, e foi a CAMPEÃ do TORNEIO DE FUTEBOL DOS BANCÁRIOS - 2023.

Após a cerimônia de premiação, todos os participantes confraternizaram com muito churrasco e alegria.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todos.

Confira como foi:

Fase de Grupos

Bancários Surtados 0 x 1 Real Madruga

Brahmeiros 4 x  1 Inimigos da Bola

Real Madruga 0 x 2 Brahmeiros

Inimigos da Bola 2 x 2 Bancários Surtados

Brahmeiros 2 x 4 Bancários Surtados

Real Madruga 3 x 0 Inimigos da Bola

Final

Brahmeiros 1 x 0 Real Madruga

Artilharia

Luan Araújo (Bancários Surtados) - 4 gols

Goleiro menos vazado

Douglas Alexandre - Real Madruga

*As fotos e vídeos oficiais do evento estarão disponíveis em nossas redes sociais

O Senado aprovou nesta quinta-feira (1º) o projeto de lei (PL) 1085/23, que garante o pagamento de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. O texto tinha sido aprovado pela Câmara em 4 de maio. Agora segue para a sanção presidencial.

A norma valerá para todos os funcionários que trabalham no modelo de contrato CLT e estabelece mecanismos de transparência e remuneração que deverão ser seguidos pelas empresas.

“Essa é uma grande conquista na batalha por direitos iguais. No Brasil, as mulheres recebem em média 21% menos que os homens e, apesar de representarem 44% do total da força de trabalho no país, elas são a maioria entre os desempregados (55,5%)”, destacou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, referindo-se a um relatório divulgado em março pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o 3º trimestre de 2022.

A redação final do PL 1085/23, aprovada no Senado, é da deputada Jack Rocha (PT-ES). A iniciativa foi uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresenta pelo governo em 8 de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher.

“Com a aprovação desse projeto, avançamos no combate à desigualdade salarial o que implica também num importante passo no combate ao machismo que ainda impera em nossa sociedade”, destacou o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da pauta legislativa de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

Convenção 190 da OIT

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Câmara dos Deputados, realizará no dia 15 de junho uma audiência pública sobre a ratificação da Convenção 190 (C190) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do combate à violência e ao assédio no mundo laboral.

“Adotada em 2019, essa convenção é a primeira que fornece uma definição internacional de violência e assédio no trabalho, incluindo a questão de gênero”, explicou Fernanda Lopes. “Também no dia 8 de março, o governo Lula oficializou o envio ao Legislativo de proposta para que o Brasil ratifique a C190”, lembrou a secretária da Mulher.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal definiu um calendário de reuniões com o banco para negociar questões que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades do banco e de respeito e valorização de empregadas e empregados. No dia 13 de junho, uma comitiva de representantes dos trabalhadores vai conhecer o funcionamento da Universidade Caixa, e nos dias 16, 20 e 23 haverá reuniões sobre condições de trabalho, promoção por mérito e específicas das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, respectivamente.

“As negociações deste ano terão o objetivo de solucionar problemas do cotidiano nas unidades, para melhorar as condições de trabalho das empregadas e empregados da Caixa, além de questões específicas envolvendo caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor e da promoção por mérito”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, ao ressaltar que a Campanha Nacional dos Bancários de 2022 garantiu que, em setembro, a categoria terá aumento real nos salários e demais verbas e, além disso, todos os direitos garantidos até agosto de 2024.

“É importante aproveitarmos a agenda aberta por causa das conquistas já obtidas no ano passado para avançarmos nas negociações das mesas permanentes. Por isso, criamos grupos de trabalho específicos sobre os temas de maior interesse dos trabalhadores”, explicou a coordenadora da CEE.

Saúde Caixa

Outro tema de negociações para este ano é o Saúde Caixa. Além das mesas de negociações com o banco, a representação dos empregados propôs que as federações e sindicatos debatam sobre o tema em suas bases e, no dia 22 de julho, será realizado um seminário nacional, por videoconferência, para aprofundar e sintetizar os debates realizados nas bases.

Calendário de negociações

13/06 – Visita à Universidade Caixa, em Brasília
16/06 – GT Condições de Trabalho
20/06 – GT Promoção por Mérito
23/06 – GT caixas/tesoureiros/avaliadores de penhor

Fonte: Contraf-CUT

O Santander apresentou suas políticas e ações a fim de promover a diversidade no quadro funcional do banco. A exposição foi feita à Comissão de Organização dos Empregados (COE Santander), com base no relatório de sustentabilidade de 2022 do banco, em reunião realizada na quarta-feira (31).

Dentre as medidas elencadas pelo Santander estão:

Participação das mulheres nos cargos de decisão: segundo o banco, as mulheres representam 33% do Conselho de Administração e 40% do Comitê Executivo.

Incentivo à participação das mulheres em áreas estratégicas, como as vice-presidências (VP) de varejo e de finanças, e o RH.

O banco admitiu que nem sempre é cumprido o percentual previsto na Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91) que determina a contratação de 5% de empregados com deficiência. Porém, alegou esforços a fim de melhorar este índice, inclusive por meio de programas de contratação e capacitação de PCDs em setores de tecnologia (F1RST) e na área comercial. O cumprimento desta lei não é opcional, e o movimento sindical vai cobrar para que seja respeitada.

O banco também disse que irá destinar três mil bolsas de estudo, no âmbito do Santander Universidade, exclusivamente a homens e mulheres negras em cursos preparatórios para certificação Anbima (CPA-10, CPA-20 e CEA); e de idiomas, dentre outros.

Outras ações apresentadas são um programa de desenvolvimento de mulheres, lançado em evento realizado no Dia Internacional das Mulheres, com a participação de 12 mil empregadas, e a contratação de 205 estagiários negros, no âmbito do programa Jovens Talentos. Segundo o banco, 75% dos menores aprendizes são negros.

“O Santander avançou nos temas da diversidade dos trabalhadores, em especial na formação de lideranças femininas, porém observamos que ainda existe muito a ser feito, principalmente no que se refere a mais possibilidade de ascensão profissional aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, e negras e negros em todos os quadros da organização, incluindo funções de liderança e cargos de diretoria”, avaliou Wanessa De Queiroz, coordenadora da COE Santander.

Nas próximas reuniões, ainda sem data para ocorrer, o Santander se comprometeu a apresentar ações voltadas para os trabalhadores LGBTQIAP+; de combate ao assédio sexual; e aos empregados com idade mais avançada.

O pacote de medidas lançado pelo governo Lula no dia 8 de março prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, incluindo o fornecimento de dados mais detalhados sobre contratação de empregados e empregadas por gênero, raça e PCDs. Com a medida, as empresas deverão fornecer estes dados ao Ministério do Trabalho e Emprego, e haverá mais condições de fiscalizar o cumprimento da lei.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está empenhado em promover uma mudança significativa no ambiente de trabalho dos profissionais do setor financeiro. Através da campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, a Contraf-CUT lançou a iniciativa #BoraConversar, com o objetivo de conscientizar sobre os impactos prejudiciais das metas abusivas e incentivar o diálogo sobre assédio moral no ambiente corporativo.

“A pressão por metas abusivas pode afetar negativamente a saúde física e mental dos trabalhadores. A Campanha Menos Metas, Mais Saúde busca sensibilizar a sociedade, mobilizar os trabalhadores, e cobrar atitude das empresas e dos órgãos reguladores sobre a importância de estabelecer práticas mais saudáveis e equilibradas no ambiente de trabalho”, explicou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “A conscientização sobre os efeitos negativos das metas abusivas é o primeiro passo para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores do ramo financeiro. Nossa missão é construir um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, onde as metas não sejam prejudiciais à saúde dos profissionais”, completou.

O #BoraConversar incentiva os trabalhadores do ramo financeiro a compartilharem suas experiências relacionadas ao assédio moral, seja sofrido diretamente ou presenciado no ambiente corporativo. Através do diálogo aberto e da busca por soluções, espera-se que seja possível promover um ambiente laboral mais humano e seguro.

Os trabalhadores são encorajados a relatar casos de assédio moral, respeitando a confidencialidade e a privacidade das pessoas envolvidas. Compartilhar essas histórias contribui para a visibilidade do problema, encorajando outros a se manifestarem e ajudando a construir um ambiente de trabalho mais saudável.

A iniciativa #BoraConversar é uma oportunidade para que todos os profissionais do ramo financeiro se unam em prol de um ambiente de trabalho mais justo, saudável e equilibrado. Juntos, é possível promover mudanças significativas e assegurar que as metas estabelecidas não sejam abusivas.

Clique aqui e #BoraConversar!

Fonte: Contraf-CUT