Maio 14, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Nesta terça-feira, 30 de maio, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizou mais um Sistema Diretivo.

Foi o sexto Sistema Diretivo da nova gestão da entidade.

A reunião, que foi realizada virtualmente, definiu as delegadas que participarão do 17º Congresso Estadual da CUT-RJ nos dias 11 e 12 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro (Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Adilma Nunes), além de deliberar informações da 25ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES, que irá ocorrer em Macaé, no dia 8 de julho, e servirá para encaminhar e definir estratégias da Campanha Nacional dos Bancários de 2023.

A Conferência será aberta a todas e todos os trabalhadores do ramo financeiro da base da Federação.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Chegou o último dia para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2023. Caso você ainda não tenha feito, para evitar pagar multas, o envio pode ser realizado até às 23:59 desta quarta-feira, dia 31 de maio. A data também marca o início do pagamento das restituições para 64% dos contribuintes que têm valores a receber.

Segundo informações da Receita Federal, cerca de 4 milhões de contribuintes ainda não declararam seus rendimentos ao fisco.

Se houver atraso no envio, a Receita Federal aplica uma multa aos contribuintes no valor mínimo de R$165,74. A multa pode chegar a 20% do imposto devido pelo contribuinte no ano-referência de 2022. Já se entregar a declaração incompleta, o contribuinte tem a possibilidade de retificá-la posteriormente sem o pagamento de multas.

Quanto ao pagamento da restituição, que equivale à devolução do imposto pago em excesso pelo contribuinte no ano anterior, o primeiro lote começa a ser pago nesta quarta-feira aos grupos prioritários.

Segundo a legislação, os contribuintes que possuem prioridade no recebimento são os idosos acima de 80 anos, seguido dos acima de 60 anos, pessoas com deficiência ou doença grave e trabalhadores que vivem com maior parte da renda proveniente do magistério.

Além desses, este ano a Receita Federal está priorizando o pagamento para os contribuintes que enviaram a declaração até o dia 10 de maio, assim como para aqueles que selecionaram a chave Pix como forma de recebimento da restituição. A medida atingiu também aqueles contribuintes que utilizaram o modelo de declaração pré-preenchida no envio da declaração do IR.

Para realizar a consulta ao lote de restituição, acesse este link da Receita Federal. É possível também ter acesso às informações de liberação de cada lote pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os sistemas Android e iOS.

Além do primeiro lote, estão previstos o pagamento de outros quatro: o segundo lote deverá ser pago em 30 de junho, o terceiro em 31 de julho, o quarto em 31 de agosto e o quinto e último lote está previsto para ser pago em 29 de setembro de 2023.

Quem deve declarar?

Todos os brasileiros e pessoas residentes no Brasil, independentemente de serem assalariadas, aposentadas ou pensionistas, que receberam em 2022 mais de R$ 28.559,70 devem declarar o Imposto de Renda.

No caso da pessoa ter tido renda anual em 2022 abaixo do valor total mínimo, mas ao mesmo tempo possuir bens que somam mais de R$ 300 mil, ela também deve declarar o imposto.

Aqueles que fizeram transações comerciais ou vendas acima de R$ 300 mil, assim como quem lucrou com atividades rurais em valor acima de R$ 142 mil também devem declarar.

Quanto aos rendimentos não tributáveis, pessoas que ultrapassaram os R$ 40 mil também devem realizar a declaração. Vale ressaltar que isso também vale para investidores da bolsa de valores que obtiveram soma superior a R$ 40 mil.

Estrangeiros residentes no Brasil durante o ano de 2022 que alcançaram estes valores de rendimentos também são obrigados a declarar a renda.

Como fazer o envio da declaração?

Para declarar você deve acessar o portal do e-CAC ou ainda fazer o envio dos documentos pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para sistemas Android e iOS.

Esteja com todos os documentos necessários em mãos, como por exemplo os informes de rendimentos e demais informações sobre outros tipos de renda, como doações, pensões ou heranças. No caso de ter havido em 2022 compra ou venda de imóveis ou participação acionária em empresas, estes documentos também são essenciais.

É obrigatório apresentar RG, CPF e Título de Eleitor, assim como a cópia da última declaração enviada e os dados de conta bancária ou Pix por onde uma eventual restituição do IR deverá acontecer.

Também será preciso apresentar o arquivo digital da declaração de renda do ano anterior, que habitualmente fica salva no mesmo computador pelo qual o envio foi feito. Caso não tenha o arquivo, é possível buscá-lo novamente no portal e-CAC da Receita Federal.

Para conseguir o abatimento de gastos com saúde, educação, previdência privada e doações realizadas, os contribuintes precisarão dos comprovantes de pagamento destes serviços.

Modelo pré-preenchido

Visando facilitar o processo da declaração e minimizar os erros, a Receita Federal disponibiliza também neste ano a versão pré-preenchida da declaração, que importa do sistema informações atualizadas sobre o contribuinte.

Para realizar a declaração pelo celular ou tablet com o modelo pré-preenchido, assim que iniciar a declaração pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, o contribuinte deve escolher a opção "pré-preenchida".

Se fizer a declaração pelo programa disponível para computadores, a pessoa deve selecionar a opção "iniciar declaração a partir da pré-preenchida".

Fonte: Brasil de Fato

Funcionários de bancos estão entres as profissões que irão desparecer, segundo mostra um estudo sobre o impacto da revolução digital no mercado de trabalho, do instituto francês Sapiens, divulgado pela Infomoney.

Num cenário de transformações digitais constantes, a expectativa é que cerca de 2,1 milhões de trabalhadores concentrados em cinco áreas principais possam ver seus empregos desaparecerem nos próximos anos.

Com as novas tecnologias, algumas tarefas que antes levavam dias ou horas para serem realizadas agora são concluídas em poucos segundos.

Pagar suas compras de supermercado, por exemplo, que antes exigia uma espera que poderia ser longa dependendo da fila, ficou mais fácil através do modelo de self-checkout. Você compra, escaneia, coloca na sacola e vai embora.

Mas para todo bônus há um ônus – enquanto as novidades surgem para facilitar a vida de alguns, elas podem tirar o emprego de outros.

Importante ressaltar que a maioria dos especialistas afirma que à medida em que vagas são extintas em empregos “desatualizados”, outras vagas são criadas em áreas que usam novas tecnologias e que podem absorver os profissionais – desde que estes estejam dispostos a se atualizarem.

De acordo com os pesquisadores, se houver uma alternativa tecnológica para o trabalho humano, não haverá discussão; ela será escolhida de forma a aumentar a produtividade.

O objetivo do estudo, segundo Erwann Tison, economista e diretor do instituto, não é provocar o desespero, mas mostrar que as mudanças estão chegando e que é preciso tomar atitudes para enfrentá-las. Isso porque, embora muitos ofícios estejam desaparecendo, “outros, em maior proporção também surgirão”, diz.

Confira, abaixo, as cinco profissões que deixarão de existir nos próximos anos, segundo o estudo:

1. Funcionários de bancos e seguradoras

O setor bancário está passando por grandes mudanças com a influência da tecnologia digital. O surgimento das fintechs, por exemplo, começou a incomodar um setor que antes se sentia relativamente “protegido”.

O número de empregados do setor bancário e de seguros (como funcionários de guichê, atendentes de call center, funcionários de serviços técnicos e representantes de vendas) recuou 39% na França entre 1986 e 2016. A maior queda aconteceu entre 2010-2016, com uma perda de 22% na força de trabalho.

Segundo o estudo, isso ocorreu por conta do surgimento de novas tecnologias financeiras e da digitalização de serviços bancários; a expectativa é de que as vagas sejam extintas até 2051.

Os empregos no setor financeiro vinculados às fintechs e ao segmento de investimentos, porém, estão em alta – e podem absorver boa parte dessa mão de obra, desde que haja reciclagem por parte dos profissionais.

2. Profissionais da área de contabilidade

O número de profissionais de contabilidade saltou 16% entre 1986 e 2004 na França. A partir daí, porém, o número recuou quase 23% – graças ao desenvolvimento de softwares para contabilidade.

Além disso, nos últimos anos a tendência tem sido a de terceirizar a profissão contábil, como a de secretaria, compartilhando a função entre várias empresas para reduzir o custo.

Segundo o estudo, a segunda onda de declínio deve ser impulsionada pela tecnologia, com softwares inteligentes que podem executar tarefas de contabilidade sem intervenção humana. A estimativa é que a profissão seja extinta entre 2041 e 2056.

3. Secretários de escritórios

Os assistentes digitais permitem que muitas das tarefas antes realizadas por esses profissionais sejam simplificadas e, muitas vezes, concentradas em uma única plataforma. A disseminação e popularização da tecnologia levou a uma queda de 26% na força de trabalho, de 765 mil em 1986 para 560 mil hoje.

Além dos impactos da tecnologia, que possibilita a substituição desses funcionários, observa-se que muitas vezes esse serviço é terceirizado, agrupando as demandas em um provedor de serviços e oferecendo aos clientes a possibilidade de recorrer a uma base de atendimento externo. O estudo estima que a profissão seja extinta entre 2053 e 2072.

4. Agentes de manutenção

O trabalho manual, que combina profissionais qualificados e não qualificados, é considerado pelo DARES4 como um dos mais difíceis e menos seguros. A maior queda nesta força de trabalho começou a ser vista em 2006, com a introdução de tecnologias para movimentação de cargas pesadas. Entre eles, o manuseio de robôs em armazéns de gigantes do e-commerce, por exemplo, que permitem maior produtividade.

A Baidu, gigante do comércio eletrônico chinês, por exemplo, emprega 60 robôs em seus armazéns, cada um com capacidade para carregar até 500 quilos de mercadorias – isso permitiu um aumento da produtividade de mais de 300%. A expectativa, segundo os estudiosos, é que o número de cargos seja igual a zero entre 2071 e 2091.

5. Caixas de lojas e supermercados

Os funcionários que trabalham como caixas em lojas e supermercados também estão com os dias contados. Segundo o estudo, a ampliação do self-checkout em estabelecimentos tem deixado a indústria dividida. Enquanto para os clientes a tecnologia permite mais agilidade e economia de tempo, para o funcionário isso mostra a possibilidade de seu cargo desaparecer no longo prazo.

Entre 1986 e 2004 o número de funcionários aumentou em 25% na França – alta atribuída à proliferação de lojas de departamento. Desde então, porém, o número segue em queda livre, recuando 15%.

*Com informações da Infomoney

O desembargador federal Rafael Paulo Soares Pinto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), derrubou, no início da noite desta segunda-feira (29), a liminar que determinou o afastamento do presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Fukunaga.

O magistrado reconheceu a legalidade e capacidade técnica da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade pública responsável por gerenciar as operadoras de previdência privada no país e que habilitou João Fukunaga a exercer o cargo.

“O afastamento havia se dado na última sexta (26), pelo juiz substituto da 1ª Vara Cível do Distrito Federal, Marcelo Gentil Monteiro, atendendo pedido de um deputado do estado de São Paulo, que entrou, no Distrito Federal, com uma ação popular, que não representa os associados e associadas da Previ”, explica Fernanda Lopes, funcionária do Banco do Brasil, associada do plano Previ Futuro e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“A decisão de hoje, do desembargador em Brasília, está absolutamente correta e em linha com o que nós apontamos, ou seja, que desde a indicação até a posse de João Fukunaga, todos os ritos de governança foram respeitados e, além disso, Fukunaga atendeu às exigências previstas nos processos de elegibilidade tanto do Banco do Brasil, patrocinador do fundo de pensão, quanto da própria Previ. Logo, a decisão que o afastou semana passada carecia de base regulamentar”, completa.

Em manifesto, divulgada nesta segunda, representantes de várias entidades sindicais e representativas, incluindo CUT, Contraf-CUT e Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), observaram que, ao contrário do que a ação do deputado estadual afirmou, “nunca houve cobrança aos associados por déficit na Previ, que é o maior fundo de pensão do país”, e a entidade, que hoje representa mais de 200 mil associados e associadas, segue mantendo bons resultados.

Sobre a indicação de João Fukunaga para o cargo, o grupo destacou que o funcionário de carreira do Banco do Brasil e associado ao plano Previ Futuro “conquistou o respeito e o reconhecimento que levaram à sua indicação”, arrematando que “desqualificar a experiência de liderança e de administração adquiridas em anos de atividade nas entidades representativas significa discriminar essas entidades e desprezar aquilo que tem sido mais importante na defesa da Previ, que é a participação e a vigilância dos seus associados através justamente das suas entidades representativas”.

Fonte: Contraf-CUT

Nota de repúdio aos ataques à Previ

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia decisão do juiz substituto da 1ª Vara Cível do Distrito Federal, Marcelo Gentil Monteiro, que atendeu a pedido de um deputado para afastar o presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Fukunaga, do cargo. Uma decisão que fere instâncias democraticamente instituídas como o Conselho Deliberativo do Banco do Brasil e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade pública responsável por gerenciar as operadoras de previdência privada no país, que habilitaram João Fukunaga para exercer o cargo.

Todos os ritos de governança foram respeitados, desde a indicação até a posse de João Fukunaga, que atendeu às exigências previstas nos processos de elegibilidade tanto do Banco do Brasil, patrocinador do fundo de pensão, quanto da própria Previ.

A decisão também é mais um ataque contra o movimento sindical, uma vez que Fukunaga, além de funcionário de carreira do Banco do Brasil e associado do plano Previ Futuro, tem histórico na luta pelos direitos dos trabalhadores bancários nas entidades representativas.

A determinação pelo afastamento do dirigente, portanto, é absolutamente política, sem base técnica alguma. Além disso, coloca em risco o equilíbrio das instituições, desrespeitando órgãos reguladores, necessários para manutenção do sistema de freios e contrapesos, sem os quais não há Estado Democrático de Direito.

Continuamos acreditando no Poder Judiciário e aguardamos pela revogação da liminar, dada a fragilidade jurídica da decisão que se configura como mais um ataque à Previ e ao futuro previdenciário de seus participantes.

Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)

Fonte: Contraf-CUT

A busca para ampliar a contratação de mais empregados pela Caixa é uma luta permanente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Assim como a defesa de um banco público e de caráter social, a missão das entidades é promover o bem-estar dos empregados da Caixa.

A Cláusula 50 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria de 2014/2015, instituiu que a Caixa contrataria, até dezembro de 2015, mais 2.000 novos empregados. Com base no documento, a Contraf-CUT e a Fenae atuaram fortemente pelo cumprimento do contrato.

“Nossa luta é pela defesa do bem-estar do trabalhador do banco, com atenção ao combate da sobrecarga de trabalho e o não adoecimento. É importante ressaltar que, em todos esses anos, a Fenae e a Contraf-CUT exerceram papel fundamental na pauta das contratações”, ressaltou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Para conseguir convocar os aprovados no concurso, que teria a validade expirada em junho de 2016, a vigência foi prorrogada por meio de decisão judicial, luta incorporada pela Contraf-CUT e Fenae. Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho, com assistência da Contraf-CUT e da Fenae, possibilitou a contratação de mais de seis mil trabalhadores pela Caixa, ao garantir a prorrogação da vigência dos concursos de 2014.

Desde que os certames foram realizados, há nove anos, a Caixa já convocou 17.954, com a contração de 11.689 empregados. Dados do último balanço divulgado pela Caixa mostram que o banco encerrou o primeiro trimestre de 2023 com 86.741 empregados, 109 a menos em um ano. As contratações na Caixa seguem o limite estabelecido pela Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest), órgão federal que coordena as empresas estatais. Esse limite é de 87.544 pessoas.

Uma das principais razões para que o acordo fosse aceito, foi a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que questionou as admissões (pós 2016) dos empregados por meio de ações judiciais trabalhistas, o que acarretaria demissões desses contratados. O TCU entende que, por se tratar de decisão judicial, ainda passível de reversão, a contratação observaria todas as obrigações e direitos previstos na legislação vigentes e no edital do concurso. No entanto, somente se tornaria definitiva depois de, além da aprovação no contrato de experiência previsto na cláusula 14.3 do edital, ocorrer o trânsito em julgado da ACP no sentido de manter a decisão liminar.

“Com este acordo, além de garantirmos a contratação de mais 800 aprovados, eliminamos a possibilidade de demissão de todos os contratados administrativamente após o término da vigência prevista no edital”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

“Com o anúncio da contratação de 800 novos empregados pela Caixa, que deverão atuar no banco de início imediato, a Fenae e a Contraf-CUT reconhecem a conquista do movimento, mas entendem que ainda é insuficiente para a recomposição do quadro de pessoal. Seguiremos sempre atentos, lutando por novas contratações e condições dignas de trabalho, pois essas são sempre uma pauta permanente na Fenae”, garantiu o presidente da Fenae.

A Fenae tem atuado intensivamente pela contratação de mais empregados. Confira aqui todas as ações que a Federação e a Contraf-CUT fizeram ao longo desses anos.

Fonte: Fenae

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou o Grupo de Trabalho (GT) Empoderamento Negro para a Transformação da Economia, para o planejamento de medidas de fortalecimento da equidade racial na entidade.

A medida foi formalizada nesta terça-feira (23) e tem apoio da Open Society Foundations. O evento iniciou com desagravo ao jogador Vinícius Júnior, que foi vítima de violenta manifestação de racismo em jogo da liga espanhola no último domingo.

O GT vai atuar na elaboração de um novo censo para identificar a composição étnico-racial dos empregados do BNDES, propor medidas para impulsionar a diversidade, a equidade e a inclusão da população negra no banco e desenvolver propostas para adequar sua atuação a legislações como a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância e o Estatuto da Igualdade Racial.

O colegiado também vai sistematizar estudos de ações afirmativas para negras e negros no BNDES e em outros bancos de desenvolvimento, além de mapear e propor ações para o empoderamento da população negra no país, em interlocução com órgãos públicos e instituições da sociedade civil.

“Vamos sair daqui com algumas tarefas, e não apenas para o banco. No próximo dia 20 de novembro, data de Zumbi, vamos lançar um documento para incluir nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) a questão do racismo. Queremos colocar essa agenda em discussão na ONU”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O seminário teve também a participação das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da Cultura, Margareth Menezes; de empresários, como a CEO do Magazine Luiza, Helena Trajano, e do grupo Mondelez, Liel Miranda; além do embaixador da África do Sul, Vusumuzi W. Mavimbela, e de outras personalidades.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, que participou do evento, “depois de muitos anos, o BNDES volta a abrir suas portas para discutir racismo e empoderamento negro na transformação da economia, tema fundamental, e o BNDES tem um importante papel para alavancar o empreendedorismo negro”.

Cais do Valongo

O secretário observa que outro ponto importante, entre as iniciativas apresentadas por Mercadante, é que o BNDES disponibilizará R$ 17 milhões, além da captação de mais R$ 10 milhões junto à iniciativa privada, para a construção do Museu e do Distrito Cultural do Cais do Valongo, com inauguração prevista para 2026 na região carioca conhecida como Pequena África.

Como ressalta Almir, “por mais de 40 anos, o Cais do Valongo, que foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Histórico em 2017, recebeu mais de um milhão de escravizados, e por isso nos leva a refletir sobre grandes barbáries cometidas contra a humanidade”.

Para o dirigente, “o Museu será muito importante para o Rio de Janeiro e para o Brasil, como um marco para fortalecer a luta contra os crimes cometidos contra negros e contra o racismo, que precisam acabar. Basta de racismo!”

Fonte: Contraf-CUT

A Direção Executiva Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nesta terça-feira (23), em São Paulo, para analisar os dados do balanço da entidade e debater sobre as prioridades do movimento sindical bancário em 2023.

Após a apresentação e análise das informações, os membros da DN aprovaram o balanço por unanimidade. “Os demonstrativos financeiros já haviam sido analisados e aprovados pelo Conselho Fiscal e pela Executiva Nacional. Convocamos os representantes das entidades e fizemos esta apresentação detalhada para a análise e deliberação final pela Direção Executiva Nacional, conforme determina nosso estatuto”, explicou o secretário de Finanças da Contraf-CUT, Luiz Cesar de Freitas.

Conjuntura e ações prioritárias

Os membros da Direção Nacional da Contraf-CUT também refletiram sobre a conjuntura social e política nacional e sobre outros temas de interesse da categoria e da classe trabalhadora.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, ressaltou que a classe trabalhadora, e especificamente as categorias do ramo financeiro, precisa focar sua atuação para obter avanços em temas prioritários.

“Em 2022, assinamos um acordo de dois anos que já nos garante aumento real para este ano. Agora é fundamental concentrarmos nossa atuação em temas importantes não apenas para nós do ramo financeiro, mas para toda a classe trabalhadora, para ampliarmos o debate sobre a necessidade de uma reforma tributária que garanta mais justiça fiscal e social, com aumento da faixa de isenção do IR, tanto na tabela geral, quanto na específica da PLR”, disse a presidenta da Contraf-CUT. “Também devemos continuar nossa campanha pela redução da taxa de juros e o debate sobre o papel do sistema financeiro e do crédito para a geração de emprego e renda, além de avançarmos rumo à organização do movimento sindical e outras questões que envolvem o futuro da categoria e do ramo financeiro”, completou, ao informar que estes também são os temas preliminares indicados para o debate na 25ª Conferência Nacional.

A 25ª Conferência Nacional dos Bancários será realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto de 2023, em São Paulo, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no formato presencial. Antes disso, nos meses de junho e julho, os mesmos temas devem ser debatidos nas conferências estaduais/regionais.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta última terça-feira, 23 de maio, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou a agência da Caixa Econômica Federal, no Centro de Nova Iguaçu.

Na visita, as diretoras e diretores da entidade sindical falaram para os trabalhadores e clientes, sobre assuntos como: metas, assédio moral, condições de trabalho, Programa de Qualidade de Vendas, Saúde Caixa, juros e campanha nacional dos bancários.

“É fundamental que estejamos presente nas agências bancárias e falando ao vivo com os funcionários e funcionárias. Falamos das campanhas que a entidade está divulgando. Falamos dos juros altos que assolam e atrapalham o país. Falamos da saúde e das condições mínimas para os trabalhadores. E também falamos de assuntos mais específicos da Caixa, como o PQV e o Saúde Caixa. É importante que saibam que o Sindicato sempre estará ao lado da classe trabalhadora”, declarou o diretor e bancário da Caixa, Marcio Wanderley.

ASSÉDIO

Na última semana, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou do novo vice-presidente de Pessoas (Vipes) da Caixa Econômica Federal, Sergio Mendonça, o fim da cultura de assédio no banco. A cobrança foi feita em reunião de negociação ocorrida na sexta-feira (19).

PQV

Após cobrança realizada pelo movimento de representação dos empregados, a Caixa Econômica Federal convocou reunião para negociar mudanças no Programa de Qualidade de Vendas (PQV). A versão do programa apresentada pelo banco aumenta as punições para as empregadas e empregados que não cumprirem as metas estabelecidas.

FUNÇÃO POR MINUTO

Representantes da Caixa Econômica Federal e dos empregados se reuniram, na semana passada, para tratar de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. O banco está analisando o fim da designação das funções por minuto, um dos pontos fundamentais do debate.

No primeiro trimestre de 2023, o Santander apresentou resultados que refletem uma mudança significativa em sua estratégia de negócios. Um dos principais destaques negativos no balanço do Santander é a queda do lucro e o aumento das Provisões para Devedores Duvidosos (PDD). Esses dados indicam uma deterioração na qualidade dos ativos.

Além disso, em comparação aos demais bancos de grande porte do país – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú -, o Santander registrou o menor crescimento da carteira de crédito. Para o economista Gustavo Machado Cavarzan, da subseção do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), essa situação demonstra uma postura conservadora na concessão de crédito, adotada pelo banco desde o ano passado.

No próprio balanço, o Santander declara que espera um crescimento mais seletivo da carteira de crédito, com foco na “melhoria na qualidade do portfólio” e na “vinculação e expansão de alta renda”. “O banco tem direcionado esforços para atrair e atender clientes de alta renda, visando aumentar a receita nesse segmento, que é oito vezes maior do que a receita proveniente de clientes de varejo”, apontou Gustavo.

No último balanço o banco registrou um crescimento de 36% de clientes de alta renda, chegando aos 834 mil clientes, e o Santander estabeleceu a meta de alcançar 1 milhão de clientes deste segmento até o final do ano. É importante ressaltar que esse segmento já representa mais de 60% dos investimentos do banco em pessoas físicas, evidenciando a intenção do banco de crescer nesse nicho.

Enquanto a carteira de crédito do segmento de alta renda cresceu 16%, o dobro do crescimento da carteira total de pessoas físicas, a carteira de pequenas e médias empresas foi deixada em segundo plano em favor das grandes empresas. “Isso se deve ao fato de que o banco avalia que o segmento de grandes empresas e menos arriscado e por isso irá se concentrar nele”, explicou o economista.

Rita Berlofa, funcionária do Santander e secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), tem levantado questões sobre a preocupação do banco com a atual situação econômica do país, ao apontar que a população comum enfrentará dificuldades para pagar empréstimos. “É lamentável observar a falta de responsabilidade social do Santander ao adotar uma estratégia que prioriza o lucro em detrimento da população em geral. Ao focar no segmento de alta renda e nas grandes empresas, o banco está contribuindo para aumentar ainda mais a concentração de renda no país. Essa postura demonstra um descaso com a situação econômica atual e revela uma falta de compromisso com a redução das desigualdades sociais. É inaceitável que uma instituição financeira tão influente não esteja atuando de forma mais inclusiva e solidária.”

Para Rita, a concentração do Santander em segmentos de alta renda e grandes empresas tende a contribuir para o aumento da desigualdade social e da concentração de renda no Brasil. Essas estratégias podem ampliar ainda mais as disparidades econômicas existentes. “O Santander, ao priorizar o crescimento seletivo e direcionar seus esforços para atender apenas clientes de alta renda, está abandonando grande parte da população que precisa de crédito para impulsionar seus negócios ou realizar projetos pessoais. Essa estratégia coloca em evidência a falta de comprometimento do banco com o desenvolvimento econômico e social do país”, disse a dirigente da Contraf-CUT. “É preocupante constatar que a instituição está contribuindo para ampliar as desigualdades e aprofundar a concentração de renda. É necessário que o Santander repense suas prioridades e adote uma postura mais responsável e inclusiva, visando beneficiar toda a sociedade”, completou Rita.

Fonte: Contraf-CUT