Abril 28, 2025
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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente nesta quarta-feira, 20 de setembro, no ato de protesto para pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a reduzir a taxa básica de juros brasileira (Selic) que, atualmente, está em 13,25%, que ocorreu em frente à sede do Banco Central, no Centro do Rio de Janeiro.

As manifestações ocorreram em todo o Brasil.

O movimento sindical avalia que a redução precisa ser ainda maior, para que o país alcance uma Selic inferior a dois dígitos, pelo menos. Nesse patamar elevado, o índice faz com que o país continue com a maior taxa de juros reais (resultado da Selic menos a inflação) do mundo.

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

O Coordenador Geral e Vice-Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), Pedro Batista, comentou. “A Selic elevada prejudica a economia brasileira. Precisamos manter este debate em evidência e, sempre que puder, ocupar as ruas."

AMBIENTE VIRTUAL

Além das manifestações nas ruas, foi realizado um tuitaço com a hashtag #JurosBaixosJá, que ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter/X.

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Os aposentados do Santander terão redução na mensalidade do plano de saúde depois do resultado da ação civil pública de mais de nove anos do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários) contra o Santander, para a manutenção dos critérios de cobrança do plano de saúde da época da contratação.

No processo, foi solicitada a suspensão da alteração realizada em 2014 na forma de custeio do plano de saúde prestado pelas operadoras Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed / Unimed Seguradora e Cabesp (para os funcionários oriundos do Banespa, admitidos até 20/11/2000); o restabelecimento das condições contratadas até então; e requerido o pagamento para os substituídos processualmente dos valores cobrados a maior em decorrência da alteração ilegal no custeio do plano.

Na época, todos os funcionários do Santander – da ativa, licenciados ou aposentados – pagavam o plano de saúde pelo custo médio. Após a mudança unilateral de critérios, os aposentados que mantiveram o mesmo plano de saúde passaram a pagar por faixa etária. Isso gerou um custo maior, e é sobre esta diferença que os aposentados deverão ser ressarcidos.

“Esta é uma vitória da luta coletiva. Independentemente de quem será contemplado dentro da decisão judicial, todos saem beneficiados, pois a nossa união enquanto categoria se fortalece diante das arbitrariedades cometidas pelos bancos. Foram nove anos de processo, no qual fomos até a última instância para garantir os direitos dos colegas”, destacou o secretário executivo do SindBancários, Luiz Cassemiro.

Os advogados Daiane Mattos e Ricardo Pretto, sócios do escritório AVM Advogados Associados, explicaram que todos os empregados do Santander serão beneficiados em alguma medida pela decisão, mas que os associados ao sindicato na época do ajuizamento, em 2014, que se aposentaram, já estão representados pelo sindicato, pois fazem parte da lista apresentada no processo.

A assessoria jurídica do sindicato destaca que o objetivo nesse primeiro momento da atual fase do processo é conseguir que o banco e as operadoras dos planos de saúde cumpram a determinação de reestabelecer os critérios contratados anteriores à alteração unilateral, que foi declarada ilegal, e, após a diminuição das mensalidades, serão apurados no processo os cálculos dos valores pagos a maior que deverão ser ressarcidos aos aposentados.

A advogada Daiane esclareceu que o próprio banco deve entrar em contato com a operadora do plano de saúde para fazer o ajuste. “Algumas pessoas já notaram a redução do valor da mensalidade e outras vão ter essa redução nos próximos meses”, afirmou.

Para Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, “a decisão é muito importante pois abre precedência para os demais sindicatos do país pleitearem a redução no valor das mensalidades”.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião ocorrida nesta terça-feira (19) com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Caixa Econômica Federal informou que os valores a serem pagos nesta quarta-feira (20) a título de adiantamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) serão maiores do que os estabelecidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados da Caixa. O valor médio a ser pago nesta parcela de antecipação será de R$ 8.327,00 (veja abaixo a tabela com os valores por cargo). No total, 85.901 empregados serão contemplados.

Isso foi possível porque a Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest) autorizou o aumento do limite de dividendos a serem distribuídos de 25% para 75% e também o limite da parcela do lucro a ser distribuída, que está estabelecida no ACT, em 50%. A Sest permitiu que a Caixa distribua 54% do limite do lucro autorizado.

Com relação à PLR Social, 70% dos indicadores levam em conta o trabalho social. Em 2022, apenas 30% dos indicadores eram baseados no trabalho social.

“Continuamos com nossa reivindicação para que sejam considerados apenas o trabalho social para o estabelecimento do valor a ser pago a título de PLR Social, mas entendemos que houve uma melhora significativa e que a Caixa se comprometeu em buscar melhorar isso no pagamento final da PLR”, afirmou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa disse que, levando em conta os pleitos da representação sindical dos trabalhadores, permanece estreitando o relacionamento com a Sest e os ministérios para que seja possível uma melhoria dos parâmetros no pagamento da parcela final.

A coordenadora da CEE também ressaltou a importância da Caixa ter passado as informações para a representação dos empregados de forma antecipada. “Seria bom se esta reunião tivesse ocorrido antes, para que pudéssemos resolver o problema caso houvesse alguma divergência. Mas já é um grande avanço o banco nos ter passado as informações antes, para que a gente consiga responder aos questionamentos dos trabalhadores, que sempre existem”, disse.

Redutor

Mesmo o valor sendo maior do que o estabelecido no ACT, o banco informou que aplicou um redutor para se adequar aos limites de dividendos estabelecidos pela Sest e evitar que, em caso de lucro menor do que o esperado do segundo semestre, não haja a necessidade de devolução de valores no pagamento da segunda parcela da PLR, como ocorrido em março deste ano, quando foi paga a parcela do lucro de 2022.

Imposto de renda

Desde 2015 não havia correção da tabela do IR. Neste ano, o governo Lula reajustou a tabela, tanto em relação ao rendimento mensal, quanto em relação aos valores recebidos a título de PLR (são tabelas distintas). A faixa de isenção da tabela da PLR passou dos R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11, um reajuste de 10,93%. Como os valores recebidos pela categoria a título de PLR são maiores do que a faixa de isenção, há o desconto na fonte de acordo com a tabela abaixo.

Para o cálculo, em razão de o período de apuração fiscal ser anual, o bancário deve somar os valores recebido da segunda parcela da PLR de 2022, com os valores da antecipação (primeira parcela) que serão pagos nesta quarta-feira (20).

Fonte: Contraf-CUT

Já se passou um ano desde que o Banco do Brasil (BB) apresentou, em mesa de negociação, proposta de melhorias no critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usado na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria. Entretanto, até o momento, o banco não tirou da gaveta a nova tabela, para que a medida seja implementada.

“A mudança de cálculo da PIP significa uma melhora substancial no benefício dos aposentados do plano Previ Futuro. Isso significa, portanto que, cada mês sem a entrega da revisão da PIP é um mês em que os associados estão sendo prejudicados”, pontuou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. “O movimento sindical está cobrando uma mesa com o banco para debater o tema e uma data efetiva para a implementação do novo modelo de cálculo”, completou.

Entenda

•             A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.
•             A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
•             Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.
•             Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.
•             O que o movimento sindical bancário propõe com a proposta de revisão é mudar isso, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, desta forma, aumentar suas chances de engordar a aposentadoria no futuro.

Fonte: Contraf-CUT

Na próxima quarta-feira (20), data em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve anunciar mudanças nas altas taxas de juros da economia brasileira (Selic), trabalhadores voltam às ruas para pedir juros baixos.

A economista da subseção do Dieese, na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vivian Machado, ressalta que a expectativa do mercado é de mais uma queda de 0,5%. Com isso, a Selic passaria dos atuais 13,25% para 12,75%.

“Lembrando que essa será a segunda queda consecutiva da taxa Selic depois de o Banco Central ter praticado, durante três anos, um aumento do índice que alcançou seu ponto máximo, em mais de 20 anos, em agosto do ano passado (13,75%) e se manteve assim durante um ano. Isso fez com que o país passasse a ter o maior nível do mundo de juro real (que é o resultado da Selic menos a inflação), afetando negativamente a economia e a geração de emprego”, completou.

Pressão dos trabalhadores

A Contraf-CUT faz parte das entidades que estão articulando manifestações nas redes sociais e nas ruas, no próximo encontro do Copom. “No primeiro semestre do ano, iniciamos a campanha #JurosBaixosJá, chamando a atenção da sociedade, com vídeos e cards educativos, sobre o impacto dessa política de juros extorsivos praticada pelo Banco Central e que impedem a geração de emprego e que o trabalhador tenha recursos para comprar sua casa própria, seu carro”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

“Por que uma Selic menor é tão importante para a economia brasileira e principalmente para os trabalhadores? Porque estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, fica mais alto o custo do crédito para as pessoas e para as empresas, significa pagar mais caro pela casa própria, pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, explicou Juvandia.

Selic razoável

O economista Ladislau Dowbor, professor da PUC São Paulo, calcula que uma taxa básica de juros razoável para o país seria de 6% a 5% (menos da metade da atual), o que daria em termos de juros reais 1,5% de lucro, como é praticada em países da Europa e pelos Estados Unidos. “Os rentistas, que são uma minoria, ganham aqui no Brasil 8,5% de juros sem fazer nada, sem produzir nada. É um escândalo”, alertou.

Já o economista Marcelo Manzano, professor da Unicamp, avalia que um patamar razoável para o juro real no país seria entre 3% e 5%. “Os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne 38 países de economias mais avançadas] trabalham com juros mais baixos, mas infelizmente temos uma moeda menos valorizada, e isso obriga o país a trabalhar com um juro maior. Se baixar demais pode ocorrer a fuga de capital financeiro, pois seria mais confortável para os investidores manterem o dinheiro no exterior. Ainda assim, a atual taxa praticada pelo BC é desproporcional”, explicou em entrevista ao site da CUT.

Entenda

  • O Copom, entidade do BC, se reúne por dois dias, a cada 45 dias, para definir a taxa básica de juros do país, chamada Selic. O próximo encontro será nos dias 19 e 20 de setembro.
  • A Selic mais alta aumenta o custo de vida do trabalhador, os empréstimos para pessoa física e empresas e também a dívida do Estado, pois impacta nos juros dos títulos públicos.
  • Os principais beneficiados com a Selic elevada são, portanto, os detentores dos títulos da dívida pública, que atualmente são as instituições financeiras.
  • Diante do quadro, movimentos sociais, incluindo o movimento sindical, realizam desde o início do ano manifestações e campanhas com o hashtag #JurosBaixosJá.
  • Em três anos, desde que Roberto Campos Neto assumiu a presidência do BC, a Selic passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,75% em agosto de 2022 – nível mantido até agosto deste ano quando, finalmente, o Copom reduziu em 0,50% o índice.
  • A expectativa do mercado, na próxima reunião, é de um novo corte de 0,50% e que, continuando a tendência de corte, a Selic alcance 11,75% no final do ano.
  • Economistas de tendência desenvolvimentista, entretanto, avaliam que uma taxa básica de juros razoável deveria, pelo menos, estar no patamar de um dígito.

Manifestações

Os atos do dia 20 estão sendo convocados, na maioria dos locais, a partir das 10h (de Brasília), com concentração em frente dos prédios do Banco Central, nas cidades onde a entidade possui sede. Nas cidades onde o Banco Central não tem sede, os sindicatos devem chamar a concentração para locais de grande circulação.

Já as ações de rede sociais serão concentradas das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá, e sempre marcando o Banco Central (@BancoCentralBR) nas postagens.

Confira os endereços para manifestações em frente às sedes do Banco Central:

– Brasília (DF): Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3 Bloco B – Ed. Sede. Brasília;
– Belém (PA): Boulevard Castilhos França, 708 – Campina;
– Belo Horizonte (MG): Av. Álvares Cabral, 1.605 – Santo Agostinho;
– Curitiba (PR): Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico;
– Fortaleza (CE): Av. Heráclito Graça, 273 – Centro;
– Porto Alegre (RS): Rua 7 de Setembro, 586 – Centro;
– Rio de Janeiro (RJ): Av. Presidente Vargas, 730 – Centro;
– Salvador (BA): 1ª Avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB);
– São Paulo (SP): Av. Paulista, 1.804 – Bela Vista.

Em Recife (PE) as manifestações ocorrerão à partir das 6h20, na Estação Central de Metrô do Recife.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco informou na manhã desta segunda-feira (18) que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 22 de setembro, próxima sexta-feira. A 13ª cesta alimentação também será antecipada, com pagamento agendado para 10 de outubro.

A coordenadora Comissão de Organização dos Empregados (COE), Magaly Fagundes, explica que o banco atendeu uma reivindicação do movimento sindical, que pediu a antecipação dos pagamentos. “A PLR é uma conquista muito importante da organização e luta da nossa categoria, assim como a 13ª cesta alimentação, outra importante conquista, assegurada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancários”.

Dinheiro no bolso

De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT), o valor da antecipação da PLR é composto por uma parcela correspondente à “Regra Básica” e uma “Parcela Adicional”. Pela “Regra Básica”, será pago o valor correspondente a 54% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial, vigentes no dia 1º de setembro de 2022, além do valor fixo, tudo corrigido pelo INPC de setembro de 2022 a agosto de 2023, mais aumento real de 0,5%. O valor tem um teto, que também será corrigido segundo o mesmo índice.

Pela “Parcela Adicional”, o valor será determinado pela divisão em partes iguais entre os funcionários elegíveis, de acordo com as regras da CCT, do equivalente a 2,2% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2023. Na parcela adicional também existe um limite que deve ser corrigido.

Fonte: Contraf-CUT

Em mesa de negociação sobre o programa Performa e o Plano de Cargos e Salários (PCS), realizada na quarta-feira (13), os membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) criticaram a morosidade do banco em apresentar respostas às questões que foram aprovadas pelos trabalhadores e entregues ao banco, na minuta de reivindicações.

O Performa foi criado pelo BB em 2020, com a promessa de que a reestruturação não impactaria no desenvolvimento da carreira de mérito, portanto na diminuição das verbas salariais dos funcionários. Entretanto, não foi isso o que aconteceu. E, desde aquele ano, o movimento sindical vem denunciando os impactos negativos do programa.

Na reunião dessa quarta, o banco também não apresentou nenhuma resposta em relação ao PCS. “A única manifestação que o banco fez na mesa foi um pedido para que nós compartilhássemos estudos e reivindicações nossas sobre a questão”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa avaliação de tudo isso é muito negativa, porque estamos a praticamente três meses do final do ano com poucos avanços”, completou.

Temos trabalhadores que estão adoecendo por conta da sobrecarga, como é o caso dos gerentes de serviços, que estão com acúmulo de funções. A solução não pode mais ser adiada”, destacou ainda Fernanda Lopes.

Em resposta às manifestações dos trabalhadores na mesa, o banco admitiu que não tinha “algo concreto para apresentar”, tanto em relação ao Performa, quanto em relação ao PCS, e ainda que não há “perspectiva de trazer uma proposta de planos e salários até o final do ano”. 

Os membros da CEBB rebateram, reforçando a exigência pela revogação do Performa, o fim da Verba Temporária Vinculada a Função (VTVF ou, como ficou conhecida entre os trabalhadores, a verba come-come). Além disso, o movimento sindical cobrou a volta das funções de gerente básico e avançado e concordou em auxiliar o banco com subsídios às discussões do PCS, contanto que a CEBB participe do grupo de trabalho que está estudando a questão no banco e, ainda, que esse grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos.

“Infelizmente tivemos uma reunião mais tensa, porque o banco não está tratando a mesa de negociação como um espaço em que tem que chegar com avanços. Em julho nós já havíamos discutido a questão do Performa, problema já reconhecido publicamente pelo banco, mas estamos no final do ano e seguimos sem proposta concreta para solução dessa situação que tanto prejudica os trabalhadores”, pontuou a coordenadora da CEBB.

Entenda

•           Prevista inicialmente para o dia 11 de setembro, a mesa de negociação temática sobre PCS e Performa ocorreu nessa quarta-feira, 13 de setembro.
•           O banco não apresentou propostas e nem avanços concretos sobre o Performa e o PCS e admitiu que não há perspectiva de trazê-las nos próximos meses.
•           Sobre o Performa, os trabalhadores reivindicam a revogação do programa que, criado no início de 2017, impactou negativamente na carreira de mérito, portanto ocasionou a diminuição de verbas salariais de funcionários.
•           Em relação ao PCS, que estabelece os critérios de remuneração, os bancários exigem participação ativa no grupo de trabalho do banco que estuda o plano de carreiras e, ainda, que o grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos. 
•           Os trabalhadores pontuaram que a mesa de negociação seja um espaço para avanços concretos em relação à minuta de reivindicações da categoria, entregue ao banco ainda no ano passado.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense está participando do "Curso de Formação Sindical: Introdução à História do Movimento Sindical e as Ferramentas de Luta – Módulo I", realizado pela Secretaria de Formação da Fetraf-RJ/ES, junto com Secretaria de Formação da Contraf-CUT.

O curso acontece nos dias 15 e 16 de Setembro, na Sede da Fetraf RJ/ES, no Centro do Rio de Janeiro, e o Sindicato está representado pelos diretores e diretoras: Cláudio Leite, Eliane de Castro, João Marcelo, Márcio Sarmento, Jefferson Maia, Márcio Wanderley, Marco Antônio, Renata Soeiro, Ricardo Sá, Roberto Domingos, Solange Viana e Elizabeth Paradela.

O evento, voltado para todos os dirigentes sindicais da base da Federação, principalmente, para novos e novas dirigentes, ou que ainda não tinham participado de atividades formativas, ocorre na Sede da Fetraf RJ/ES, no Centro do Rio de Janeiro.

Representantes dos sete Sindicatos filiados à Federação estiveram presentes: Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A Contraf-CUT esteve representada pelo Secretário de Formação, Rafael Zanon, e do Professor de História e Formador da entidade, José Luis Vasquinho Paredes.

Uma convidada especial também participou do evento: Nair Jane Lima, que já foi Presidenta do Sindicato das Domésticas do Rio de Janeiro. 

O CURSO

Os temas debatidos neste primeiro módulo são voltados para a atuação sindical da categoria e para o entendimento da economia. O conteúdo contempla vários momentos da história sindical e do movimento bancário. O programa também inclui ferramentas de ação, inclusive as mais modernas, como redes sociais, com incentivo ao seu uso.

O curso utiliza a metodologia que tem como base os estudos de Paulo Freire e Lev Vygotsky e tem como percurso a construção do conteúdo realizada de forma interativa, a partir da mediação do formador, com a utilização de diferentes estratégias educativas, a partir de debates direcionados, textos, vídeos, informações e depoimentos orais, com a participação ativa dos dirigentes inscritos no curso.

Fonte: Fetraf RJ/ES

As feijoadas mensais, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, já tem datas definidas no mês de setembro.

Confira as datas:

Dia 22/09 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

Dia 28/09 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15
Não Sindicalizado(a) - R$ 25

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

 

 

 

 

O secretário de Formação da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR), Pablo Diaz, em apresentação na última reunião do Coletivo Nacional de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ocorrida dia 5 de setembro, desenvolveu análise do Febraban Tech, em que mostra que o discurso do setor financeiro, de compromisso ambiental e social, não coincide com suas ações.

A apresentação faz parte do debate do eixo conjuntural da reunião do Coletivo, que também destacou outros temas, como o cadastramento de educadores para a rede nacional de formadores da Contraf-CUT, a abertura de três novas turmas para o curso de análise de conjuntura, a definição das datas das quatro novas turmas do curso para novos dirigentes (a primeira será dias 15 e 16 de setembro para a base da Fetraf-RJ/ES), a continuidade da construção da política de formação sindical da Contraf-CUT e o lançamento do Clube do Livro pelo Sindicato do Bancários de Londrina – uma iniciativa surgida a partir de debates anteriores do próprio Coletivo de Formação sobre a criação de grupos de estudos nas entidades sindicais.

O Febraban Tech é um megaevento anual de tecnologia e inovação do setor financeiro, considerado o maior do gênero da América Latina, que reúne lideranças dos setores financeiro, de tecnologia e de áreas ligadas à inovação, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Na edição deste ano, realizada em junho passado, a Febraban afirmou enfaticamente que a agenda ESG, sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança, em tradução literal) é uma marca dos bancos, como representação do compromisso do setor com a transição para a economia verde e para a monetização dos ativos ambientais, com responsabilidade climática. A entidade também se autodeclarou como o grande pilar de sustentação social, em especial pelo protagonismo em sua atuação na chamada economia digital.

Para Pablo, porém, “o que vemos na prática interna é a contradição do aumento da exploração dos trabalhadores por metas nunca satisfatórias, sempre requerendo mais quando o tema é ‘acionistas’. A tecnologia, portanto, ao contrário de libertar, tem sido usada para acorrentar o trabalhador a um ritmo de trabalho virtual que aos poucos extingue a fronteira entre a jornada de trabalho e a vida privada”.

A análise de Pablo, que também é mestre em Tecnologia e Trabalho pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e coordenador regional Dieese Paraná, buscou, em linhas gerais, em suas palavras, “a captura ideológica e instrumental do capital financeirizado da agenda da esquerda, omitindo a lógica de acumulação”.

Para o secretário da Fetec-CUT/PR, “a novilíngua corporativa é uma peça de propaganda que parece inclusiva, mas, na verdade, exclui o trabalhador da sua própria existência e personalidade, impondo um ritmo existencial cujo polo é unicamente a meta”.

Ele usou como referência Brett King, cofundador do Moven, um dos primeiros bancos virtuais do mundo, e autor dos livros de Banco 2.0 e Banco 3.0. Conforme dados do australiano citados por Pablo, “80% dos bancarizados no Quênia são clientes pelo celular, eles não conhecem agências”.

Outro exemplo de descaso dos bancos com a sociedade é confirmado pela presença “das cooperativas de crédito, que têm crescido exatamente neste momento em que os bancos acentuam seu movimento pela redução de agências bancárias, porque o atendimento físico é necessário”, complementou Pablo.

Por isso, como pontuou o palestrante, “King, que já assessorou a Febraban, mas sempre alertou sobre esses riscos, fala de um ‘tecnossocialismo’, porque a tecnologia sobre o capital é excludente e pode causar revoluções. King também cita como melhor exemplo a China, porque o país faz avanços e recuos à medida que isso afeta o equilíbrio social”.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, avaliou que “a participação de Pablo Diaz, foi destacada, pois trouxe uma análise abrangente do discurso corporativo do setor bancário, que em vez de assumir e honrar compromissos, é usado tanto para a exploração de seus trabalhadores, quanto para justificar o fato de não cumprir suas responsabilidades sociais”. Para Zanon, “debates com essa qualidade, sobre particularidades do setor financeiro, são importantes para a formação global dos dirigentes sindicais”.

Confira aqui a apresentação completa de Pablo Diaz.

Fonte: Contraf-CUT