Abril 28, 2025
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Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e de todo o país, participarão de assembleia remota, para deliberar sobre a aprovação do Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho do Saúde Caixa 2022/2024, com vigência de para os exercícios 2024 e 2025, a ser celebrado com a Caixa.

A assembleia ocorre no dia 5 de dezembro de 2023, terça-feira, das 7 horas às 23h30min.

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br)

 

Funcionários do grupo de trabalho (GT) criado para debater as demandas das Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBBs) se reuniu com o banco, na última quinta-feira (23). No encontro, a empresa deveria trazer respostas à série de reivindicações colocadas na última mesa sobre o tema, realizada em julho, pelos trabalhadores.

Entre as demandas estão aumento de contrações, implementação do home office (teletrabalho), valorização salarial, fim do estímulo abusivo à competição, melhora nas condições de trabalho e mudanças no sistema de metas, “questões que também são demandas de toda a categoria dentro da empresa, mas que nas centrais de atendimento têm suas especificidades”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Entendemos que as centrais são muito importantes para o banco, na questão do fortalecimento da relação com o cliente e no cumprimento do papel público da empresa. Mas na reunião que realizamos nesta semana, o banco apresentou uma proposta de implementação de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e mostrou algum avanço na questão teletrabalho. Entretanto, valorizar, atender as reivindicações dos trabalhadores, implementar melhorias e preencher as vagas seguem como questões sem resolução até o momento”, explicou o funcionário BB, ligado à Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Antônio Netto.

Outra resposta do banco na reunião foi sobre a substituição de gestores, quando o efetivo no cargo se afasta. O BB se comprometeu que, no caso de designação interna, valerá as regras aprovadas para gestores do 2º e 3º níveis gerenciais em unidades para ausências superiores a dez dias úteis por motivo de férias, licença saúde e abono. Ou seja, o substituto receberá o salário do substituído proporcionalmente ao tempo de substituição.

“O banco não avançou em quase nada dos pontos que entregamos na reunião de julho. Não esclareceu se vai chamar os concursados, para cobrir os claros [termo para vagas não ocupadas], que já estão sendo chamados para as agências. As centrais têm um número de claros muito grande, por exemplo, em São José dos Pinhais (PR) temos mais claros do que gente trabalhando”, destacou o funcionário do BB e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), Alessandro Greco Garcia, conhecido como Vovô.

A reivindicação pelo fim ao estímulo abusivo de competição entre CRBBs e agências também não teve resposta. “São diversos casos de brigas por operações. Um funcionário faz o início da operação na central, daí um outro funcionário pega a operação e conclui, num esquema de competição por metas que adoece a todos. Nós pedimos a solução disso. Mas não obtivemos resposta. Sobre esse ponto, o banco disse que está realizando uma ‘pesquisa de clima’ nos locais de trabalho, baseado no que nós realizamos e passamos para o banco, com a criação de um grupo para melhorar o trabalho nas centrais. Essa foi mais uma promessa apresentada. Segundo o banco, estão sendo feitos estudos e visitas às centrais, para tentar melhorar o clima de trabalho e fazer uma calibragem nas metas”, completou Vovô.

Em relação ao teletrabalho, a empresa disse que um novo sistema está em fase de implementação em unidades de São Paulo e de São José dos Pinhais, no Paraná.

“O banco tem demorado muito para dar respostas, e quando chama é para empurrar as nossas demandas. O que nós temos de concreto é a criação, por parte do banco, de grupos de estudos, para levantar dados e, através deles, a promessa é responder às demandas dos trabalhadores”, avaliou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE), na CEBB, Sandra Trajano.

Fonte: Contraf-CUT

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tiveram aumento de 19,9% no terceiro trimestre de 2023, considerando o mesmo período de 2022, totalizando R$ 34,8 bilhões. Nos nove meses do ano, a Carteira Bruta de Operações de Crédito e Repasses totalizou R$ 490 bilhões, aumento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 470,9 bilhões). Porém, considerando a Carteira de Crédito Expandida (que inclui debêntures e outros ativos de crédito), o crescimento foi de R$ 15,7 bilhões, alcançando R$ 495,2 bilhões em 30 de setembro – aumento de 68,9% dos ativos totais.

O desembolso em todos os setores atendidos pelo BNDES cresceu em 2023, em relação ao ano anterior: infraestrutura (R$ 28,2 bilhões), agropecuária (R$ 18,3 bilhões), indústria (R$ 16,7 bilhões), comércio e serviço (R$ 12,3 bilhões), com destaque para as micro, pequenas e médias empresas, onde o banco destacou que foram viabilizados R$ 65 bilhões em financiamento até outubro.

“A evolução desses números é importante, porque o BNDES desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento econômico e social no Brasil, como instituição financeira de fomento, na missão de promover investimentos que impulsionam o crescimento econômico, geração de emprego e redução das desigualdades”, explica o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção.

Lucro

O lucro líquido recorrente (que tira os efeitos extraordinários do lucro) apresentado pelo banco no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 2,9 bilhões, ante R$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano passado, representando alta de 21%.

Por outro lado, o BNDES registrou queda de 19,4% no lucro líquido recorrente no último trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 5,5 bilhões), e nos nove meses de 2023 (R$ 15,1 bilhões), concluídos em setembro, queda de 37,4% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 24,1 bilhões), ou R$ 6,6 bilhões (queda de 27,8%), considerando a diferença em relação aos dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) e provisão de risco de crédito. Excluindo os efeitos extraordinários, o lucro contábil acumulado nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 14,4 bilhões. 

Em nota, o BNDES explica que enquanto o aumento do lucro líquido recorrente no último trimestre (de agosto até setembro) de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, foi influenciado principalmente pelo crescimento da carteira de crédito expandida, “atenuado pela redução no saldo médio de tesouraria, em virtude, principalmente, das liquidações antecipadas de dívidas junto ao Tesouro Nacional realizadas em 2022”, por outro lado, a queda do lucro líquido dos nove meses de 2023 é explicada pela receita de R$ 7 bilhões de dividendos e JCP, redução de dividendos da Petrobras e reversão de provisões de crédito, “em especial pela recuperação de créditos provisionados em exercícios anteriores, principalmente por honra do Fundo Garantidor de Exportação junto ao BNDES”.

Ativos e inadimplência

Em relação aos ativos, o BNDES alcançou o montante total de R$ 719,3 bilhões, até 30 de setembro de 2023. Essa é uma alta de 0,1% (R$ 453 milhões) em relação ao mesmo período de 2022, e aumento de R$ 5,2% (R$ 35,5 bilhões) em relação a dezembro de 2022, com destaque para o crescimento de R$ 15,7 bilhões na carteira de crédito expandido e o aumento de R$ 8,9 bilhões na carteira de participações societárias.

Já a inadimplência (que é considerada quando pagamentos estão com mais de 90 dias em atraso) em 30 de setembro de 2023 manteve-se em 0,01%, igual percentual do trimestre imediatamente anterior e inferior aos 0,13% registrados em dezembro de 2022. Com essa taxa, a inadimplência para com o BNDES segue inferior à média registrada pelo Sistema Financeiro Nacional (3,49% geral e 1,33% para grandes empresas).

O Índice de Basileia – indicador que mensura a saúde financeira dos bancos – para o trimestre não foi divulgado, por conta de mudanças introduzidas por resolução e instrução normativa do Banco Central, entretanto, conforme a última informação disponível antes das mudanças, em junho de 2023, o BNDES registrava índice de 34,4%, muito acima dos 10,5% exigidos pelo Banco Central.

Confira aqui
 os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Rede Bancários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para debater temas como o aditivo da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – que trata da prevenção de conflitos no local de trabalho e dos canais de denúncia, o adoecimento e o índice de suicídios na categoria, entre outros temas. O encontro da mesa bipartite ocorreu na última sexta-feira (24).

Cláusula 61

Presentes na reunião, BB, Santander, Itaú, Caixa e Citibank assinaram o aditivo da cláusula 61. Na ocasião, também foi anunciada a assinatura do aditivo pelos bancos Votorantim e Safra, que não estavam presentes. As entidades financeiras se comprometeram a discutir, no próximo encontro, pontos para aperfeiçoamento da cláusula, assim como a avaliação semestral do número de denúncias.

Com relação aos canais denúncias, o Coletivo questionou a falta de sigilo e a demora na apuração dos casos, como também voltou a demandar a participação dos sindicatos no processo. “Com muita clareza, cobramos a garantia do sigilo aos bancários que denunciarem assédio moral e também que a apuração seja transparente, célere e que tenha o acompanhamento dos sindicatos”, enfatizou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Cláusulas 29 e 65

Os representantes dos bancários insistiram no cumprimento das cláusulas 29 (antecipação salarial) e 65 (adiantamento emergencial), sem que seja feito nenhum desconto ao trabalhador antes de ele receber o benefício do INSS. Os bancos alegaram que os descontos das antecipações ocorrem pela falta de informações dos trabalhadores sobre os resultados de perícias e recursos no INSS.

Mauro Salles informou que os representantes dos bancários contra-argumentaram que a falta de informações é resultado da ausência de um fluxo de acolhimento e orientação por parte dos bancos. “O funcionário adoecido fica desamparado, sem saber como proceder junto ao INSS e quais informações precisa enviar ao banco”, afirmou. Na última reunião com a Fenaban, o Coletivo já havia proposto um fluxo a ser adotado pelos bancos nesse sentido.

Adoecimento e suicídios

Os representantes dos bancários reforçaram a cobrança pela apresentação dos números de adoecimento da categoria, por meio do relatório do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7.

No evento, também foi definida a realização, pelas entidades representativas dos bancários e Fenaban, de um seminário para abordar o tema do suicídio e debater estratégias para sua prevenção. Com números relacionados à população em geral, os bancos enfatizaram que causas multifatoriais são as principais responsáveis pelos casos. “De nosso lado, porém, apresentamos exemplos de trabalhadores que se suicidaram e se automutilaram em decorrência de metas abusivas e de assédio moral, e esse é nosso foco”, explicou Mauro.

Ar-condicionado

Outra demanda apresentada à Fenaban foi a falta de manutenção e renovação dos aparelhos de ar-condicionado em agências e departamentos. “Esse problema se repete todos os anos e coloca a saúde de bancários e clientes em risco, sempre que as temperaturas sobem”, observou o secretário. “Lembramos que, dada a relevância da questão, propusemos já na Campanha Nacional de 2022 uma cláusula para assegurar a manutenção e renovação desses equipamentos, garantindo ambientes ventilados, de forma que a saúde dos trabalhadores fosse preservada, mas a mesma não foi incluída na CCT”, completou Mauro.

Vacinação

A entidade patronal informou que a campanha de imunização contra a gripe do ano que vem, com a vacina quadrivalente, será realizada entre abril e junho.

Encontro positivo

Mauro Salles avaliou que, “de modo geral, a mesa foi positiva, tanto pela adesão de vários bancos à cláusula 61, como também pelo compromisso com soluções no setor de saúde do trabalhador de um modo estrutural; e isso inclui a apuração de casos considerando as denúncias dos funcionários como procedentes”. O dirigente destacou ainda “a relevância do compromisso para o aprofundamento dos debates sobre as cláusulas de saúde, com vistas ao aprimoramento dos textos para a próxima negociação nacional”.

Outro ponto positivo, de acordo com Mauro, foi a aceitação, pelos bancos, em debater o PCMSO, que é decisivo para acesso aos dados sobre o adoecimento da categoria e para o debate de suas causas e formas de prevenção. “Também é preciso que os bancos levem a sério o fluxo de acolhimento e orientação do bancário adoecido, pois é inadmissível que, no momento em que adoece, quando mais precisa, o trabalhador não seja orientado, de forma objetiva e correta, por pessoas preparadas para tal”, conclui o secretário.

Próximas reuniões

A mesa bipartite agendou novas reuniões para a segunda quinzena de janeiro e segunda semana de fevereiro. Os temas em pauta serão cláusula 61 (prevenção de conflitos), emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), PCMSO e saúde mental.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 28 de novembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve em agências do Banco Itaú de Duque de Caxias para protestar contra as demissões e o fechamento de postos de trabalho.

Foi mais um Dia de Luta do Banco Itaú, promovido pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), com atos ocorrendo nas regiões dos sindicatos filiados à entidade.

Uma das principais preocupações das diretoras e diretores do Sindicato é que o fechamento de agências, e as consequentes demissões, afetam os funcionários do banco. E, também, afetam os clientes, já que, com menos trabalhadores bancários, mais filas. 

O Sindicato enfatizou a importância de preservar os postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais. Foram entregues informativos que mostram números e dados alarmantes do que vem ocorrendo no setor bancário.

Além disso, os dirigentes sindicais conversaram com os funcionários e clientes presentes nas agências visitadas, se colocando à disposição dos trabalhadores bancários.

Ao menor sinal de assédio ou abuso, denuncie!

Os casos de assédio moral também motivaram as manifestações realizadas nas agências da região.

LUCROS EXORBITANTES

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 26,217 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, montante 13,4% maior em relação ao mesmo período de 2022. Apenas no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 9,04 bilhões, um crescimento de 3,4%, frente aos R$ 8,74 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores.

Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.

QUEM LUCRA, NÃO DEMITE!

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Após quase seis meses de negociações, a representação dos trabalhadores conseguiu que a Caixa Econômica Federal aceitasse uma proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa que mantém o percentual de contribuição dos titulares do plano em 3,5% sobre a remuneração básica e, para aqueles que têm dependentes, fixa um limite para o comprometimento da renda dos trabalhadores em até, no máximo, 7% por grupo familiar.

Resultado das negociações

  • Cobramos que a Caixa assuma integralmente a despesa de pessoal desde 2021 e use as reservas técnicas para zerar o déficit sem a necessidade de contribuições adicionais;
  • Para melhorar o atendimento ao usuário, cobramos que a Caixa recrie as estruturas regionais de Gestão de Pessoas e os Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento;
  • No caso do cancelamento da adesão do plano, o retorno só será permitido após dois anos de ausência, no mínimo, mediante quitação de eventuais débitos e cumprimento das carências previstas;
  • As regras da coparticipação continuam inalteradas: 30% sobre os procedimentos (excluindo internações e oncologia) e valor fixo de R$ 75,00 no pronto-socorro/pronto atendimento, com limite anual de R$ 3.600,00 por grupo familiar.

Entraves…

A Caixa fincou pé no teto para seu custeio com as despesas de saúde das empregadas e empregados, fixado em 6,5% da folha de pagamentos e proventos do INSS, incluindo despesas administrativas e tributárias. Essa medida impede a manutenção do modelo de custeio 70/30, uma vez que, para arcar com 70% dos custos do plano, a Caixa teria que ultrapassar o teto de 6,5%. Isso gerou déficits de R$ 422 milhões em 2023 e, para 2024, as projeções apontam mais um déficit de R$ 622 milhões.

Para cobrir esse saldo negativo, como o final da vigência do atual acordo e caso a proposta em debate não seja aprovada, a perspectiva é de aumento linear de 85% nos valores das mensalidades e o pagamento pelos usuários de mais 4,18 parcelas extraordinárias.

…e soluções

Diante dos saldos deficitários e do teto de 6,5% para o custeio da Caixa com a saúde dos empregados, a solução negociada foi manter a mensalidade do titular em 3,5% da remuneração básica (RB) e cobrar um valor extra dos dependentes, limitado a 7% da RB. Os dependentes indiretos, inclusive os filhos de 21 a 24 anos, continuam fora do limite estabelecido para o grupo familiar e pagam o valor fixo na íntegra (R$ 480,00).

Por exemplo, um caixa, que recebe R$ 6.710,00, com dois dependentes diretos vai pagar 3,5% da RB pelo titular (R$ 234,85, valor que já paga), mais R$ 117,43 por dependente (a soma de 234,85 + 2×117,43 dá 7% da RB). Para calcular o valor em outras situações, clique aqui e use o simulador.

A alternativa levou em conta que os titulares respondem por 88% das receitas do plano e por apenas 59% das despesas, enquanto os dependentes utilizam 41% e contribuem com apenas 12% para as receitas totais.

Caso haja alteração no item que limita a participação do banco no custeio do Saúde Caixa, será estabelecido um novo processo negocial para redefinir os parâmetros de custeio do plano.

Fonte: Contraf-CUT

Por ocasião do Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro, o Santander divulgou um comunicado interno, via e-mail, no qual enumera ações afirmativas que “fortalecem nossa visão de diversidade para as pessoas pretas e pardas”.

O texto é assinado por Ede Ilson Viani. Branco, Viani é “sponsor” (promovedor) do tema diversidade racial no Santander, de acordo com o comunicado. Segundo o site do Santander, ele é vice-presidente executivo, responsável por Tecnologia & Operações e membro do Conselho de Administração do banco espanhol.

Um dos poucos dados citados no comunicado afirma que 35,4% dos profissionais do Santander são negros (pretos e pardos), uma evolução de seis pontos percentuais – o texto não informa em que período.

A diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Santander, Ana Marta Lima, questiona: “Mas onde estão esses negros? Que cargos eles ocupam no banco? São funções de liderança?” Ana Marta responde: “Não sabemos, pois o Santander não divulga esses dados. Por isso cobramos do Santander que retome as mesas de negociação específicas sobre diversidade para discutirmos questões como essas e, principalmente, maior possibilidade de ascensão nas carreiras de negros e negras, que ocupam principalmente cargos na base da hierarquia dos bancos, mas raramente funções de liderança”.

Pouca diversidade

No Santander, pessoas brancas compõem 100% do conselho de administração e 96% da diretoria. Apenas 2% dos diretores são pardos. Os outros 2% são amarelos ou indígenas. Não há nenhum preto nem no conselho de administração e nem na diretoria. Os dados são do Formulário de Referência 2023, referente ao exercício de 2022. Ainda de acordo com o mesmo Formulário, os brancos compõem 85,7% dos 1.291 cargos de liderança, os pretos 1,7% e os pardos 7,3%.

Dados divulgados durante o VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado no início de novembro em Porto Alegre, de um total de aproximadamente 450 mil trabalhadores e trabalhadoras bancários, os negros ocupavam apenas 110 mil vagas. Em 2021, pretos e pardos representavam 20,3% da totalidade das ocupações relacionadas aos cargos de liderança na categoria bancária, enquanto os brancos representavam 75,5% destes cargos.

A situação dos jovens negros no sistema financeiro também preocupa. A juventude com até 29 anos, representava apenas 17,8% dos bancários. Desse grupo, apenas 31,6% eram negros, e em maior número entre 18 e 24 anos.

Para Ana Marta, “estes dados reforçam que a desigualdade salarial entre negros e brancos persiste nos bancos e refletem diretamente na vida dos jovens negros e pardos, que ganham menos por ocuparem funções da base hierárquica nas instituições financeiras. Por isso seguimos cobrando do Santander e dos demais bancos a retomada da mesa específica de negociação sobre diversidade para que possamos garantir de fato a inclusão racial nos bancos, sobretudo nas funções de liderança”.
 

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

O Bradesco anunciou nesta quinta-feira (23) que o executivo Marcelo Noronha, de 58 anos, será o novo presidente do banco. Octavio de Lazari Jr., de 60 anos, que estava no cargo desde 2018, irá para uma vaga no Conselho de Administração da entidade.

Noronha tem longa trajetória como executivo no Bradesco, tendo sido diretor vice-presidente nos últimos oito anos, depois de ter comandado as áreas de Corporate, Empresas, BBI, Internacional, Câmbio, Varejo e Prime.

Em 2023, o Bradesco lucrou R$ 13,4 bilhões de janeiro a setembro de 2023, uma queda de 30,5% em relação ao mesmo período de 2022. A holding fechou o terceiro trimestre deste ano com 86.102 funcionários, com o fechamento de 2.272 postos de trabalho no período de 12 meses. A instituição financeira encerrou setembro de 2023 com 71,7 milhões de clientes, redução de 0,8 milhão em 12 meses. Nesse período, foram fechadas 117 agências, 206 postos de atendimento e 231 unidades de negócio.

A secretária de Organização do Ramo Financeiro da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco, afirma que “vamos defender que o diálogo com os trabalhadores seja mantido. Temos mesa de negociação com o banco, nas quais tratamos das reivindicações dos trabalhadores, e esperamos avanços nestas negociações”.

Fonte: Contraf-CUT

A representação dos empregados da Caixa, formada pelo Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, e o banco voltaram a se reunir nesta quarta-feira, 22 de novembro.

Depois de longas rodadas de negociação nos últimos meses, a Caixa apresentou nova proposta para o acordo coletivo específico sobre o Saúde Caixa.

A proposta mantém o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480 por dependente. Atendendo a uma reivindicação da representação dos empregados, a Caixa reduziu o teto de 10%, previsto na proposta anterior, para 7% da remuneração.

O teto de 7% é um dos menores, em comparação com outras estatais (quadro abaixo). Na Cassi (plano dos empregados do Banco do Brasil), por exemplo, o teto é 7,5%, com contribuição do titular de 4%, além de percentuais adicionais escalonados para dependentes.

A Caixa apresentou a proposta a partir dos parâmetros estabelecidos pela representação dos empregados, preservando os princípios do plano como a solidariedade e o pacto intergeracional. Assim, não penaliza os empregados de menor salário e os mais idosos, além de equilibrar o custeio do plano para que seja sustentável para todos e impeça a saída de usuários.

Para a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a proposta foi a possível para não onerar mais os empregados e manter a sustentabilidade do plano para todos os empregados.

“Não foi uma negociação fácil, mas nós conseguimos um acordo que seja o menos prejudicial possível para os empregados. Precisamos destacar que não houve aumento para o titular que não tem dependente. Isso é um avanço importante”, destacou, ressaltando que há déficits robustos no plano a equacionar.

“Dentro desse processo, equacionamos o déficit de 2023, de R$ 422 milhões, sem a necessidade de pagamento de parcelas extraordinárias e com o reajuste resolvemos a situação de 2024, que tem déficit projetado de R$ 660 milhões”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt.

Negociação permanente

Juvandia Moreira acordou com o banco a garantia de novas negociações caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactam o acordo coletivo.

Volta da Gipes e comitês de credenciamento

A representação obteve mais uma conquista, que há tempos é uma reivindicação dos usuários – a volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, com participação dos sindicatos, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024. Segundo a Caixa, inicialmente serão cinco gerências, abrangendo diversos estados dentro de uma região. Além disso, serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados.

Déficit de 2023 zerado

A Caixa projetou um déficit de R$ 422 milhões para 2023. Sem negociação, o efeito do déficit poderia impor aos empregados o pagamento de 4,5 contribuições extraordinárias para recomposição.

Com a negociação dos representantes dos empregados, o déficit será equacionado com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa no valor de R$ 177 milhões referente as despesas de pessoal retroativo a 2021. Isso também valerá para os anos seguintes. Com o recurso, ainda haverá uma sobra de R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões.

Acesso aos dados

Outro avanço obtido pela representação dos trabalhadores para o acordo coletivo é o repasse periódico pelo banco dos dados primários, que são as informações financeiras e atuariais do plano. Estes dados são fundamentais para acompanhamento da situação geral do plano, possibilitando a realização de projeções atuariais do Saúde Caixa.

Assembleias

O Comando Nacional vai convocar assembleias para o dia 5 de dezembro. Até lá, sindicatos e entidades vão fazer esclarecimentos sobre as negociações e debate sobre a proposta com os empregados nas bases.

Participações

Além dos integrantes da CEE/Caixa e da coordenadora do Comando Nacional, Juvandia Moreira, que conduziram a negociação, participaram da reunião a também coordenadora do Comando e presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região), Neiva Ribeiro; o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto e o diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltam a se reunir com o banco, nesta quarta-feira (22), em Brasília, para dar continuidade às negociações sobre o Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados.

“O Saúde Caixa é um patrimônio inestimável das empregadas e empregados e precisa continuar cumprindo o seu papel de proteção à saúde dos colegas da Caixa, da ativa e aposentados, e seus dependentes”, observou a coordenadora da CEE/Caixa e do GT Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “É fundamental que todos permaneçam atentos e mobilizados até que seja renovado o acordo coletivo sobre o Saúde Caixa”, completou Fabiana ao lembrar que a vigência do acordo se encerra no final de 2023, ou seja, em pouco mais de um mês.

Negociações

As negociações se intensificaram desde junho e, em novembro, já ocorreram três rodadas com a participação da coordenação do Comando Nacional dos Bancários.

Desde 2004, o acordo coletivo do Saúde Caixa estabelece que, em caso de saldo deficitário, ao final de cada ano, o banco e os titulares serão chamados a arcar com o saldo negativo. Como o estatuto da Caixa, alterado em 2017, estabelece que o banco não pode gastar mais de 6,5% da folha de pagamento com o plano de saúde, e este limite já foi atingido, o ônus total dos déficits recairiam sobre os trabalhadores.

Segundo últimas apurações apresentadas pelo banco, o plano de saúde acumula déficit de R$ 422 milhões em 2023 e a projeção, para 2024, é de cerca de R$ 660 milhões.

“Desde o início das negociações, cobramos a remoção do teto de 6,5% da folha de pagamentos como limite dos gastos da Caixa com a saúde de seus empregados. E esse ponto deve passar por vários órgãos reguladores”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.

Avanços: déficit 2023 zerado

Nas negociações ocorridas nos dias 1 e 9 de novembro, os trabalhadores conseguiram que a Caixa se comprometesse a tirar do saldo de déficit as despesas do pessoal de 2021 a 2023 e continuar arcando com estas despesas.

“A solução significa uma redução de R$ 177 milhões no déficit. E, somada ao uso das reservas técnicas e de contingência, zera o déficit deste ano e ainda sobram R$ 40 milhões para ajudar em 2024”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Outro avanço obtido pelos trabalhadores, é o compromisso do banco em repassar, a cada seis meses, informações financeiras e atuariais do plano (dados primários), para que os empregados e suas entidades representativas possam acompanhar o equilíbrio financeiro do Saúde Caixa.

A luta continua!

A representação dos empregados insiste na necessidade de extinção do teto de 6,5% da folha de pagamentos como limite da Caixa para custos com a Saúde das empregadas e empregados e também com a melhoria do atendimento do Saúde Caixa, que passa pela volta das gerências regionais para permitir a resolução dos problemas regionais por pessoas que são da região e, por isso, vivenciam os empecilhos que prejudicam o atendimento dos usuários do plano e dos profissionais de saúde, clínicas e hospitais credenciados.

Nesta quarta-feira, dirigentes e entidades sindicais se juntam aos empregados da Caixa em atividades presenciais, das 10h às 12h, em todo o país e num tuitaço, das 11h às 12h, com a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.

Fonte: Contraf-CUT