Abril 28, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orientou, nesta quinta-feira (9), que todas as entidades do ramo financeiro se articulem, em suas bases de atuação, com as regionais da CUT e demais entidades sindicais e do movimento social que defendem uma reforma tributária mais justa e realizem, na próxima terça-feira (14), um “Dia Nacional de Luta pela Reforma pela Tributária que o Povo Quer”, com atos públicos nas imediações das câmaras de vereadores, de deputados, assembleias legislativas, Senado, prefeituras, sedes de governos estaduais, ou outro local público, conforme definição de cada entidade, para suscitar o debate sobre as propostas que tragam realmente justiça fiscal e tributária e contribuam com a redução das desigualdades social e econômica em nosso país.

“A reforma tributária que está em tramitação no Congresso Nacional promoverá algumas mudanças, mas não o suficiente para que haja desenvolvimento social e econômico com justiça fiscal e redução da desigualdade social e econômica em nosso país”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pelo acompanhamento das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

Subsídios de apoio

Para contribuir com o debate e a reflexão pela militância social e pela sociedade de uma forma geral, a Contraf-CUT produziu uma série de vídeos, boletins, cards e uma cartilha ilustradasobre a reforma tributária. Além disso, já há alguns meses, vem realizando debates e cursos sobre o tema.

“Nossa intenção é capacitar a militância sobre o tema e difundir nosso posicionamento e propostas sobre a reforma tributária para toda a sociedade”, afirmou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon.

“Precisamos fazer que o povo entenda a questão tributária é fundamental para melhorar a vida de todo mundo”, ressaltou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale.

Além dos materiais produzidos pela Contraf-CUT, as mais de 70 entidades que fazem parte da Campanha Tributar Os Super-Ricos divulgaram, nesta sexta-feira (10), uma carta de “apoio ao governo para tributar os super-ricos”. Na carta, as entidades observam que “uma parte da Reforma Tributária, que trata do consumo, está avançando com várias limitações. Mas a segunda parte, que trata da renda, está apenas começando e é fundamental para um país mais justo.”

Em outro trecho, a carta ressalta que, se as propostas do governo de tributação das offshore e tributação dos fundos exclusivos de investimentos (PL 4.173/2023) e de fim da dedução sobre juros de capital próprio (PL 4,258/2023) forem aprovadas, gerará a arrecadação de R$ 30 bilhões ao ano, o que pode contribuir para melhorar a vida da população e reduzir a desigualdade.

Redes sociais

As redes sociais serão utilizadas para ampliar a visibilidade das atividades públicas e para difundir as propostas. Os militantes foram orientados a postarem fotos e textos nas redes sociais com a hashtag #GanhaMaisPagueMais.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil apresentou, nesta quinta-feira (09), o resultado do lucro líquido ajustado dos nove primeiros meses de 2023. O crescimento no período, em comparação com o mesmo período do ano passado, foi de 14,0%, totalizando ganho de R$ 26,12 bilhões. O lucro líquido ajustado do terceiro trimestre do ano ficou em R$ 8,78 bilhões – com esse valor, praticamente não houve variação em relação ao trimestre anterior.

Em nota, o BB explica que o recorde foi determinado pelo aumento de 30,4% na margem financeira bruta no período de janeiro a setembro, influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo da carteira de crédito e dos investimentos em títulos e elevação de 32,5% no resultado que o banco obteve com a participação em controladoras e coligadas.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), indicador financeiro referente à capacidade da empresa em agregar valor, chegou a 21,3%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

“O lucro é positivo ao BB e à saúde da empresa, no cenário do sistema financeiro nacional, mas é válido ressaltar que os resultados são respostas do intenso trabalho dos seus funcionários e funcionárias”, observou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. “O que temos ressaltado, em mesa de negociação com o banco, é o fim da gestão por assédio. O lucro vem subindo, período após período, mas o adoecimento de bancários não diminuiu. Portanto, queremos o fim de qualquer tipo de mecanismo que possa ser usado como assédio para o alcance de metas, e isso passa também pela nomeação e escolha de gestores, com visão mais humana”, destacou.

Agências e clientes

No período de um ano, em comparação a setembro de 2022, houve a redução de uma agência tradicional e abertura de duas agências digitais e especializadas, totalizando a manutenção de 3.171 agências tradicionais e 813 agências digitais ou especializadas.

“Além de combater a gestão por assédio, continuamos atuando para a ampliação do quadro de funcionários. Vamos lembrar que o BB só voltou a realizar concursos públicos depois de anos e de intensas manifestações nossas. Recentemente, participamos do evento de posse de cerca de 1.600 concursados e vamos continuar batendo nesta tecla. A expectativa é de contratação de 6.000 funcionários, até 2025, fruto dos concursos recentes”, completou Fernanda Lopes.

O número de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) também apresentou crescimento, passando de 81,269 milhões para 82,499 milhões – aumento de 1,230 milhões, em 12 meses.

Já as despesas do BB com pessoal, no período de 12 meses, apresentaram aumento de 7,9% (incluindo o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados/PLR), e totalizaram R$ 20,30 bilhões.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 10,0% em 12 meses, totalizando R$ 1,066 trilhão em setembro de 2023. Outras carteiras que também apresentaram crescimento nos últimos 12 meses foram: agronegócio, +18,9% (R$ 339,94 bilhões), seguida da carteira pessoa física, +7,9% (R$ 304,15 bilhões) e carteira pessoa jurídica, +4,7% (R$ 371,45 bilhões).

Fernanda Lopes apontou como positiva a ampliação de crédito agropecuário, pensando no papel do BB como banco público e, portanto, fomentador do desenvolvimento. “Mas, reforçamos que o BB não deve, apenas, perseguir lucros. Esse não é o papel do banco público, sabendo que, ainda hoje, o BB continua com casos de assédio moral dentro de sua estrutura de gestão, principalmente assédio nas redes de agência e escritórios de negócios”, ressaltou a coordenadora da CEBB.

Inadimplência e despesas com PCLD

O BB afirma que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,81%, aumento de 0,47 ponto percentual (p.p.) em relação a setembro de 2022 e abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,50%).

Já as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), também chamada de provisões para devedores duvidosos (PDD), aumentou em 42,8% em 12 meses, totalizando R$ 22,08 bilhões até setembro deste ano. O banco aponta como principal fator para o provisionamento adicional o segmento large corporate(grande empresa), que pode ser traduzido como o caso Americanas, que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro, saindo do grau de risco F para G.

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Aconteceu na manhã desta sexta-feira (10) a audiência de conciliação entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A entidade, que representa os trabalhadores do sistema financeiro, foi atendida pela Justiça, ainda em 2021, com uma liminar que impede até hoje que o BB prossiga com o plano de extinguir a função de caixa.

No encontro, que aconteceu na 16ª Vara do Trabalho de Brasília, o banco não apresentou proposta que proteja os trabalhadores. “Para chegar a uma conciliação, a juíza indicou que o BB deveria apresentar uma proposta de incorporação da gratificação aos caixas que exercem a função há mais de 10 anos, tendo como marco temporal a Reforma Trabalhista de novembro de 2017. Para os demais caixas, que exercem a função há menos de 10 anos, teria que haver proposta de transição de carreira que, nas palavras da juíza, protegesse também esses funcionários”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Na audiência, o BB disse ainda que não é possível a incorporação da gratificação de caixas. E, diante de muita discussão com os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, afirmou que poderia se comprometer com esforços de recolocação dos empregados que atuam como caixas, além de garantir a gratificação por 18 meses, e não mais por 12 meses (como havia apresentado anteriormente).

Renata Cabral destacou que, como a resposta do banco foi insatisfatória aos trabalhadores, “considerando especialmente a questão de não avanço em relação à incorporação definitiva da gratificação de caixa para aqueles que a recebem há mais de dez anos, a juíza encerrou a audiência”.

O próximo passo será o julgamento, em data que ainda será marcada, quando a magistrada irá proferir a sentença sobre o caso.

“Quando a sentença for proferida, seremos intimados. Se o pedido for procedente, ou seja, favorável aos trabalhadores, corroborando a liminar vigente que obtivemos, as coisas seguirão como estão e o banco terá um prazo para apresentar recurso”, destacou a advogada. “Caso a juíza julgue improcedente o pedido dos trabalhadores, obviamente a liminar cairá e nós teremos prazo para entrar também com recurso”, completou.

Entenda

No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

“De início, procuramos negociar nas mesas de mediação com o banco. Em seguida, tentamos mediação junto ao Ministério Público do Trabalho. Mas, como a diretoria na época não nos atendeu, buscamos a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que representou a Contraf-CUT na audiência.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também determinou a incorporação da gratificação de caixa para os empregados que a recebiam há mais de dez anos. O BB chegou a entrar com mandado de segurança e recursos subsequentes, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No início do ano, ao avaliar possível “disposição das partes para uma autocomposição”, passados dois anos desde que a Contraf-CUT ajuizou a ação que impediu banco de extinguir a função, a juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, agendou audiência de conciliação para o dia 10 de fevereiro, mas o Banco do Brasil solicitou adiamento e, com a concordância da Contraf-CUT, a magistrada acolheu o pedido.

Nesta sexta-feira (10), a audiência finalmente foi realizada. Entretanto, como o banco não apresentou proposta que garanta a proteção dos trabalhadores, não houve avanço.

O tema segue agora para julgamento, ainda sem data para acontecer. Enquanto isso, continua valendo a liminar obtida pela Contra-CUT e que impede, desde 2021, que o Banco do Brasil prossiga com o plano de extinguir a função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, 10 de novembro, começou o "VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro", em Porto Alegre (RS).

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense está representado pelas Diretoras Renata Soeiro e Elizabeth Paradela, que também estão representando a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado.

Renata Soeiro, inclusive, esteve na mesa de abertura, onde representou as duas entidades sindicais.

“Nossa expectativa é que possamos construir um debate sobre o sistema financeiro que queremos, soluções para mais contratação de negros e negras neste âmbito, e sempre pensando na igualdade de oportunidades.”, declarou Renata.

O evento vai até sábado (11/11) e está sendo transmitido em tempo real pelas páginas do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, no Facebook e no YouTube.

Os debates incluem a conjuntura histórica das relações de trabalho e raciais no Brasil, a participação dos negros e negras no mercado de trabalho, o empoderamento da mulher negra no trabalho e na vida e políticas de inclusão de negras e negros no mercado de trabalho, entre outros temas. E os convidados são especialistas militantes da luta antirracismo.

Elizabeth Paradela destacou que “o Fórum é fundamental para debatermos as desigualdades no trabalho e na vida.”

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na tarde desta terça-feira (7), com 20 votos favoráveis e seis votos contrários, a proposta de emenda constitucional (PEC 45/2019), que institui uma reforma no sistema tributário brasileiro.

O texto aprovado foi o apresentado pelo relator da proposta na comissão, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que alterou a versão aprovada pela Câmara dos Deputados. Entre as alterações promovidas está o aumento para R$ 60 bilhões do fundo mantido pela União para reduzir as desigualdades regionais e sociais e a redução das competências do comitê gestor do futuro imposto estadual e municipal.

Agora o texto segue para análise no plenário, com previsão para ser deliberado nesta quarta-feira (8). Depois de tramitar no Senado, o texto terá que retornar à Câmara, por conta das alterações realizadas pelos senadores. No total, Braga acatou (total ou parcialmente) 247 emendas apresentadas pelos parlamentares da casa, muitas delas após a apresentação do seu relatório, ocorrida no dia 25 de outubro.

“É importante aprovarmos essa primeira parte da reforma, que trata sobre a simplificação do sistema tributário e acaba com a cumulatividade de impostos na cadeia produtiva, para permitir maior agilidade na tramitação da segunda parte da reforma, que pode trazer mudanças para ampliar a justiça fiscal e tributária em nosso país”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pelo acompanhamento da tramitação dos projetos de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

A segunda parte da reforma está em tramitação na Câmara dos Deputados, que aprovou, no dia 25 de outubro, a tributação das offshore, trustes e promoveu mudanças na tributação dos fundos exclusivos, os chamados fundos dos super-ricos (os investimentos começam a partir de R$ 10 milhões).

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Agência Senado

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reúne com o banco nesta quinta-feira (9) para dar prosseguimento às negociações para a renovação do acordo específico referente ao Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados. As negociações foram destravadas na quarta-feira (1º/11), em reunião ocorrida com o banco a pedido do Comando Nacional dos Bancários, após as mobilizações do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, realizadas por todo o país no dia 30/10.

“Temos um cenário que aponta um déficit de mais de R$ 1 bilhão, considerando os custos de 2023 e as projeções atuariais de custos para 2024. Com essa retomada das negociações já temos uma sinalização positiva com relação ao custeio para sanar o déficit de 2023 que, se não for equalizado, nos obrigaria a arcar com o pagamento de 4,5 parcelas extraordinárias no próximo ano”, avaliou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e do GT Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Nossa intenção é conquistar uma proposta melhor para o ano de 2024 que não onere os colegas a ponto de inviabilizar sua permanência no Saúde Caixa”, completou.

A Caixa se comprometeu a apresentar simulações na reunião de hoje (quinta-feira, 9/11), para permitir a discussão de possíveis formatos de custeio.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) participou de uma reunião, a convite da direção do BB, para conhecer a ferramenta Insight PF que, segundo a empresa, foi desenvolvida para facilitar a entrega de resultados dos funcionários do varejo, na venda de produtos.

Com base em inteligência analítica, através de estatísticas dos dados, a Insight PF começou a ser implementada na segunda-feira (6) e utiliza base da dados de carteiras de clientes para direcionar a melhor forma de o funcionário atuar na sua região, com a hiperpersonalização dos clientes mais promissores. A forma de acesso à Insight PF, que recebe atualizações diárias, é via e-mail e app teams.

“Aparentemente, pelo que nos foi apresentado em reunião, a ferramenta é promissora no sentido de facilitar o trabalho dos funcionários e funcionárias, evitando que precisem realizar dezenas de ligações para que, por exemplo, fechem um contrato de crédito. Mas é preciso verificar os impactos dela agora, na prática, para melhorar nossa avaliação”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

A diretora da Fetrafi-RS e membro da CEBB, Priscila Aguirres, questionou se a ferramenta irá substituir a necessidade de relatórios que, segundo os representantes do próprio banco, alcançaram a margem de 700. “A questão que nós, do movimento sindical, levantamos é se essa ferramenta irá permitir que o gerente escolha sua estratégia de atuação. Porque atualmente não é assim, pois eles acabam tendo o trabalho engessado pelo esquema de relatórios, pedidos semanalmente”, complementou.

Em resposta, os representantes do banco informaram que o Insight PF não irá substituir os relatórios, num primeiro momento. Mas que essa substituição “é uma das ambições” que a empresa quer alcançar com a implementação dela. Também foi dito aos representantes dos trabalhadores que a plataforma “não é uma ferramenta de gestão, acompanhamento e monitoramento” e que “não irá gerar nenhum tipo de obrigação, por parte dos gerentes”, para ligarem aos clientes indicados pela plataforma com maior potencial de venda.

Quando foi apresentada à CEBB, o banco destacou também que a ferramenta é composta por quatro frentes: uma para indicar as áreas com maior potencial de alcançar resultados; outra com balanço das performances obtidas por área; há ainda uma terceira com a indicação de públicos mais efetivos de carteira de oportunidade; e, por fim, uma frente com uma lista dos gerentes que mais se destacam.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel, alertou sobre a frente que lista os colegas em destaque. “Os destaques podem acabar aprofundando a política de pressão por metas, que precisa ser mudada. Nós sabemos que o sistema de competição adoece os funcionários”, completou.

Após escutar os trabalhadores, o banco informou a exclusão da lista de matrículas de gerentes de relacionamento que se destacarem. Apenas prefixos de agências e dependências que tiverem bom desempenho serão divulgados. “Esse foi nosso principal ponto de preocupação, da nova ferramenta. Nós achamos positiva essa mudança. Continuaremos acompanhando com atenção o processo de implementação, para garantir que seja para o bem dos funcionárias e funcionários do BB”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

O Lucro Líquido Contábil do Banco Mercantil do Brasil (BMB) atingiu R$ 270,6 milhões nos nove primeiros meses de 2023, um aumento de 99,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando o banco obteve o lucro líquido acumulado de R$ 135,4 milhões. Somente no terceiro trimestre de 2023, o lucro líquido foi de R$ 102,247 milhões, 2% superior ao do 2º trimestre do ano.

O resultado é o segundo recorde consecutivo do banco, consequência direta do aumento da base de clientes, que cresceu 34% em dose meses e 6% em relação ao trimestre anterior, chegando a 7,7 milhões.

“Os Sindicatos seguem atentos e atuando pelos direitos da categoria. Cobramos que funcionárias e funcionários do Banco Mercantil sejam, de fato, valorizados pelo seu trabalho”, afirmou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil.

De acordo com seu relatório, o Banco Mercantil do Brasil finalizou o terceiro trimestre de 2023 com 2.958 funcionários, abertura de 133 postos de trabalho em doze meses. Em relação às unidades de atendimento, foram fechadas 29 agências, restando apenas duas unidades. Já o número de postos de atendimento (PA) cresceu em 32 unidades, num total de 296 PA.

Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

O VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, que será realizado em Porto Alegre (RS), nos próximos dias 10 e 11 de novembro, terá transmissão em tempo real pelas páginas do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região no Facebook e no YouTube.

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, explica que “houve uma grande procura de interessados em acompanhar o Fórum, e nem todos puderam se inscrever. Então, agora poderão acompanhar pela transmissão ao vivo”.

Os debates serão sobre a conjuntura histórica das relações de trabalho e raciais no Brasil, a participação dos negros e negras no mercado de trabalho, o empoderamento da mulher negra no trabalho e na vida e políticas de inclusão de negras e negros no mercado de trabalho, entre outros temas. Os convidados são especialistas militantes da luta antirracismo.

Para Almir, “os palestrantes são de notório saber nas políticas antirracista, cada um dentro de sua área, e com certeza vão promover debates de grande densidade sobre temas fundamentais para a luta contra a discriminação no sistema financeiro e no Brasil”.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 26,217 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, montante 13,4% maior em relação ao mesmo período de 2022. Apenas no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 9,04 bilhões, um crescimento de 3,4%, frente aos R$ 8,74 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores.

Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.

“Este lucro extraordinário deve-se ao esforço do corpo de funcionários, que estão trabalhando em dobro pelo fechamento de tantas agências e por conta das demissões de muitos colegas. O que não aparece neste balanço é a real situação de dentro do local de trabalho, onde os funcionários vêm adquirindo muitas doenças psicológicas e sofrendo muito assédio moral para bater as metas”, lamentou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT