Abril 28, 2025
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Imprensa

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A Caixa Econômica Federal cancelou hoje, na última hora, a reunião de negociação sobre a concessão do direito à redução da jornada para pais, mães ou responsáveis por pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista (PcD/TEA). A reunião estava marcada para esta sexta-feira (24), às 10h00. A representação das empregadas e empregados cobra a concessão do direito há mais de um ano.

“Valorizamos muito a mesa de negociação e esperamos que seja apenas uma prorrogação da data para que o banco consiga trazer uma proposta que atenda o que estabelece a jurisprudência sobre o caso”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

“É um assunto extremamente importante para as colegas e os colegas que são mães, pais ou responsáveis por PcD/TEA, por isso, queremos dar continuidade às negociações. Esperamos que a Caixa tenha clareza da situação na qual se encontra, pois está se criando jurisprudência positiva para este grupo, e seria louvável por parte da empresa resolver a situação em mesa de negociação”, explicou o coordenador da CEE.

Até o fechamento deste texto a Caixa não havia entrado em contato com a representação dos trabalhadores agendando nova data, ou justificando o cancelamento.

Não confunda

Não se pode confundir a redução de jornada do empregado PCD com a redução da jornada do trabalhador cujo filho ou dependente é PCD.

“O horário especial para acompanhar dependente com deficiência é um direito que tem sido concedido ao empregado que tem filho ou dependente com deficiência. Comprovada a necessidade por junta médica oficial, o direito deve ser concedido, sem redução salarial e sem a exigência de compensação de horários”, explicou a advogada Meilliane Pinheiro Vilar Lima, do escritório LBS Advogados, que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas questões jurídicas que envolvem a Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, divulgou os resultados dos seus planos, no primeiro trimestre do ano. O Plano 1, maior e mais maduro da entidade, encerrou o período com queda de 1,02%, levando a um negativo de R$ 8,37 bilhões. O segundo principal plano da entidade, o Previ Futuro, teve queda de 0,03%.

Em termos de recursos acumulados, o Plano 1 encerrou o primeiro trimestre do ano com superávit acumulado de R$ 6,12 bilhões e um total de investimentos de R$ 232,04 bilhões. O Previ Futuro, por sua vez, terminou o período com patrimônio de R$ 32,63 bilhões.

Os recuos das ações da Vale, seja por causa da redução de 26% nos preços do minério de ferro, ou pelos noticiários sobre suspensão de licenças, passivos ambientais e sucessão do CEO, foram os principais responsáveis pelo resultado rebaixado no Plano 1.

“Por outro lado, o plano foi protegido por causa da nossa estratégia de imunização da carteira, com a concentração da maior parte de ativos em renda fixa”, explicou a diretora de Planejamento Paula Goto. “Esse tipo de ação está dentro da política de investimentos da Previ, pensada para mitigar, ao máximo, o risco de desequilíbrio dos planos, e que busca a melhor relação retorno/risco na escolha de ativos”, completou.

O Previ Futuro, por sua vez, apresentou rentabilidade negativa de 0,03% em razão do desempenho menor das NTN-Bs (títulos públicos do Tesouro Direto mais conhecido como Tesouro IPCA+ com juros semestrais) e que representam 61% da carteira de ativos do plano. Ainda assim, no Previ Futuro, a entidade teve rentabilidade melhor em relação aos planos de outros fundos semelhantes, nos períodos analisados de 12, 36 e 60 meses.

Em nota, a Previ ressaltou ainda os impactos do Ibovespa sobre a carteira de renda variável dos planos, ao lembrar que o índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve, entre janeiro e março, o pior desempenho entre os pares globais, com queda de 4,53% no acumulado do período. A principal razão para este resultado do Ibovespa foi externa: a inflação persistente nos Estados Unidos e a decisão, daquele país, de deixar para depois a redução da taxa básica de juros.

“As políticas de investimentos são os instrumentos que nos permitem navegar numa direção segura, mesmo no meio de um mar revolto”, destacou Paula Goto. “Por isso, mesmo diante de incertezas em momentos como esses, os resultados da Previ são melhores. Ainda que atingida por situações conjunturais, ao olhar toda a trajetória dos planos, seguimos em equilíbrio, porque nosso foco é a sustentabilidade para que os planos se mantenham perenes”, concluiu.

Patrimônio dos trabalhadores

“É muito importante entender e acompanhar os resultados da Previ, porque estamos falando de patrimônio nosso, acumulado durante a vida de trabalho e para garantir um futuro seguro para nós e nossos familiares”, avaliou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Ela também ressaltou o papel da Previ para a economia do país, ao lembrar que a entidade, atualmente, paga por mês R$ 1,35 bilhão em benefícios para mais de 100 mil famílias, além de gerenciar R$ 272 bilhões em recursos dos cerca de 200 mil associados e associadas. “A Previ não colabora apenas para o país a partir do pagamento de benefícios que são injetados mensamente no mercado, mas também quando incentiva setores a partir de investimentos na economia real”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

No próximo sábado, 1º de junho, ocorre o Torneio de Futebol dos Bancários 2024, realizado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

O campeonato acontece na AAFBB - Xerém, a partir das 9 horas da manhã.

Cada equipe pode inscrever até 15 atletas com, no máximo, dois convidados.

INFORMAÇÕES

Qualquer dúvida, e para maiores informações, os bancários devem entrar em contato com o Diretor de Esportes, Cultura e Lazer, Ricardo Sá (21 / 96408-6589).

CONVIDADOS

O evento é EXCLUSIVO para bancárias, bancários e seus dependentes.

Haverá uma lista prévia na portaria do local para conferência.

Participe!

A tragédia do Rio Grande do Sul parece não sensibilizar parte dos parlamentares do Congresso Nacional, que insiste em apresentar propostas que, se aprovadas, agravarão a crise ambiental no Brasil. Atualmente tramitam no Congresso 25 projetos e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que afetam licenciamento ambiental, grilagem de terras, direitos indígenas, financiamento da política ambiental, flexibilização do Código Florestal, legislações sobre recursos hídricos, mineração, oceano e zonas costeiras, entre outros, sendo que alguns têm alta probabilidade de avanço imediato, de acordo com levantamento do Observatório do Clima, publicado em abril deste ano.

Para o secretário de Meio Ambiente da CUT Nacional, Daniel Gaio, diante de um cenário de emergência climática é preciso tolerância zero com as propostas que colocam em risco o meio ambiente. “As chuvas que assolam o povo gaúcho são um fenômeno da natureza, mas a flexibilização da legislação que protege o meio ambiente e a falta de investimentos em prevenção de enchentes, a ausência de planejamento urbano são ações humanas, de gestores que deveriam zelar pelo bem público e pela população”, ressalta o dirigente.

A secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, lembra que a questão ambiental tem sido negligenciada por muito tempo. “Precisou de tragédias, como a do Rio Grande do Sul, para trazer o tema ao centro do debate. Ainda assim, é preocupante ver o Congresso Nacional avançando em propostas que podem agravar ainda mais a crise ambiental. Os parlamentares precisam agir com responsabilidade e sensibilidade diante dessa emergência climática, priorizando medidas que protejam o meio ambiente e garantam o bem-estar da população.”

De acordo com Elaine, “é preciso ampliar projetos de proteção às questões ambientais e maior rigidez na fiscalização das leis ambientais existentes e não criar outras que flexibilizam ainda mais.”

Centrais propõem ao MTE medidas para enfrentar crise no RS

Com objetivo de mitigar a crise do Rio Grande do Sul, que acomete quase a população em geral, as centrais sindicais apresentaram ao Ministério do Trabalho e Emprego um conjunto de propostas para enfrentar as consequências da crise climática e ambiental.

Clique aqui e leia o documento

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que completa 66 anos de lutas e conquistas pelos direitos da categoria bancária, nesta quinta-feira, 23 de maio.

A entidade representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Fundada em 1958, dentro de um esforço coletivo de sindicalistas bancários de todo o país, para a construção de uma entidade nacional, a Fetraf RJ/ES tem uma extensa trajetória de lutas e conquistas, se firmando como uma referência nacional do movimento sindical bancário.

Através da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense - juntamente com os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região - realizou uma doação de R$ 14.000 (quatorze mil reais) para o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está mobilizado em ajudar todas as pessoas afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

A doação ocorreu durante a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada no último sábado (18/5), em Guarapari (ES).

Entre as principais ações, estão a distribuição de água, remédios, alimentos, roupas, itens de higiene, material de limpeza, colchões, cobertores e o funcionamento da cozinha solidária. Além, claro, de todo o suporte aos bancários e bancárias que tiverem suas vidas afetadas com a tragédia.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a Chave Pix 51920044245.

Começa nesta terça-feira (21) o período de votação popular dos cinco finalistas do 1º Festival de Música Contraf-CUT. Para conhecer os trabalhos e escolher o melhor acesse o link https://festival-musica-contraf.votabem.com.br/. Mas atenção! A votação começa a partir das 20h de hoje e vai até o meio-dia de 28 de maio. Cada pessoa poderá uma única vez.

Na fase anterior do concurso, entre 13 e 19 de maio, o júri técnico selecionou os finalistas que vão concorrer aos prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil, R$ 1 mil, no caso do primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e R$ 500 para o quarto e quinto colocados.

“Não foi fácil, para o júri técnico, escolher os cinco finalistas dos 41 inscritos, porque recebemos trabalhos muito bons. Alguns, infelizmente, ficaram de fora apenas porque desrespeitaram regras do regulamento. Mas podemos dizer que foi muito importante a participação de todos e todas”, destaca o secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Damarindo.

O resultado final será anunciado durante live no dia 29, às 19h, veiculada no canal do YouTube da Contraf-CUT e com a participação dos finalistas. A organização do festival conta com a participação do produtor musical Rogério Boechat, que também fará a apresentação da live dos premiados.

“Além do Rogério, agradecemos a todos os sindicatos e federações na divulgação do festival, criado para valorização e o incentivo da cultura no meio dos trabalhadores do ramo financeiro”, pontua Damarindo.

Veja a seguir a lista das músicas que agora concorrem na votação popular:

Abra-te – Mano Dáblio, do Sindicato dos Bancários de Brasília

Entre as Sombras e a Luz – Piva, do Sindicato dos Bancários de Brasília

Era Saudade – Vanessa Pinheiro, do Sindicato dos Bancários de Brasília

As Flores que Eu Reguei – Baião de 3, do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região

Jurema – Sylvio Rosa, do Sindicato dos Bancários de BH e Região 

Conheça o júri técnico:

Raquel de Souza Nascimento, que tem formação no Conservatório Musical N. Sra. de Fátima, São Paulo, com habilitação em piano e flauta. Atualmente, Raquel está finalizando licenciatura em música.

Jackson Evaristo Guedes de Lima, que é bacharel em regência e composição pela Unesp. Atualmente é coordenador e professor do Núcleo de Consciência Negra da USP.

Jesum Biasin, com 37 anos de carreira como pesquisador, intérprete, ator e professor de percussão popular, baseado em vários estilos, desde música popular brasileira, até latina, afro-brasileira, jazz, rock, funk e reggae.

Fonte: Contraf-CUT

A cartilha “Atos Antissindicais. O que fazer?”, publicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) é uma excelente ferramenta de prevenção e combate às ações de empregadores e tomadores de serviços, sejam da iniciativa privada, ou de empresas públicas que visem dificultar, ou impedir a organização dos trabalhadores, o direito à sindicalização e a negociação coletiva. Esta é a opinião do secretário de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Lourival Rodrigues.

“Essa cartilha é de grande importância, pois, muitas vezes, os trabalhadores não sabem o que é um ato antissindical. E como é um material didático, de fácil leitura e que dá para ser distribuído massivamente para todos os trabalhadores, podendo, inclusive, ser afixado nos quadros de avisos, vai ser de grande ajuda para o esclarecimento e o combate destas práticas irregulares cometidas pelos empregadores”, disse o dirigente da Contraf-CUT.

O material foi idealizado pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis) do MPT para servir como orientação para que se combata as condutas antissindicais dentro de empresas e instituições públicas.

“Queremos esclarecer conceitos; conscientizar quanto as condutas ilícitas; orientar como proceder diante de uma conduta antissindical; e por fim, explicar as consequências desta prática”, afirmou a coordenadora nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social, Viviann Brito Mattos, em nota publicada no site do MPT.

“As orientações da Conalis podem ajudar os sindicatos na mobilização das trabalhadoras e trabalhadores contra os atos antissindicais e inibir as ações que, muitas vezes, dificultam a sindicalização. Ou seja, a cartilha é muito boa para os trabalhadores e para o movimento sindical de forma geral”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Em seu material, o MPT alerta para diversas irregularidades que podem ser cometidas pelos empregadores, como punições e demissões de participantes de greve; bloqueio de acesso do sindicato à sede da empresa; perseguição contra dirigentes sindicais; discriminação com filiados; e criação de obstáculos para assembleias.

A cartilha também orienta sobre formas de provar as práticas e informa quais as possíveis consequências para quem pratica tais atos.

Para ler e baixar o arquivo (PDF) da cartilha, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

A Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas do Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (20), ampliação das medidas do pacote emergencial para as trabalhadoras e trabalhadores gaúchos, e seus dependentes, atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul.

As novas medidas anunciadas para os trabalhadores são:

1. Auxílio-moradia de até R$ 2.750 por mês, considerando prazo de 90 dias, aos trabalhadores que estejam impedidos de permanecer em suas casas em decorrência da calamidade pública;
2. Prioridade da telemedicina da Cassi aos participantes do Rio Grande do Sul, especialmente àqueles em situação delicada de saúde, que estejam em home care, tenham mais de 60 anos ou realizem tratamento oncológico, por exemplo;
3. Atendimento psicológico prioritário e ativo pelos psicólogos da Cassi também aos funcionários do RS. Essa medida inclui a parceria com a Wellz, para atendimento psicológico por três meses para até dois dependentes maiores de 18 anos;
4. Distribuição de 1.000 pontos no Conexão para todos os prefixos do RS, garantindo o recebimento da PLR integral aos colegas;
5. Suspensão do débito das parcelas de operações de CDC por dois meses, a partir do dia 20 de maio, aos residentes nos municípios em estado de emergência e/ou calamidade. A solução será automática, mas as pessoas que optarem por manter a operação atual, sem a suspensão dos débitos, poderão comunicar o banco;
6. Carência de até 180 dias para pagamento da primeira parcela na renovação e contratação de CDC salário dos funcionários da ativa e aposentados;
7. Previ: a entidade oferece aos participantes do RS a possibilidade de suspender as parcelas de contratos de Empréstimo Simples (ES), vigentes em 30 de abril, nas modalidades ES Rotativo e ES Finimob;
8. Programa Certificação de Negócios: Em relação às certificações de investimentos (CPA 10, CPA 20 e CEA), dos funcionários do Rio Grande do Sul, a Anbima prorrogou automaticamente o prazo de vencimento previsto entre 6 de maio e 6 de setembro para 6 de outubro.

“Entendemos que essas medidas, somadas às que foram anunciadas na semana passada, dão um conjunto importante de ferramentas neste momento de extrema gravidade que colegas gaúchos estão enfrentando. Como movimento sindical, estamos acompanhando de perto a situação de todos”, destaca a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Clique aqui para ver as medidas anunciadas na semana passada.

Quando o BB anunciou as primeiras medidas, o movimento sindical fez um balanço positivo, mas alertou que outras ações seriam necessárias.

“Desde o início, avaliamos que o banco demonstrou boa vontade, para auxiliar os trabalhadores. De pronto, destacamos que seria necessário, entretanto, outras medidas, levando em consideração perdas irreparáveis que sofremos, não apenas materiais, mas também psicológicas. O auxílio-moradia e a garantia da PLR, por exemplo, acrescentados agora no conjunto de medidas, são extremamente necessários aos funcionários”, acrescentou Priscila Aguirres, representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB.

Além dessas novas medidas, o BB anunciou que 17 equipes da Rede Gepes estão mobilizadas para auxiliar os trabalhadores e orientar os que são gestores. As linhas telefônicas disponibilizadas são: 61 4003-5291 (capitais), 0800 88 15291 (outras regiões), além do WhatsApp BB Funci.

Ações voluntárias

O banco também está ajudando na divulgação dos canais de doação, entre eles o PIX Solidário RS (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), organizado pelos trabalhadores em solidariedade aos colegas, sejam funcionários ou terceirizados. As doações para este pix serão aceitas até sexta-feira, dia 24 de maio. A conta está em nome de Nádia Brugnara Soares, gerente geral da Gepes Rio Grande do Sul.

Outra chave pix também divulgada é a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br, criada pelo BB e pela Fundação BB.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira (20), o Comitê de Crise, formado por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), além de membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se reuniu pela quarta vez para avaliar a situação das enchentes que assolam a região. A reunião foi realizada em formato digital.

Os representantes dos bancários destacaram a necessidade de manter medidas de acolhimento aos trabalhadores afetados, apesar do recuo das águas em algumas áreas. Entre as medidas estão o abono dos dias de trabalho para aqueles impossibilitados de comparecer, a não abertura de agências sem água ou luz, a suspensão de metas e a garantia de auxílio moradia até que os bancários possam retornar às suas casas.

Os bancos, por sua vez, apresentaram um panorama das ações implementadas, informando que aproximadamente 150 agências permanecem fechadas e que há dificuldades logísticas na entrega de numerário. Contudo, destacaram que a situação está em processo de melhora. Também foi manifestada a preocupação com o aumento do fluxo de acesso às agências e com os potenciais problemas de saúde decorrentes do contato com as águas contaminadas.

A dificuldade de mapear precisamente os impactos sobre os bancários foi ressaltada, uma vez que o acesso às moradias depende do recuo das águas. Os bancos estão oferecendo atendimento médico e psicológico, cientes das possíveis complicações de saúde entre os funcionários.

Os representantes sindicais enfatizaram a importância de avançar nas medidas de reconstrução, garantindo auxílio moradia, especialmente em casos em que a volta para casa dependerá de reformas significativas ou da necessidade de mudança de imóvel. A redução da pressão por metas até a normalização da situação econômica foi solicitada, assim como o apoio na limpeza das moradias, com a disponibilização de materiais de limpeza, EPIs, e a reposição de móveis e eletrodomésticos.

A comunicação com os bancários atingidos foi apontada como essencial. O movimento sindical reivindicou que os bancos informem os trabalhadores sobre as medidas em curso e os canais de contato com as entidades sindicais.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a entidade está “atenta e solidária aos bancários neste momento difícil. Os sindicatos estão organizados para ajudar quem precisa. Qualquer dificuldade, não vacile, entre em contato com teu sindicato.”

Uma nova reunião do Comitê de Crise está agendada para a próxima semana, com o objetivo de dar continuidade às discussões e avaliar os progressos das medidas implementadas.

Fonte: Contraf-CUT