Abril 28, 2025
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A reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD) foi encerrada de forma brusca pelo banco, assim que a representação dos trabalhadores questionou sobre “pontos sensíveis da proposta”.

“A Caixa perdeu uma grande oportunidade de chegarmos a uma solução para esta pendência que afeta as colegas e os colegas com deficiência, ou que têm filhos ou dependentes com deficiência sob seus cuidados”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos seus quase 87 mil empregadas e empregados”, completou.

“Quando questionamos pontos sensíveis da proposta e tentamos aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito, a Caixa travou o debate e encerrou a mesa de negociações”, disse a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Vivian Sá.

O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Tesifon Quevedo Neto, informou ainda que a Caixa havia reduzido o grupo de empregados a serem contemplados. “A proposta de redução de jornada se limitava aos pais/mães e responsáveis por PcD. As empregadas e empregados com deficiência não seriam contemplados”, disse.

 

E não era pra todos

A representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Cândida Fernandes, informou que, mesmo assim, não era garantido que todos os pais/mães e responsáveis pelos cuidados de PcD teriam direito à redução da jornada. “A proposta da Caixa impunha uma série de barreiras para a concessão do direito de até 25% da jornada diária. Este era o limite da redução, que poderia ser menor a depender da análise de uma equipe multidisciplinar”, explicou. “Para fazer a análise a Caixa impunha que o empregado fornecesse informações pessoais de todo o grupo familiar. A redução, ou não, da jornada, assim como o percentual de redução, dependeria da avaliação desta equipe, que analisaria se a família, ou ‘grupo de apoio’, poderia ser acionado para ajudar nos cuidados do dependente PcD”, continuou.

 

Banco de horas

Paralelamente, o banco queria regulamentar um banco de horas negativas para todo o quadro de pessoal. “A negociação era para solucionar um problema que afeta os pais e mães, ou responsáveis pelos cuidados de dependentes com deficiência. O banco queria incluir um ‘jabuti’ na negociação”, disse o representante da Feeb-BA/SE, Emanoel de Souza, em comparação à inserção, por deputados federais e senadores, de temas desconexos em projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.

Segundo o representante da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Rogério Campanate, da forma como está, a proposta do banco de horas negativas pode levar à implementação do trabalho intermitente na Caixa. “Já há algum tempo os representantes da Caixa fingem não saber que o banco concede poder ao gestor para que ele dispense o empregado em um dia mais tranquilo para gerar horas negativas e este empregado poder trabalhar além do horário em dias de maior demanda, sem receber horas-extras. Isso é uma característica do contrato de trabalho intermitente. E não vamos aceitar que isso seja implementado na Caixa”, disse.

Para o representante da Fetrafi-SC, Edson Heemann, é uma responsabilidade muito grande que está sendo dada para o gestor sobre o rendimento do empregado. “Muitos negociam até as APIPs (Ausências Permitidas Para Tratar de Interesse Particular) por metas. Quem bate meta é atendido, quem não bate não é. É preciso definir regras para impedir essas práticas”, disse. “Também não dá pra misturar as ausências/horas dos demais colegas para levar seu familiar ao médico com a necessidade específica dos pais/mães de PcD de levarem seus filhos ao médico ou tratamento. São necessidades bem distintas”, completou.

“Além de tentar incluir um tema desconexo na proposta, queriam colocar barreiras para concessão do direito de redução de jornada para PcD e pais/mães de dependentes PcD, mas encerraram a mesa quando propusemos estabelecer regramentos para a ampliação do tempo de uso de horas negativas”, disse a representante da Fetrafi-RS, Sabrina Muniz. “Aceitamos debater na mesa sobre banco de horas. Mas a Caixa queria clausular apenas o acesso ao direito, sem inibir o assédio contra empregados com relação ao banco de horas”, explicou.

 

Home office sem direito

Questionada, a Caixa disse que a redução de jornada não seria disponibilizada aos empregados que desempenham suas funções em home office. A alegação é a de que estes empregados têm horário de trabalho flexível e, por isso, não têm necessidade de ter a jornada reduzida.

 

Sem respostas

O coordenador da CEE lembrou ainda que o brusco encerramento da mesa de negociações pela Caixa gerou outros problemas nas negociações. “A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, observou. “Ou seja, com o encerramento da mesa de negociação, a Caixa deixou assuntos fundamentais sem resposta”, completou. “Cada dia desperdiçado com esse tipo de postura significa mais insegurança para o empregado, que precisa ter suas reivindicações atendidas, e para o banco, que se expõe ao mostrar falta de disposição para negociar”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta última terça-feira, 18 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente no processo eleitoral do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região.

A entidade esteve representada pelos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro, Solange Ribeiro, Elizabeth Paradela e Ricardo de Sá.

A “Chapa 1” foi eleita com 100% dos votos válidos e irá comandar o Sindicato no quadriênio 2024/2028.

Na reunião online desta quarta-feira (19), o Bradesco apresentou o Programa de Saúde Integral, do qual faz parte o Total Pass, antiga reivindicação da Comissão de Organização dos Empregados (COE). O Total Pass é uma plataforma que agrega soluções de saúde física, mental e nutricional. Com esta conquista, os funcionários terão acesso a mais de 15.000 academias e estúdios, incluindo a rede Smart Fit e Bio Ritmo, além de aplicativos como o Queima Diária.

A reunião foi marcada para apresentar a nova diretora de Recursos Humanos, Silvana Rosa Machado. “Recebemos com alegria a notícia que a reivindicação do Total Pass foi atendida. Muito em breve entregaremos nossa pauta específica dos empregados do Bradesco e temos muitos outros pontos a avançar. O banco passa por um momento de muitas mudanças e o movimento sindical tem muito a contribuir”, afirmou a coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira.

No encontro, também foi definido uma nova agenda, presencial, para a entrega da minuta específica dos bancários do Bradesco, nas próximas semanas.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 18 de junho, o Comando Nacional dos Bancários, que representa as trabalhadoras e os trabalhadores da categoria, entregou a minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O documento servirá de base à Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Também foram entregues, pelos representantes dos trabalhadores na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos, aos respectivos bancos.

Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na entrega ao BB.

“Entregamos hoje a minuta de reivindicações à Fenaban, destacando as nossas prioridades, que foram discutidas nas conferências estaduais e na Conferência Nacional, como aumento real, fim do assédio, defesa dos empregos, redução da taxa de juros, entre outras. Entendemos que os grandes bancos, que obtiveram lucros que foram em torno de 145 bilhões, podem atendê-las. Além disso, tiramos um calendário e fazemos questão de manter direitos e a valorização de nossa CCT, que também serve de exemplo para as outras categorias. Saímos com o compromisso de um diálogo aberto, da manutenção da mesa permanente e de uma campanha séria, por parte da Fenaban. A luta não para.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

A minuta entregue à Fenaban seguiu uma série de processos até sua conclusão, passando por conferências regionais e estaduais, foi elaborada com base na Consulta Nacional dos Bancários, que ouviu mais de 46 bancários. O documento foi ainda submetido à aprovação na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e em assembleias realizadas em todo o país, com aprovação de mais de 95% dos votantes.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS, VALORIZAÇÃO SALARIAL E CRISE CLIMÁTICA

Diante da conjuntura ímpar imposta pelas novas tecnologias – com destaque à Inteligência Artificial – e que traz mudanças profundas no sistema financeiro, a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, reforçou a importância da mesa de negociação.

“Esta mesa é um grande exemplo de negociação coletiva, no Brasil, para as demais categorias e esperamos continuar com a ajuda de todos para valorizar esse espaço. Não há de democracia sem sindicatos fortes”, pontuou.

Ela destacou que, somente no ano passado, os bancos tiveram um crescimento de 5%, o que representou R$ 145 bilhões. “Diante deste dado, que é resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores, temos a expectativa de um bom acordo”, ressaltou a dirigente.

Juvandia reforçou na mesa que, além das reivindicações por aumento real de 5% (INPC na data-base), valorização do VA e VR, e aumento da PLR, os trabalhadores pedem a manutenção dos empregos, a igualdade salarial entre homens e mulheres, combate ao assédio (moral e sexual) e saúde, ao lembrar, neste último ponto, que a pressão por metas tem relação com o aumento de casos de adoecimento na categoria.

O papel do sistema financeiro no combate à crise climática também foi apontado por Juvandia: “Os bancos não podem colaborar com empresas ou investimentos sem compromisso ambiental”. Ainda no ponto ambiental, a dirigente reforçou a importância de mesas de negociação para atender os trabalhadores atingidos por catástrofes, como a que ocorreu diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

CATEGORIA UNIFICADA

Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), reforçou a importância da organização da categoria, na consolidação da minuta entregue à Fenaban.

“Essa pauta foi construída a partir de um processo vigoroso de debates e conferências entre nossas bases em todo o país. Foi um trabalho árduo, diante de tantas questões importantes para a categoria, de transformações no mundo do trabalho, com profunda interferência da inteligência artificial, da revolução 4.0 e que impactam todo o cenário político e econômico”, observou.

“Esperamos, nos próximos dias, avançar bastante na defesa do emprego, em condições de trabalho que não sejam adoecedoras, para um mundo mais saudável, e aperfeiçoando os mecanismos de combate ao assédio moral e sexual”, completou.

Carlos Pereira de Araújo, Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e representante da Intersindical, observou que “as inovações devem estar a serviço de todos e, sobretudo, dos trabalhadores”. Nesse sentido, acrescentou que a preservação de empregos é determinante para o futuro da humanidade, dado o papel desta função para a segurança e bem-estar social.

CALENDÁRIO

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações:

• Junho: 26/6
• Julho: 2, 11, 19 e 25/07
• Agosto: 6, 13, 20 e 27/8

REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA 2024

Os nove eixos da minuta de reivindicações, aprovados pela categoria, são:

•Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos
•Fim do assédio e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas
•Representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro
•Defesa dos empregos, considerando os avanços tecnológicos no trabalho bancário
•Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda
•Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR
•Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva
•Ampliação da sindicalização
•Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora na defesa de seus direitos e da democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com as pautas dos trabalhadores

*com informações da Contraf-CUT

Com o lema #ASuaLutaNosConecta, sindicatos de bancárias e bancários de todo o país foram às ruas, nesta terça-feira (18), para lançar a Campanha Nacional da Categoria Bancária 2024. “Nossa pauta é por emprego, por aumento real, por participação nos resultados, mas também é uma pauta pelo país, para que o Brasil tenha crédito mais barato e possa crescer, para que possa ter investimento público, investimento privado, geração de emprego e renda. Porque se não tiver emprego, se não tiver renda, se não combater a desigualdade, também não vamos manter os empregos dos bancários. Nossa luta pelo Brasil é também uma luta pelos bancários e que vai nos trazer sucesso na nossa campanha”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, durante ato de lançamento da Campanha Nacional categoria, momentos antes da entrega da minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). 

Juvandia ressaltou que a minuta de reivindicações da categoria é fruto de construção coletiva, com base em uma série de encontros regionais, pelo país, e na Consulta Nacional, que escutou mais de 47 mil trabalhadoras e trabalhadores.

“O sistema financeiro está indo para uma lógica de mercado que está acabando com as agências físicas, jogando tudo para o banco digital e tem uma série de bancos que nem são bancos, que estão aí dominando o mercado e os bancos estão tentando imitar esses bancos, reduzindo postos de trabalho, precarizando as relações de trabalho, precarizando as relações sindicais e a gente vai discutir tudo isso nessa campanha”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.

Veja quais são as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.

Redução dos juros

Em São Paulo, os bancários somaram forças com trabalhadores de diversas categorias representados pela CUT e pelas demais centrais sindicais na manifestação realizada em São Paulo, na frente da sede do Banco Central, na avenida Paulista, pela redução da taxa básica de juros (Selic). A redução da Selic é um dos eixos de reivindicação da Campanha Nacional dos Bancários 2024, aprovados durante a 26ª Conferência Nacional da categoria, no início de junho.

“Estamos aqui hoje dizendo que mantendo os juros tão altos, o Campos Neto está boicotando a economia brasileira, boicotando o crescimento econômico, boicotando o Brasil”, alertou Juvandia. “O mundo todo tem juros menores do que o Brasil. Não tem cabimento a gente manter essa política de juros, que promove o enriquecimento de 1% da população e inibe a melhoria de vida de 99% da população”, completou.

“O Banco Central age independente da sociedade, independente do Congresso Nacional, mas dependente do sistema financeiro! Pratica uma política de juros altos para favorecer um grupo de super-ricos que domina o poder financeiro e determina quanto é a taxa de juros, para ganhar ainda mais, enriquecer ainda mais com suas aplicações, com seus negócios. Mas, dessa forma, atrapalham o governo de fazer investimento público, de investir em políticas públicas para a sociedade, moradia, transporte, educação, ciência e tecnologia, e uma série de outras coisas que também fazem parte da nossa pauta de reivindicações”, explicou Neiva Ribeiro. “É muito importante que a sociedade saiba que os bancários não estão preocupados só com a questão corporativa, mas também questione esses juros altos, que contribui para o endividamento das famílias, impedem o empreendedorismo”, disse Neiva.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Mercantil inaugura, nesta semana, seis agências físicas no Nordeste e uma na região Norte. Em julho, serão abertas mais quatro unidades.

Para o coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB), Vanderci Antônio da Silva, é uma boa notícia, mas não significa que funcionárias e funcionários estão sendo devidamente valorizados no banco. “Há muito tempo, o movimento sindical questiona o Mercantil sobre o fechamento de agências em todo o país e o banco parece, finalmente, ter ouvido nossas reivindicações. Desde 2008, o Mercantil passa por um processo de reestruturação que resultou no fechamento de muitas unidades, algo que sempre protestamos contra e que prejudicou a vida de trabalhadores e clientes.”

O Banco registrou lucro recorde de R$ 165 milhões, no primeiro trimestre de 2024, aumento de 142% em 12 meses. “Agora, isto tem que se refletir em valorização”, afirmou Silva.

Entre outros problemas, trabalhadoras e trabalhadores do Mercantil sofrem com a pressão pelo cumprimento de metas, com a alta rotatividade e o medo das demissões, além da retirada de vigilantes em postos de atendimento (PAAs), trazendo insegurança para funcionários e usuários dos serviços do Banco. “Esperamos que a abertura de novas agências represente uma mudança de perspectiva no Mercantil e que ele siga um caminho diferente dos bancos digitais. Com mais unidades, mais emprego e mais valorização dos trabalhadores, respeitando nossos direitos conquistados e oferecendo condições dignas de trabalho para todas e todos”, cobrou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e dirigente sindical.

Fonte Seeb BH

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) defendeu, na quarta-feira (12), durante audiência pública realizada pela Comissão de Direito Econômico da Câmara dos Deputados, o arquivamento do Projeto de Lei 230/2019, que acaba com a exclusividade da Caixa e autoriza instituições financeiras privadas a realizar operações de penhor.
Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, é preciso entender o motivo de o Congresso Nacional ter declarado a exclusividade da Caixa realizar operações de penhor. “Hoje, as taxas médias de juros da operação de penhor na Caixa estão na ordem de 2,19% ao mês. Uma taxa de juros bem inferior ao que o mercado bancário e as fintechs praticam para as operações de empréstimo. Assim, a Caixa gera uma facilidade para o cidadão, que busca uma agência da Caixa com algum bem de valor e consegue um empréstimo de forma simplificada e com uma baixa taxa de juros”, disse o secretário-geral da Contraf-CUT.
Gustavo ressaltou que apesar de a Caixa possuir linhas de crédito com taxas maiores, as empregadas e empregados orientam os cidadãos para taxa de juros mais baixa. “O empréstimo poderia ser dado no crédito pessoal, gerando maior retorno para o banco, mas, por se tratar de banco público, o faz pensando no interesse social. Isso seria impensável em um banco privado, ou fintech”, disse. “Por isso, para o bem do país, não há outra solução que não seja o arquivamento deste projeto e do outro que está apensado a ele”, disse.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, também destacou o caráter social e acessível do serviço prestado pela Caixa e seus empregados, que têm expertise para operar o serviço. “São os únicos do país com essa capacidade e conhecimento técnico constantemente aprimorado para fazer as avaliações e prestar um excelente serviço à sociedade brasileira”, disse. 

Sucateamento da Caixa

Para o secretário de Relações do Trabalho e responsável na Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação de projetos de interesses da categoria, Jeferson Meira (Jefão), o projeto se traduz em mais uma tentativa de enfraquecer a Caixa Econômica Federal. “É mais uma proposta de parlamentares privatistas que defendem o Estado mínimo, que não oferece os serviços adequados à população que mais precisa do auxílio do governo”, disse. “Mas é preciso estarmos atentos, pois transferindo o serviço de penhor pra iniciativa privada há um grande risco de transformar essa atividade, tão segura e bem oferecida pela Caixa, em uma agiotagem desenfreada, além de abrir espaço para criminosos realizarem operações de lavagem de dinheiro”, alertou o dirigente da Contraf-CUT.

Mau exemplo

O secretário-geral da Contraf-CUT disse ter observado que o PL 23/2019 se espelha no modelo dos Estados Unidos da América. “Lá não há uma legislação federal sobre as operações de penhor. Como na maioria das atividades econômicas, há liberdade total e é isso que tá previsto no Projeto de Lei. A empresa pode simplesmente colocar o penhor no seu rol de atividades, sem a necessidade de dar qualquer garantia. Não é como abrir um banco, que precisa ter um capital e respeitar os índices de Basiléia, as resoluções do Banco Central e todo um arcabouço que assegura, inclusive, contra a insolvência”, explicou.
“Outra particularidade do modelo norte-americano de penhor é cobrar uma taxa mensal média de 22% (a Caixa cobra, em média 2,19%), mesmo o país tendo uma taxa básica de juros muito mais barata que a brasileira”, observou. “O avaliador de penhor na atividade privada não avalia o valor do bem, avalia quanto poderá ganhar se vender aquele bem. Então, ele muda a ótica para uma atividade essencialmente econômica, que é sim uma compra e venda mascarada”, completou, ao ressaltar que a esperança de quem opera com o penhor nos EUA é de que a pessoa não apareça para resgatar o bem.

Fonte: Contraf-CUT

A categoria bancária realizará, nesta terça-feira (18), uma série de atos, em várias partes do país, de lançamento à Campanha Nacional dos Bancários, para marcar o início das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, que representa os trabalhadores e trabalhadoras, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na capital paulista, o ato será a partir das 10h, em frente ao Banco Central, na Av. Paulista, para somar forças aos protestos que as centrais sindicais farão contra os juros altos, no primeiro dos dois dias de reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) para definir a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).

Campanha nacional


A Campanha Nacional dos Bancários 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, começará oficialmente também nesta terça (18), com a entrega da minuta de reinvindicações à Fenaban. O documento foi construído a partir de diversas conferências estaduais e regionais, considerando ainda a coleta de dados da Consulta Nacional dos Bancários, realizada com quase 47 mil trabalhadores e trabalhadoras, submetida à validação da 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e, em seguida, de assembleias em todo o país.

Também nesta terça, os representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa também entregarão, aos respectivos bancos públicos, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos de cada banco público. 

Além da entrega dos documentos de reivindicações para a renovação da CCT e das ACTs espeíficas, sindicatos e federações realizarão, em várias cidades, o lançamento da campanha deste ano, sob o slogan “Futuro se faz juntos!”, nas ruas e nas redes sociais – neste último ambiente, está programado um tuitaço, das 9h às 10h, com a hashtag #FuturoSeFazJunto.

Na capital de São Paulo, os atos nas ruas estão agendados para as 10h, em frente ao prédio do Banco Central, no nº 1.804, da Av. Paulista.

"Entre os pontos de destaque da campanha deste ano, além do aumento real do salário, PLR maior e ampliação de direitos, exigimos o fim do assédio no ambiente de trabalho e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas e que, como mostramos em pesquisas de profundidade que encomendamos ao Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), o adoecimento mental é uma triste realidade na categoria”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Juros baixos já!

Diante de mais uma reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central (BC), que acontece terça (18) e quarta (19), para definir a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), os bancários de São Paulo se somam aos protestos das centrais sindicais que realizarão contra a manutenção do índice alto e que traz impactos negativos para o crescimento econômico e geração de empregos.

Na reunião de maio, o Copom reduziu em apenas 0,25 ponto percentual a Selic, mudando o ciclo de cortes de 0,50 que vinha ocorrendo a cada 45 dias, desde agosto de 2023. Com isso, a taxa básica de juro brasileira está em 10,50%, mantendo o país com um dos maiores juros reais do mundo. Agora, o mercado, que influencia a política monetária, aposta que, na reunião desta semana, não haverá nenhum corte.

“A campanha 'Juros Baixos Já!' é uma campanha que nós, do movimento sindical dos trabalhadores do ramo financeiro, também apoiamos e lideramos desde o início de 2023. Em agosto daquele ano, após muita pressão social, o Copom iniciou o ciclo de cortes, ainda muito aquém do que poderia realizar e continuamos os protestos. De lá pra cá, passamos do absurdo de 13,75% ao ano para os atuais 10,50%, que é ainda um juro abusivo para o Brasil”, explicou Juvandia Moreira.

Ela destacou ainda que um dos eixos da Campanha Nacional dos bancários, aprovada 26ª Conferência Nacional, é a redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda.

“Vamos continuar denunciamos à sociedade esse boicote contra a economia do país, praticado pelo Banco Central, e que impacta o crescimento da economia e prejudica a geração de emprego digno. O BC alega que a Selic precisa ser alta para conter a inflação, mas esta segue sob controle e existem outros métodos para conter a inflação que não é esse, que causa prejuízos para todo o país”, destacou Juvandia Moreira. “Outra coisa, quando Campos Neto alega também que essa queda no ritmo de redução da Selic se dá por causa do aumento do emprego (porque o mercado aquecido, supostamente é responsável pela inflação), acaba também entrando em contradição, porque vai justamente na contramão de uma das missões do BC, que é colaborar para que o Brasil alcance o pleno emprego”, completou a dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convida todas as bancárias e bancários para sua Festa Julina, que será realizada em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu.

O arraiá acontece no dia 4 de julho, a partir das 17h, e contará com muita animação, música ao vivo e DJ, além de comidas típicas liberadas! Bebidas à parte.

Até lá e anarriê, meu povo!

 

Feijoadas de junho

Junho 17, 2024

Em junho, as datas das feijoadas do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense já estão definidas:

Dia 21/6 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

Dia 27/6 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15

Não Sindicalizado(a) - R$ 25

Até lá!