Maio 02, 2025
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Dos cerca de 50 milhões de jovens brasileiros com idade de 15 a 29 anos, cerca de metade está desempregada. Na média do país, a taxa dos nem-nem (nem trabalha e nem estuda) cresceu de 23,66% no último trimestre de 2019 para 29,33% no segundo trimestre do ano passado – recorde histórico, de acordo com estudo elaborado pelo Centro de Políticas Sociais da FGV Social, braço da Fundação Getúlio Vargas – depois retrocedendo a 25,52% de outubro a dezembro de 2020.

O estudo, feito entre o primeiro e o terceiro trimestres de 2020, revelou que o ganho médio de adolescentes inseridos no mercado de trabalho com idade entre 15 e 19 anos caiu 34% em relação ao ano anterior. A faixa etária dos 20 aos 24 anos teve queda de 25% e, entre 25 a 29 anos, uma perda de 22%.

Os mais novos foram os mais afetados pelo desemprego desde o início da pandemia do coronavírus: a taxa foi de 31% para jovens adultos e chegou a 53% entre adolescentes. O percentual relacionado à força de trabalho em geral é de 17%.

No setor informal, que abriga 80% dos jovens trabalhadores no mundo, o impacto também foi sentido. Ao todo, o número de jovens que não têm emprego, educação ou treinamento, já somava 21% no início do ano passado e é provável que aumente em 2021, segundo o documento do Fórum Econômico Mundial “Global Risks Report 2021” (“Relatório de riscos globais de 2021”).

Neste cenário preocupante e desafiador, 532 pessoas de 72 países e 162 sindicatos filiados a UNI Global Union participaram do Fórum Mundial de Juventude, realizado virtualmente na quinta-feira 3 e sexta-feira 4 de junho.

“Com o nome Jovenes de Pie – Youth Rise Up, o fórum debateu questões importantes para a juventude trabalhadora de todo o mundo nos diversos painéis temáticos apresentados, dentre eles sobre direitos humanos, sindicalização e a insegurança no mercado de trabalho, com aumento dos trabalhos informais”, disse Lucimara Malaquias, presidenta da UNI Américas Juventude e Coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Karen Souza, dirigente sindical e bancária do Bradesco, ressaltou que o fórum contribuiu para a organização contra os ataques e retrocessos que a classe trabalhadora vem enfrentando.

“A realização do fórum permite que os sindicatos filiados à Uni Global, sediada na Suíça, troquem experiências e tirem direcionamentos para ações a serem tomadas em defesa dos empregos e dos trabalhadores”, explicou.

O Fórum aprovou um plano de lutas para os próximos quatros anos e os comitês regionais deverão debater novas propostas e estratégias em breve.

A UNI Global Union representa mais de 20 milhões de trabalhadores em mais de 150 países e tem forte presença e atuação sindical no setor de serviços. Organizada em regiões e setores, busca contribuir para o fortalecimento internacional de categorias profissionais e de debates relevantes aos trabalhadores, dentre eles, o da Juventude.

Fonte: SP Bancários

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, defendeu a importância da política de cotas diante das ameaças do governo Bolsonaro e seus seguidores. Almir mostra a contradição das posições racistas da direita brasileira diante dos recentes pedidos públicos de desculpas de governantes de países como a França, Alemanha e Bélgica pelos crimes cometidos contra os africanos durante o período colonial.

“Chegamos ao ponto, na tragédia nacional vivida em todos os aspectos do governo Bolsonaro, de que uma simples resposta à dívida histórica com a população negra, como na política de cotas, tornou-se um incômodo para setores reacionários da política e da sociedade brasileira, em especial para as classes dominantes, mas infelizmente, também para setores da classe média e mesmo entre os mais os pobres, os próprios explorados”, analisa Almir Aguiar, em artigo divulgado nas redes sociais.

Crimes coloniais

Para o dirigente da Contraf-CUT, o contraponto à direita racista brasileira são posições de reconhecimento de líderes e governos de países desenvolvidos dos crimes cometidos contra populações africanas. “O presidente francês, Emmanuel Macron, disse no último dia 27 de maio que ‘reconhece a responsabilidade da França pelo genocídio de 1994 em Ruanda’ e ‘pelo silêncio de seu país na busca da verdade’”, destacou.

Almir também lembrou o genocídio cometido pelo governo da Alemanha entre 1904 a 1907 contra populações da Namíbia, então uma colônia alemã. Ele lembra que, na ocasião, soldados alemães mataram cerca de 100 mil pessoas. A Alemanha reconheceu o genocídio em 28 de maio deste ano. “O reconhecimento não ficou somente no discurso, mas também na prática: o governo alemão anunciou que pagará à nação africana 1,1 bilhão de euros, cerca de R$ 7 bilhões para compensar os danos ao povo negro daquele país” ressaltou o secretário da Contraf-CUT.

Outro crime cometido pelas potencias coloniais europeias contra os africanos, também destacado por Almir Aguiar no artigo, foi a barbárie cometida, entre 1885 e 1924, pelo reino da Bélgica contra a sua então colônia do Congo, atual República Democrática do Congo. Nesse período, estima-se que foram mortos cerca de 10 milhões de congoleses, em nome da exploração de recursos naturais. No ano passado, a Bélgica também reconheceu o crime e pediu perdão ao governo do Congo.

Brasil pioneiro

Almir Aguiar lembra que, apesar da ameaça à política de cotas do governo Bolsonaro, o Brasil foi o pioneiro no reconhecimento dos crimes cometidos contra os afrodescendentes. “O então presidente Lula se antecipou e foi o primeiro líder mundial a pedir as desculpas, em 2005, pela escravidão de negros africanos no país”, ressaltou o secretário, que também lembrou que o governo brasileiro na época perdoou US$ 436,7 milhões em dívidas de países do continente africano.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, lembrar a história dos crimes cometidos contra os africanos e afrodescendentes não resolve o problema. “Não se trata apenas de dívida histórica. A exploração, a injustiça, a desigualdade e o extermínio estão presentes nos dias atuais, em pleno século XXI mantendo firme a visão que a Casa Grande tem da senzala”, afirma Almir no texto.

O secretário também defende o fortalecimento da luta contra o racismo “nas ruas e nas redes sociais na defesa da vida, da igualdade de oportunidades, de avanços mais do que compensatórios para a população negra marginalizada”. “O momento é agora. A hora é já. E esta luta precisa partir, primeiro, da própria população negra, cujo reparo histórico é fundamental para a emancipação do povo brasileiro e um Brasil soberano”, finaliza Almir Aguiar.

Para ler a íntegra do artigo, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) se reuniu na terça-feira (1) para discutir a organização do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), que será no dia 7 de agosto. Os temas que devem ser a base do debate no Congresso serão Saúde Caixa, Funcef e defesa da Caixa pública e dos direitos dos trabalhadores. 
 
A Comissão também discutiu alguns pontos sobre a atualização dos protocolos de prevenção contra a Covid-19, que será levada à mesa de negociação com a Caixa, prevista para acontecer na próxima semana. A Caixa ainda segue o protocolo de julho de 2020. “Vamos discutir as falhas que existem nos protocolos e propor alternativas para proteger melhor os colegas. Já temos muitos colegas adoecendo e o sistema de saúde continua caótico. E todos os especialistas são unânimes em dizer que vai acontecer uma terceira onda”, disse a coordenadora da Comissão, Fabiana Proscholdt. 
 
No dia 24 de maio, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou para o Comando Nacional dos Bancários uma proposta de protocolo de segurança unificado para orientar a prevenção contra a doença. No encontro, o Comando cobrou mais uma vez que os bancos pressionem o governo federal para incluir a categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI). 
 
Na última sexta-feira (28), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para reivindicar uma atuação junto ao Governo federal, ao Congresso Nacional e ao Ministério da Saúde para garantir os bancários como grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Em reunião com a Confederação, o novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, sinalizou positivamente sobre a reivindicação. 
 
O reforço nos protocolos de prevenção e a inclusão dos bancários como grupo prioritário é uma defesa da Fenae desde o início da vacinação no país, em janeiro. A Federação enviou ofícios ao Ministério da Saúde com esta solicitação e também articula ações com parlamentares para apresentação de projetos neste sentido. “Desde o início da pandemia nós cobramos a adoção dos protocolos, dos equipamentos de segurança e, desde janeiro, solicitamos a inclusão da categoria no grupo prioritário. Se são considerados trabalhadores essenciais, devem ter prioridade na vacinação. É uma questão de justiça e proteção não só dos empregados, mas da população que se expõe nas filas das agências”, enfatizou Sergio Takemoto, presidente da Federação. 
 
Os integrantes da CEE/Caixa também conversaram sobre o ingresso de ações judiciais contra a Caixa para o cumprimento dos direitos dos empregados. 
 
Saúde Caixa - O grupo conversou sobre o andamento do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, que estuda um formato de custeio e gestão do Saúde Caixa para 2022. A empresa atuarial contratada pelo GT está avaliando o relatório do plano de saúde fornecido pela Caixa. O grupo definiu a realização de uma campanha nacional de mobilização dos usuários do plano. “Vamos ampliar os estudos, socializar as informações com os empregados para uma grande mobilização. É importante que cada usuário conheça e participe desse debate”, destacou a coordenadora da CEE/Caixa. 
 
Albucacis de Castro Pereira, médico consultor da CEE/ Caixa e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), ressaltou que o Saúde Caixa é um plano referência, com procedimentos que vão além do previsto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 
 
“O melhor benefício que uma empresa pode oferecer para o trabalhador é dar assistência à saúde. E o Saúde Caixa foi crescendo e melhorando ao longo dos anos, fruto de muita mobilização. E é preciso, novamente, a mobilização de todos para que se mantenha o modelo de custeio e os princípios básicos do plano, como o mutualismo, o pacto intergeracional e a solidariedade”, avaliou.

Fonte: Fenae

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que os impactos da pandemia de covid-19 colocaram 108 milhões de trabalhadores na pobreza no mundo inteiro e a recuperação do nível de emprego no patamar anterior ao da crise sanitária deve acontecer somente em 2023. Com a redução de postos de trabalho, o relatório da entidade estima que o desemprego deve atingir 220 milhões de pessoas ainda neste ano.

Na estimativa da OIT, em 2022, 205 milhões de pessoas estarão desempregadas em todo o mundo, acima dos 187 milhões nesta situação em 2019. O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, lembra que, para promover a recuperação dos postos de trabalho, é necessário que o crescimento econômico seja retomado primeiro. Por outro lado, destaca também que a pandemia acentuou os problemas de desigualdade e os países que não controlaram a pandemia de covid-19 vão sofrer ainda mais.

“No Brasil, o emprego não é a prioridade do atual governo, tanto é que não está no centro do debate econômico. O governo federal acredita que o mercado vai solucionar o problema sozinho. A tese deles é de que basta crescer para gerar empregos”, criticou, em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual.

A OIT alerta que, sem esforço para criar empregos decentes, os efeitos da pandemia podem durar anos. “Para lidar com o desemprego é preciso uma política de desenvolvimento, com medidas que ampliem a produção e a geração de empregos, ajudando as áreas que mais absorvem mão de obra. Por conta das escolhas do atual ministro Paulo Guedes, vamos ao sabor do vento”, afirmou Fausto.

Desemprego entre mulheres e jovens

O relatório da OIT também apresenta um recorte por gênero, que identifica as mulheres como um dos segmentos mais prejudicados. No ano passado, a contração do emprego feminino foi de 5%. Para os homens, a retração foi de 3,9%. No levantamento por idade, o desemprego pesou mais para os jovens. A queda foi de 8,7%, enquanto a retração média foi de 3,7%.

De acordo com o diretor técnico do Dieese, com a nova estruturação do mercado, a questão do gênero precisa de mais atenção por parte do poder público. ” Há uma desigualdade estrutural no Brasil, que passa por uma lógica de discriminação de gênero. As mulheres já têm uma remuneração mais baixa e enfrentam de forma mais grave o desemprego. E os jovens ingressam de maneira precária no mercado de trabalho, com baixa renda”, analisou.

Fonte: Rede Brasil Atual

A dificuldade de acesso a celular e internet dificultou à população mais pobre realizar o cadastro do auxílio emergencial, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, aponta que a exclusão digital atingiu boa parte das classes D e E.

Segundo o estudo, 20% dos entrevistados, que compõem a faixa mais pobre da população, não tinham o celular para pedir o benefício, enquanto outros 22% alegaram falta de acesso à internet. O levantamento usou como base o painel TIC Covid-19 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).

“A tecnologia pode estar acessível, mas precisa ser utilizada para se transforme no bem-estar e consiga concretamente representar alguma coisa, como nesse caso, ajudar na obtenção do auxílio. As pessoas ainda têm dificuldade de baixar aplicativos em geral, mas boa parte apontou dificuldade especificamente em baixar o aplicativo da Caixa”, explicou Lauro Gonzales, coordenador do Centro de Estudos da FGV, ao repórter Kaique Santos, da TVT.

Os chamados excluídos digitais, que mais precisam do auxílio emergencial, deixaram de receber parcelas de R$ 600 ou R$ 1200. A falta de acesso a um celular é um motivo que afetou 20% dos usuários das classes D e E na comparação com o total de pessoas que não conseguiram receber o auxílio, que somam 7%.

Flávia Lefrève, integrante da Coalizão Direitos na Rede, do coletivo Intervozes, aponta que o isolamento social foi determinando para afastar mais as pessoas do acesso à internet. “Muita gente das classes C, D e E usavam bastante a internet dos seus locais de trabalho, das praças públicas e esse acesso ficou restrito durante a pandemia”, afirmou.

Exclusão digital

O Congresso rejeitou, na última terça-feira (1º), o veto do presidente Jair Bolsonaro no projeto de lei 3477/2020, que prevê oferecer internet gratuita para alunos e professores da rede pública. Na votação no Senado, foram 69 votos favoráveis à derrubada do veto. Na Câmara dos Deputados, foram 419 a favor e 14 contra.

A proposta prevê o repasse de R$ 3,5 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações aos estados e municípios para levar internet aos professores e estudantes da rede pública. Entretanto, no último mês de março, Bolsonaro vetou, alegando que a proposta não apresentava “a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro”.

O governo federal prevê digitalizar o acesso ao Bolsa Família e, de acordo com Lauro Gonzales, o projeto de Bolsonaro aumentar mais a exclusão digital entre a população pobre. “O uso da tecnologia sobretudo tem nuances e obstáculos importantes, quando a gente considera a realidade da baixa renda. Existe uma discussão, hoje, no governo, de digitalização de programas de transferência de renda inclusive do Bolsa Família. E esses mesmos obstáculos do auxílio emergencial vão se aplicar também à realidade do Bolsa Família, pois estamos falando do mesmo público”, alertou.

Os especialistas defendem que é preciso combater as restrições básicas, que os mais pobres enfrentam, para que eles não sejam ainda mais prejudicados. “É importante que o pessoal dos Ministérios do Planejamento, da Economia e das Comunicações se reúnam e em enfrentem as dificuldades que boa parte brasileiros sofrem. Estamos diante de uma fossa digital enorme que torna ainda mais vulnerável a situação dessas pessoas”, acrescentou Flávia Lefrève.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício na tarde desta quarta-feira (2) para solicitar inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e o agendamento de reunião, em formato eletrônico, para tratar do assunto e apresentar os dados do setor e da categoria.

O texto lembra que no ofício enviado no dia 13 de março já havia sido destacado que a atividade bancária é considerada essencial desde o dia 20 de março de 2020, por decreto federal. “A Inclusão dos bancários na lista de prioridades se impõe diante da realidade. Fomos catalogados como categoria essencial, que está na linha de frente do atendimento da população e com alto índice de transmissibilidade e contágio. Os dados mostram isso. Defendemos tecnicamente que esta deve ser a abordagem por parte das autoridades sanitárias”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

O documento ressalta ainda que a categoria bancária registrou um crescente número de encerramento de contratos de trabalho por morte, seguindo uma tendência similar dos casos de óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus. “No primeiro trimestre de 2020, período com impacto quase nulo da pandemia do novo coronavírus, a média mensal de óbitos foi de 18,33 vidas. Já nos últimos três meses, fevereiro a abril de 2021, quando ocorreu a segunda onda da pandemia no país, a média mensal de óbitos se elevou para 52 vidas, crescimento de 183,6%”, diz um trecho do documento.

Nota técnica

O Comando Nacional dos Bancários orienta os sindicatos e federações de todo o país a procurarem as Câmaras Municipais e as Assembleias Legislativas para pressionar os parlamentares a incluírem os bancários nas listas de prioridades de vacinação municipais e estaduais. A Contraf-CUT também encaminhará ofício para as casas. A orientação é baseada na nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (28). Leia a nota na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) anunciou que não haverá expediente bancário nesta quinta-feira, 3 de junho, devido ao feriado de Corpus Christi, mesmo nas localidades onde os feriados foram antecipados.

Na sexta-feira, dia 4 de junho, o expediente será normal. 

As contas com vencimento no dia 3 de junho poderão ser pagas, sem acréscimo, na sexta-feira (4).

As áreas de autoatendimento, canais digitais e canais remotos de atendimento, estarão disponíveis para os clientes.

O Bradesco anunciou na manhã desta terça-feira (1), em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), um novo seguro de vida para todos os funcionários e aprendizes do banco. O seguro de vida é pago 100% pela organização Bradesco e começa a valer automaticamente nesta terça-feira.

O seguro garante a todos os funcionários e aprendizes a cobertura de R$ 50 mil para 100% dos funcionários e dos aprendizes. Em caso de invalidez dos funcionários e dos aprendizes o limite de cobertura também será de até R$ 50 mil.

A conquista inclui auxílio funeral, com reembolso, não apenas em caso de falecimento dos funcionários, mas estendido aos pais, filhos, cônjuges, sogros e sogras.

“É muito importante esta notícia neste momento de pandemia, no qual mais de 460 mil vidas já foram perdidas por irresponsabilidade do governo federal. Os bancários ainda não estão incluídos na lista de prioridades no Programa Nacional de Imunização da Covid-19, apesar da atividade ser considerada essencial. Ter seguro de vida para todos os funcionários e aprendizes, auxílio funeral para parentes também são os tipos de direitos que ninguém gosta de usar, mas de extrema importância nos momentos mais difíceis da vida”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

De acordo com o banco, a ideia do benefício nasceu ao perceber que um terço das pessoas que faleceram nos últimos dois anos não tinham seguro de vida.

Fonte: Contraf-CUT

O painel da Folha de São Paulo do último sábado (29) noticiou os resultados do Dossiê Covid-19, que está avaliando os impactos da doença entre os trabalhadores da Caixa. Por atuarem na linha de frente durante a pandemia, os empregados do banco público foram incluídos no estudo que inclui outras categorias.

Segundo a pesquisa, 70% dos 628 empregados da Caixa ouvidos trabalham em agências ou unidades do banco nas quais falta ventilação para o ambiente externo, como janelas.

Os trabalhadores apontaram aos pesquisadores outros problemas, que vem sendo denunciados pelas entidades representativas da categoria, a exemplo da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Os bancários da Caixa relataram contato próximo com clientes e colegas de trabalho, além da falta de máscaras para trocas periódicas

Segundo o painel da Folha de S.Paulo, a pesquisa também investiga se os empregados contraíram Covid-19 no trabalho. Aproximadamente 80 bancários responderam que se contaminaram na Caixa. Em nota enviada à Folha de São Paulo, o banco afirma que adota todas as medidas sanitárias recomendadas.

As informações sobre o Dossiê Covid-19 na Caixa também repercutiram em outros veículos nacionais e regionais, com publicações no PoliarquiaPolítica em Foco do Mato Grosso e Política Livre .

Saiba mais

Em 2020, a Fenae assinou acordo de cooperação técnica com a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas) para a participação dos bancários da Caixa na pesquisa “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho”.

O objetivo do estudo — desenvolvido por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal do Pará (UFPA) — é dar visibilidade à relação entre a atividade profissional e o adoecimento por contaminação pelo coronavírus.

Além do setor bancário, incluindo instituições financeiras públicas e privadas, a pesquisa abrangerá segmentos como comerciários, profissionais da construção civil, metalúrgicos, servidores públicos (a exemplo daqueles que atuam na área da saúde) e trabalhadores do setor de alimentação.

Fonte: Fenae

A UNI Global Union, sediada em Nyon, na Suíça, realizará nos dias 3 e 4 de junho um Fórum Mundial da Juventude para discutir sobre direitos humanos, mudança climática, precarização do trabalho, sindicalização, formação entre outros temas voltados aos interesses da juventude trabalhadora.

“O fórum é um espaço importante não apenas para a formação de novas lideranças da juventude sindical, mas também para direcionar a organização dos trabalhadores num cenário de retrocessos que vivenciamos não apenas no Brasil, mas em todo o mundo”, disse a presidenta da UNI Américas Juventude, Lucimara Malaquias.

“Os jovens, juntamente com as mulheres, são os mais atingidos pela onda de retrocessos que se instalou em todo o mundo. Precisamos nos organizar para combater as políticas recessivas, os cortes de direitos, recuperar espaço perdido e avançar na luta por novas conquistas”, disse a secretária de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. “O Fórum Mundial da Juventude da UNI dará grande contribuição neste sentido”, completou.

A atividade será realizada inteiramente pela internet, com a utilização do aplicativo de videoconferências Zoom. Todos os painéis temáticos contarão com tradução para a Língua Portuguesa e para as demais línguas dos participantes.

A UNI Global Union representa mais de 20 milhões de trabalhadores em mais de 150 países e tem forte presença e atuação sindical no setor de serviços. Organizada em regiões e setores, busca contribuir para o fortalecimento internacional de categorias profissionais e de debates relevantes aos trabalhadores, dentre eles, o da Juventude.

A participação se dará por meio de inscrições prévias, levando em, conta a idade limite de 35 anos.

Fonte: Contraf-CUT