Abril 29, 2025
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Imprensa

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Fabiano Amann, que disputa cargo do Conselho Fiscal pela chapa 1, nas eleições da Previ, ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União. O órgão é vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes e responsável pelos processos de privatização do governo federal.

“O atual governo nunca escondeu o interesse em privatizar importantes empresas públicas, incluindo o Banco do Brasil; e todos nós sabemos que a privatização do BB colocaria em risco a Previ”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Outro fator preocupante levantado pelas entidades que representam os trabalhadores da ativa e aposentados do BB é o risco de interferências políticas via eleições Previ. “A entidade é dos funcionários do Banco do Brasil, e como tal, não pode ser submetida ao risco de interferências de governos ou do mercado, colocando em risco o patrimônio de toda uma vida de trabalho no banco”, completa Fukunaga.

Ameaças claras

O Ministério da Economia trabalha atualmente na formulação de um Projeto de Lei (PL) que enfraquece as entidades fechadas de previdência complementar. O PL propõe permissão da portabilidade de seus planos de previdência a bancos privados, o fim da obrigatoriedade de representação paritária entre participantes e patrocinadores em sua gestão e a redução da participação dos trabalhadores na gestão dos seus recursos – o que acontece via eleição de metade dos conselheiros e diretores da Previ.

O PL é uma proposta de revisão das Leis Complementares 108 e 109 de 2001, fomentado desde o ano passado pela Iniciativas de Mercado de Capitais do Ministério da Economia (IMK/ME), grupo que nasceu no coração da pasta liderada por Paulo Guedes. “Não podemos perder de vista que, há tempos, o mercado financeiro está de olho no patrimônio de R$ 1,2 trilhão dos trabalhadores geridos pelos fundos de pensão, do qual a Previ administra mais de R$ 220 bilhões”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que a eleição para Delegado Sindical da Caixa Econômica Federal foi prorrogada.

As inscrições se iniciaram em 28 de março de 2022. E, agora, vão até 15 de abril de 2022.

Para se inscrever, envie sua matrícula, nome e agência para o email: bancariosbaixada@bancariosbaixada.org

As eleições ocorrem entre os dias 18 e 27 de abril nas unidades da Caixa.

O mandato ser iniciará no dia 2 de maio de 2022 e se encerrará no dia 2 de maio de 2023. A posse será dia 2 de maio.

 



Na madrugada desta sexta-feira, 8 de abril, criminosos explodiram uma agência do Banco Bradesco, na Avenida Automóvel Clube, em Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias.

Os bandidos colocaram uma carreta atravessada na esquina para bloquear o trânsito na região e ainda espalharam vários pregos na rua perto do banco. Segundo peritos que estiveram no local do crime, a distância que os estilhaços chegaram indica que a quantidade de explosivo usado na ação foi grande. Além da agência bancária, a quadrilha ainda assaltou uma farmácia.

De acordo com um morador, por volta das 3h, ele acordou com o barulho de muitos tiros e do estrondo da explosão.

Ainda não há informação se os criminosos conseguiram levara algum dinheiro da agência.

Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, comentou: “verificamos que os cofres da agência não foram atingidos. Isso irá inibir esta prática criminosa que está, cada vez menos, ocorrendo em nossa região. Estamos sempre atentos.”

SUPORTE

Assim que foi informado do ocorrido, diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se dirigiram para o local, para prestar assistência aos funcionários e funcionárias da agência. 

Não há feridos no local. A agência não abrirá hoje e não tem previsão de retorno.

Uma equipe de engenharia do banco também está no local.

Os diretores do Sindicato, Pedro Batista, Newton França e Ricardo Sá, conversaram com os trabalhadores que estivam presentes, acompanhando o andamento das perícias, e se certificaram que está sendo realizada toda a assistência necessária. Alguns funcionários foram deslocados para trabalhar em outras agências, também. Todo o suporte necessário está sendo disponibilizado. 

*Confira mais fotos em nossas redes sociais

A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) realiza nesta quinta-feira (7), às 19h, uma plenária regional virtual com os candidatos apoiados pelo movimento sindical para as eleições da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), o fundo de pensão dos empregados da Caixa, que acontecem entre 22 e 25 de abril. Serão eleitos os diretores de Benefícios e de Administração e Controladoria, dois conselheiros deliberativos, um fiscal e seus respectivos suplentes.

“É fundamental elegermos representantes que tenham compromisso com a realização de uma gestão responsável, transparente e efetivamente participativa. Por isso, estamos realizando essa plenária, para apresentarmos quem estamos apoiando e mostrar o motivo de nosso apoio, além de explicar as mudanças que ocorreram no formato de eleição”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal, Fabiana Uehara Proscholdt. “Com a eleição destes candidatos vamos voltar a ter uma Funcef forte”, completou.

A plenária

A plenária desta quinta-feira é organizada pela Secretaria de Bancos Públicos da Fetec-CUT/CN e será realizada pela plataforma zoom. Participe pelo link https://us06web.zoom.us/j/84905369122?pwd=emRpTk54WEZpemdNeHZtVFQrQ2JRdz09

“É de importância estratégica eleger para a Funcef representantes que vão defender verdadeiramente os interesses dos associados e a solidez do nosso fundo de pensão, para que ele possa garantir o pagamento dos benefícios na nossa aposentadoria. Por isso é importante que todos participem da plenária e da campanha de nossos candidatos”, disse o diretor de Bancos Públicos da Fetec-CUT/CN, Edson Gomes.

“É importante que todos participem para poder votar com consciência. Por isso, contamos com a participação de todos”, concluiu a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fetec-CUT/CN

Neste 7 de abril, dia Mundial da Saúde, os trabalhadores da Caixa não têm motivos para celebrar. Os resultados da pesquisa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) sobre saúde e os impactos da pandemia mostram que boa parte do adoecimento dos empregados está relacionado ao trabalho no banco. Entre os dados mais assustadores, estão os de saúde mental. Em 2021, 42% dos empregados afirmaram ter problemas de saúde associados à atividade que desempenha na Caixa. Destes, 75% estão relacionados à saúde mental.

A pesquisadora e doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, Fernanda Duarte, participou da pesquisa e apontou os principais achados do levantamento. “O cenário é bem crítico. Em geral, foi possível perceber três tendências principais nesses dados. Uma é que os resultados são iguais ou piores. O problema é que já era muito ruim antes. A outra questão é o adoecimento mental com uma presença muito predominante”, destacou.

O terceiro fator que chamou a atenção da pesquisadora é a “medicalização e farmaceuticalização de conflitos sociais” – tratar um problema social e de relações no trabalho de forma individualizada. “A gente tem a preocupação em diagnosticar transtornos, mas não necessariamente entender fatores sociais que estão relacionados à iminência desses transtornos. Uma coisa é a gente falar que está cheio de gente deprimida no banco, outra é entender que estes fatores estão relacionados com o banco. E tem muito a ver”, avaliou.

Os dados que confirmam essa avaliação se referem à busca por tratamentos psicológicos e psiquiátricos relacionados ao trabalho. De acordo com a pesquisa, 34% dos empregados informaram que fazem ou fizeram acompanhamento psiquiátrico; destes, 65% afirmaram que a procura pelo tratamento foi motivada por questões profissionais. Dos 47% que realizam ou realizaram tratamento com psicólogo, 49% foram, também, por motivos relacionados à Caixa.

Em um outro recorte da pesquisa, o adoecimento mental também é a principal causa de afastamento por licença médica. Em 2021, 6% dos bancários estavam afastados, sendo 33% por depressão, 26% por ansiedade, 13% pela síndrome de Burnout e 11% por Síndrome do Pânico.

As causas do adoecimento mental envolvem situações de pressão, ansiedade e assédio, constantemente sofridas pelos empregados, segundo aponta a pesquisa. Mais de 90% dizem que já sentiram muita pressão ou ansiedade no trabalho. 56% já sofreram assédio moral no banco e quase 70% já testemunharam algum episódio desta situação no ambiente de trabalho.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, é indiscutível que a forma de gestão, a pressão pelo cumprimento de metas e o assédio provocam o adoecimento. “Infelizmente os relatos que recebemos são muito característicos. É um adoecimento sistemático provocado por uma gestão que pune, que assedia e que não se importa com o sofrimento do seu trabalhador”, criticou.

Medo de perder função

Jéssica Morais (nome fictício), Técnico Bancário Novo (TBN) relata que tem depressão, ansiedade, e ataques de pânico desde 2021. Faz tratamento com psiquiatra, tem acompanhamento com psicólogo e toma remédios controlados. “Começou com aumento do estresse no trabalho, pois estamos sobrecarregados com a falta de empregados; com isso, trabalhamos muito mais e as metas são absurdas. Já me afastei duas vezes, cada uma no período de 60 dias”. Ela conta que precisou sair de grupos do WhatsApp do trabalho porque “não conseguia nem ver o símbolo da Caixa que começavam as crises de pânico”. E nunca se sentiu acolhida pelo banco. “Sempre temos medo de perder a função, pois ninguém aceita depressão e estresse como doenças, falam que é frescura”, desabafou.

Outra empregada, Mariana Silva (nome fictício), viveu um luto em 2009 e teve depressão. Depois do tratamento voltou a se sentir melhor. Em 2015, entretanto, os quadros de depressão voltaram, dessa vez, o adoecimento foi atribuído aos problemas no banco. “Eu tive um episódio muito ruim que piorou muito a minha condição. Entrei num processo seletivo para concorrer a uma vaga porque insistiram que eu tinha perfil. Eu já estava fragilizada, e recebi um feedback de um superintendente. Ele disse que eu era vazia, que eu não tinha conteúdo. Isso ficou na minha cabeça”, disse.

A sobrecarga de trabalho potencializou o problema – durante a pandemia, ficou em home office e trabalhava sem controle de jornada, até 22h. “Comecei a cometer erros que nunca tinham acontecido, atrasos em processos em que sempre fui muito ágil”, disse Juliana, pausando a fala como se precisasse se justificar. “Mas são muitos atendimentos telefônicos, pelo WhatsApp. Meu nome e dos colegas eram expostos em reuniões, colocavam a gente em ranking”, lembrou. A bancária disse que não aguentou, procurou seu psiquiatra e agora está afastada. “Tenho medo de perder a função e, mesmo agora, afastada, minha cabeça gira em torno da Caixa. Quando penso que preciso voltar, sinto uma angústia, um aperto no peito”, relatou Mariana.

“Me adoeceram a ponto de quase me convencer que eu era realmente um profissional inútil”, disse outro empregado, que também prefere não se identificar por medo de sofrer perseguição. Ele conta que já passou por momentos insuportáveis, que afetou vários aspectos da sua vida profissional e pessoal. Desenvolveu ansiedade e outras doenças que relaciona ao trabalho e à pressão no banco. “Em todos os casos fiz denúncia com gestores e com a Cored [Corregedoria] antes da situação piorar, nunca tive resultados. Entrei em LIP [Licença por Interesse Pessoal] porque não aguentava mais. Fui convocado para retornar no ano passado e voltei a ter crise de ansiedade”.

Para a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, estes relatos são exemplos do adoecimento causado pela Caixa. “Sem acolhimento do banco, os trabalhadores começam a criar estratégias individuais para enfrentar um problema que foi provocado pelo empregador. Obviamente os tratamentos psiquiátrico e psicológico são fundamentais, mas acabam sendo uma forma de lidar com os conflitos que emergem do trabalho”, avalia. “É preciso combater a causa. E essa pesquisa vai ajudar a nortear ações de mobilização e de cobrança por melhores condições de trabalho para os empregados”.

Fonte: Fenae

O movimento sindical bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) escolheu o Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta-feira, 7 de abril, para lançar o Seminário Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário. O evento será realizado no dia 28 de abril, data escolhida no mundo todo para lembrar dos trabalhadores e das trabalhadoras vitimados por acidentes do trabalho, por doenças profissionais e por outras doenças relacionadas ao trabalho.

“A data também serve para lutar por melhores condições de trabalho, para que tais perdas humanas não voltem a acontecer e jamais sejam toleradas e ‘naturalizadas’ pela sociedade, pelos empregadores e pelos governos, como se isto fosse normal; fosse ‘inerente’ ao trabalho; fosse o ‘preço do progresso’, e outras falácias que constroem e mantêm uma ideologia perversa”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “Isto jamais poderia ser tolerado! E isto deve ser dito e repetido no 28 de abril de cada ano, e em todos os outros dias do ano, todos os anos”, completou.

Proposto pelos movimentos sociais dos EUA, a data foi escolhida em função do dia 28 de abril de 1969, quando a explosão de uma mina em Farmington, no Estado da Virgínia, matou 78 trabalhadores. A iniciativa de criar um “Memorial Day” rapidamente alcançou os movimentos sociais e de trabalhadores de outros países, e, também, chegou no Brasil e tornou-se, de 2005 em diante, o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, graças à Lei no. 11.121/2005.

Portanto, as diferentes iniciativas, com pequenas variações no nome, convergem na grande questão da Saúde e Segurança das Trabalhadoras e Trabalhadores, que deve ser lembrada todos os dias, e que tem o “28 de abril” como data emblemática de memória, de luta e de promoção do Trabalho Digno, Seguro e Saudável.

“Vamos promover o seminário para marcar e refletir sobre o principal problema de saúde enfrentado pelos bancários: o adoecimento psíquico”, explicou Salles.

Em breve, a Contraf-CUT irá divulgar mais informações sobre o evento e como se inscrever.

Fonte: Contraf-CUT

O movimento sindical cobrou do Mercantil do Brasil, na terça-feira (5), um posicionamento em relação ao programa próprio de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e sobre o auxílio educacional de 2022.

“Já estamos em abril e até agora o banco não se pronunciou sobre o auxílio educacional 2022, o que é um descaso com os funcionários estudantes. Vários bancários estão apreensivos com essa demora, pois as mensalidades das faculdades não param de chegar e os trabalhadores precisam usufruir o quanto antes do benefício de R$ 280,00 mensais conquistado pelo movimento sindical”, afirmou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE), do Mercantil, Marco Aurélio Alves.

PLR

Em relação ao programa próprio de PLR 2022, o banco apresentou uma minuta incompleta à representação dos trabalhadores, que não atende aos interesses dos funcionários.

“A cobrança por metas, vendas de produtos e redução de despesas operacionais já é uma dura realidade nas agências e nos departamentos do Mercantil. Por isso, exigimos que o programa próprio de PLR seja discutido com as entidades sindicais, para cobrarmos avanços e garantias para todos os funcionários que tanto se esforçam para o cumprimento das demandas”, concluiu o diretor regional do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Vanderci Antônio.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BH e Região

Nesta quarta-feira, 6 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, enviou ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), solicitando que seja antecipada a vacinação da gripe, com a maior urgência possível, para a categoria bancária.

O ofício é assinado pelo Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, e pelo Secretário Geral, Max Bezerra.

No ofício, a Fetraf RJ/ES destacou que a solicitação de antecipação da vacinação é por considerar que a categoria bancária faz atendimento direto ao público, em ambiente fechado e com refrigeração artificial, aumentando muito o risco de contaminação tanto dos trabalhadores, quanto dos usuários do serviço bancário.

Para Nilton Damião, a "preocupação é com a nova variante H3N2 que, no início deste ano, provocou um surto no Estado do Rio de Janeiro, cujo órgão responsável pela fabricação das vacinas, em nosso país, já incluiu na dose de cobertura deste ano."

Fonte: Fetraf RJ/ES

A partir de agora, a Lei Maria da Penha também alcança a mulher transexual e travesti vítimas de violência doméstica, e não apenas a biológica. A nova abrangência da lei vem de decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manifestada em recurso de uma mulher transexual, vítima do pai. Recorrente nos Tribunais de Justiça, a decisão, emitida nesta terça-feira (5), é inédita no STJ.

O agressor, alcoólatra e usuário de drogas, ao chegar em casa alterado, segurou os punhos da filha, autora da ação, e com violência, arremessou-a contra a parede, antes de agredi-la com um pedaço de madeira. Ela saiu de casa como pôde e, na rua, pediu socorro a policiais em uma viatura.

A ação da vítima tinha sido rechaçada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que sustentava que ‘mulher’, em questões penais, não poderia ser diferente de seu “sentido científico”. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) recorreu, sustentando que a violência contra a mulher é fundada no gênero e não no sexo biológico. O relator do caso no STJ, ministro Rogério Schietti, concordou e emitiu parecer considerando “descabida” a “preponderância” dada pelo TJ-SP ao fator biológico.

Legislação incipiente

Em seu voto, o relator pontua ainda que a legislação é incipiente na questão queer e aponta para a necessidade da inclusão plena no abrigo da lei de noções como transexual, transgênero, cisgênero e travesti. Seu parecer, afirma que, sem isso, a Lei Maria da Penha pode abandonar quem de fato “deve proteger: mulheres, crianças, jovens, adultas ou idosas e, no caso, também as trans”. A decisão se torna jurisprudência, ou seja, deve ser seguida em outras decisões da Justiça sobre o assunto.

Basta!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desenvolve política de apoio a federações e sindicatos para implantar canais de atendimento jurídico especializado para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, com o Projeto Basta! Não irão nos calar! Na iniciativa, todos os canais já estão orientandos a atender mulheres transexuais e travestis.

Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT eleita, reafirma que “as mulheres são diversas, inclusive podem ser cis ou trans”. Por isso, diz ela, “temos o dever de atuar na proteção de todas, e este é um compromisso histórico da Contraf-CUT, assim como a luta contra a transfobia e a homofobia”.

Leia também Dia Internacional da Visibilidade Trans é uma data de luta.

Fonte: Contraf-CUT

O movimento sindical bancário cobrou do Banco Santander o fim do horário estendido para atendimento de clientes com doenças que podem ser agravadas pelo vírus causador da covid-19. A direção do banco convocou os funcionários do grupo de risco para a covid-19 para voltarem ao trabalho presencial desde segunda-feira (4). Mas, manteve o horário estendido nas agências para atendimento aos clientes do grupo de risco.

O horário regular é das 10h às 16h, ou das 10h às 15h nos municípios que assim determinaram, conforme legislação local. Durante a pandemia, o Santander, junto como os demais bancos, implementou horário de atendimento preferencial das 9h às 10h nas agências para idosos e pessoas do grupo de risco para o coronavírus.

“O cenário atual leva a crer que, para o Santander, a segurança e a prevenção contra o coronavírus dentro das agências para os funcionários, independentemente de comorbidades ou demais fatores que agravam uma infecção, é menos importante do que para os clientes, já que os bancários do grupo de risco foram convocados para o retorno presencial, mas as agências continuam com horário estendido para clientes do grupo de risco para a covid-19”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.

A direção do Santander respondeu que este tema está em discussão internamente, e se comprometeu a dar retorno ao movimento sindical até o fim desta semana.

“Da forma como está, o banco tem usado a pandemia como pretexto para aumentar a carga de trabalho nas situações que lhe convém, porque essa uma hora a mais de atendimento significa sobrecarga de trabalho para os bancários. E ainda há denúncias de bancários de diversos locais de trabalho onde clientes que não são do grupo de risco chegam entre 9h e 10h, e acabam atendidos porque nenhum bancário ousaria recusar atendimento”, afirma Lucimara.

Fonte: Contraf-CUT