Abril 26, 2025
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O salário mensal médio de um bancário admitido em setembro foi de R$ 5.521,94, ou 81,5% daquele que foi desligado, que era de R$ 6.772,94. Nesse mesmo mês, o salário médio do trabalhador admitido no emprego formal brasileiro atingiu R$ 1.931,13, o que corresponde a 35% do ganho do bancário. O valor equivale a 1,6 salários mínimos e é pouco superior aos auxílios alimentação e refeição da categoria bancária, que somam R$ 1.813,80 ao mês.

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, “a melhor remuneração e os benefícios recebidos pelo bancário são resultados da luta de uma categoria que historicamente atua de forma coletiva e que há décadas se dedica ao fortalecimento da unidade e da organização sindical”.

Idade e gênero

Como já se viu nos últimos meses, as contratações favoreceram homens, com 117 postos, enquanto as mulheres perderam dois. Essa característica acentua a distorção de oportunidades por gênero no setor.

Houve ampliação de vagas para bancários até 29 anos, com 698 vagas, enquanto aqueles com idade superior a essa perderam 565. Walcir critica que “os bancos mantêm a postura de acentuar disparidades de gênero e de utilizar novas contratações para reduzir a massa salarial”.

Movimentação

O setor bancário registrou, em setembro, a abertura de 115 postos de trabalho. Neste ano, foram criadas 3.413 vagas e nos últimos 12 meses, 6.041. As movimentações mostram que, desde janeiro, 51,5% desse saldo são devidos a bancos múltiplos, com carteira comercial, e 37,4%, à Caixa, pelas contratações de aprovados no concurso de 2014.

Esse saldo positivo está diretamente ligado à tecnologia da informação (TI), pois ao longo dos últimos 12 meses, 10% das admissões e apenas 5% dos desligamentos ocorreram em postos na área. No mesmo intervalo, não ocorreram contratações para primeiro emprego e a reintegração de trabalhadores representou 3,1% dos admitidos em setembro.

Nesse mês, 15 estados tiveram saldo positivo, com destaque para São Paulo (368 postos), Paraná (27) e Sergipe (10). O fechamento de vagas se deu em 11 estados, de modo mais acentuado no Rio de Janeiro (153), Minas Gerais (62) e Ceará (60).

De janeiro a setembro, a maior concentração do saldo favorável também ocorreu em São Paulo, com 66,3% do total. O fechamento de postos se deu em seis estados – Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – o que não se verificou nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

As informações foram sistematizadas na Pesquisa do Emprego Bancário (PEB), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Rede Bancários, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), de setembro de 2021 a setembro de 2022.

Ramo Financeiro

No ramo financeiro, excluída a categoria bancária, o saldo foi positivo em todos os 12 últimos meses, com a geração de cerca de 38,3 mil postos. Entre janeiro e setembro deste ano, foram 29,7 mil novos postos, média de 3,3 mil ao mês. Em setembro, foram abertos 3.442 postos, 28% a menos que o mês anterior. As atividades que mais contribuíram foram crédito cooperativo (867 vagas), holdings de instituições não financeiras (707) e corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde (398).

Cenário

O Novo Caged indica que o emprego celetista no Brasil cresceu em setembro, com 278.085 postos (1.926.572 admissões e 1.648.487 desligamentos). Os cinco grandes grupamentos econômicos tiveram números positivos: serviços (122.562); comércio (57.974); indústria (56.909), concentrado na indústria de transformação (54.123); construção (31.166); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9.474).

Os resultados gerais, de emprego formal e informal, mostram, no trimestre de julho a setembro de 2022, desocupação de 8,7% (9,5 milhões). A subutilização da força de trabalho ficou em 20,1% (23,4 milhões), e os desalentados somaram 4,3 milhões. O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 99,3 milhões, dos quais 47,2% são trabalhadores com carteira assinada ou estatutários, 48,4% não formais (sem carteira ou que atuam por conta própria) e 4,4% empregadores.

Acesse aqui a Pesquisa do Emprego Bancário completa.

Fonte: Contraf-CUT

A 3ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu pedido do Banco do Brasil para suspender, em caráter temporário, decisão que dava à empresa o prazo de 20 dias para conceder aos trabalhadores oriundos do Banco Nossa Caixa (BNC) a possibilidade de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do BB.

“A decisão é desta segunda-feira (7) e ainda será publicada”, destacou a advogada do escritório Crivelli Associados, Renata Cabral, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) que, na ação, participa como amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia com subsídios técnicos.

“Essa ação civil pública pertence ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que, após a decisão anterior, beneficiando os bancários oriundos do BNC, pediu a extensão da sentença aos empregados egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), além de seus dependentes”, explicou Renata.

O argumento apresentado pelo BB para conseguir a suspensão temporária da decisão foi que ainda não houve o trânsito em julgado de recurso feito pelo banco. A empresa também ingressou com embargos de declaração que estão em análise no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na ação de conhecimento.

No despacho proferido nessa segunda, a juíza responsável destacou também que “o pedido do MPT sobre a extensão da decisão [para os oriundos dos outros bancos incorporados] será oportunamente decidido quando do julgamento dos embargos de declaração, opostos na decisão que determinou a execução”, pontuou a advogada Renata Cabral.

Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, afirmou que o movimento sindical continuará observando o andamento desta ação na Justiça. “A nossa prioridade, por outro lado, continua sendo o debate do tema na mesa de negociação com o banco. Temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, assim como os sindicatos e federações a ela associados, enviou um ofício ao banco reivindicando que o mesmo se abstenha de exigir a compensação das horas não trabalhadas durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo 2022. A exigência da compensação foi comunicada pelo banco na semana passada.

No ofício enviado ao banco, a representação dos trabalhadores salientou que, “até o momento, o Santander é o único banco que se manifesta no sentido de compensar, o que, mais uma vez, o diferencia negativamente no sistema financeiro.”

“Mais uma vez o Santander difere dos seus concorrentes negativamente, impondo uma compensação de horas que deveriam ser de convivência coletiva, que poderia inclusive gerar satisfação e portanto mais produtividade”, observou a coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias.

Para Lucimara, compensar as horas trabalhadas, nestas situações, é uma imposição descabida e desrespeitosa com a cultura do país. “Neste período de polaridade, momentos de confraternização e convivência coletiva e pacífica devem ser estimulados por todos, inclusive pelo banco”, disse.

A funcionária da Santander e secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, lembra que a decisão de compensar as horas trabalhadas é rechaçada pelos trabalhadores, que demonstram grande insatisfação com o fato. “Ao manter esta decisão, o banco perde uma grande oportunidade de dialogar com os interesses dos trabalhadores e de estimular um ambiente mais integrativo e salutar no espaço de trabalho”, disse. “Assistir aos jogos precisa ser um momento de lazer e não de preocupação sobre como conciliar agenda pessoal com a compensação das horas”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários de bancos públicos relatam alívio com o resultado da eleição presidencial, por significar o fim do plano de privatização, promovido pelo atual ministro da Economia Paulo Guedes com o aval do governo Bolsonaro, que já entregou ao mercado Eletrobrás e BR Distribuidora, e prometia colocar “na fila” outras empresas públicas, incluindo Petrobras e Banco do Brasil (BB).

“Ao longo do mandato de Bolsonaro, foram inúmeras as declarações de ataque contra as empresas públicas. Por isso, o resultado da eleição teve uma importância especial aos trabalhadores do BB. Há alívio tanto pela perspectiva da manutenção de nossos empregos, quanto pela importância para a população de diversas localidades em que a agência do Banco do Brasil é a única estrutura bancária disponível, e é um instrumento de aceleração da economia local”, destacou a Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do BB, Débora Fonseca.

“Nossa expectativa é que, afastada a trajetória de desmonte em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, entraremos numa fase de fortalecimento das empresas públicas, retomando a missão dessas instituições como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, avaliou ainda o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Em entrevista ao canal TVT, Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, explicou que os bancos públicos atuam, basicamente, em duas pontas, nas mãos do Estado. “Primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país. Quero dizer, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio. E, segundo, os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, pontuou.

Rita destacou ainda que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da silva, disse, por diversas vezes, “que os bancos públicos e as empresas públicas” voltarão a cumprir a função, “como foi em seus governos anteriores, de fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Desafio da reconstrução

Em entrevista recente à rádio CBN, o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, próximo à equipe de transição do governo Lula, declarou que a gestão Bolsonaro deixará um rombo de R$ 400 bilhões aos cofres públicos, fruto de uma política sistemática “violação ao teto de gastos”. O valor, segundo Meirelles, é estimado por entidades independentes que apontam para um número muito superior aos “R$ 150 bilhões que o governo está falando” de dívidas que serão herdadas pelo próximo governante.

Diante desse cenário, Fukunaga afirmou que a gestão Lula precisará lançar mão de muitas ferramentas para colocar o país de volta aos trilhos. “E os bancos públicos terão papel fundamental neste processo”, concluiu.   

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco realizam no dia 21 de novembro a primeira mesa de teletrabalho. “Ao iniciarmos as negociações pelo tema do teletrabalho ainda em novembro, damos mais um passo para o cumprimento do compromisso que assumimos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2024”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Desde o início das negociações que culminaram no novo ACT, os funcionários do BB exigem a ampliação dos dias da semana e do percentual de trabalhadores em home office. A funcionária da BB e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, destaca que existe uma grande demanda entre os bancários pela ampliação do trabalho remoto, “especialmente nos escritórios digitais e nas áreas-meio”.

Pelas regras vigentes, os funcionários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

“O banco já reconheceu, em mesas anteriores, as vantagens do teletrabalho na redução de custos. E para nós, funcionários, existem uma série de vantagens, sendo a principal delas a economia de tempo com o translado de ida ao trabalho”, destacou Fukunaga. “Então, nessa primeira reunião, aguardamos do banco um relatório com uma proposta consistente para que avancemos na ampliação do home office”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira, 7 de novembro, mais um funcionário do Banco Itaú foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Rodrigo Ferreira Nunes foi reintegrado na agência 8019, Via Light.

O bancário, quando foi demitido, estava acometido com doença ocupacional, e obteve o deferimento de benefício previdenciário.

A reintegração foi acompanhada por Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Márcio Wanderley, diretores do Sindicato.

IMPORTANTE

Rodrigo é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Em novembro, as feijoadas dos bancários e das bancárias, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, ocorrem nas seguintes datas:
 
 
➡️ 18 de Novembro – Nova Iguaçu (sexta-feira)
➡️ 24 de Novembro – Duque de Caxias (quinta-feira)
 
Até lá!

A semana está terminando com boas notícias!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Bradesco.

A reintegração ocorreu nesta sexta-feira, 4 de novembro, na agência Plínio Casado. E foi acompanhada pelos diretores Martins, Ricardo Sá, Roberto Domingos e Elizabeth Paradela.

A bancária Maristela Hecht estava acometido com doença ocupacional, quando foi demitida, e passou por perícia junto ao INSS, onde foi reconhecida a incapacidade laborativa, com o deferimento de benefício previdenciário.

IMPORTANTE

Maristela é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A Caixa Econômica Federal assinou, nesta segunda-feira (31), um contrato para que a Caixa Cartões forneça os Vales Alimentação e Refeição para todos os beneficiários empregados, aposentados e pensionistas do banco.

“A mudança ocorre após muitas reclamações de empregados de algumas regiões, que têm enormes dificuldades para utilizar o Verocard e o Greencard, por exemplo”, explicou o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro. “A própria vice-presidente de Gestão Coorporativa (Vicop), Dani Calazans, reconheceu que os empregados, ‘pela primeira vez, terão a oportunidade de utilizar o benefício com a marca Caixa em uma ampla rede de aceitação’”, completou.

O banco informou que a substituição dos antigos cartões ocorrerá de maneira escalonada. A partir de dezembro os beneficiários residentes no Centro-Oeste, Norte e Sudeste do país (exceto São Paulo) passarão a receber os novos cartões. A troca nas demais regiões começa em fevereiro de 2023.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, publicou nesta terça-feira (1º), o artigo “Fortalecimento dos bancos públicos é fundamental para combater crise e endividamento”, que aborda a importância dessas instituições para a sociedade brasileira após longo período em que o estado democrático de direito tem sido sistematicamente afrontado pelas forças políticas ultraconservadoras.

“Há inúmeros relatos de ataques às instituições democráticas. Foram anos de desmonte trabalhista, previdenciário, precarização do trabalho, desrespeito às mulheres, às religiões de matriz africana, aumento da violência, muitos retrocessos desde o golpe contra a presidenta Dilma, em 2016”, observa em seu texto.

Ivone pontua que “o preço que o Brasil pagou em eleger Bolsonaro foi alto”, e que, no novo momento, “eleger Lula presidente tem uma importância mundial”. No ambiente brasileiro, ela vê nova oportunidade para a classe trabalhadora “de ter um emprego e a valorização do salário mínimo”, como já ocorreu na primeira experiência dos governos populares, de 2003 a 2014, quando a remuneração básica do país “cresceu 76% acima da inflação, ampliando o poder de compra das famílias e contribuindo para melhoria da distribuição de renda”.

A dirigente reafirma a confiança da classe trabalhadora em que, no mandato popular de Lula, “os bancos públicos voltarão a ser protagonistas no desenvolvimento do Brasil” quando voltarão a ser favorecidos o crédito ao “pequeno produtor rural” e às “famílias mais pobres”, “o financiamento das pequenas e médias empresas”, e “programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida”, entre outros.

Leia aqui o texto completo.

Fonte: Contraf-CUT