Abril 29, 2025
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O Santander anunciou que fará a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 29 de fevereiro, junto com a variável semestral e o PPRS. Este ano será de R$ 2.902,00.

“O PPRS é uma conquista importante dos trabalhadores do Santander, fruto da negociação do movimento sindical e garantida no Acordo Coletivo de Trabalho do Santander”, enfatiza Wanessa de Queiroz Paixão, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.

A título de PLR, os funcionários que recebem até R$11 mil receberão 2,2 salários, mais a parcela adicional. “É uma boa notícia para os bancários, especialmente aqueles que recebem até R$ 11 mil, pois o banco vai manter o pagamento de 2,2 salários mais a parcela adicional, mesmo sofrendo impacto do aumento da PDD e com a queda no resultado. Nós vamos disponibilizar nos próximos dias um simulador por meio do qual os bancários poderão fazer a simulação do valor que irá receber”, ressalta Wanessa.

A PLR dos bancários é determinada pelo lucro anual do banco, e o pagamento é efetuado em duas parcelas, a primeira sendo creditada até 30 de setembro (antecipação), e a segunda até 1º de março do ano seguinte, quando o lucro do Santander já está consolidado.

O cálculo da segunda parcela da PLR dos bancários é dado pela fórmula “Regra Majorada menos a antecipação”. Além da Regra Básica/Majorada também há a distribuição de 2,2% do lucro líquido de forma linear a todos os trabalhadores, com um teto a ser definido em cada negociação.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco atendeu a reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), feito pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), e anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o dia 19 de fevereiro.

Fonte: Contraf-CUT

Errata

Fevereiro 09, 2024

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense vem a público informar que a publicação feita no dia 14 de agosto de 2019, sob o título “Atos contra cortes de Bolsonaro na educação e contra a reforma reúne 1,5 milhão em 204 cidades” e link “https://www.bancariosbaixada.org.br/index.php/noticias/item/4575-atos-contra-cortes-debolsonaro-na-educacao-e-contra-a-reforma-reune-1-5-milhao-em-204-cidades”, no que toca à fotografia que ilustra a notícia publicada, reporto-me aos leitores com o fim de devidamente atribuir sua autoria ao fotógrafo LUIZ EDUARDO MATYSIAK DA ROZA”.

O Congresso Nacional abriu, na segunda-feira (5), o calendário do ano legislativo do país, com perspectivas de votar as regulamentações da reforma tributária e o uso da inteligência artificial, além da aprovação da chamada “pauta verde” e da tramitação de projetos com foco nas questões de saúde, educação e segurança pública.

Em seus discursos, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-RO), presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente, fizeram questão de enfatizar a independência do Congresso em relação ao Poder Executivo, o que foi visto por alguns veículos de comunicação como afronta ao governo e ao Supremo Tribunal Federal.

“Ambos citam a regulamentação da reforma tributária como prioridade. Mas, para os trabalhadores, é preciso ir além da regulamentação do que foi aprovado no ano passado”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores, Juvandia Moreira. “É preciso avançar para a tributação das grandes fortunas e das altas rendas, com a criação de novas faixas no imposto de renda para reduzir a alíquota de quem ganha menos, zerar a de quem ganha quase nada e aumentar a daqueles que recebem verdadeiras fortunas”, completou.

Mobilização dos trabalhadores

Para o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT e responsável pelo acompanhamento da tramitação das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso, Jeferson Meira, o Jefão, a classe trabalhadora precisa estar unida e mobilizada para que haja avanços em pautas de seu interesse. “‘O Orçamento é de todos os brasileiros e brasileiras’, como Lira disse. Isso é óbvio! Estamos em uma democracia, o que significa que todo poder emana do povo. E todos que ocupam cargos eletivos o representam. Portanto, têm que votar e executar o que o povo quer e precisa”, afirmou. “Mas, se não estivermos unidos e mobilizados, podem querer votar de acordo com seus próprios interesses e fazer o que bem entendem e ainda dizer que estão mantendo a independência entre os Poderes”, completou.

Inteligência artificial

Com relação a regulação do uso de inteligência artificial no país, um dos pontos citados como prioridade de tramitação, Jefão reforça importância do debate. “Estamos em um estágio de desenvolvimento que não faz sentido querer barrar o avanço da tecnologia. O que não podemos permitir é que os ganhos que provém deste avanço sejam apropriados somente pela classe empresarial, em detrimento da classe trabalhadora”, observou. “Os trabalhadores precisam se capacitar constantemente para o uso da tecnologia, mas também precisam ser beneficiados por este avanço. Se a tecnologia permite o aumento da produção e da rentabilidade, que sejam reduzidas as jornadas de trabalho, por exemplo, para trazer ganhos também à classe trabalhadora. Caso contrário, haverá excesso de mão de obra e a sociedade ficará apenas com os prejuízos. Os benefícios serão concentrados”, completou.

Regulamentação das redes sociais

Um ponto que está ligado ao uso da inteligência artificial é a regulamentação das redes sociais (PL 2630/2020). “É um tema complexo. Se não for debatido com cuidado, pode interferir na liberdade de expressão e no direito de privacidade das pessoas”, disse o dirigente da Contraf-CUT. “Mas é um debate que precisa ser travado, para que o uso inapropriado não interfira na democracia. Já vimos os danos que as redes sociais e os aplicativos de comunicação direta podem causar no funcionamento democrático do país. Neste sentido, não podemos deixar de lembrar que neste ano ocorrem eleições municipais em todo país e que elas podem ser afetadas pelo uso inadequado das redes de comunicação”, completou.

Conjuntura

Jefão também chama a atenção para pontos da conjuntura que merecem a atenção da categoria bancária e de toda a classe trabalhadora. “Não é de hoje que há um embate sendo travado entre o Congresso Nacional, o STF e o Governo Federal. Basta lembrar da pauta da Câmara travada por Eduardo Cunha ainda no governo Dilma”, lembrou. “E a má relação entre os três poderes pode impedir o bom andamento do país e prejudicar a democracia. Por isso, precisamos estar atentos a diversas questões que vão além da tramitação dos projetos, como a composição das comissões permanentes e temporárias da Câmara e do Senado, e às eleições municipais”, explicou.

Para o dirigente da Contraf-CUT, esta relação entre os poderes interfere em questões do dia a dia da classe trabalhadora. “Teremos, por exemplo, o debate sobre regulamentação da reforma tributária. E diversos setores empresariais farão pressão sobre o Congresso para que haja desoneração tributária sobre seus respectivos negócios, prometendo benefícios para a sociedade, como a geração de empregos, investimentos e desenvolvimento regional. E, nós, trabalhadores, temos que exigir que estes benefícios para a sociedade sejam efetivos e passíveis de verificação”, disse. “Além disso, que, em caso de desoneração, não haja perda da capacidade do cumprimento das obrigações do Estado com a execução de políticas públicas voltadas para as camadas mais carentes da sociedade”, completou.

Organização dos trabalhadores

Para que os trabalhadores estejam mobilizados e organizados para lutar por seus direitos, Jefão destaca também a importância do debate na sociedade e no Congresso sobre a reforma sindical e a valorização dos sindicatos. “Por exemplo, somos contra o imposto sindical. Mas defendemos que as entidades sindicais sejam reconhecidas pela luta em defesa dos trabalhadores. E estes devem ser responsáveis pelos custos da organização das campanhas de negociação com os bancos, no caso dos bancários, e com as respectivas empresas e setores econômicos de outras categorias”, defende.

O dirigente da Contraf-CUT observou que os direitos dos trabalhadores, que as empresas tentam dizer que são benefícios, são conquistas da organização dos trabalhadores. “Antes, os trabalhadores eram obrigados a cumprir jornadas de trabalho extenuantes, que chegavam a 14 ou mais horas por dia. Foi a luta sindical que levou à conquista de oito horas diárias e 44 semanais, para a maioria das categorias e de seis horas diárias e 30 semanais no caso dos bancários”, lembrou. “Mas a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), vales refeição e alimentação, plano de saúde e todos os outros direitos são frutos de muita luta! Os banqueiros e demais empresários não são bonzinhos. Não foram eles que ‘deram’ tudo isso. Foi a luta dos trabalhadores que levou a estas conquistas”, completou. “Por isso, é importante estarmos atentos também ao debate sobre a reforma sindical e a valorização dos sindicatos”, concluiu. 

Fonte: Contraf-CUT

O ano de 2023 testemunhou o Bradesco registrar um lucro líquido recorrente de R$16,3 bilhões, marcando uma queda de 21,2% em relação ao ano anterior. Só no quarto trimestre, o banco apresentou lucro de R$ 2,8 bilhões, ante ao lucro de R$ 4,6 bilhões do trimestre imediatamente anterior, queda de 37,7%.

A holding Bradesco encerrou o quarto trimestre com 86.222 funcionários, com fechamento de 2.159 postos de trabalho em 12 meses e abertura de 120 no trimestre. A base de clientes, em 2023, diminuiu em 0,8 milhão em relação ao ano anterior, totalizando 71,7 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechadas 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios em 12 meses (59 agências e 68 postos de atendimento foram fechados e 55 unidades de negócios foram abertas em relação ao trimestre imediatamente anterior)

Os números suscitam preocupações, especialmente no que diz respeito ao impacto nas condições de trabalho e na relação com os clientes. “Estamos preocupados com o emprego no setor bancário”, lamentou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). “O fechamento de agências não apenas afeta diretamente os trabalhadores, mas também afasta os clientes do espaço físico, prejudicando o atendimento e o acesso aos serviços bancários”, completou.

Leia aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Reestruturação

A direção do Bradesco utilizou a queda no rendimento na comparação com o ano anterior, na manhã desta quarta-feira (7), como justificativa para anunciar uma reestruturação. A ação também despertou críticas por sua falta de diálogo prévio com a representação dos trabalhadores. “É lamentável que tais decisões sejam tomadas sem a devida consulta aos sindicatos”, destacou Magaly.

A preocupação com o impacto dessas mudanças na qualidade do emprego e na relação com os clientes é um ponto crucial a ser considerado em meio aos planos estratégicos do banco. “Enquanto o Bradesco busca uma reformulação em sua estrutura de comando e investimentos em tecnologia, é fundamental que os interesses dos trabalhadores e dos clientes sejam adequadamente representados e protegidos”, salientou.

“Esperamos que o diálogo entre o banco e os sindicatos seja fortalecido, garantindo que as decisões estratégicas considerem não apenas os interesses financeiros da instituição, mas também o bem-estar e a estabilidade dos trabalhadores e a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informa que não haverá atendimento nas agências bancárias durante o feriado de Carnaval, nos dias 12/02 (segunda-feira) e 13/02 (terça-feira).

A decisão segue a Resolução n.º 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, que não considera dias úteis para fins de operações bancárias sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, bem como a segunda-feira e a terça-feira de Carnaval.

Já na Quarta-Feira de Cinzas (14/02), o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento previsto no horário normal de fechamento das agências. Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do expediente bancário será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de atendimento presencial ao público.

A Febraban orienta que os clientes utilizem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento nos dias do feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte (quarta-feira, 14/02). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking e pelo atendimento telefônico dos bancos

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

Fonte: Febraban

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, na tarde desta terça-feira (6), para cobrar explicações quanto ao processo de reestruturação na rede nacional de agências, batizado de Multicanalidade.

O Santander publicou um comunicado no dia 22 de janeiro para informar que os gerentes Van Gogh e os gerentes de empresa, não frequentarão mais as agências. Os gerentes Empresas passarão a maior parte do tempo visitando seus clientes e os Van Gogh farão visitas e atendimentos pela plataforma digital. Houve também uma mudança na carteira de clientes. A divisão foi feita baseada num diâmetro de cinco quilômetros da residência de cada um.

A justificativa do banco é que o cenário do sistema financeiro está sendo reconfigurado, devido a mudança do perfil dos clientes e dos meios de pagamento. O objetivo do Santander é ser, nos próximos 10 anos, o banco de preferência dos seus clientes, considerando que hoje no mercado grande parte dos brasileiros usam mais de um banco.

O cliente que optar pelo atendimento presencial será recebido nas agências pelo Gerente de Negócios e Serviços (GNS) ou pelo Líder da agência.

A COE cobrou respeito às cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “É um desrespeito do Santander com os trabalhadores e o movimento sindical, por não   priorizar as negociações e a comunicação também com os clientes. Haja vista que a reestruturação já está acontecendo. São muitas mudanças e de alto impacto para as condições de trabalho e para a saúde dos trabalhadores”, afirmou a coordenadora Wanessa Queiroz.

A Comissão apresentou diversos pontos de preocupação com as mudanças de alto impacto para os trabalhadores. A primeira é a falta de treinamento para os GNS. “É o primeiro cargo ingressante do banco, não teve nenhum treinamento para atender pessoas física e jurídica e, sem dúvidas eles ficarão sobrecarregados”.

O Santander garantiu que irá contratar 600 bancários para o cargo de GNS em todo o Brasil para atender as demandas na rede de agências e irá oferecer cursos e treinamentos para os novos e os que já estão no atendimento aos segmentos Van Gogh e Empresas.

Quanto aos gerentes Van Gogh e Empresas, o movimento sindical questionou as condições de segurança dos trabalhadores. “Eles andarão a todo momento perto das suas casas. Todo mundo saberá quem eles são e qual o cargo que ocupam. Além disso, eles precisam de condições para fazer o trabalho, como um chip ou celular exclusivo do banco, uma mochila para carregar todo o equipamento necessário e convênio no Uber Corporativo para a realização das visitas aos clientes”, alertou Wanessa. “O objetivo é fazer adequação da rede, melhorar a plataforma digital, mas não houve nenhum investimento para melhorar o espaço de trabalho dos funcionários”, completou.

Outro ponto de incômodo com a mudança é que a agência vai passar a ser classificada pelo faturamento total. “O medidor de qualidade de monitoramento do atendimento e do pós-venda não será mais individualizado, será coletivo”, disse a coordenadora.

Uma nova reunião foi agendada para o dia 22 de fevereiro, quando o banco se comprometeu a responder a todas as reivindicações. No entanto, já sinalizou a disposição de fornecer um chip ou um aparelho celular, uma mochila de transporte adequada, um plano de Uber Corporativo e criar alguns pontos de encontro em diversas localidades, nomeados de hub, para que os gerentes possam trabalhar de lá.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e associações que representam os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizam, nesta quarta e quinta-feira (dias 7 e 8), assembleia geral extraordinária sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2023.

Na quarta-feira, a atividade será uma live, às 18 horas, pela plataforma Zoom, para que o tema seja discutido em detalhes. A votação será na quinta-feira (8), das 9 às 18 horas. A proposta para o Acordo Coletivo da PLR foi divulgada pela Área de Recursos Humanos do Banco no dia 26 de janeiro. O funcionário deve conferir com seu sindicato ou associação de representação sobre como participar.

Os representantes dos empregados solicitaram ao BNDES um encontro para a apresentação formal da proposta. Os funcionários podem tirar dúvidas sobre o texto proposto pelo banco com a AFBNDES, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, lembra que na gestão anterior, “o BNDES havia determinado que a PLR fosse composta por três fatores: coletivo, por setor e individual”. No entanto, o dirigente ressalta que, “como o fator individual era decidido pela própria chefia do setor, gerava possibilidade de assédio moral”. Agora, completa, “conseguimos eliminar esse fator individual e reduzir a relevância do fator de setor, para o estabelecimento de uma PLR mais uniforme para todos”.

Vinícius também lembra que “a participação do funcionário do BNDES, tanto na live como na votação, é muito importante, pois essa negociação tem sido muito intensa, com uma série de dificuldades, e uma grande presença no processo de decisão é fundamental para mostramos força e união”.

O dirigente ressalta que “a Contraf e os sindicatos, juntos com a AFBNDES, indicam o voto pela aprovação da proposta em mesa. Ele afirma que “a proposta consolida avanços em relação aos últimos anos, como o fim do componente individual ou indicação de uso de curva forçada. Ainda não é como desejamos, mas também avançamos com a não inclusão de metas ou indicadores específicos por área”.

Fonte: Contraf-CUT

O Conselho Deliberativo da Previ aprovou a proposta para a Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), feita com base em estudos técnicos da entidade. Os novos valores devem valer após tramitação pela governança do Banco do Brasil (BB) e órgãos reguladores.

Com a mudança, os associados terão a possibilidade de contribuir para a 2B desde a adesão ao Previ Futuro. Com isso, a maioria dos participantes subirá de faixa e, assim, todos os associados poderão contribuir mais. A participação do BB será do mesmo valor.

A revisão

A revisão da tabela é antiga reivindicação dos associados, pois a mudança acelera o processo de pontuação que permite aumentar a contribuição adicional, conhecida como 2B. Essa contribuição pode ser feita à medida que o associado evolui na carreira. A 2B pode variar de 1% a 10% do salário.

Esse percentual é calculado mensalmente, considerados três fatores: crescimento salarial do participante, tempo de filiação e crescimento salarial médio anual dos funcionários do BB vinculados ao Previ Futuro.

Em setembro de 2022, o BB concordou em revisar a metodologia de cálculo e, em outubro de 2023, apresentou, em mesa de negociação, a proposta de alteração. A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, lembra que “a tabela proposta foi aprovada na diretoria e no Conselho Deliberativo da Previ, portanto, agora, só falta a direção do banco aprovar a sua implementação, que é urgente e já deveria ter ocorrido”.

Para todos

Desde que foi criado, em 1998, o plano Previ Futuro nunca teve atualização de metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias mudanças nos planos de cargos e salários do banco.

Os estudos técnicos, que vêm sendo realizados pela Previ desde 2018, indicam que a nova metodologia proporciona uma melhoria real nos valores dos benefícios do plano, assim como mais agilidade no acesso à contribuição 2B.

A coordenadora da CEBB valoriza o fato de que, “com a alteração, mais trabalhadores terão a oportunidade de somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição 2B”.

Para Fernanda, “com a PIP sem revisão, apenas altos executivos têm conseguido obter 10% na parte 2B. A título de exemplo, eu que tenho 15 anos de carreira no banco, só obtive aumento de dois pontos durante todo esse período. Então, o resultado é bom para todo mundo, pois os associados podem ter uma aposentadoria melhor, e o BB consegue atrair e reter mais talentos”.

Entenda

  • A revisão da tabela PIP é antiga reivindicação dos trabalhadores, pois ela impacta na contribuição adicional 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro; o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.
  • A 2B aumenta com o tempo de filiação à Previ e à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
  • Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias mudanças nos planos de cargos e salários.
  • Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B ou que muitos colegas não atingem pontuação para a contribuição.
  • A luta do movimento sindical bancário pela revisão tem como objetivo mudar esse cenário, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, assim, melhorar sua aposentadoria no futuro.

Fonte: Previ e Contraf-CUT.

A Comissão Executiva de Empregados (CEE) e a Caixa deram início às reuniões de negociação de 2024. Os temas discutidos nesta terça-feira (6) foram a jornada de trabalho dos pais de pessoas com deficiência e a prioridade para que pessoas com deficiência possam trabalhar em home office. Outro ponto abordado foi o fim da atividade minuto e volta das designações de caixas e tesoureiros.

Em relação a esse último assunto, a Caixa não apresentou uma nova proposta, mantendo o que já havia sido rejeitado pela CEE em 2023 – a migração compulsória da jornada de oito para seis horas, com redução salarial proporcional e a possibilidade de acordo nas Comissões de Conciliação (CCV).

“A Caixa retomou a mesma proposta que recusamos anteriormente. Hoje, reiteramos nossa recusa. Não aceitamos migração compulsória, muito menos redução de salário ou perda de qualquer direito dos empregados. Se a Caixa busca reduzir a jornada, não concordamos com a redução salarial”, enfatizou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão.

Os representantes dos empregados solicitaram novamente o retorno das designações efetivas para caixas e tesoureiros. “Cobramos, assim como no ano passado, que os empregados que desempenham atividade minuto ou têm designação por prazo sejam efetivados”, destacou a coordenadora.

A Comissão enfatizou, após debates anteriores e envio de ofícios ao banco, a necessidade de redução da jornada de trabalho dos empregados cuidadores de pessoas com deficiência (PcDs). “Buscamos a equiparação deste direito que já é assegurado por lei (8.112/90) aos servidores públicos federais”, disse. Ela lembrou que já existe uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/10ª Região), movida pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, que determina que a Caixa conceda redução da jornada para estes trabalhadores. A CEE apontou ainda que outros bancos públicos, como o BB e o BRB, já apresentam um tratamento da questão mais bem elaborado que a CAIXA.

Os representantes dos empregados também cobraram efetividade na priorização de pessoas com deficiência e empregados com filhos menores de seis anos na alocação de vagas para atividades passíveis de teletrabalho ou trabalho remoto.

Avanço

A Caixa informou que atendeu a uma demanda da Comissão, modificando a verificação do diagnóstico de pessoas com deficiência. Desde 1º de janeiro deste ano, esses trabalhadores não precisam mais passar por junta médica para comprovar sua condição, sendo esta comprovação analisada através da apresentação dos documentos.

“Era um constrangimento absurdo. Colegas com diagnósticos de especialistas eram obrigados a passar por uma junta médica do banco, que decidia em 15 minutos se o empregado possuía a deficiência ou não. Solicitamos que o banco divulgue amplamente o atendimento à nossa reivindicação”, ressaltou Fabiana.

Cobranças reforçadas

A CEE listou os assuntos pendentes que exigem resolução urgente:

Reestruturação – As entidades têm recebido diversas denúncias de extinção de unidades, transferência de mandatos, criação de áreas e grande movimentação de empregados. Inclusive transferências dos empregados em áreas sem nenhuma proximidade com o trabalho até então desenvolvido. Por tratar-se de reestruturação da empresa, com impactos na vida funcional dos empregados, a representação dos empregados reforçou a necessidade de debate e transparência, conforme previsto na cláusula 46, parágrafo segundo, do ACT 2022/2024.

Promoção por mérito – A comissão busca retomar, com urgência, os debates para definição dos critérios de avaliação e parâmetros para o pagamento dos deltas aos empregados.

Teletrabalho – A CEE cobrou o agendamento de mesa de negociação específica sobre o tema, a fim de debater o acompanhamento dos empregados em teletrabalho, o controle da jornada, o direito à desconexão, a previsão de compensação das horas-extras trabalhadas, o fornecimento e manutenção de equipamentos, a ajuda de custo, critérios objetivos para direcionamento do empregado ao home office e outros itens previstos na CCT.

PFG/SEU/PSI – Os representantes dos trabalhadores querem debater o Plano de Funções Gratificadas (PFG), a estrutura salarial unificada (ESU) e funções que valorizem as características individuais dos empregados (carreira em Y). Para a representação, o PFG atual é excludente e não valoriza trabalhadores com habilidades específicas. Além disso, é importante considerar mais atratividade para as unidades de ponta, como as agências. Outro ponto que a Comissão quer debater são os PSIs e demais, sendo cobrado que sejam transparentes, de ampla concorrência e objetivos para que todos os empregados possam efetivamente participar das oportunidades disponíveis.

Minha trajetória – A comissão criticou o novo programa porque, na prática, trata-se da velha Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) com outra “roupagem”. De acordo com a representação dos trabalhadores, a ferramenta de avaliação continua gerando assédio e adoecimento mental dos empregados.

Metas – Para a comissão, as metas abusivas continuam um problema crítico do banco e os empregados não conseguem atingir alta performance porque a distribuição das metas está inadequada à realidade das unidades. Os integrantes também destacaram um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), que revelou que 75,4% dos afastamentos por acidente de trabalho na Caixa foram motivados por doenças mentais.

Regras do PDV – Ao ser cobrada por informações sobre as regras do Programa de Demissão Voluntária (PDV), a Caixa afirmou aguardar aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério do Orçamento da Gestão e Inovação (MGI). A representação exigiu liberdade dos empregados para aderir, ou não, ao programa sem qualquer pressão do banco. A Comissão também reivindicou ao banco o não recolhimento das funções que vierem a entrar em vacância nas áreas-meio e agências em razão do PDV.

Contratações – A Caixa anunciou, em janeiro, a realização de novo concurso público em 2024, com previsão para quatro mil vagas. A Comissão avaliou que o número é insuficiente para suprir a necessidade de trabalhadores do banco, especialmente com a adesão de empregados ao PDV.

Movimenta.caixa – Após a demanda da Comissão, a Caixa se comprometeu a realizar a movimentação dos empregados antes das contratações. Os empregados devem manifestar interesse no endereço movimenta.caixa, na intranet.

Comissão de Diversidade – Integrantes da CEE cobraram mais efetividade e divulgação das comissões criadas em julho do ano passado para discutir as políticas da Caixa para pessoas com deficiência (PcD), mulheres, idosos, raça/cor e LGBTQIA+. Para a CEE, a Caixa deve divulgar melhor as comissões para dar mais representatividade e essa mudança de cultura deve partir, principalmente, da empresa.

Gipes e Repes – A Caixa informou que a mudança da vice-presidência de Pessoas pode atrasar a implementação das representações, bem como as comissões de credenciamento e descredenciamento previstas no acordo específico sobre o Saúde Caixa. A CEE reforçou a necessidade de implementação no prazo estabelecido de 90 dias, já que foi um compromisso da empresa em mesa de negociação.

GT Condições de Trabalho – Foi cobrado o retorno do GT Condições de Trabalho uma vez que existem problemas de ambiência e segurança nas unidades e na execução de diversas atividades (por exemplo, tesoureiro).

GT Tripartite sobre Funcef – Após reforçar a urgência na implementação de um grupo entre CEE, Caixa e Funcef, o banco informou que os trabalhos já estão em andamento entre a empresa e a Fundação, que deve finalizar, em março deste ano, os estudos sobre solvência dos planos, paridade e outros assuntos. Posteriormente as entidades serão convidadas. A Comissão cobrou a participação, inclusive, nos estudos em andamento.

Antecipação da PLR – Em mesa, a Comissão reivindicou a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), já que o balanço do banco de 2023 está consolidado.

A Caixa informou que vai encaminhar todas as demandas, que serão respondidas na próxima reunião.

Fonte: Fenae

Fonte: Contraf-CUT