Nesta terça-feira, 30 de julho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou de um ato contra a política monetária praticada pelo Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro.
A data marca, também, o início da reunião que define a taxa básica de juros, a Selic.
O ato foi organizado pelas centrais sindicais.
A expectativa do mercado, o principal orientador da entidade, é que o colegiado irá manter a taxa Selic em 10,5% ao ano, índice que torna o Brasil com uma das maiores taxas de juros reais (taxa Selic descontada a inflação) do mundo, com reflexos negativos para o crescimento do país, porque influencia todas as outras taxas da economia.
Além de tornar o crédito mais caro, com impactos em toda a cadeia produtiva, no consumo e na criação de empregos, por ser o principal índice usado nas negociações dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, a Selic também impacta nos gastos do governo federal.